Em 24 horas de paralisação dos servidores da Segurança Pública estadual foram registrados recordes de crimes na capital. Além de um pico no número de furtos e roubos de veículos - 82 em 24 horas -, Goiânia teve um dia violento. Foram nove assassinatos e um latrocínio em 20 horas. Os crimes aconteceram nos setores Carolina Park, Sítio Recreio dos Bandeirantes, Fínsocial, Boa Vista, Morada do Sol, Jardim Novo Mundo, Residencial Monte Pascoal e Pedro Ludovico, onde ocorreu um duplo homicídio. No Setor Recanto do Bosque aconteceu um latrocínio (quando se mata para roubar). Os assassinatos serão investigados pela Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) e o latrocínio pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).Em Aparecida de Goiânia, Landro Rodrigues Alves, de 20anos, foi morto na porta de casa, na Chácara São Pedro. Os atiradores estavam em uma motocicleta, que seguiu ao bairro vizinho, Setor Vale do Sol, onde mataram a tiros, dentro de casa, Alex Marega Rosa Silva, de 22. A namorada dele foi baleada na perna, socorrida e está internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Os dois casos são investigados pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia. Nenhum caso de Goiânia ou de Aparecida estão com autoria definida.&nbsp;

Dez mortes violentas na capital em 20 horas

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Matéria - Cidades

Briga em Luziânia

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Os irmãos: Ruan Moutinho dos Santos Sousa e Nicolas Gabriel Moutinho dos Santos Sousa (Reprodução / Redes Sociais)

Os irmãos Nicolas Gabriel Moutinho dos Santos Sousa, de 19 anos, e Ruan Moutinho dos Santos Sousa foram mortos com golpes de facão, em Luziânia, Entorno do Distrito Federal, de acordo com informações do Boletim de Ocorrência. Segundo um familiar que preferiu não se identificar, os irmãos tentaram separar uma briga quando foram atingidos. A Polícia Civil investiga o caso.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Como o nome do suspeito não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta matéria.

O crime aconteceu na madrugada do último domingo (24), no Bairro Jardim Zuleika. A dupla estava com amigos em um aniversário, com um grupo de cavalgada chamado de "Comitiva Os Sem Futuro", de acordo com o relato da esposa de um dos irmãos, registrado no Boletim de Ocorrência.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/aluno-e-esfaqueado-em-frente-a-escola-apos-briga-em-aparecida-de-goiania-diz-policia-1.3203582">Aluno é esfaqueado em frente à escola após briga em Aparecida de Goiânia, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suspeito-de-esfaquear-filha-bebe-ao-tentar-matar-a-m-e-da-menina-e-preso-1.3198225">Suspeito de esfaquear filha bebê ao tentar matar a mãe da menina é preso</a></div>

O documento aponta que houve uma briga entre dois rapazes: um deles disparou para cima com arma de fogo e outro correu para buscar um facão. Segundo o familiar, um dos envolvidos na briga era amigo dos irmãos e, por isso, teriam se envolvido e tentado separar, quando foram esfaqueados.&nbsp;Vídeo mostra parte da discussão (assista abaixo).

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Segundo a polícia, Nicolas morreu no local. Foram acionados o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao POPULAR, os bombeiros informaram que foram acionados por agressão física e quando chegaram, o Samu já estava no local, que atestou que a vítima já tinha morrido. O corpo foi retirado pelo Instituto Médico Legal (IML).&nbsp;

O Boletim de Ocorrência aponta que uma testemunha informou que Ruan morreu no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS) de Valparaíso de Goiás. Não há informações sobre como ele chegou ao CAIS e se chegou a ser atendido. O POPULAR solicitou informações à Prefeitura de Valparaíso, por e-mail enviado às 19h25, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

(Colaborou Vanessa Chaves)

Dois irmãos morrem esfaqueados durante briga em aniversário em Luziânia

CONFUSÃO

O Autódromo Internacional de Goiânia deve ficar fechado, por cerca de seis meses, para reforma em 2025. Em dezembro, em data a ser confirmada, o governador Ronaldo Caiado pretende anunciar os detalhes das obras que o local receberá, a princípio, entre janeiro e junho do ano que vem.Com isso, o equipamento esportivo não deve receber nenhuma competição durante o primeiro semestre de 2025.A possibilidade de fechamento e reforma ocorre em meio à negociação do governo de Goiás para sediar uma etapa da Motogp entre os anos de 2026 e 2028, o que ainda não está oficializado. Em julho, foi assinado um protocolo de intenções entre o Estado e a Dorna, promotora da categoria, para que o autódromo goiano receba as corridas. O documento foi firmado em Madri, na Espanha.Há a expectativa que o desfecho sobre sediar a Motogp seja anunciado em dezembro.A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) já comunicou, verbalmente, que o autódromo estará indisponível no primeiro semestre de 2025 para a Federação Goiana de Automobilismo (Faugo), alguns organizadores de eventos, como a Vicar (da Stock Car), e alguns grupos de ciclismo e triatlo que fazem treinos no autódromo.“A intenção é que o autódromo fique fechado de janeiro a junho ou julho do ano que vem. Sentei com a Faugo e já informei isso para eles. Devo comunicar oficialmente até o dia 15 (de dezembro). Estamos fazendo o planejamento e alguns trabalhos de infraestrutura para organizar a licitação e iniciar as obras. Nossa intenção é dar mais segurança ao autódromo”, comentou o secretário de esportes, Rudson Guerra.As obras no autódromo serão recapeamento completo da pista, construção de mais pontos de caixas de brita ao longo do traçado, acréscimo no número de boxes (de 22 para 30), nova pintura, reparos elétricos e melhorias nas arquibancadas e no posto médico.A data do início das obras ainda não foi divulgada, assim como o custo da ampla reforma. O valor pode variar de R$ 14 a R$ 20 milhões, de acordo com apuração do POPULAR.“O autódromo está próximo de completar dez anos sem reforma no asfalto, tivemos a instalação das caixas de britas e melhorias de segurança em 2020, mas não foi no traçado completo. Hoje, o autódromo nos atende, mas podemos melhorar em segurança e fazer ajustes que deixarão o autódromo apto para receber provas internacionais”, acrescentou Guerra.O desejo do secretário da Seel é que a reabertura do autódromo seja durante uma etapa da Stock Car, que teria sinalizado que isso pode ocorrer em agosto de 2025, além de garantir que Goiânia continuará sede de pelo menos duas etapas da principal categoria do País - neste ano, foram três etapas.O POPULAR procurou a Faugo para entender o impacto do fechamento do autódromo, mas a federação informou que só vai se pronunciar após o anúncio oficial do Estado.“Eles (Faugo) estão com planejamento para realizar as competições em outros locais, vão conversar com autódromos mais próximos (em outros estados na região Centro-Oeste) e trabalham com a possibilidade de corrida de rua (em Goiânia). O autódromo precisa ser recuperado, para isso precisa fechar um período. A ideia inicial era um ano, mas não podemos atrapalhar a dinâmica anual do autódromo”, completou o secretário Guerra. (Colaborou Fabiana Pulcineli)

Autódromo de Goiânia deve ser fechado para reforma nos primeiros meses de 2025

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O futuro secretário de Finanças de Goiânia, Valdivino Oliveira, avaliou que, com base em seus estudos do orçamento municipal, a receita da capital prevista para o ano que vem deve girar em torno de R$ 650 milhões, valor que aponta para potencial déficit. Nesse sentido, segundo ele, as discussões na equipe do prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), agora se concentram em duas alternativas: pedir uma revisão da proposta orçamentária, que só pode ser feita pela atual administração, ou contingenciar no orçamento a parte excedente em janeiro.&nbsp;&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Ex-secretário de Finanças, professor aposentado da PUC-GO e agora doutorando em Gestão Pública, o economista Valdivino de Oliveira tem a responsabilidade de apurar informações e entender o quadro fiscal da prefeitura e sua real situação econômico-financeira. Este é o tema da conversa deste episódio do Chega pra Cá.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/em-meio-a-colapso-goiania-fica-sob-a-gest-o-de-dois-prefeitos-1.3203371" target="_blank">Em meio a colapso, Goiânia fica sob a gestão de dois prefeitos</a></div>

É só dar o play para conferir na íntegra.

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Entre a cruz e a espada no orçamento de Goiânia

Opinião

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O vai-e-vem da decisão sobre o futuro do painel Energia Elétrica: a Origem, a Invenção e o Usufruto (1961) ganha um novo desdobramento nesta semana com o parecer do Conselho Estadual de Cultura favorável de que a obra permaneça em Goiânia. Em abril, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) havia anunciado que o afresco de frei Confaloni seria transferido para a cidade de Goiás.

Dividido em seis partes para facilitar a sua remoção do antigo prédio da Celg em agosto do ano passado, a obra desde então está no subsolo do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) à espera do restauro. A ideia inicial, sob batuta do produtor cultural PX Silveira, era de que os pedaços fossem levados até o Museu Histórico Dominicano Frei Nazareno Confaloni, situado nas dependências do Convento do Rosário.

Os pareceres técnicos solicitados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) se posicionaram a favor da manutenção do painel em Goiânia devido ao risco que a obra corre no deslocamento para a cidade de Goiás e a falta de infraestrutura adequada e necessária no espaço reservado para recebê-la. Segundo o texto, não é segura a transferência da peça, pois o painel já sofreu danos com a primeira intervenção de secionamento e transporte.

O documento foi proferido pela Câmara de Ciências Humanas, Memória e Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Conselho Estadual de Cultura. Foi destacado que a obra permaneça em Goiânia para que não haja riscos de danos devido à sua remoção, manejo e transporte. “A permanência do mural em Goiânia é a atitude mais sensata e não temerária a se tomar e está de acordo com os estudos técnicos cujo fim último é a preservação integral do painel”, diz o documento.

Para PX Silveira, trata-se de um parecer equivocado que questiona e contraria a vontade do governador e de toda a comunidade vilaboense. “A decisão foi amparada por uma parte interessada: onde já se viu uma empresa privada participar do processo de decisão de um órgão público que a contratará para a execução? E outra parte é desinformada: os pareceres, especialmente o do Conselho de Cultura, foram todos feitos sem a devida análise. São achismos”, comenta.

O painel permanece lacrado nas seis caixas e na mesma posição em que foi deixado pelo técnico restaurador, Wagner Matias, que o transladou de seu local de origem para o CCON, contratado pela empresa doadora. O mesmo profissional restaurou os dois painéis de Confaloni da antiga Estação Ferroviária de Goiânia. “Como aceitar uma decisão assim, que ao invés de levar o painel para um museu, quer deixá-lo a esmo e totalmente descontextualizado no Oscar Niemeyer, local que não condiz com a natureza, o motivo e o estilo da obra?”, indaga o especialista.

Já prevendo a decisão negativa do Conselho, PX Silveira levou até a cidade de Goiás o técnico restaurador que fracionou e retirou o painel. “O profissional vindo de Belo Horizonte (MG), muito respeitado em sua área, após detidas análises in loco, manifestou claramente ser possível e favorável à sua vinda para Goiás, no que acreditamos veementemente”, reitera o produtor representante da família de Confaloni no Brasil.

Histórico

Vandalizado e abandonado durante anos, exposto ao sol, chuva e atos depredatórios, o mural precisou ser dividido para a sua remoção nas paredes do imóvel. Datado de 1961, o afresco foi doado ao Estado pelas empresas proprietárias do prédio da antiga sede da Celg, localizado na Av. Anhanguera. A Secult Goiás afirma que os serviços de restauro continuam sendo pagos pelos proprietários do edifício no valor de R$ 500 mil - a retirada do painel em 2023 não está incluída neste valor. A pasta e o Conselho Estadual de Cultura também seguem responsáveis pela fiscalização de todo o processo.

Conselho Estadual de Cultura defende permanência do mural de Confaloni em Goiânia