No penúltimo dia da legislatura passada, a Câmara de Goiânia aprovou, em votação simbólica e de forma controversa – por meio de uma emenda adicionada a um projeto com outro tema, manobra a que se costumou chamar de “jabuti” –, um maior adensamento para a Avenida Fued José Sebba, que separa o alto do Setor Universitário do Jardim Goiás. O trâmite com que se deu a inclusão dessa pauta ocorreu passando por cima de um andamento judicial sobre o caso, em ação impetrada a partir da iniciativa de dois vereadores, e derrubando o veto dado à matéria pelo então prefeito Rogério Cruz (SD). Foi assim, mesmo com a questão sub judice, que os vereadores goianienses abriram caminho para a nova normativa urbanística entrar em vigor. Em meio ao cenário recente de variadas ocorrências durante tempestades, algumas delas trágicas, ligadas provavelmente às mudanças climáticas, a alteração dos parâmetros para a Fued Sebba deve impactar tanto na drenagem como na mobilidade urbana em um ponto já crítico da cidade em ambos os aspectos: a Marginal Botafogo.