A adolescente de 13 anos que está grávida em decorrência de um estupro e que está sendo impedida de interromper a gestação, pediu ajuda ao Conselho Tutelar em maio deste ano. De acordo com um documento do Conselho Tutelar enviado ao promotor do caso, a adolescente pediu, por meio de uma mensagem, para a conselheira tutelar conversar com o pai dela sobre o interesse dela em realizar a interrupção da gestação. Segundo o documento, a adolescente relata que tomou a decisão de interromper a gestação no final do mês de abril, e que estava tentando convencer o pai a concordar com a respectiva decisão. Entretanto, como ele se recusa a autorizar a interrupção da gravidez, a adolescente recorreu ao Conselho Tutelar para dar assistência e suporte na sua decisão. Foi então que a assistente social do Conselho Tutelar acionou a equipe do Hospital Estadual da Mulher (Hemu) e agendou um atendimento para a adolescente. No dia e horário agendados, a adolescente e o pai dela, acompanhados pelo Conselho Tutelar e pela assistente social, foram ao hospital realizar o respectivo atendimento médico.