Calçadas em sequência de desnível uma para a outra: realidade da Rua Rio Branco, no Jardim Esmeralda ( Wildes Barbosa / O Popular) Mesmo registrando o maior porcentual de moradores que residem em locais com calçadas dentre as capitais brasileiras, Goiânia tem 64,9% dos passeios com obstáculos que impedem o livre trânsito dos pedestres. Ao mesmo tempo, a acessibilidade para cadeirantes que dependem das rampas de acesso nos espaços públicos se mantém em um índice baixo: 35,2%. Especialistas e associações de deficientes visuais e físicos apontam que a baixa fiscalização das calçadas e a falta de planejamento prejudicam os transeuntes, especialmente aqueles com mobilidade reduzida. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022, dentro do estudo sobre Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana. No levantamento, são analisados dez quesitos, como a existência de calçada ou passeio, de obstáculos nas caladas e de rampas para cadeirantes, além da capacidade de circulação e pavimentação da via, existência de bueiro ou boca de lobo, iluminação pública, pontos de ônibus e van, vias sinalizadas para bicicletas, e arborização.