ON_LINE_HOMEN_SEM_PERNAS_02_07_2016

<div attr-cid="policy:1.1111154" attr-version="policy:1.1111154" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1111154" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1111154', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1111154">Imagem (1.1111154)</a></div>Desconfiado de um pedinte 'sem pernas', um pedestre que passava por uma rua na China resolveu tirar a calça do homem e assim mostrou para todos o truque do farsante.Na verdade, as pernas do 'mendigo' estavam dobradas e presas na cueca.Assista o vídeo.<div attr-cid="policy:1.1111111" attr-version="policy:1.1111111" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1111111" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1111111', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1111111">Imagem (1.1111111)</a></div>

Pedinte 'sem pernas' é desmascarado por populares

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Matéria - Mundo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (20) que Brasil e China colocam diálogo em primeiro lugar num mundo de conflitos.

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Ele destacou ainda a relação de comércio entre os dois países, e afirmou que a parceria "excederá expectativas".

"Em mundo de conflitos armados e tensões geopolíticas, China e Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar", disse.

"Estou confiante que a parceria que o presidente Xi e eu firmamos hoje excederá expectativas e reverberá o caminho para uma nova etapa do relacionamento bilateral", completou.

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A declaração foi dada durante pronunciamento à imprensa no Palácio da Alvorada, após assinatura de acordos com o presidente chinês, Xi Jinping.

Xi terá ainda um jantar em sua homenagem no Palácio do Itamaraty, no fim do dia, com convidados do governo, empresários e representantes da sociedade civil.

A recepção no Alvorada é incomum. O local é de mais difícil acesso, distante de outros prédios e com hotel do chinês a cerca de 1km. A visita de Xi Jinping, que chegou do Rio de Janeiro a Brasília na véspera, envolveu questões de segurança como reservar o hotel inteiro para sua delegação.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, apesar das pressões chinesas nos últimos meses, o governo brasileiro não deve assinar a Nova Rota da Seda -guarda-chuva de projetos de investimentos chineses. Apesar disso, os dois líderes assinaram uma série de acordos nesta que é a visita mais esperada do ano. Eram esperados acordos nas áreas de comunicação, infraestrutura e finanças.

O ingresso brasileiro na Nova Rota da Seda seria uma sinalização política negativa aos Estados Unidos, rival geopolítico da China e que terá na Casa Branca a partir de janeiro Donald Trump, favorável a sanções e tarifas para isolar Pequim do mercado global.

O aprofundamento das relações com a China, por outro lado, abre mais espaço para investimentos e comércio com o país asiático, enquanto Trump prometeu, durante a campanha, impor tarifas a produtos importados mesmo de aliados.

O anúncio da entrada do Brasil no projeto chinês de investimentos é há anos uma demanda da China que permeou a discussão de acordos entre os países e dividiu o governo brasileiro.

Integrantes do governo que acompanharam as negociações disseram que, no saldo geral, não seria positivo para o Brasil aderir à iniciativa, que hoje tem poucos países de peso. Além disso, nas mais recentes rodadas de conversa entre os dois países, os chineses teriam demonstrado que não seria mais tão vital a adesão à proposta, mas sim parcerias em investimentos de diferentes frentes.

Há uma avaliação na diplomacia brasileira de que o Brasil não precisa necessariamente aderir ao projeto para acessar investimentos chineses, dada sua posição como maior país latino-americano e grande exportador principalmente de alimentos para a China -que pressiona para que Brasília declare entrada no projeto.

A pressão, mas em sentido oposto à de Pequim, vem também do outro lado do contencioso geopolítico. No final de outubro, Katherine Tai, representante de Comércio dos EUA, afirmou em evento em São Paulo que o Brasil deveria pesar os riscos de aderir à iniciativa chinesa, mencionando questões de soberania nacional.

A China já é principal parceiro comercial do Brasil e, diante da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, o fortalecimento da relação entre os dois países tornou-se ainda mais necessário.

O anúncio da entrada do Brasil no projeto chinês de investimentos é há anos uma demanda da China que permeou a discussão de acordos entre os países e dividiu o governo brasileiro.

Em artigo publicado na Folha, Xi falou em "reforço das sinergias entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil"- no único parágrafo que mencionava a Nova Rota da Seda.

"No contexto de evolução rápida da nova rodada da revolução científica e tecnológica e transformação industrial, os nossos países devem agarrar as oportunidades futuras. Vamos promover continuamente o reforço das sinergias entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil, fortalecer constantemente a natureza estratégica, global e criativa da cooperação mutuamente benéfica China-Brasil, criar mais projetos exemplares que atendam a demandas futuras e trazem benefícios duradouros aos povos, e impulsionar o desenvolvimento comum dos nossos países e das nossas regiões", escreveu Xi.

Lula diz que Brasil e China colocam diálogo em primeiro lugar em mundo de conflitos

Exterior

Um ataque a facadas feito por um estudante de 21 anos deixou ao menos oito mortos e 17 feridos na cidade de Wuxi, no leste da China, na noite deste sábado (15), segundo a polícia local.

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O ataque aconteceu no fim da tarde no Instituto Profissional de Arte e Tecnologia de Wuxi, na província de Jiangsu, e a suspeita é que tenha sido executado por um aluno da instituição.

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De acordo com a polícia, ele foi preso no local do crime. A desconfiança é de que o suspeito estava frustrado por ter fracassado nos exames de graduação e também infeliz pela remuneração do seu estágio.

Por isso, segundo o relato policial, ele voltou à escola para "demonstrar a sua irritação e cometer os assassinatos". A polícia ainda diz que ele confessou os crimes

O incidente aconteceu poucos dias após um atropelamento deixar 35 pessoas mortas e outras 43 feridas no lado de fora de um centro esportivo na cidade de Zhuhai, no sul do país.

O suspeito do atropelamento, que aconteceu na segunda-feira (11), foi citado apenas pelo sobrenome Fan, como costuma fazer a polícia chinesa, e teria tentado se suicidar dentro do carro.

Segundo os veículos chineses, ele foi hospitalizado, em coma, com ferimentos no pescoço e outras partes do corpo.

O relatório preliminar da polícia de Zhuhai, divulgado na noite de terça (12), afirma que a ação de Fan teria sido disparada por sua insatisfação com a divisão de bens em um processo de divórcio.

Descrição do incidente, a partir do relatório: "Fan dirigiu um pequeno veículo off-road através do portão e entrou à força no centro esportivo da cidade, atropelou cidadãos na via interna do centro e foi controlado pela polícia quando saía do local. Fan estava se automutilando com uma faca no carro".

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Estudante mata 8 pessoas a facadas na China e fere ao menos 17

ATAQUE

Ao menos 35 morreram e outros 43 foram hospitalizados após um carro avançar contra um grupo de pessoas que estavam do lado de fora de um centro esportivo na cidade de Zhuhai, no sul da China, na noite de segunda-feira (11), segundo a agência de notícias Xinhua e o telejornal Xinwen Lianbo, ambos estatais.

O suspeito foi citado apenas pelo sobrenome Fan, como costuma fazer a polícia chinesa, e teria tentado se suicidar com uma faca, dentro do carro. Segundo os veículos chineses, ele está hospitalizado, em coma, com ferimentos no pescoço e outras partes do corpo.

O relatório preliminar da polícia de Zhuhai afirma que a ação de Fan teria sido disparada por sua insatisfação com a divisão de bens, num divórcio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/industria-de-armas-de-israel-usa-ataques-no-oriente-medio-como-marketing-diz-autor-1.3197682" target="_blank">Indústria de armas de Israel usa ataques no Oriente Médio como marketing, diz autor</a> 
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Descrição do incidente, a partir do relatório: "Fan dirigiu um pequeno veículo off-road através do portão e entrou à força no centro esportivo da cidade, atropelou cidadãos na via interna e foi controlado pela polícia quando saiu do local. Fan estava se automutilando com uma faca no carro".

No destaque do Xinwen Lianbo de terça-feira, o principal noticiário da rede CCTV, o líder chinês, Xi Jinping, orientou o atendimento aos afetados e a "punição severa" do responsável, "de acordo com a lei".

"Todas as regiões e departamentos relevantes devem aprender profundamente as lições, tirar inferências de outros, fortalecer a prevenção e o controle de fontes de risco, resolver prontamente contradições e disputas, prevenir estritamente a ocorrência de casos extremos e fazer todos os esforços para garantir a segurança da vida das pessoas e a estabilidade social", determinou Xi, segundo a Xinhua.

Ele está no Peru, para uma cúpula de países da Ásia-Pacífico. O primeiro-ministro Li Qiang, segundo a agência, "emitiu instruções apontando ser necessário combinar prevenção e controle, fazer um bom trabalho na investigação e na resolução de riscos ocultos e contradições sociais".

Relatos anteriores de imprensa e mídia social chinesas teriam sido apagados, segundo a agência Associated Press. A partir das 19h de terça (8h no Brasil), notícias e postagens em plataformas como Weibo repercutiam os relatos oficiais da CCTV e da Xinhua.

A agência de notícias Reuters divulgou um vídeo, cuja autenticidade afirma ter confirmado, em que se veem ao menos 20 pessoas no chão, ambulâncias chegando e alguns gritos de "terrorista".

O atropelamento ocorreu na véspera da abertura de uma exposição da Força Aérea do Exército de Libertação Popular. O evento está previsto para ir até domingo (17), com apresentação de um novo modelo de caça de quinta geração e um novo sistema de mísseis antiaéreo.

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Carro avança contra grupo de pessoas na China e deixa ao menos 35 mortos

Atropelamento 

A manhã nasceu clara em Pequim no 1º de outubro de 1949. Contrariando o costume de trabalhar à noite e dormir de dia, Mao Tse-tung levantou cedo para chefiar a cerimônia mais marcante de sua vida, a fundação da República Popular da China. Tinha 55 anos e viveria até os 82.

O primeiro-ministro do novo Estado, Chu En-lai, chegou bem antes que Mao a Tianamen, a praça construída há mais de meio milênio no centro da cidade. Como de hábito, checou a segurança, examinou o palanque e observou a massa de gente em frente. Viu que tudo estava em ordem.

Chu era um militante devotado mais à prática do que à teoria. Fora chefe de Mao no Partido Comunista Chinês, mas, ainda na guerra civil contra os nacionalistas, aceitou ser seu subalterno por ver nele um “gênio” em questões militares.

Em meio século de convívio, Chu e Mao sempre desconfiaram um do outro. O primeiro era visionário e carismático, um escritor de estilo floreado: “a política é a guerra sem banhos de sangue, enquanto a guerra é política com banhos de sangue”; “o comunismo não é amor, o comunismo é um martelo para esmagarmos o inimigo”.

O cosmopolita Chu vivera em Tóquio, Londres e Paris. Passou longos períodos em Moscou, onde se reunia com Stálin –burocrata tarimbado, não abria a boca diante dele nem para concordar. Era cortês e agregador, um mestre da diplomacia até quando fincava o pé.

Na terça-feira passada, o festejo dos 75 anos da proclamação da República Popular foi discreto. Apenas 3.000 pessoas escutaram, num salão fechado em Pequim, o soporífero discurso de Xi Jinping. Como ele tem mais títulos e poder que Mao e Chu juntos, não citou nem um nem outro.

A China é a maravilha do mundo pós-moderno. Lá, 700 milhões de pessoas saíram da miséria em 20 anos, um feito sem paralelo na história. Seu PIB cresceu a uma taxa de 10% durante três décadas; a do Brasil foi de 3%. Investe na infraestrutura de 150 países para reativar a Rota da Seda.

No linguajar colonizado da Faria Lima, a República Popular soberana é um “success case”. Contudo, ela repousa numa contradição no seio do povo: nominalmente comunista, é o dínamo do capitalismo mundial. E, em boa medida, a China formidável de hoje é fruto de Chu; especificamente de suas relações com Mao, a quem ora serviu de martelo e ora de contrapeso.

Saiu em maio nos Estados Unidos um cartapácio de 840 páginas que tem por mote essa relação, “Zhou Enlai: A Life”. Seu autor, o historiador chinês Jian Chen, tinha 14 anos quando Mao deflagrou a Revolução Cultural (1966-76), na qual foi preso duas vezes. Com inúmeras passagens por universidades americanas e chinesas, levou 30 anos para traçar um retrato compreensivo e balanceado de Chu.

A biografia permite entender por que a imagem de Chu foi e é ambígua na China. Ao morrer de câncer, em 1976, uma enorme multidão foi espontaneamente às ruas para prantear sua moderação. Pouco depois, era chamado de “cão de Mao”, um mastim que destroçava os inimigos quando seu dono mandava.

Foi o que se deu em 1956, na campanha Que Cem Flores Desabrochem, na qual Mao incentivou críticas ao Partido Comunista e em seguida puniu quem criticou. Dois anos depois, no Grande Salto à Frente, o “grande líder” promoveu uma reforma agrária desastrosa, durante a qual cerca de 50 milhões teriam morrido de fome.

A violência maoísta chegou ao zênite na Revolução Cultural, o caos que paralisou o país por uma década. Mao atiçou o movimento estudantil –os guardas vermelhos– contra o PC e o governo. O tumulto foi tal que lhe escapou ao controle e, para retomá-lo, desencadeou uma repressão selvagem.

A ira de Mao se abateu sobre Chu. Sua filha foi acusada injustamente de “atividades contrarrevolucionárias”. Jiang Qing, a mulher de Mao e chefe da Gang dos Quatro, que dirigia a Revolução Cultural, obrigou o suave Chu a assinar a ordem de prisão da própria filha. A moça morreu na cadeia e o pai, desconfiado que fora assassinada, quis fazer uma autópsia. Mao fez com que fosse cremada sem a autópsia.

No discurso do 75º aniversário da República Popular, o sensaborão Xi Jinping disse que ela tem à frente um futuro de “ventos fortes, mares agitados e até mesmo de ondas tempestuosas”.

Como ele quer retomar Taiwan, coisa que os Estados Unidos não admitem, a previsão é verdadeira. Ainda mais porque a frase não se refere só ao futuro, mas, elipticamente, aos mares agitados e ondas tempestuosas atravessados por Chu En-lai e a República Popular.

Mario Sergio Conti, jornalista, é autor de “Notícias do Planalto”