A policial penal Cristhyanne Carrijo, de 40 anos, teve sua conta do Instagram clonada na última terça-feira (7) e fez uma denúncia na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos referente ao caso. Segundo a funcionária pública, alguns amigos começaram a mandar o perfil falso para ela, onde estava sendo utilizado sua foto, seu nome, um nome de usuário parecido com o original e um link na biografia onde o usuário que cliquasse era direcionado para uma plataforma de pornografia que supostamente teriam fotos da mesma. Ao POPULAR, a policial explicou que acredita que o golpe tem como objetivo principal a clonagem dos cartões das pessoas que fizerem o cadastro na plataforma. Cristhyanne contou que tentou encontrar o perfil falso, mas descobriu que tinha sido bloqueada. Ao descobrir que tinha sido bloqueada, Cristhyanne pediu, em sua conta oficial, que seus seguidores denunciassem o perfil falso para que ele fosse desativado, mas até às 20h desta quarta-feira (8), a página continua ativa. “Vários usuários do meu próprio Instagram e alguns amigos meus estranharam esse perfil falso e principalmente o link que direcionava para plataforma que se chama Wix, mas ela não é só de conteúdo adulto. Para acessar o conteúdo pornografico era necessário a pessoa colocar os dados do cartão”, informou. Leia também: - Operação investiga crimes cibernéticos que causaram prejuízos de R$ 31 milhões em Goiás- Polícia faz buscas em casa de adolescente que planejava ataque em escola de Sanclerlândia- Aumentam casos de contas de Instagram rackeadasA policial contou que entrou em contato com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos para fazer o boletim de ocorrência na tarde desta quarta-feira (8). “Quando fui registar a denúncia, me falaram que outras pessoas também estavam passando pela mesma situação”, explicou. Segundo a Cristhyanne, a delegacia informou que iria pedir um posicionamento para o Grupo Meta, os responsáveis pelo Instagram e Facebook. “Eu também estou entrando com um pedido para derrubarem esse perfil e o site de conteúdo adulto”, pontuou. A funcionária pública ainda contou que se sentiu muito invadida e envergonhada com a situação. “Eu me senti invadida com essa situação, envergonhada de verdade mesmo, e quando fui contar isso para as minhas amigas, teve uma outra que está passando pela mesma situação mas está com vergonha de contar”, finalizou. O POPULAR entrou em contato com a Polícia Civil às 20h39 desta quarta-feira (8) e não obteve um posicionamento até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto.-Imagem (1.2610981)