O advogado Gabriel Machado Ferreira de Castro, que denunciou ter sido vítima de agressão por um policial penal na Casa de Prisão Provisória (CPP), de Aparecida de Goiânia, relata ter medo de sair de casa. O caso ocorreu na última quarta-feira (24).

Em entrevista ao O POPULAR, o advogado contou que foi até a CPP para atender clientes, porém, quando passou pelo raio-x, o policial penal o surpreendeu com a atitude “ríspida”.

De acordo com Gabriel, o agente teria perguntado o que ele tinha nos bolsos. Ao responder que se tratava de uma caneta e um papel para anotações, foi “atacado pelo policial”.&nbsp;

"Eu jamais esperava essa atitude. Ele dizia: 'Rapaz, você é muito folgado, eu vou te matar aqui agora.' Ele pediu para que eu virasse de costas e me colocou na parede”, afirmou o advogado.&nbsp;

Gabriel ainda relata que o policial teria colocado uma arma no rosto dele, além de tê-lo “jogado na parede e em um armário”, que estava na sala. O advogado ainda alega não ter reagido às agressões, pois teve medo de morrer.&nbsp;

<cite>Ele me levou para a porta, me deixou algemado e ajoelhado e dizia: 'fica de quatro, se não vou te matar'", conta.&nbsp;</cite>

Leia também

<a href="https://opopular.com.br/cidades/advogado-sofre-agress-o-na-cpp-de-aparecida-de-goiania-denuncia-oab-go-1.3031967" target="_blank">Advogado sofre agressão na CPP de Aparecida de Goiânia, denuncia OAB-GO&nbsp;</a>

<a href="https://opopular.com.br/cidades/em-bilhete-detento-tenta-subornar-policial-penal-com-r-100-mil-1.3006702" target="_blank">Em bilhete, detento tenta subornar policial penal com R$ 100 mil&nbsp;</a>

Ainda de acordo com o defensor criminalista, outros policiais penais, que viram a cena, tentaram conter o agressor. Logo em seguida, ele teria sido levado para uma sala com oito agentes, todos armados. “Eu não pude fazer contato com ninguém. Por 1h20 não me deixaram pegar o celular. Eu chorei muito.”

Após a confusão, o advogado foi até uma delegacia,&nbsp; registrou o caso e fez um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Além dos ferimentos leves, Gabriel teve uma lesão no braço, e precisou passar por uma ressonância. Segundo ele foi constatada uma fratura.

<img attr-cid="policy:1.3032023" attr-version="policy:1.3032023:1685051485" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3032023/WhatsApp Image 2023-05-25 at 17.57.33.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pulso do advogado Gabriel Machado Ferreira de Castro, que denunciou ter sido agredido por um policial penal (Foto: Arquivo pessoal)

Agora, Gabriel relata ter medo de realizar atividades simples como sair de casa.&nbsp;

<cite>“Há todo um trauma, hoje foi um custo para sair de casa. Eu tenho medo de ficar sozinho. Tenho medo de ir a um presídio sozinho e eu preciso trabalhar”, contou Gabriel.</cite>&nbsp;

Por meio de nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que afastou o policial das atividades e instaurou procedimento de sindicância para apuração dos fatos.

Advogado que denunciou agressão diz que policial penal apontou arma e o mandou ficar de joelhos: 'Vou te matar agora'

Cidades

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Matéria - Cidades

AGRESSÃO

Uma advogada e um policial penal foram presos nesta segunda-feira (12) em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Polícia Penal e apoio da Polícia Militar. Segundo o MPGO, a advogada é suspeita de levar e trazer recados e ordens de criminosos presos para pessoas do meio externo enquanto o policial penal é suspeito de vazar informações sigilosas.

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Por não terem tido os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) informou que acompanhou os procedimentos da Operação ''Mensageiro'' por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) “Em situações como essa, é praxe que a OAB-GO acompanhe toda a investigação para, em seguida, tomar as providências necessárias na seara ética, caso se comprove eventual infringência dos deveres funcionais dos inscritos”, diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem).

Em nota, a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), afirmou que a investigação que deu origem à operação partiu do monitoramento de advogados de presos de organizações criminosas e que&nbsp; abriu sindicância para apurar os fatos envolvendo o servidor da instituição (leia íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-e-preso-suspeito-de-criar-falsa-central-telefonica-de-banco-furtar-cart-es-e-aplicar-golpes-em-goias-1.3163674" target="_blank">Grupo é preso suspeito de criar falsa central telefônica de banco, furtar cartões e aplicar golpes em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-fraude-em-licitac-es-em-senador-canedo-e-bloqueia-r-23-milh-es-de-investigados-1.3162196" target="_blank">Operação combate fraude em licitações em Senador Canedo e bloqueia R$ 23 milhões de investigados</a></div>

De acordo com o MPGO, além dos mandados de prisão e de busca e apreensão contra a advogada e o policial penal, que estão presos, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão em desfavor de outra advogada, que também não teve o nome divulgado e, por esse motivo, O POPULAR não conseguiu localizar a respectiva defesa.&nbsp;

O MPGO detalhou que durante as investigações foram encontradas provas de possível atividade das duas advogadas com o crime organizado, na função de “mensageiras”. A atuação, segundo apurado, alcançaria não apenas crimes relacionados à facção criminosa, mas também a outros crimes, como o tráfico de drogas.

A operação contou com apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO e com a atuação de promotores de Justiça, policiais penais e militares.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3163765" attr-version="policy:1.3163765:1723477160" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3163765/WhatsApp Image 2024-08-12 at 12.39.09.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Foto apreendida em operação que investiga advogadas e policial penal (Divulgação/Ministério Público de Goiás)

&nbsp;

<h2>Nota OAB-GO</h2>

"A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) informa que foi comunicada e acompanhou os procedimentos da Operação ''Mensageiro'' por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP), de modo a garantir os direitos, prerrogativas e o respeito ao contraditório e à presunção de inocência de ambas as advogadas envolvidas. Em situações como essa, é praxe que a OAB-GO acompanhe toda a investigação para, em seguida, tomar as providências necessárias na seara ética, caso se comprove eventual infringência dos deveres funcionais dos inscritos.

OAB-GO"

<h2>Nota Polícia Penal de Goiás</h2>

"A Diretoria-Geral de Polícia Penal informa:

- A investigação que deu origem a Operação Mensageiro partiu do monitoramento de advogados de presos de organizações criminosas realizado pela Polícia Penal, em parceria com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás.

- Esse monitoramento, com autorização judicial, teve início há seis meses pelo setor de Inteligência da Diretoria-Geral de Polícia Penal.&nbsp;

- A DGPP acompanhou o cumprimento do mandado que teve como alvo a advogada e o policial penal, e abriu sindicância interna para apurar os fatos envolvendo o servidor da instituição.&nbsp;

- A Polícia Penal reitera que não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes.

Comunicação Setorial da Polícia Penal de Goiás"

&nbsp;

Operação prende advogada suspeita de ser mensageira de presos e policial penal suspeito de vazar informações sigilosas

Operação Mensageiro 

POP_AgressaoDistr_120624

<div attr-cid="policy:1.3145056" attr-version="policy:1.3145056:1718198263" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3145056" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3145056', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3145056">POP_AgressaoDistr_120624 (1.3145056)</a></div>

A Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva do <a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-armado-e-cliente-de-distribuidora-s-o-suspeitos-de-espancar-mulher-diz-pm-video-1.3145027" target="_blank">policial penal</a> Eiryan Valcley de Jesus Valadão, suspeito de agredir uma mulher na porta de uma distribuidora em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Conforme noticiado pela TV Anhanguera, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva durante&nbsp;audiência de custódia realizada na quinta-feira (13).

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&nbsp;

O POPULAR tentou contato com a Diretoria-Geral de Polícia Penal de Goiás (DGPP) e com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para confirmar a prisão de Eiryan, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-agredida-por-policial-penal-armado-e-cliente-de-distribuidora-relata-medo-achei-que-ia-morrer-1.3145372" target="_blank">Mulher agredida por policial penal armado e cliente de distribuidora relata medo: 'Achei que ia morrer'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-agredida-por-policial-penal-em-distribuidora-diz-que-ele-chegou-a-atirar-no-rosto-mas-ela-conseguiu-desviar-1.3145726" target="_blank">Mulher agredida por policial penal em distribuidora diz que ele chegou a atirar no rosto, mas ela conseguiu desviar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-armado-e-cliente-de-distribuidora-s-o-suspeitos-de-espancar-mulher-diz-pm-video-1.3145027" target="_blank">Policial penal armado e cliente de distribuidora são suspeitos de espancar mulher, diz PM; vídeo</a> 
&nbsp;</div>

A reportagem também entrou em contato com a defesa de Eiryan para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta repotagem.&nbsp;

<h2>Entenda o caso</h2>

<img attr-cid="policy:1.3145038" attr-version="policy:1.3145038:1718196060" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3145038/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
As agressões aconteceram na madrugada de terça-feira (11) na porta de uma distribuidora em Senador Canedo (Reprodução câmeras/TV Anhanguera)

Segundo a Polícia Militar, as<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-armado-e-cliente-de-distribuidora-s-o-suspeitos-de-espancar-mulher-diz-pm-video-1.3145027" target="_blank"> agressões aconteceram </a>na madrugada de terça-feira (11). Eiryan Valcley de Jesus Valadão e Marcos Vinícius Souza Mesquita foram presos suspeitos de cometer o crime.&nbsp;Além da agressão, um dos suspeitos<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-agredida-por-policial-penal-em-distribuidora-diz-que-ele-chegou-a-atirar-no-rosto-mas-ela-conseguiu-desviar-1.3145726" target="_blank"> efetuou disparos de arma </a>de fogo contra a vítima. Câmeras de segurança registraram a ação (assista acima).&nbsp;

Nas imagens é possível ver quando a mulher chega no local e o policial penal se aproxima dela para conversar. A vítima nega, o tempo todo, qualquer tipo de contato com os homens. Porém, assim que a mulher pega a bebida para ir embora, os dois suspeitos a impedem de sair do local e o policial penal começa a agredi-la.&nbsp;

Após se livrar dos agressores, a mulher foi embora pra casa e acionou a PM que por meio das imagens das câmeras de segurança do local conseguiu identificar os suspeitos através da placa da motocicleta utilizada por eles para evadirem da distribuidora.

De acordo com a PM,&nbsp;o policial penal deve responder por importunação sexual e disparo de arma de fogo em via pública.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Defesas</h2>

A defesa do agente Eiryan Valcley de Jesus Valadão informou que não fará declarações detalhadas até que tenha conhecimento dos fatos e acesso completo aos autos do processo. Além disso, esclareceu que "assim que tomou conhecimento dos fatos, o policial penal prontamente se apresentou e não se furtou da justiça, entregando-se para prestar todos os esclarecimentos necessários ao Judiciário", diz um trecho do comunicado.

Em nota, a defesa de Marcos Vinícius Souza Mesquita afirmou que o mesmo é réu primário e que este é um caso isolado em sua trajetória de 30 anos de vida. “O mesmo está à disposição da justiça, para prestar todos esclarecimentos necessários para elucidar os fatos da filmagem”, diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem).&nbsp;

Em nota enviada ao&nbsp;POPULAR, a Diretoria-Geral de Polícia Penal de Goiás disse que o servidor encontrava-se em seu período de folga e que foi instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar o fato (leia íntegra ao final da reportagem).

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Nota da defesa do policial Eiryan Valadão</h2>

"Em virtude dos recentes acontecimentos, informamos que, neste momento, não faremos declarações detalhadas até que tenhamos pleno conhecimento dos fatos e acesso completo aos autos do processo. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a verdade.

Gostaríamos de esclarecer que, assim que tomou conhecimento dos fatos, o policial penal prontamente se apresentou e não se furtou da justiça, entregando-se para prestar todos os esclarecimentos necessários ao Judiciário.

Sobre a prisão, a defesa entende que não preenche os requisitos da prisão em flagrante, pois o acusado se apresentou espontaneamente.

Agradecemos pela compreensão e pedimos que aguardem novas informações. Manteremos a imprensa e o público informados assim que tivermos mais detalhes a compartilhar.

Atenciosamente, 
Jamerson Justo - OAB GO n. 52236."

Nota de Marcos&nbsp;Vinícius Souza Mesquita

"A defesa de Marcos vem informar, que o mesmo e réu primário, sendo este um caso isolado em sua trajetória de 30 anos de vida. Que o mesmo está a disposição da justiça, para prestar todos esclarecimentos necessários para elucidar os fatos da filmagem.

Meu cliente está bastante abalado em crises depressivas, sob efeitos de calmantes, uma vez que nunca cometeu qualquer ato ilícito, nos seus longos anos de vida, que sempre foram pautados por muito trabalho de uma vida honesta. Me solicitou que pedisse em seu nome uma desculpa coletiva, e principalmente a Vítima.&nbsp;

Atenciosamente&nbsp;

Advogada Criminal Tatiany Alzira"

Nota Diretoria-Geral de Polícia Penal de Goiás&nbsp;

&nbsp;“A Diretoria-Geral de Polícia Penal informa:&nbsp;

&nbsp;- O servidor encontrava-se em seu período de folga. Entretanto, a instituição, ao tomar conhecimento do fato pela Polícia Civil de Goiás, imediatamente instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), por meio da sua Corregedoria, para apurar o fato.&nbsp;&nbsp;

&nbsp;- O cumprimento do mandado de prisão ocorreu após a apresentação do servidor, de forma voluntária, à Delegacia de Polícia Civil. A ação foi realizada com base na Portaria nº 335, de 25 de abril de 2023, da Secretaria de Estado da Segurança Pública. O ato foi acompanhado pela Corregedoria da Polícia Penal na data de terça-feira (11).&nbsp;&nbsp;

&nbsp;- O servidor, que executa suas atividades no Grupo Tático de Ações e Escolta (GTAE), está recolhido na Unidade de Custódia Especial Marco Aurélio Rodrigues, em Goiânia.&nbsp;&nbsp;

&nbsp;- A Polícia Penal reitera que não coaduna com qualquer conduta que vá contra a integridade física e moral de qualquer pessoa, bem como esteja desalinhada com a obrigação funcional do servidor público, de atuar sempre com respeito às leis.”&nbsp;

Goiânia, 12 de junho de 2024&nbsp;

Comunicação Setorial da Diretoria-Geral de Polícia Penal"

Justiça decreta prisão de policial penal filmado durante agressão a mulher que o rejeitou

agressão

Pop_PoliciaPenal_3011

Cão busca policial penal

<img attr-cid="policy:1.3102769" attr-version="policy:1.3102769:1705961877" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3102769/Captura de tela 2024-01-22 191201.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policial penal e empresário José Françualdo Leite Nobrega, de 36 anos. (Redes Sociais / Reprodução)

Uma mulher suspeita de estar envolvida na<a href="http://opopular.com.br/cidades/policial-penal-morto-supostamente-por-funcionarios-da-propria-loja-desconfiava-que-estava-sendo-roubado-diz-irm-o-1.3099015" target="_blank"> morte do policial penal </a>e empresário José Françualdo Leite Nobrega, de 36 anos, se entregou à polícia, segundo o delegado responsável pelo caso, Vinicius Máximo da Silva. Dois dos cinco suspeitos de terem participado do crime continuam foragidos.

Ao POPULAR, o delegado relatou que a mulher é Marinalda Mendes Vieira, esposa de Manelito de Lima Júnior, que está preso e confessou ter sido autor dos disparos. Na última terça-feira (16), após ser informada de um mandado de prisão contra ela, a mulher se apresentou em uma delegacia no Distrito Federal.&nbsp;

Segundo o investigador, além de participar da ocultação do corpo, a polícia suspeita que ela também teria desviado o dinheiro da conta bancária do empresário.&nbsp;

<cite>Ela teria buscado os rapazes que colocaram fogo e&nbsp;também limpou o local de crime. Acreditávamos que a suspeita estava envolvida apenas na morte, mas ela também estava furtando dinheiro da conta dele”, detalhou Máximo.&nbsp;</cite>

O esposo da mulher trabalhava para a vítima, em uma empresa de aluguel de maquinário para construção, na qual a vítima era proprietário, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O motivo do crime, segundo as investigações, seria porque Aldo descobriu um desvio de aproximadamente R$400 mil, que supostamente teria sido feito por funcionários.&nbsp;

A reportagem&nbsp;não conseguiu localizar a defesa de Marinalda para que pudesse se manifestar até a última atualização da matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-que-estava-desaparecido-ha-mais-de-um-mes-e-encontrado-morto-em-goias-diz-delegado-dois-s-o-presos-1.3098420" target="_blank">Policial penal que estava desaparecido há mais de um mês é encontrado morto em Goiás, diz delegado; dois são presos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-relata-que-suspeito-de-envolvimento-no-crime-enviou-mensagens-e-detalhou-execuc-o-de-policial-penal-1.3099264" target="_blank">Família relata que suspeito de envolvimento no crime enviou mensagens e detalhou execução de policial penal</a></div>

<h2>Presos e foragidos</h2>

Françualdo, conhecido como Aldo,&nbsp;estava desaparecido desde 28 de novembro e foi encontrado morto no dia 6 de janeiro, em uma área de mata na zona rural de Cocalzinho de Goiás, município na região do Entorno do Distrito Federal.&nbsp;Segundo as investigações, o assassinato do policial penal contou com a participação de ao menos cinco pessoas e foi tramada no círculo de confiança da vítima.

Três dos envolvidos estão presos: Manelito de Lima Júnior e Daniel Amorim Rosa de Oliveira e Marinalda Mendes Vieira. A Polícia Civil acredita que Manelito e Daniel <a href="http://opopular.com.br/cidades/policial-penal-que-estava-desaparecido-ha-mais-de-um-mes-e-encontrado-morto-em-goias-diz-delegado-dois-s-o-presos-1.3098420" target="_blank">seriam os mentores do crime</a>. De acordo com o delegado, os dois confessaram o crime e vão responder, a princípio, por ocultação de cadáver.

Deivid Amorim Rosa de Oliveira e Felipe Nascimento continuam foragidos. As investigações apontam que Felipe, motoboy da empresa, teria sido participado da execução e ocultação do corpo. Já Deivid teria incendiado o carro da vítima. &nbsp;

Segundo o investigador, Felipe foi o suspeito que <a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-relata-que-suspeito-de-envolvimento-no-crime-enviou-mensagens-e-detalhou-execuc-o-de-policial-penal-1.3099264" target="_blank">enviou mensagens para a família </a>do policial penal após o crime, alegando que ter sido coagido, pelos outros quatro envolvidos, a ocultar o cadáver.

<img attr-cid="policy:1.3098422" attr-version="policy:1.3098422:1704636003" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3098422/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O corpo do agente penal foi encontrado na tarde deste sábado (6), em uma área de mata (Divulgação PCGO)

<h3>Entenda o caso&nbsp; &nbsp;&nbsp;</h3>

O policial morava em Águas Lindas de Goiás e trabalhava em Santo Antônio do Descoberto.&nbsp;Na manhã de 28 de novembro, ele teria saído de Águas Lindas de Goiás, com destino ao Distrito Federal. Porém, na mesma noite, o carro dele foi encontrado carbonizado na área rural do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF). As buscas já duram seis dias.&nbsp; &nbsp;

Um&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-flagra-carro-de-policial-penal-que-desapareceu-antes-do-veiculo-ser-encontrado-queimado-1.3088259" target="_blank">vídeo mostra o carro do policial penal de Goiás</a> circulando&nbsp;por uma rodovia&nbsp;antes ser encontrado queimado&nbsp;na noite do dia 28&nbsp;(veja vídeo abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3088269" attr-version="policy:1.3088269:1701352360" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3088269" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3088269', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3088269">Pop_PoliciaPenal_3011 (1.3088269)</a></div>

À época, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), confirmou que o carro de José, uma caminhonete GM S10, foi encontrado carbonizado na área Rural do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF).&nbsp; &nbsp;

O Corpo de Bombeiros chegou a realizar buscas pelo policial penal, José Françualdo Leite Nóbrega, em uma área rural de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal&nbsp;(veja vídeo abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3088760" attr-version="policy:1.3088760:1701460249" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3088760" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3088760', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3088760">Cão busca policial penal (1.3088760)</a></div>

Um <a href="https://opopular.com.br/cidades/bone-com-simbolo-do-sistema-prisional-e-encontrado-perto-de-rio-e-policia-suspeita-que-seja-de-agente-desaparecido-1.3088983" target="_blank">boné com símbolo do sistema prisional de Goiás chegou a ser encontrado</a> por uma pessoa&nbsp;nas imediações do rio São Bartolomeu, em Planaltina (DF), no dia 1º de dezembro. A suspeita era de que o objeto pertencesse ao policial penal José Françualdo Leite Nóbrega.

Inclusive, após o item ter sido encontrado, a&nbsp;Polícia Civil do Distrito Federal optou por suspender as buscas, para aguardar o resultado do exame de DNA que seria realizado com vestígios encontrados no boné.

Nesse intervalo, a família divulgou uma recompensa no valor de R$ 50 mil que levasse a qualquer informação sobre o paradeiro de José Françualdo.&nbsp;

“Começamos a receber várias informações. E uma delas era bem precisa e falava o local, os nomes de quem o matou, a hora e dava bastante detalhes do fato. Esse mesmo informante disse quem estava com os pertences do meu irmão. Inclusive, o Daniel e o Manelito pagaram uma pessoa para ir lá no Mato Grosso e fazer uma ligação”, disse José Wagner, um dos irmãos do policial, ao POPULAR.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3098421" attr-version="policy:1.3098421:1704636108" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3098421/WhatsApp Image 2024-01-07 at 10.25.19.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
PC vai investigar as causas e motivações do assassinato do policial penal (Divulgação PCGO)

O corpo do policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nóbrega, que <a href="http://opopular.com.br/cidades/policial-penal-de-goias-desaparece-e-carro-e-encontrado-carbonizado-no-df-diz-pc-1.3087983" target="_blank">estava desaparecido há mais de um mês</a>, foi encontrado no dia 6 de janeiro, em uma área de mata na zona rural de Cocalzinho de Goiás, município na região do Entorno do Distrito Federal.&nbsp;

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Mulher suspeita de envolvimento na morte de policial penal se entrega à polícia

INVESTIGAÇÕES

PRINTS

Um dos suspeitos de envolvimento na<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-morto-supostamente-por-funcionarios-da-propria-loja-desconfiava-que-estava-sendo-roubado-diz-irm-o-1.3099015" target="_blank"> morte do policial penal e empresário</a> José Françualdo Leite Nobrega, de 36 anos, enviou mensagens para a família da vítima (veja os prints ao final do texto). No texto, o homem detalha como os criminosos agiram e afirma ter sido coagido, pelos outros quatro envolvidos, a ocultar o cadáver.&nbsp;

Ao POPULAR&nbsp;o delegado Vinicius Máximo da Silva, responsável pelo caso, relatou ter conhecimento dos prints e que eles ajudaram nas investigações e na prisão de três dos cinco envolvidos.

Como os nomes dos envolvidos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização deste texto.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-penal-morto-supostamente-por-funcionarios-da-propria-loja-desconfiava-que-estava-sendo-roubado-diz-irm-o-1.3099015" target="_blank">Policial penal morto supostamente por funcionários da própria loja desconfiava que estava sendo roubado, diz irmão</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/presos-suspeitos-de-envolvimento-na-morte-de-policial-penal-de-goias-eram-funcionarios-da-loja-dele-diz-delegado-1.3098452" target="_blank">Presos suspeitos de envolvimento na morte de policial penal de Goiás eram funcionários da loja dele, diz delegado</a></div>

O suspeito, que não teve o nome divulgado pela polícia, trabalhava com José Françualdo, também conhecido como Aldo, em uma empresa de construção, na qual a vítima era proprietário, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O motivo do crime, segundo as investigações, seria porque a vítima descobriu um desvio de aproximadamente R$400 mil, que supostamente teria sido feito por funcionários.&nbsp;

Nas mensagens enviadas para a família da vítima, o homem conta ter sido "convidado" por José Françualdo, assim como os outros funcionários, para almoçar, na empresa. Na sequência, se retirou dizendo que iria fazer o fechamento do caixa. Minutos depois, o homem relata ter ouvido cerca de seis tiros e, em seguida, foi chamado por um dos envolvidos.&nbsp;

<cite>Me chamou e quando eu vi o Aldo baleado no braço e nas costas tentei correr, mas quando viram que eu ia correr, me coagiram. ‘Tu tá aqui, tu vai ajudar. Bora, se não tu morre também’. Eu não tive o que fazer a não ser levar o corpo. Na hora eu queria apenas ficar vivo”, detalhou o suspeito.&nbsp;</cite>

O homem ainda contou ter sido coagido a dirigir a caminhonete, até o local onde o corpo foi escondido. Além disso, relata que ao passar em frente ao sítio da família, teria pensado em parar, por temer também ser executado, continuou o trajeto.&nbsp;

Aos familiares, o suspeito também afirma que após o crime, fugiu para não morrer.&nbsp;

“Eu não tinha motivo nenhum para fazer isso com o cara que me ajudava como podia, praticamente se tornou um pai para mim. (...) Eu não sumi porque matei, e sim, porque sabia que morreria pelos caras [os outros envolvidos] ou pelas mãos de vocês”, escreveu.&nbsp;

Veja prints:

<div attr-cid="policy:1.3099277" attr-version="policy:1.3099277:1704894992" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3099277" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3099277', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3099277">PRINTS (1.3099277)</a></div>

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Entenda o caso&nbsp; &nbsp;&nbsp;</h3>

O policial José Nóbrega tinha 36 anos, morava em Águas Lindas de Goiás e trabalhava em Santo Antônio do Descoberto.&nbsp;Na manhã de 28 de novembro, ele teria saído de Águas Lindas de Goiás, com destino ao Distrito Federal. Porém, na mesma noite, o carro dele foi encontrado carbonizado na área rural do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF).&nbsp;

Um&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-flagra-carro-de-policial-penal-que-desapareceu-antes-do-veiculo-ser-encontrado-queimado-1.3088259" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">vídeo mostra o carro do policial penal de Goiás</a>&nbsp;circulando&nbsp;por uma rodovia&nbsp;antes ser encontrado queimado&nbsp;na noite do dia 28&nbsp;(veja vídeo abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3088269" attr-version="policy:1.3088269:1701352360" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3088269" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3088269', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3088269">Pop_PoliciaPenal_3011 (1.3088269)</a></div>

À época, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), confirmou que o carro de José, uma caminhonete GM S10, foi encontrado carbonizado na área Rural do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF).&nbsp; &nbsp;

O Corpo de Bombeiros chegou a realizar buscas pelo policial penal em uma área rural de Águas Lindas de Goiás, no entorno do Distrito Federal&nbsp;(veja vídeo abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3088760" attr-version="policy:1.3088760:1701460249" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3088760" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3088760', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3088760">Cão busca policial penal (1.3088760)</a></div>

Um&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/bone-com-simbolo-do-sistema-prisional-e-encontrado-perto-de-rio-e-policia-suspeita-que-seja-de-agente-desaparecido-1.3088983" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">boné com símbolo do sistema prisional de Goiás chegou a ser encontrado</a>&nbsp;por uma pessoa&nbsp;nas imediações do rio São Bartolomeu, em Planaltina (DF), no dia 1º de dezembro. A suspeita era de que o objeto pertencesse ao policial penal.&nbsp;

Inclusive, após o item ter sido encontrado, a&nbsp;Polícia Civil do Distrito Federal optou por suspender as buscas, para aguardar o resultado do exame de DNA que seria realizado com vestígios encontrados no boné.

Nesse intervalo, a família divulgou uma recompensa no valor de R$ 50 mil que levasse a qualquer informação sobre o paradeiro de José Françualdo. .&nbsp;

O corpo do policial penal, que&nbsp;<a href="http://opopular.com.br/cidades/policial-penal-de-goias-desaparece-e-carro-e-encontrado-carbonizado-no-df-diz-pc-1.3087983" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">estava desaparecido há mais de um mês</a>, foi encontrado no último sábado (6), em uma área de mata na zona rural de Cocalzinho de Goiás, município na região do Entorno do Distrito Federal.&nbsp;

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