-Imagem (Image_1.1160585)-Imagem (Image_1.1160586)A briga por apoio dos partidos para a disputa do segundo turno esquentou em Anápolis com o anúncio da adesão do PSDB, PV e PSL ao projeto do empresário Roberto do Órion (PTB) e do PHS ao do prefeito João Gomes (PT), que tenta reeleição. Enquanto o petebista conta com o reforço do governo estadual para fechar as novas alianças, o petista diz correr por fora para garantir apoio individual de candidatos derrotados e vereadores eleitos.A partir das dificuldades para o atual prefeito ampliar o número de apoios diante dos desgastes do PT, e também por conta da proximidade com a base governista, o grupo de Roberto do Órion, conforme reconhecem até mesmos petistas, trabalha com a perspectiva de anunciar novos apoios nos próximos dias. Uma das apostas é o PSC de Valeriano Pereira, que descarta apoio ao PT, assim como a neutralidade.Até agora, o petebista garantiu alianças com dois dos cinco partidos que apoiaram a candidatura do deputado estadual Carlos Antônio (PSDB) - além dos tucanos, fechou acordo com o PSL - e com o PV, que tinha o ex-deputado José de Lima como candidato.No entanto, nenhum dos dois prefeitáveis derrotados se posicionaram e Gomes tem atuado para tentar ampliar sua aliança paralelamente aos acertos oficiais com partidos.Enquanto Lima deve permanecer neutro, uma das investidas petistas é em relação ao próprio Carlos Antônio. Conforme o apurado, o partido teria fechado apoio ao candidato petebista mesmo sem a participação de seu candidato, que tem consultado aliados para definir qual caminho seguirá.O candidato a vice do tucano, Elismar Veiga, e seu partido, o PHS, oficializaram aliança com Gomes. Nos bastidores, petistas anapolinos trabalham para ter pelo menos um apoio informal do deputado, com a liberação de sua base eleitoral na cidade.Da mesma maneira, João Gomes avança em negociações com os vereadores eleitos.As coligações proporcionais formadas pelos partidos que já estavam aliados ao prefeito no primeiro turno somam 10 das 23 cadeiras da legislatura que se iniciará em 2017. No entanto, ele afirma que tem negociações adiantadas para que pelo menos 15 atuem em sua campanha no segundo turno.“Os partidos fecham apoios por força do governo estadual, mas muitas vezes não vão todas as lideranças. Há divergências internas e uma afinidade com nosso projeto”, garante o petista.O candidato derrotado Pedro Canedo (DEM) não decidiu sobre o segundo turno e Ernani de Paula (PSDC) confirmou que ficará neutro.