<p>	A Câmara de Vereadores de João Pessoa (PB) aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (24) o título de 'persona non grata' para o jogador do Santos e da seleção brasileira Neymar. Segundo reportagem do portal G1, o atleta teria se referido aos jogadores do Flamengo de Piauí como &quot;paraíbas&quot;, expressão usada de maneira preconceituosa no jogo do time paulista contra o time pernambucano no último dia 17, no Estádio da Vila Belmiro, em Santos. Na terça-feira (23) a Câmara de Vereadores de Campina Grande (PB) havia aprovado um 'voto de repúdio' contra o jogador pelo mesmo motivo.</p><div>	O título de 'persona non grata' aprovado em João Pessoa impede que o jogador possa ser homenageado pela cidade. Já o 'voto de repúdio' aprovado na Câmara de Campina Grande é simbólico e serve para registrar a indignação.&nbsp;</div><div>	&nbsp;</div><div>	O autor da proposta em João Pessoa o vereador Djanilson da Fonseca disse em reportagem para o G1, que se sentiu instigado pela população, tendo em vista a repercussão negativa que a possível declaração de Neymar causou entre a população. “Sou fã do jogador. Meu filho também é fã de Neymar. Mas eu não poderia aceitar passivamente esta atitude”, explicou.</div><div>	&nbsp;</div><div>	<strong>O caso</strong></div><div>	A polêmica teve início após o jogador Lúcio Bala, do Flamengo-PI, afirmar ao término da partida contra o Santos pela Copa do Brasil que Neymar, do Santoss teria se referido a ele e seus colegas do time como “paraíbas”, em tom pejorativo. A possível declaração de Neymar também foi confirmada pelo treinador do Flamengo-PI, Josué Teixeira.</div><div>	&nbsp;</div><div>	O atleta do Santos negou o fato e ainda comentou que nunca ofendeu ninguém em tom preconceituoso, que seu irmão é nordestino e ainda acusa o jogador Lúcio Bala de estar mentindo. “Você sabe que meu irmão, o Joclécio (amigo considerado membro da família de Neymar) é nordestino, pernambucano. Eu não ia admitir que alguém chamasse ele de paraíba. Os caras estão loucos. No Santos tem jogadores nordestinos. Vai lá perguntar para eles se eu gosto desse tipo de brincadeira. Para, né? Chega! Eles sabem o que aconteceu dentro de campo. Eu não ofendi ninguém e eles sabem disso. Ponho minha cabeça no travesseiro e durmo tranquilo”, declarou Neymar.</div>

Acusado de preconceito, Neymar é considerado 'persona non grata' em João Pessoa

Esporte

Esporte - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Esporte

<p>Goiás é o estado com mais finalistas no '<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Prêmio IEL de Talentos' que reconhece&nbsp;</span>estagiários, bolsistas,&nbsp;<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">empresas e instituições de ensino.&nbsp;Segundo o&nbsp;</span>Instituto Euvaldo Lodi (IEL)<span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">, dos 44 projetos finalistas, nove são de Goiás, além de ser o único com representantes em todas as modalidades. Os vencedores do Prêmio IEL de Talentos serão revelados na próxima quarta-feira (6), em um evento que será realizado em Fortaleza, no Ceará.</span></p>

<p><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="font-size: 12px;" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></p>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">O prêmio para os vencedores do primeiro lugar será um&nbsp;notebook, o segundo colocado vai ganhar um&nbsp;tablet e o terceiro um&nbsp;Kindle. Além disso, todos os finalistas, supervisores e os representantes das empresas receberão&nbsp;troféus e certificados.&nbsp;</span></p>

<div class="p-readmore-box"><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;"><a href="https://opopular.com.br/economia/sete-em-cada-dez-estagiarios-s-o-efetivados-em-goias-aponta-iel-1.3194059" target="_blank">Sete em cada dez estagiários são efetivados em Goiás, aponta IEL</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/gestores-precisam-se-abrir-mais-para-a-inovac-o-1.3191690" target="_blank">Gestores precisam se abrir mais para a inovação</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/infomercial/iel-goias-lanca-novo-posicionamento-com-foco-em-gest-o-1.3141281" target="_blank">IEL Goiás lança novo posicionamento com foco em gestão</a></span></div>

<p>De acordo com a instituição, a premiação é dividida nas categorias “Estágio” e “Inova Talentos”, com cinco modalidades: estagiário inovador, empresa inovadora, educação inovadora, projeto inovador e artigo inovador.&nbsp;</p>

<p>Por meio da premiação, o IEL reconhece <span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">estagiários</span>, bolsistas, empresas e instituições de ensino que aproveitaram uma oportunidade para mudar positivamente a realidade ao seu redor. Dessa forma, o prêmio incentiva que essas boas práticas continuem sendo adotadas no universo de estágio e novos talentos.&nbsp;</p>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Criada em 2005, a premiação era conhecida como Prêmio IEL de Estágio, mas passou por uma reformulação para reconhecer também bolsistas do Inova Talentos, programa que recruta pesquisadores para desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento nas empresas. Até 2023, mais de 250 prêmios foram entregues para estagiários, bolsistas do Inova, empresas e instituições de ensino de todo país</span></p>

<h2>Confira os finalistas de Goiás por categoria:</h2>

<p><strong>“Estágio” - modalidade Estagiário Inovador</strong></p>

<p>Luidy Tavares Teles, da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna<br />
Salomão de Souza Gondim, da GMPR Advogados</p>

<p><strong>Empresa Inovadora</strong></p>

<p>Bai Minimercados;<br />
Opus Incorporadora<br />
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Goiás</p>

<p><strong>Educação Inovadora</strong></p>

<p>Escola SENAI Vila Canaã</p>

<p><strong>“Inova Talentos” - modalidade Projeto Inovador</strong></p>

<p>Ana Caroline Dias, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás.</p>

<p><strong>Artigo Inovador</strong></p>

<p>Aline Zorzetto Lopes, do Laboratório Teuto<br />
Maria Vitória França, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás</p>


Goiás é o estado com mais finalistas no Prêmio IEL de Talentos

Economia

Economia - título

Matéria - Economia

RECONHECIMENTO

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px; line-height: 16px; ">O cruzamento do resultado das eleições com dados do último Censo Demográfico e da Justiça Eleitoral mostra que, a partir de 2025, 199 prefeitos eleitos em partidos da base de Ronaldo Caiado (UB) vão governar para 5,7 milhões de goianos e 4,1 milhões de eleitores. Os números representam, respectivamente, 80,7% da população e 81,3% do eleitorado. </span></p>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px; line-height: 16px; ">Estes índices crescem para 83,73% e 84,45%, respectivamente, se forem somados outros 11 prefeitos eleitos ligados ao governador que estão em partidos de oposição.&nbsp;</span>Conforme lista elaborada pelo núcleo político do Palácio das Esmeraldas, 2 filiados ao PSB, 2 ao PRD e 7 integrantes do PL do senador Wilder Morais estão nesta categoria.</p>

<p>Márcio Corrêa (PL), que venceu em Anápolis e tem proximidade com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), não é um deles. Citado como integrante da oposição, Corrêa vai administrar uma cidade com 398,8 mil moradores e 292,6 mil eleitores. Ou seja: pouco mais de 35% das fatias de 1,1 milhão de moradores e 834,3 de eleitores que ficarão sob influência dos oposicionistas.</p>

<h2>Ouro e prata</h2>

<p>Os 96 prefeitos do União Brasil de Caiado vão governar para 48% da população e do eleitorado. O MDB de Daniel obteve o segundo melhor resultado. Venceu em 48 municípios e vai ter influência direta sobre 23% e 21% de cada grupo, respectivamente.</p>

<h2><strong>Bronze</strong></h2>

<p>O PL de Wilder fez 27 prefeitos que representarão 15% da população e do eleitorado goianos. A conta inclui os 7 governistas já citados.</p>

<h2><strong>Penhora</strong></h2>

<p>O juiz Leonardo Aprígio Chaves determinou que o Senado desconte 20% da remuneração líquida de Jorge Kajuru (PSB) até que seja alcançado o valor de R$ 77,2 mil, referente a indenização ao presidente do PSDB, Marconi Perillo.</p>

<h2>Outro momento</h2>

<p>A indenização é referente a ação movida por Marconi em 2013. O senador alega que fez acordo com o tucano para encerrar todas as ações e que haverá recuo da cobrança.</p>

<h2>No chão</h2>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3194576" attr-version="policy:1.3194576:1730540452" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194576/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Luminária quebrada em canteiro central da Avenida Goiás, no Centro, em Goiânia. (Diomício Gomes / O Popular)</span></p>

<h2>O dobro</h2>

<p>Rogério Cruz (SD) declarou, até agora, ter recebido R$ 1,2 milhão da direção nacional de seu partido para a campanha de reeleição. Já as despesas informadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passam de R$ 2,4 milhões. A expectativa do prefeito é que a sigla faça novos repasses e ele quite a dívida com fornecedores.</p>

<h2>Último fôlego</h2>

<p>A campanha de Sandro Mabel recebeu R$ 1,8 milhão do União Brasil na última semana do segundo turno. O valor foi dividido em quatro repasses, entre os dias 21 e 25 de outubro. Outra transferência, de R$ 1 milhão, tinha sido realizada no dia 10 de outubro. O prefeito eleito somou R$ 2,8 milhões em doações na etapa final da disputa pela Prefeitura.</p>

<h2>Quase no teto</h2>

<p>Mabel declarou, até agora, R$ 11 milhões em receitas de campanha. Mais de 97% deste valor (R$ 10,7 milhões) veio do UB. A Justiça Eleitoral fixou limite de R$ 11,7 milhões na capital.</p>

<h2><strong>Pergunta para:</strong></h2>

<p><b>Fred Rodrigues (PL) -&nbsp;</b>Ex-candidato a prefeito</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3194575" attr-version="policy:1.3194575:1730511845" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3194575/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Fred Rodrigues (Divulgação)</span></p>

<p><b>Já pensa em algum projeto para 2026?</b></p>

<p><span><span><span>O PL segue como maior partido do Brasil. Apresentaremos nomes para todos os cargos eletivos em 2026, seguindo a mesma coerência que nos deu 283.054 votos em Goiânia. A definição será dada ao longo deste ano, mas já vejo o senador Wilder Morais e o deputado Gustavo Gayer como nomes naturais ao governo e ao Senado, respectivamente. Minha missão será a de agregar ao máximo para estes nomes.</span></span></span></p>

<h2>Arremate:</h2>

<p><span><span><span><b>Já ouviu? - </b></span></span></span><span><span><span>O episódio desta semana do podcast Giro 360 analisa as primeiras repercussões das eleições de 2024 em Goiás. O programa analisa o embate entre Caiado e Bolsonaro, e as perspectivas para a disputa pelo governo estadual em 2026. Também está em pauta o futuro do senador Vanderlan Cardoso (PSD), que agora tenta se repaginar em busca da reeleição. </span></span></span></p>

<p><span><span><span><b>No México -&nbsp;</b></span></span></span>O deputado federal Zacharias Calil (UB) vai participar do Encontro Internacional de Educação Infantil e Pré-Escolar, em Monterrey, no estado de Novo Léon, no México. O convite foi feito pelo senador mexicano Alberto Anaya Gutiérrez, fundador do Partido do Trabalho. Zacharias é coordenador da Frente Parlamentar da Primeira Infância na Câmara dos Deputados.</p>


Prefeitos da base governista vão governar mais de 80% da população goiana

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

<p><span><span><span><span>O</span></span></span></span> ex-presidente da República Jair Bolsonaro não economizou provocações contra o governador Ronaldo Caiado nesta campanha municipal. Em setembro, ele sugeriu que Caiado era um “governador covarde”. No final do primeiro turno, insinuou que o governador tinha se aproximado da esquerda. Para fechar o ciclo eleitoral, o ex-presidente passou o dia da eleição em Goiânia, depois de intensa participação na campanha de Fred Rodrigues (PL), e declarou que seria “mortal” às pretensões políticas de Caiado se ele perdesse na capital. O governador “não passou recibo” às provocações, para usar uma expressão de Iris Rezende. A vitória de Sandro Mabel (União) no domingo (27) possibilitou a Caiado rir por último, e rir melhor. </p><p>Nas entrevistas que concedeu nesta semana à Rede CBN, à Folha de S.Paulo, ao jornal O POPULAR e à rádio CBN Goiânia, Caiado enfim desabafou. “Por que Bolsonaro veio aqui várias vezes, deselegante, agressivo comigo? (...) Foi uma atitude de querer me derrotar na minha capital. É um desrespeito à minha história.” E ainda: “Quem enche aeroporto eu não sei, agora quem ganha eleição e reeleição, eu sei: chama-se Ronaldo Caiado”, disse em resposta a Bolsonaro que perguntou, na terça-feira (29), quantas pessoas os demais direitistas juntam em um aeroporto para um bate-papo.</p><p>Caiado repetiu várias vezes nesta semana que sua candidatura “é uma decisão tomada”. Para ele, a direita pode ter vários candidatos no primeiro turno e deixar para o segundo turno a aliança contra o candidato progressista. Os episódios da campanha eleitoral serviram, portanto, para ele se libertar e tocar seu projeto de ser presidenciável, sem medo de provocar Bolsonaro – que não suporta nem ouvir que ficará de fora da eleição de 2026, apesar de sua inelegibilidade. </p><p>Se a derrota seria “mortal” às pretensões de Caiado, vencer o bolsonarismo em Goiânia e em Aparecida de Goiânia foi um energético, ainda mais depois de uma campanha acirrada, com virada bolsonarista no primeiro turno, e reviravolta caiadista no segundo turno. Foi esse político revigorado que participou da reunião entre os governadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (31), o primeiro palco político no qual o governador subiu no pós-eleição. </p><p>O encontro foi para discutir a PEC da Segurança Pública, apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para alterar os artigos 21, 22, 23 e 144 da Constituição Federal. Entre as ideias está a instituição de diretrizes da política nacional de segurança obrigatórias para os estados. Em discurso de mais de 15 minutos – eram 5 minutos por governador – Caiado atacou a PEC, alegando que ela tira prerrogativas dos estados e disse que “não tem a presença do crime em nenhum palmo de terra de Goiás”. O governador defendeu liberdade para cada estado aprovar suas leis penais e para o sistema prisional. </p><p>Criminalistas reconhecidos como Pierpaolo Cruz Bottini, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Pedro Paulo Medeiros criticaram a esta colunista a proposta do governador. “Direito penal e processo penal são temas sensíveis, que tratam da liberdade do indivíduo. A maior ou menor intervenção do estado na liberdade deve ser analisada pelo Congresso Nacional, disse Pierpaolo, professor de Direito Penal da USP. “O governador fez uma participação de candidato, nós temos de respeitar. Ele é candidato e é melhor que seja ele do que Bolsonaro, mas juridicamente, em termos de legislação, essa prerrogativa dos Estados seria um desastre”, afirmou Kakay, advogado criminalista em Brasília. </p><p>“Se der essa autonomia aos estados, com o tempo cada um seria uma federação pura com autonomia tamanha que logo começariam a pedir a independência”, argumentou Pedro Paulo Medeiros criminalista em Goiânia. “A possibilidade de cada estado legislar sobre a lei penal e lei de execução penal, causaria um caos no sistema judiciário. A meu ver, é um discurso eleitoreiro”, opina o criminalista Romero Ferraz Júnior.</p><p>Independentemente do mérito, Caiado abraça um assunto para o enfrentamento do governo Lula, como fez com a PEC da reforma tributária. O pré-candidato voltou, agora com o troféu de vencedor do duelo eleitoral com Bolsonaro e com um projeto de segurança nas mãos. O governador percebeu que o ex-presidente não detém a hegemonia da direita e se antecipa na corrida por esse eleitorado.</p>

Caiado ri melhor que Bolsonaro

Opinião - título

Cileide Alves

Matéria - Opinião - Cileide

PEC da Segurança

Pec da segurança 2

<p>A competência exclusiva da União para legislar sobre “normas gerais de segurança pública e sistema penitenciário” é o principal item de crítica do governo de Goiás sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do setor, apresentada na quinta-feira (31), em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com governadores, em Brasília. No encontro, <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cobra-autonomia-ao-criticar-pec-da-seguranca-1.3194158" target="_blank">a discussão técnica da proposta perdeu espaço para o embate político protagonizado</a> pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e o presidente, ambos pré-candidatos ao Planalto em 2026.</p>

<p><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></p>

<p><strong>O POPULAR</strong> buscou as posições técnicas da Procuradoria Geral do Estado (PGE-GO) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) para esclarecer os pontos de divergências dos dois lados (veja quadro).</p>

<p>Além de defender uma mudança em caminho totalmente oposto - para permitir que os Estados legislem sobre matéria penal e do sistema penitenciário -, que sequer entrou em discussão na elaboração da PEC, Caiado teme que o maior poder do governo federal para definir normas gerais possa render, por exemplo, obrigatoriedade de uso de câmeras em fardas policiais ou regras para condutas de forças estaduais de segurança.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-recebe-candidato-de-lira-a-presidencia-da-camara-dos-deputados-1.3194162" target="_blank">Caiado recebe candidato de Lira à presidência da Câmara dos Deputados</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cobra-autonomia-ao-criticar-pec-da-seguranca-1.3194158" target="_blank">Caiado cobra autonomia ao criticar PEC da segurança</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/agora-sobre-bolsonaro-vamos-nos-encontrar-nas-urnas-afirma-caiado-1.3194153" target="_blank">'Agora (sobre Bolsonaro) vamos nos encontrar nas urnas', afirma Caiado</a></div>

<p>Já o MJ minimiza a competência privativa: alega que atualmente a União já tem poderes para definir normas, diz que nenhuma regra será proposta sem a participação dos Estados e afirma que há atualmente apenas oferta de ajuda àqueles estados que se interessem em comprar câmeras, sem obrigá-los a implantar o sistema.</p>

<p>Na apresentação da PEC, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que, passados 36 anos da promulgação da Constituição Federal, verifica-se que a natureza da criminalidade mudou. “Deixou de ser apenas local para ser também interestadual e transnacional. Para combatê-la, é necessária maior integração entre a União, Estados e municípios e estabelecer diretrizes para fortalecer a atuação no combate ao crime organizado”, disse.</p>

<p>Os principais pontos da PEC são, além da competência para legislar sobre as normas, garantir status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp), já criado por lei em 2018, e ao Fundo Nacional de Segurança e Sistema Penitenciário (hoje são dois e a proposta é que seja unificado); criar a Polícia Ostensiva Federal, que substituiria a Polícia Rodoviária Federal; e ampliar as atribuições desta nova instituição e da Polícia Federal.</p>

<p>“Não haverá qualquer ingerência nos comandos das polícias estaduais, tampouco vai modificar a atual competência dos Estados e municípios na gestão da segurança”, garantiu o ministro.</p>

<p>O governo goiano, no entanto, entende que a PEC fere a autonomia dos Estados e possibilita a criação de novas normas sem a garantia de recursos. “A União amplia a sua competência, o âmbito de atuação e as suas margens de prerrogativas - e isso importa em retirada de competência dos Estados -, e, ao mesmo tempo, acrescenta que a conta, a despesa, é suportada por aquele que detém a força de segurança. Isso fere sobremaneira o conceito de federalismo. Os entes subnacionais terão de submeter à atuação da União”, diz o procurador-geral do Estado, Rafael Arruda.</p>

<h2><b>palanque</b></h2>

<p>Na reunião de quinta, Caiado usou a fala como palanque político: fez um discurso de 17 minutos, quando o cerimonial informou que cada governador falaria por 5 minutos; disse que “acabou com o crime em Goiás” e que os presentes deveriam levar em conta experiências práticas; defendeu poder para legislar em matéria penal; acusou a PEC de representar “usurpação de poder”; rechaçou o uso de câmeras em fardas policiais; e afirmou que não vai receber ordem do Congresso e da União.</p>

<p>Lula respondeu no mesmo tom político, ironizando as falas do governador. “Tive o prazer de conhecer hoje o único Estado que não tem problema de segurança, que é o Estado de Goiás. Era o Caiado que deveria ter chamado a reunião para orientar como se comporta para acabar com o problema de segurança em cada Estado”, disse o presidente no encontro.</p>

<p>A segurança é a principal bandeira do governador para 2026. No entanto, ainda há desafios para as políticas públicas do setor no Estado (leia quadro). Há inclusive uma determinação da Justiça, de setembro deste ano, para que o governo implante um projeto piloto em Anápolis (Região Central) para reduzir mortes e abusos em ações policiais, que inclui a obrigatoriedade de uso de câmeras em fardas.</p>

<p>Arruda explicou que há efeito suspensivo da determinação, enquanto o Estado recorre (embargos de declaração) da decisão. Como o prazo para implantação do projeto é de 180 dias, ele só começaria a contar depois da confirmação da sentença.</p>

<div attr-cid="policy:1.3194624" attr-version="policy:1.3194624:1730514851" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3194624" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3194624', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3194624">PEC da Segurança (1.3194624)</a></span></div>

<div attr-cid="policy:1.3194622" attr-version="policy:1.3194622:1730514791" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3194622" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3194622', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3194622">Pec da segurança 2 (1.3194622)</a></span></div>
