A Justiça não aceitou o pedido da defesa de três dos sete policiais militares acusados de matarem quatro pessoas em Cavalcante em janeiro do ano passado, e proibiu que eles cumprissem fora da comarca de Goiânia as medidas cautelares impostas em meados de agosto enquanto aguardam o julgamento ainda sem data definida. Os outros quatro acusados não entraram com pedido de autorização para saírem da capital. O juiz Leonardo de Souza Santos, da Vara de Crime e Fazenda Pública de Cavalcante, afirma que os sete policiais militares devem seguir vinculados à direção da PM em Goiânia para que haja a “correta fiscalização” do cumprimento das medidas cautelares. Um dos acusados pediu para cumprir as condições impostas em Valparaíso, outro em Niquelândia e o terceiro em Uruaçu. Os acusados atuavam no Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) de Niquelândia.