Os achados arqueológicos encontrados nos dois sítios localizados na área em que será implantado o condomínio horizontal de luxo, Aldeia do Vale Pirenópolis, a 130 quilômetros (km) de Goiânia, ainda estão passando por processo de estudo arqueológico realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O POPULAR teve acesso às imagens feitas pelo Iphan dos fragmentos e da cava de mineração encontrados na região. Segundo o instituto, os fragmentos de cerâmica são do período pré-colonial (século 15) e que as cavas de mineração (séculos 19/20) eram utilizadas para a extração do mineral rutilo. O rutilo é um mineral que detém uma das formas mais estáveis de dióxido de titânio (TiO2) – comumente usado como pigmento branco na indústria cerâmica, em tintas, plásticos, papel e até mesmo alimentos, além de aplicações em ótica. Há documentação no Diário Oficial da União (DOU) liberando a mineração do rutilo na região de Pirenópolis e em Corumbá ainda na década de 1960, já no fim do ciclo do ouro. De acordo com as informações do Aldeia do Vale Pirenópolis, localizado aos pés do Morro do Frota – formação que, inclusive, deu nome aos dois sítios arqueológicos localizados –, o processo de investigação dos locais se iniciou em setembro de 2022, sendo submetido à apreciação do Iphan desde então.