Seis meses depois, ao menos 51 municípios do Estado de Goiás seguem com lixões ou aterros sem licenciamento, sem seguir a determinação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O prazo final definido em lei era o dia 2 de agosto do ano passado para destinar corretamente os resíduos e iniciar o processo de finalização dos aterros irregulares. Outros 185 municípios deram entrada no processo na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para o encerramento dos lixões, mas apenas 38 destes já tiveram a conclusão, com a licença emitida, de acordo com a pasta. As demais dez cidades do Estado se declararam isentas de participar do processo definido em lei estadual por entenderem que o licenciamento é feito pelo próprio município, como Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. A quantidade, no entanto, se refere aos processos para o encerramento dos lixões e não à destinação correta dos resíduos sólidos. Em Terezópolis de Goiás, por exemplo, na região metropolitana de Goiânia, os resíduos são levados ao aterro de Anápolis, mas o antigo local de destinação, na região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão João Leite, continua com o lixo lá depositado e sem regularização.