Stories Césio 171

<img attr-cid="policy:1.3330364" attr-version="policy:1.3330364:1761829231" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330364/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
As investigações apontam dano efetivo em cerca de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos (Divulgação/PCGO)

Uma operação da Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (30), cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra advogados, médico e engenheiro&nbsp;suspeitos de realizar fraudes para conseguir isenção de imposto de renda por suposta exposição ao césio-137, considerado o maior acidente radiológico do mundo fora de uma usina nuclear. Segundo as investigações, o prejuízo causado pode ultrapassar o valor de R$ 79 milhões.&nbsp;

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles para posicionamento até a última atualização desta matéria.&nbsp;

Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão domiciliares e cinco de prisão temporária na Região Metropolitana de Goiânia em desfavor de advogados, médico e engenheiro. As cidades onde estão sendo cumpridos os mandados não foram divulgadas.

O&nbsp;Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), por meio de nota, disse&nbsp;que acompanha o caso com atenção e que já iniciou os procedimentos internos para a devida apuração dos fatos, no âmbito de sua competência legal (confira a nota na íntegra abaixo).&nbsp;&nbsp;

Já o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) disse ao POPULAR&nbsp;que não pode se posicionar sem o nome do médico investigado. A reportagem entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) que disse&nbsp;apurar o suposto envolvimento de advogados etodas as infrações que chegam ao seu conhecimento, tomando as medidas cabíveis para defender a dignidade da advocacia&nbsp;(confira a nota na íntegra abaixo).&nbsp;&nbsp;

A operação Césio 171 é realizada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio do Grupo de Repressão a Roubos (Garra), com apoio da Gerência de Ações Estratégicas na Secretaria Estadual de Saúde.

As investigações apontam que os investigados&nbsp;teriam causado um prejuízo estimado em R$ 79 milhões e dano efetivo apurado em cerca de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos. Com isso, podem&nbsp;ser indiciados pelos crimes de estelionato praticado em desfavor de ente público, associação criminosa e falsidade ideológica.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3330443" attr-version="policy:1.3330443:1761838122" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3330443" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3330443', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3330443">Stories Césio 171 (1.3330443)</a></div>

<h2>Operação Césio 171</h2>

<img attr-cid="policy:1.3330365" attr-version="policy:1.3330365:1761829539" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330365/WhatsApp Image 2025-10-30 at 09.56.08.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
As investigações que deram início a Operação da Polícia Civil tiveram início em 2023 (Divulgação/PCGO)

A Operação Césio 171 é&nbsp;a 2ª fase de investigação que teve início com a&nbsp;Operação Fraude Radioativa na qual&nbsp;foi identificada que um <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-e-causar-prejuizo-de-r-20-milh-es-1.3181212" target="_self">grupo criminoso atuava falsificando documentos</a> - inclusive laudos e relatórios médicos - com o objetivo de protocolar ações judiciais em nome de militares estaduais para obtenção de isenção de imposto de renda.

As investigações da Polícia Civil tiveram início em 2023.&nbsp; A suspeita de práticas judiciais fraudulentas começou por conta do alto número de ações envolvendo um mesmo servidor, além do suposto uso de documentos falsificados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-e-causar-prejuizo-de-r-20-milh-es-1.3181212" target="_self">Operação combate fraude para conseguir benefícios a vítimas do césio-137 e causar prejuízo de R$ 20 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-sobre-fraudes-em-beneficios-para-vitimas-do-cesio-137-1.3181731" target="_self">Veja o que se sabe sobre fraudes em benefícios para vítimas do césio-137</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-cesio-137-justica-suspende-mais-de-600-ac-es-que-buscavam-isenc-o-de-imposto-de-renda-1.3187561" target="_self">Caso césio-137: Justiça suspende mais de 600 ações que buscavam isenção de imposto de renda</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-pode-ter-cooptado-146-clientes-para-fraude-do-cesio-137-1.3194166" target="_self">Grupo pode ter cooptado 146 clientes para fraude do césio-137</a></div>

<h2>Acidente com Césio-137</h2>

<img attr-cid="policy:1.1344546" attr-version="policy:1.1344546:1727723856" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.1344546/Césio 137.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Acidente com o césio-137 ocorreu em setembro de 1987 (Arquivo O Popular)

O <a href="https://especiais.opopular.com.br/cesio-137-30-anos/ontem" target="_self">acidente com o&nbsp;césio-137 em Goiânia</a>&nbsp;ocorreu em setembro de 1987 e é considerado um dos maiores desastres radiológicos do mundo. Tudo começou quando um aparelho de radioterapia, que continha césio-137, foi abandonado em um hospital. Pessoas, incluindo catadores de materiais recicláveis, encontraram o equipamento e retiraram o cilindro que continha a substância radioativa.

Sem saber do perigo, essas pessoas abriram o cilindro e tiveram contato direto com o pó azul brilhante do césio-137. A <a href="https://especiais.opopular.com.br/cesio-137-30-anos/hoje" target="_self">radiação&nbsp;causou sérios efeitos à saúde,</a> resultando em várias internações e até mortes. Ao todo, cerca de 249 pessoas foram contaminadas, e quatro morreram em decorrência da exposição à radiação.

Por 16 dias, pessoas contaminadas circularam pela cidade, visitaram parentes em outros municípios, trabalharam, andaram de ônibus e espalharam a radiação. Por 16 dias, o césio 137 foi dividido, manuseado, jogado no vaso sanitário e até ingerido.&nbsp;

O incidente gerou uma grande mobilização das autoridades para conter a contaminação e realizar a&nbsp;<a href="https://especiais.opopular.com.br/cesio-137-30-anos/amanha" target="_self">descontaminação da área afetada.</a> O governo brasileiro e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram envolvidos nas operações de limpeza e assistência às vítimas.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

Nota&nbsp;Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO)

"Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás se manifesta sobre a prisão de profissional 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), no cumprimento de seu papel de fiscalizador e orientador do exercício profissional, vem a público manifestar-se a respeito da notícia da prisão de um engenheiro pela Polícia Civil.

O Crea-GO informa que acompanha o caso com atenção e que já iniciou os procedimentos internos para a devida apuração dos fatos, no âmbito de sua competência legal.

Ressaltamos que a conduta ética e o respeito à legislação profissional são pilares inegociáveis do Sistema Confea/Crea, e qualquer desvio que configure infração ética será rigorosamente investigado e, comprovada a irregularidade, o profissional estará sujeito às penalidades previstas na legislação.

O Conselho reforça seu compromisso com a sociedade goiana em zelar pela qualidade e segurança dos serviços prestados por profissionais e empresas registradas. A atuação do Crea-GO visa garantir que o exercício da Engenharia, Agronomia e das demais profissões do Sistema seja pautado pela técnica, ética e responsabilidade.

O Crea-GO se coloca à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações e reitera seu empenho em manter o padrão de excelência e a lisura que a sociedade espera de seus profissionais."

Assessoria de Comunicação do Crea-GO

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás

&nbsp;

Nota OAB Goiás

"A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio do Sistema de Defesa das Prerrogativas (SDP), acompanha, nesta quinta-feira (30), a Operação Césio 171, que apura o suposto envolvimento de advogados. A Seccional esclarece que apura todas as infrações que chegam ao seu conhecimento, tomando as medidas cabíveis para defender a dignidade da advocacia, sempre respeitando o amplo direito de defesa e o contraditório.

A OAB-GO reforça que esse acompanhamento visa resguardar as prerrogativas profissionais e fiscalizar o cumprimento dos preceitos éticos da advocacia. Por fim, informa que não comenta eventuais prisões ou condenações de seus inscritos."

&nbsp;

Advogados, médico e engenheiro são alvos de operação contra fraudes em benefícios a vítimas do césio-137

Cidades

Cidades - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Cidades

OPERAÇÃO CÉSIO 171 

VÍDEO: Fazendeiro é preso suspeito de causar incêndio de grandes proporções em Quirinópolis

<div attr-cid="policy:1.3330026" attr-version="policy:1.3330026:1761762818" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3330026" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3330026', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3330026">VÍDEO: Fazendeiro é preso suspeito de causar incêndio de grandes proporções em Quirinópolis (1.3330026)</a></div>

Um fazendeiro foi preso suspeito de provocar um incêndio que destruiu cerca de 1.000 hectares de vegetação nativa na região da Serra das Antenas, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. A prisão foi realizada pela Polícia Civil (PC) de Goiás nesta terça-feira (28), em Uberlândia, Minas Gerais, onde o suspeito estava após deixar o estado.&nbsp;

O nome do suspeito não foi divulgado. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa. Ele será indiciado por crime ambiental de grandes proporções e pode ser condenado a pena de reclusão, multa e obrigação de reparar os danos, segundo a PC.&nbsp;

De acordo com as investigações, o fogo começou no dia 26 de setembro de 2025 dentro da fazenda do suspeito. As chamas se espalharam rapidamente a partir do dia 29, atingindo áreas de preservação permanente, vegetação típica do cerrado e propriedades vizinhas.

A delegada Camila Vieira Simões informou que o&nbsp;incêndio só foi controlado no dia 6 de outubro, após uma força-tarefa do Corpo de Bombeiros com apoio de aviões agrícolas e produtores rurais. A destruição causou danos ambientais severos e prejuízos financeiros a produtores da região, que perderam pastagens e estruturas.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/viatura-dos-bombeiros-e-destruida-pelo-fogo-durante-combate-a-incendio-em-jussara-video-1.3319870">Viatura dos bombeiros é destruída pelo fogo durante combate a incêndio em Jussara; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grande-goiania-tem-256-queimadas-em-uma-semana-1.3312316">Grande Goiânia tem 256 queimadas em uma semana</a></div>

A operação faz parte do Cerrado Vivo, coordenada pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic). Segundo a Polícia Civil, o incêndio ocorreu durante a vigência do Decreto Estadual nº 10.725, que desde julho proíbe o uso de fogo para manejo de vegetação em todo o estado devido ao risco crítico de queimadas.&nbsp;

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que instaurou um procedimento administrativo para apurar a responsabilidade do suspeito com base na Instrução Normativa nº 14/2025, que define critérios para responsabilização por incêndios, sejam culposos ou dolosos, e determina como deve ser feita a reparação dos danos ambientais.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3330024" attr-version="policy:1.3330024:1761762487" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330024/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (4).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fogo atingiu cerca de 1.000 hectares de vegetação nativa na região da Serra das Antenas (Divulgação / PCGO)

A Semad destaca em nota que o procedimento irá avaliar se o incêndio se enquadra nesses critérios. A norma prevê ainda que não há infração administrativa se o fogo for provocado por força maior, caso fortuito ou ação de terceiros.&nbsp;

Ao POPULAR, a Polícia Civil informou que não houve feridos, mas classificou o impacto ambiental como devastador. A destruição da vegetação comprometeu o equilíbrio ecológico, afetando fauna nativa e áreas sensíveis de proteção, podendo levar anos para recuperação. Fazendeiros vizinhos também tiveram prejuízos econômicos com a perda de áreas produtivas e infraestrutura.&nbsp;

A Operação Cerrado Vivo segue em andamento e novas diligências não foram descartadas. &nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

<h2>Nota da Semad:</h2>

A propósito das informações solicitadas pelo jornal O Popular, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável informa o que se segue:&nbsp; 

<ul>
	<li>O incêndio citado pela reportagem resultou em mais de mil hectares de área queimada em Quirinópolis.&nbsp;&nbsp;</li>
	<li>A Semad instaurou procedimento administrativo e, a partir de agora, vai apurar se o caso atende aos critérios da Instrução Normativa 14/2025. Essa IN define em quais circunstâncias uma pessoa pode ser responsabilizada por um incêndio, seja ele culposo ou doloso, e define como deve ser feita a reparação dos danos ambientais causados pelo fogo.&nbsp;</li>
	<li>Para comprovar que um indivíduo causou o incêndio por ação diretamente praticada, é preciso reunir pelo menos três dessas evidências: 1) confinamento do incêndio em glebas específicas da propriedade; 2) origem do fogo em glebas internas da propriedade, com acesso exclusivo; 3) recorrência frequente de focos de fogo no imóvel, afetando pastagem; 4) prática de atividade agropecuária subsequente ao fogo na área; 5) ausência de autorização de queima para a propriedade; 6) ausência de danos em estruturas como currais, cercas, bebedouros etc.&nbsp;</li>
	<li>Para comprovar que um indivíduo causou o incêndio por omissão, é preciso reunir pelo menos três dessas evidências: 1) ausência de aceiros no perímetro interno da área queimada; 2) ausência de ações preventivas contra o risco de incêndios; 3) ausência de tentativa de controle do fogo com recursos locais; 4) omissão na comunicação com Corpo de Bombeiros; 5) faíscas de máquinário a serviço da propriedade que resultem em incêndio.&nbsp;</li>
	<li>Não será caracterizada a infração administrativa se o incêndio ocorrer por caso fortuito, força maior ou ação praticada por terceiros alheios à propriedade. A IN diz que mesmo que caracterizada a infração, não será exigida compensação florestal ou por danos se não houver ocorrido a conversão do uso do solo e a área estiver em regeneração; ou se couber alguma das excludentes de responsabilidade (caso fortuito, força maior ou ação de terceiros).&nbsp;</li>
</ul>

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Governo de Goiás

Fazendeiro é preso suspeito de causar incêndio de grandes proporções em Quirinópolis; vídeo

Queimadas

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de aliciamento e transferência fraudulenta de eleitores nas eleições em Lagoa Santa, no sudoeste de Goiás. Os investigados são o prefeito Adivair Gonçalves de Macedo (MDB), eleito no último pleito municipal, e um vereador do município.&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com a Prefeitura e a Câmara Municipal de Lagoa Santa. À reportagem, a Prefeitura informou que “emitirá uma nota pública de esclarecimento nas redes sociais a respeito desse assunto”. Já a Câmara não retornou ao contato, até a última atualização da matéria.&nbsp;

Em suas redes sociais, o&nbsp;prefeito Adivair Gonçalves de Macedo (MDB) publicou uma nota afirmando ter "recebido com tranquilidade a visita da Polícia Federal" e estar colaborando com a Justiça (leia a nota na íntegra abaixo).

Foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão na casa do prefeito, no gabinete da prefeitura e na casa do vereador. De acordo com a PF, foram apreendidos R$ 7 mil encontrados em uma gaveta na casa de Adivair Gonçalves.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-go-prop-e-ac-o-civil-contra-saneago-e-semad-por-poluic-o-em-bela-vista-de-goias-1.3327411" target="_self">MP-GO propõe ação civil contra Saneago e Semad por poluição em Bela Vista de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/indiciamento-de-mabel-e-rogerio-cruz-por-aterro-sem-licenca-e-quest-o-de-politica-publica-diz-delegado-1.3327027" target="_self">Indiciamento de Mabel e Rogério Cruz por aterro sem licença é questão de política pública, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-faz-operac-o-contra-membros-de-facc-o-dentro-de-presidios-de-goias-1.3327083" target="_self">MP faz operação contra membros de facção dentro de presídios de Goiás</a></div>

As investigações apontam que os suspeitos teriam organizado um esquema de aliciamento e transferência fraudulenta de eleitores, com indícios de manipulação do cadastro eleitoral e possível compra de votos no município, segundo o delegado Jorge Florêncio de&nbsp;Oliveira.&nbsp;

<cite>Há elementos no inquérito policial que pessoas teriam sido incentivadas a alterar seus domicílios eleitorais de forma irregular, utilizando, em tese, documentos falsos ou inconsistentes. O objetivo seria influenciar o resultado do último pleito municipal, que aconteceu em 2024. A Polícia Federal busca esclarecer esses fatos e identificar se outras pessoas estão envolvidas diretamente”, explicou o investigador.</cite>&nbsp;

De acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral.&nbsp;

“O voto é uma expressão mais autêntica da vontade popular, um instrumento que confere legitimidade a toda autoridade eleita. Quando há interferências indevidas por compras de voto, aliciamento ou fraudes na transferência de domicílio eleitoral, há um ataque direto à legalidade do pleito”, afirma o delegado Jorge Florêncio de&nbsp;Oliveira.&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

Nota&nbsp;Adivair Gonçalves de Macedo

"Recebi com tranquilidade a visita da Polícia Federal sobre uma denúncia eleitoral em Lagoa Santa. Esse processo já foi julgado pela Comarca de Itajá, por ausência de provas, pois realmente não houve nenhume crime eleitoral, inclusive com sentença julgando improcedente. Estou colaborando e à disposição da Justiça para mais esclarecimentos".

Prefeito é alvo de operação por suspeita de crimes eleitorais em Lagoa Santa

Política

Política - título

Matéria - Política

Operação Mercatus Voti

VÍDEO: Delegado e coronel trocam farpas

Coronel da PM e delegado da PC trocam acusações na internet e são afastados, diz secretaria

<div attr-cid="policy:1.3325899" attr-version="policy:1.3325899:1760893184" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3325899" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3325899', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3325899">VÍDEO: Delegado e coronel trocam farpas (1.3325899)</a></div>

O tenente-coronel da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) Edson Luís Sousa Melo Rocha, conhecido como Edson Raiado, e o delegado da Polícia Civil (PC-GO) Carlos Alfama, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), foram afastados de suas funções neste domingo (19). A decisão foi anunciada em nota conjunta da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), <a href="https://opopular.com.br/cidades/cel-edson-raiado-e-delegado-carlos-alfama-trocam-farpas-na-web-1.3325552" target="_self">após os dois oficiais trocarem acusações e críticas nas redes sociais</a>.

De acordo com o comunicado, a medida tem como objetivo preservar a integração entre as forças de segurança pública e garantir que as condutas dos servidores sejam devidamente apuradas pelos órgãos correcionais competentes.

<cite>Ambos ficarão à disposição de seus respectivos órgãos até a conclusão das apurações”, informou a SSP-GO.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cel-edson-raiado-e-delegado-carlos-alfama-trocam-farpas-na-web-1.3325552" target="_self">Cel. Edson Raiado e delegado Carlos Alfama trocam farpas na web</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/durante-velorio-familia-descobre-que-assassino-confesso-da-namorada-foi-liberado-na-delegacia-que-justica-e-essa-1.3323966" target="_self">Durante velório, família descobre que assassino confesso da namorada foi liberado na delegacia: 'Que Justiça é essa?'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-servidora-publica-morta-pelo-namorado-estava-em-bar-com-ele-minutos-antes-de-ser-espancada-diz-delegada-1.3324275" target="_self">Vídeo: servidora pública morta pelo namorado estava em bar com ele minutos antes de ser espancada, diz delegada</a></div>

<h2>Entenda o caso</h2>

A troca de acusações entre os dois servidores começou na sexta-feira (17), quando o coronel Edson Raiado publicou um vídeo nas redes sociais com críticas à atuação do delegado Carlos Alfama. O militar comentou uma gravação em que Alfama respondia a falas do promotor de Justiça Danni Sales, de Bela Vista de Goiás, sobre a <a href="https://opopular.com.br/cidades/durante-velorio-familia-descobre-que-assassino-confesso-da-namorada-foi-liberado-na-delegacia-que-justica-e-essa-1.3323966" target="_self">soltura de Jonas Alves de Sousa</a>, de 28 anos, suspeito de matar a namorada Nádia Gonçalves de Aguiar, de 47, no último dia 11.

No vídeo, Alfama explicou que a soltura ocorreu porque o prazo de flagrante (24 horas) havia se esgotado e ainda não existia mandado de prisão preventiva contra o suspeito. A justificativa do delegado motivou uma reação dura de Raiado, que, em sua publicação, criticou o posicionamento jurídico do colega e questionou sua experiência em operações policiais.

Em resposta, o delegado Alfama divulgou outro vídeo, rebateu as declarações do coronel e afirmou que o militar havia feito ataques pessoais. O delegado defendeu sua atuação à frente da DIH e destacou seu histórico de prisões de homicidas.

<h2>Afastamento</h2>

<img attr-cid="policy:1.3325571" attr-version="policy:1.3325571:1760750525" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3325571/1000621339.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Edson Raiado, tenente-coronel da PM-GO, e delegado Carlos Alfama, da Delegacia de Investigações de Homicídios (Wesley Costa e Fábio Lima / O Popular)

&nbsp;

Após a repercussão das trocas de farpas, a Secretaria de Segurança Pública divulgou nota conjunta com a Polícia Militar e a Polícia Civil, afirmando que as instituições “não coadunam com posturas individualizadas de agentes públicos que possam comprometer a boa relação e a integração entre as forças de segurança”.

O texto, assinado pelo secretário Renato Brum dos Santos, pelo comandante-geral da PM-GO, coronel Marcelo Granja, e pelo delegado-geral da PC-GO, André Gustavo Corteze Ganga, ressalta ainda que o episódio não abala os serviços integrados entre as instituições.

Com o afastamento, tanto o coronel quanto o delegado permanecerão à disposição de seus respectivos órgãos enquanto as corregedorias analisam os fatos e avaliam possíveis medidas disciplinares.

<h2>Nota&nbsp;Carlos Alfama</h2>

Em relação a decisão da SSP de afastamento das minhas funções, manifesto respeito ao que foi decidido e confiança que a situação será adequadamente esclarecida perante os órgãos disciplinares, uma vez que foi público e notório que, ao receber os ataques pessoais do Coronel Edson Melo, eu apenas reagi, como qualquer pessoa honrada faria diante de um ataque injusto a sua reputação.

&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3326045" attr-version="policy:1.3326045:1760955345" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3326045" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3326045', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3326045">Coronel da PM e delegado da PC trocam acusações na internet e são afastados, diz secretaria (1.3326045)</a></div>

Afastamento

<img attr-cid="policy:1.3323151" attr-version="policy:1.3323151:1760278540" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3323151/e18c4ae8-18dc-4bb4-ac93-10193316b04c.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ônibus da empresa Amazônia Inter, responsável pelo transporte de passageiros entre Planaltina e o Distrito Federal, alvo de investigação da Polícia Civil (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A transferência de uma empresa de transportes assinada pelo dono um dia após a morte dele foi suspensa pela Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF).&nbsp;O proprietário da empresa&nbsp;Amazônia Inter Turismo Ltda., Raimundo José Eustáquio da Conceição, havia assinado a transferência de titularidade da empresa, já estando morto. O caso aconteceu em&nbsp;Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF).&nbsp;

Ao POPULAR, o Jucis-DF encaminhou uma nota explicando sobre a suspensão. "Destaca-se que, durante a vigência da suspensão, é realizado bloqueio administrativo no Sistema de Registro Mercantil (SRM) desta Autarquia Distrital, impedindo o arquivamento de novos atos relacionados à empresa. Essa providência visa preservar a integridade do registro público empresarial e proteger os interesses de terceiros de boa-fé", diz uma parte da nota.&nbsp;

Em outro trecho do documento, o órgão ressaltou que a transferência foi feita pelo sistema gov.br e que a validação das assinaturas eletrônicas é de responsabilidade exclusiva da plataforma.

Ao final da nota, a Junta Comercial destacou o compromisso em ajudar a esclarecer os fatos."A Junta Comercial reafirma que&nbsp;seu compromisso com a verdade, a legalidade e a transparência na condução de todos os seus atos e procedimentos, e reitera que já está adotando todas as providências cabíveis, comprometendo-se a conduzir o processo administrativo com a máxima celeridade, reforçando seu empenho em preservar a segurança e a integridade do registro empresarial no Distrito Federal", informou a nota.&nbsp;

Ao POPULAR, a Polícia Civil (PC) informou nesta sexta-feira (17) que recebeu uma denúncia anônima de que o proprietário da empresa havia falecido e, no mesmo dia, alguém se passando por ele, buscou alterar o contrato social. Ainda segundo a PC, o&nbsp;inquérito foi instaurado após apresentação da denúncia pela promotoria do município.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-presa-suspeita-de-levar-recados-a-preso-em-regime-de-seguranca-maxima-1.3319977" style="font-size: 12px;" target="_self">Advogada é presa suspeita de levar recados a preso em regime de segurança máxima</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-denunciado-pela-m-e-apos-confessar-que-matou-companheira-e-procurado-pela-policia-1.3313822" style="font-size: 12px;" target="_self">Homem denunciado pela mãe após confessar que matou companheira é procurado pela polícia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-afogado-ao-pular-em-lagoa-com-amigos-em-planaltina-1.3310074" style="font-size: 12px;" target="_self">Jovem morre afogado ao pular em lagoa com amigos, em Planaltina</a></div>

<h3>Relembre o caso</h3>

Segundo a certidão de óbito, Raimundo José morreu em 15 de outubro de 2024, por causa “desconhecida”. O documento também aponta que ele deixou seis filhos e não possuía bens registrados em seu nome.

No entanto, em 16 de outubro, a Jucis-DF recebeu uma alteração contratual que o retirava da sociedade.&nbsp;Em seu lugar, foi incluído Gilberto José Ribeiro, sem qualquer parentesco com a família.&nbsp;

A Amazônia Inter Turismo possui concessão da Agência Goiana de Regulação (AGR) para operar a linha entre Planaltina de Goiás e o Distrito Federal desde 2020. Em nota à&nbsp;TV Anhanguera, a AGR informou que abriu um processo administrativo para apurar as condutas da empresa e, caso sejam confirmadas irregularidades, a autorização poderá ser cassada.

<img attr-cid="policy:1.3323149" attr-version="policy:1.3323149:1760278352" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3323149/6c97ba72-d736-458f-85e6-3a119456cd7d.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Documento da Junta Comercial do DF mostra assinatura digital em nome de Raimundo José Eustáquio da Conceição feita no dia 16 de outubro de 2024, um dia após sua morte (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

<h3>Assinatura digital</h3>

O processo aponta que a transferência usou uma assinatura digital atribuída a Raimundo no sistema gov.br, mesmo após o falecimento. Uma perícia inicial já indicou indícios de manipulação de imagem e uso indevido da identidade digital. Em entrevista à&nbsp;TV Anhanguera, Gilson Santos, procurador responsável pelo caso, confirmou que houve manipulação na assinatura digital do falecido.

Por meio de nota, a Amazônia Inter Turismo Ltda. defendeu que a alteração do sócio-administrador foi feita de forma&nbsp;“totalmente legal, amparada por documentos, autorizações e contratos devidamente assinados em vida”. A empresa completou que está à disposição para apresentar todos os documentos às autoridades competentes.

<img attr-cid="policy:1.3323150" attr-version="policy:1.3323150:1760278503" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3323150/3b3b3b00-9ead-4fce-93a8-31804796a62b.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Documento mostra alteração societária da empresa Amazônia Inter, com a retirada de Raimundo José Eustáquio da Conceição e a inclusão de Gilberto José Ribeiro como sócio. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Em entrevista para a&nbsp;TV Anhanguera, Gilson Santos, procurador responsável pelo caso, explicou que foi constatado que houve manipulação na assinatura digital de&nbsp;Raimundo José.

<cite>Quando verificamos a documentação, vimos que o registro foi feito um dia após a morte, o que era impossível. Era uma assinatura digital, que pode ser usada por qualquer pessoa com acesso. Além disso, constatamos que houve manipulação de imagem na assinatura apresentada”, explicou o procurador Gilson Santos em entrevista à TV Anhanguera.</cite>

José Antônio Sena, delegado responsável pelo caso, afirmou para a&nbsp;TV Anhanguera&nbsp;que a PC vai investigar as circunstâncias da transferência. Conforme o delegado, inicialmente as investigações apontam crimes de falsidade&nbsp;ideológica, estelionato e uso de documento falso.

<cite>Vamos confrontar a data do óbito com a data da assinatura, oficiar o cartório responsável e ouvir todas as pessoas envolvidas. Inicialmente, trabalhamos com crimes de falsidade ideológica, estelionato e uso de documento falso”, ressaltou&nbsp;José Antônio.</cite>

Nota da Junta Comercial

"A Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (JUCIS/DF) esclarece que, a decisão de suspender os efeitos do ato de transferência societária e instaurar procedimento de cancelamento administrativo, cumpriu com as determinações da Instrução Normativa DREI nº 81/2020, que regulamenta os procedimentos de registro público de empresas mercantis no âmbito das Juntas Comerciais.

Ao tomar conhecimento de que o único sócio da empresa Amazônia Inter Turismo LTDA (CNPJ 12.647.487/0001-88), Sr. Raimundo José Eustáquio da Conceição, havia falecido e que, posteriormente a essa data, foi arquivada uma alteração contratual nesta Autarquia, a Presidência da JUCIS/DF determinou, de forma imediata, a suspensão dos efeitos do referido ato e a instauração de processo administrativo para apuração dos fatos.

Destaca-se que, durante a vigência da suspensão, é realizado bloqueio administrativo no Sistema de Registro Mercantil (SRM) desta Autarquia Distrital, impedindo o arquivamento de novos atos relacionados à empresa. Essa providência visa preservar a integridade do registro público empresarial e proteger os interesses de terceiros de boa-fé. 

Ressalte-se, ademais, que o ato de transferência societária da empresa Amazônia Inter Turismo LTDA foi realizado por meio da plataforma GOV.BR, sistema oficial do Governo Federal, administrado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que permite a identificação digital e a assinatura eletrônica de documentos. A verificação da identidade do usuário e a validação das assinaturas eletrônicas são de responsabilidade exclusiva dessa plataforma.

Dessa forma, a JUCIS/DF não possui competência legal para verificar a autenticidade das assinaturas realizadas no ambiente GOV.BR, cabendo-lhe apenas analisar se os documentos apresentados atendem às exigências formais estabelecidas pela legislação para fins de registro empresarial. No caso específico, não havia no sistema qualquer bloqueio indicando o falecimento do sócio, motivo pelo qual o ato foi registrado em conformidade com a legislação vigente. Diante de possíveis cenários de fraude, a JUCIS/DF atua com rigor, adotando medidas preventivas e comunicando os órgãos competentes. 

Dessa forma, a Junta Comercial reafirma seu compromisso com a verdade, a legalidade e a transparência na condução de todos os seus atos e procedimentos, e reitera que já está adotando todas as providências cabíveis, comprometendo-se a conduzir o processo administrativo com a máxima celeridade, reforçando seu empenho em preservar a segurança e a integridade do registro empresarial no Distrito Federal. 

Atenciosamente, ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 

Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal – JUCIS/DF"

[Colaborou Isadora Sátira]

Transferência de empresa 'assinada' por morto é suspensa pela Junta Comercial

Planaltina de Goiás

O Popular