A Prefeitura de Goiânia estima que pelo menos 40 mil residências da capital foram construídas em ocupações irregulares e estão espalhadas por cerca de 300 bairros, em que nem todos eles possuem apenas moradias sem o devido registro. Ou seja, há setores com algumas casas ou quadras em situação pendente de regularização, como é o caso do Parque Amazônia. Lá, as quadras 142 e 142-b estão à espera do processo de regularização fundiária junto a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária (Serfun). Assim como cerca de 350 famílias do Jardim Dom Fernando I, na região Leste da capital. Segundo a Serfun, no entanto, não é possível ter um número exato de residências irregulares na cidade porque seria necessário fazer levantamentos cadastrais, análises de imagens aéreas e até mesmo verificar os processos de escrituras. A pasta explica que nem todas as pessoas ocupantes de um espaço irregular (seja lote ou quadra ou todo um bairro) abrem processo de escrituração do imóvel ao mesmo tempo. “Quando os vizinhos e amigos vão sendo contemplados é que vão surgindo outros que não acreditavam, daí vai aparecendo solicitação de novos bairros que às vezes nem temos conhecimento”, informa a pasta.