A Defesa Civil emitiu alertas de inundação e deslizamento de terra durante temporal ocorrido na tarde desta quinta-feira (4) em&nbsp;Goiânia.

O alerta de inundação pede atenção para quem vive ou passa próximo aos rios Meia Ponte, Anicuns, Água Branca, Vaca Brava, Cascavel, João Leite e Capim Puba.

Já o alerta de deslizamento de terras solicita atenção nos setores Jardim Novo Mundo 2, Jardim América, Parque Amazônia, Santa Efigênia e Perim.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/primeiros-dias-de-abril-devem-ser-marcados-por-chuvas-intensas-neblina-e-altas-temperaturas-em-goias-preve-inmet-1.3124814" target="_blank">Primeiros dias de abril devem ser marcados por chuvas intensas, neblina e altas temperaturas em Goiás, prevê Inmet</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-tem-alerta-de-tempestades-para-184-cidades-ao-longo-da-semana-diz-cimehgo-1.3123968" target="_blank">Goiás tem alerta de tempestades para 184 cidades ao longo da semana, diz Cimehgo</a> 
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<h2>Confira pontos com risco de inundação</h2>

Áreas por onde passam os seguintes rios e córregos:

Água Branca; 
Anicuns; 
Capim Puba; 
Cascavel; 
João Leite; 
Meia Ponte; 
Vaca Brava.

<h2>Confira bairros com risco de deslizamento de terra</h2>

Jardim Novo Mundo 2; 
Jardim América; 
Parque Amazônia; 
Perim; 
Santa Efigênia.

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Alerta de inundação e deslizamento de terra é lançado pela Defesa Civil para Goiânia durante forte chuva

Cidades

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Matéria - Cidades

Atenção

<img attr-cid="policy:1.152312" attr-version="policy:1.152312:1737298450" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.152312/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Marginal Botafogo é um dos 126 pontos de alagamentos da capital, cita relatório parcial da Defesa Civil (Sebastião Nogueira)

A Marginal Botafogo poderá ser fechada durante os períodos de forte chuva, avalia a Prefeitura de Goiânia. <a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-capital-que-mais-choveu-em-janeiro-diz-inmet-1.3220617">O município liderou como a capital com mais chuvas neste mês</a>, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e isso tem causado muitos transtornos.&nbsp;Devido aos problemas de alagamentos na cidade, o Gabinete de Crise Climática tenta buscar maneiras de amenizar os riscos na principal via rápida da capital. Assim, uma das medidas pode ser a interdição parcial ou total das pistas a partir da previsão meteorológica.&nbsp;

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O coordenador&nbsp; municipal de Proteção e Defesa Civil, Robledo Mendonça, explicou ao POPULAR que neste momento é feito um estudo de viabilidade para o fechamento temporário da marginal.&nbsp;

<cite>A princípio estamos ouvindo a Secretaria de Engenharia de trânsito, se há essa possibilidade de elaboração de um Plano de Contingência, mas tudo está sendo bem analisado e avaliado, pois é uma via que gera um impacto considerável no trânsito da capital", pontuou Mendonça.&nbsp;</cite>

Recentemente, motoristas ficaram ilhados na marginal,&nbsp;e <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-fica-presa-durante-alagamento-e-tenta-empurrar-carro-na-marginal-botafogo-video-1.3219928">uma mulher tentou resgatar sozinha o carro da inundação da via</a>. A Prefeitura de Goiânia, por meio de comunicado, informou que a "recomendação visa garantir a segurança de motoristas e pedestres, evitando acidentes e transtornos causados por alagamentos"&nbsp;&nbsp;(veja íntegra da nota ao final do texto).&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3219942" attr-version="policy:1.3219942:1736889834" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3219942/Proporção para foto do site (68).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mulher tenta empurarr um Cevrolet Celta prata parcialmente submerso na Marginal Botafogo (Wildes Barbosa/O Popular)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-capital-brasileira-recordista-de-chuva-em-janeiro-1.3220917">Goiânia é a capital brasileira recordista de chuva em janeiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/defesa-civil-tem-126-pontos-de-alagamento-mapeados-em-goiania-1.3220503">Defesa Civil tem 126 pontos de alagamento mapeados em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-capital-que-mais-choveu-em-janeiro-diz-inmet-1.3220617">Goiânia é a capital que mais choveu em janeiro, diz Inmet</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-fica-presa-durante-alagamento-e-tenta-empurrar-carro-na-marginal-botafogo-video-1.3219928">Mulher fica presa durante alagamento e tenta empurrar carro na Marginal Botafogo; vídeo</a></div>

A Marginal Botafogo é um dos <a href="https://opopular.com.br/cidades/defesa-civil-tem-126-pontos-de-alagamento-mapeados-em-goiania-1.3220503">126 pontos de risco de alagamento mapeados na capital</a>, conforme levantamento realizado em setembro de 2024. O relatório final, segundo Mendonça, deve ser concluído em abril, quando se encerrará o período chuvoso.&nbsp;

O coronel Washington Luiz Vaz Júnior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Goiás e coordenador estadual da Defesa Civil, que integra o gabinete de crise, frisa que a intensidade das precipitações tem superado a capacidade de drenagem das cidades, o que resulta em inundações e danos.

Ele destacou a importância do comitê para monitorar a situação e tomar medidas preventivas. De acordo com Washington, com o monitoramento já foi possível prever desastres com até 24 horas de antecedência. No entanto, o coronel ressalta que as chuvas têm sido irregulares e intensas, por isso é necessário também respostas rápidas.

Um estudo feito pelo Inmet apontou que <a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-capital-brasileira-recordista-de-chuva-em-janeiro-1.3220917">Goiânia foi a capital que mais choveu em janeiro</a>. Para se ter ideia, na primeira quinzena de janeiro, o volume de chuva foi 30% acima do esperado para todo o período de 31 dias, disse a meteorologista Elizabete Alves Ferreira.&nbsp;

Uso da tecnologia&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3221579" attr-version="policy:1.3221579:1737297686" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3221579/equipamentos_de_previsao_instaldos_em_goiania.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Defesa Civil destacou que há vários equipamentos pluviômetros instalados em pontos estratégicos de Goiânia (Divulgação/Defesa Civil)

Na tentativa de prevenir riscos com as inundações e alagamentos, o gabinete intensificou o monitoramento por meio da tecnologia utilizada pelos institutos meteorológicos para a previsão do tempo. Mendonça conta que há na cidade pluviômetros instalados em pontos estratégicos, alguns deles ficam localizados na Marginal Botafogo.&nbsp; &nbsp; &nbsp;

<cite>Já quando se inicia a chuva, começamos a monitorar os pluviômetros, que a cada 10 minutos envia o quantitativo de precipitação na região que ele está implantado", explicou o coordenador da Defesa Civil.</cite>

Além desses equipamentos, o gabinete de crise recebe diariamente o boletim meteorológico do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). "Então já temos uma ideia do que pode vir, assim já ficamos preparados para atuar", emendou Mendonça.&nbsp;

Íntegra da nota da Prefeitura de Goiânia&nbsp;

Em reunião realizada nesta quarta-feira (16/1), o Gabinete de Crise Climática discutiu medidas preventivas para minimizar os impactos das fortes chuvas previstas. Entre as decisões, ficou estabelecido que a Marginal Botafogo poderá ser fechada total ou parcialmente em caso de alto risco de inundação, conforme o volume de água monitorado em tempo real.&nbsp;&nbsp;

A recomendação visa garantir a segurança de motoristas e pedestres, evitando acidentes e transtornos causados por alagamentos. O fechamento será decidido com base em análises técnicas das condições climáticas e da capacidade de drenagem das vias.&nbsp;&nbsp;

Secretaria Municipal de Comunicação - Prefeitura de Goiânia

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Marginal Botafogo pode ser fechada durante dias de forte chuva, diz prefeitura

Inundação 

Alagamentos

Após chover mais de 50% do esperado para todo o mês de janeiro, Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, está monitorando alagamentos na zona rural do município. A informação foi confirmada ao POPULAR pela Defesa Civil do município, que informou que os alagamentos acontecem sobretudo no distrito de Tuxelândia.&nbsp;

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Dados do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) apontam que choveu no município, até o momento, 438,8 milímetros, quando o esperado para o mês de janeiro era de 290 mm.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-e-a-capital-que-mais-choveu-em-janeiro-diz-inmet-1.3220617" target="_blank">Goiânia é a capital que mais choveu em janeiro, diz Inmet</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/defesa-civil-tem-126-pontos-de-alagamento-mapeados-em-goiania-1.3220503" target="_blank">Defesa Civil tem 126 pontos de alagamento mapeados em Goiânia</a></div>

A Defesa Civil informou que o distrito em que ocorreram os alagamentos é uma região em que é comum que esse tipo de situação ocorra. Segundo informou o órgão, a situação está controlada e o nível do rio do Peixe, que passa pela região, já começou a baixar.&nbsp;

Conforme a Defesa Civil, muitas pessoas desocuparam as casas antes do alagamento. O órgão realizou visitas na quinta-feira (16) e não foi necessário organizar abrigo para nenhum morador. Agora, a Prefeitura segue fazendo visitas e levantamentos das áreas que já eram cadastradas. Nesta sexta-feira (17), o Corpo de Bombeiros informou que também segue no local.&nbsp;

<h2>Alerta</h2>

Em um comunicado publicado na quinta-feira nas redes sociais, a Prefeitura de Santa Terezinha de Goiás reforçou o alerta para toda a população sobre os riscos do período chuvoso na região. A gestão municipal afirmou que é essencial redobrar a atenção devido à possibilidade de alagamentos, escorregamentos de encostas e inundações. A Prefeitura informou ainda que está trabalhando para minimizar os impactos das chuvas.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3221029" attr-version="policy:1.3221029:1737121449" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3221029" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3221029', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3221029">Alagamentos (1.3221029)</a></div>

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Após chover mais de 50% do esperado para Janeiro, Santa Terezinha de Goiás monitora alagamentos na zona rural

A chegada das fortes chuvas e alerta de temporais aumentam a preocupação com as áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil Municipal de Goiânia. Ao todo, 32 locais são monitorados pelo órgão por risco de alagamento, inundação, deslizamento ou movimentação de solo, além de erosões. Para tentar mitigar o problema, equipes do Serviço Geológico do Brasil (SGB) têm feito visitas nestes pontos, juntamente com a Prefeitura, para a elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR).

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Coordenador de Áreas de Risco da Defesa Civil Municipal de Goiânia, Marcelo Luz explica que as equipes do órgão estão circulando nas áreas já mapeadas juntamente com o SGB para começar a primeira etapa do projeto: a identificação de todos os locais de risco da capital. Depois, um plano deve ser elaborado com as possíveis obras a serem feitas no intuito de reduzir os riscos em cada localidade.

Goiânia foi uma das cidades escolhidas pela Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, para a elaboração do plano, segundo ele, por ter uma Defesa Civil “estruturada em lei”<a href="https://opopular.com.br/cidades/plano-visa-dar-mais-seguranca-a-populac-o-vulneravel-de-goiania-1.3193350">. O POPULAR mostrou, na última semana, a vinda de equipes do governo federal</a> para o lançamento do projeto. Para a Prefeitura, o custo será zero, já que o financiamento é todo da União. Além da capital, outros quatro municípios já deram início ao projeto: Paulista (PE), Santa Cruz do Sul (SC), Teresina (PI) e Bento Gonçalves (RS).

O objetivo é identificar e mapear todas as áreas de risco e desenvolver um plano estratégico visando prevenir e mitigar desastres hidrológicos e geológicos. O trabalho, no entanto, tem uma perspectiva de ação a longo prazo, com previsão de ser concluído apenas no fim de 2025.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-10-anos-juiza-absolve-ex-presidentes-da-comurg-1.3195814" target="_blank">Após 10 anos, juíza absolve ex-presidentes da Comurg</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-e-preso-suspeito-de-matar-e-esconder-corpo-da-ex-mulher-dentro-de-geladeira-1.3195668" target="_blank">Homem é preso suspeito de matar e esconder corpo da ex-mulher dentro de geladeira</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-diz-que-vai-reduzir-decorac-o-da-natal-para-cortar-gastos-1.3195604" target="_blank">Prefeitura de Goiânia diz que vai reduzir decoração da Natal para cortar gastos</a></div>

Para ações mais imediatas, a Defesa Civil tem feito o monitoramento das 32 áreas de risco. A partir da visita corriqueira nestes pontos, são feitos relatórios que embasam a tomada de decisões de outras secretarias da administração municipal. “Nos relatórios, relatamos qualquer movimentação, se há mais risco, isso para que tomem medidas de urgência e emergência. A maioria dos riscos são geológicos culminados com hidrológicos e, na época da chuva, isso se agrava.”

Luz explica que o trabalho preventivo é reforçado justamente no período de estiagem para que, no período chuvoso, todas as medidas necessárias já tenham sido adotadas, a exemplo de obras de drenagem. Em época de chuva, conta, a Defesa Civil avalia se tais medidas foram eficazes. “As obras de drenagem que foram realizadas, por exemplo, estamos fazendo uma avaliação. Em alguns pontos surtiu efeito, e em outros ainda não. Estamos levando isso em consideração para fazer um relatório à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra)”, cita.

Dentre os locais monitorados pela Defesa Civil, está dois pontos no Setor Perim, na região Norte da capital, onde há risco de deslizamento de massa, com grau que varia de médio a alto. Naquele trecho, a moradora Simone Martins, de 51 anos, conta que vive com receio na época de chuva. “Moro do lado de um barranco e parece que está cedendo. Eu tenho muito medo quando chove, a gente nem dorme. Já tentamos sair, mas não temos condição”, relata ela, que vive na mesma casa junto com o filho e o marido há cerca de 30 anos.

O coordenador pondera que as fortes chuvas causam preocupação, especialmente, para as populações mais vulneráveis que vivem em locais críticos. Ele cita, a exemplo, um risco de rompimento no dique localizado no Córrego Cascavel, na região de Campinas. “As estruturas são utilizadas para contenção para que os cursos d’água não avancem para as casa. No local, a Defesa Civil fez o monitoramento e retirou pessoas de barraco mais próximos”, comenta. O trecho já foi alvo de transtornos nos últimos anos. O mais grave deles ocorreu em 2016, quando o rompimento do dique no Córrego Cascavel alagou dezenas de casas na Vila São José. 
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<img attr-cid="policy:1.3195828" attr-version="policy:1.3195828:1730856782" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3195828/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Goiás está sob alerta laranja para chuvas intensas, situação meteorológica que exige vigilância (Wildes Barbosa / O Popular)

<h2>Ventos de até&nbsp;100 km/h</h2>

Goiás está em<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-deve-ter-chuva-intensa-e-ventos-de-ate-100-km-h-diz-inmet-veja-areas-que-ser-o-mais-atingidas-1.3195544"> alerta para a possibilidade de chuvas intensas e fortes ventos</a> até esta quarta-feira (5), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso aponta para possibilidade de chuvas de até 100 milímetros (mm) ao dia, além de ventos intensos que podem chegar a 100 quilômetros por hora (km/h). Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Além do Estado, o alerta laranja vale também para grande parte do Brasil, como o Distrito Federal, Tocantins e Mato Grosso, além de parte do Pará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. A intensidade varia entre perigo potencial (amarelo), perigo (laranja) e grande perigo (vermelho).

No alerta amarelo, há risco de chuvas de até 50 mm no dia e ventos de até 60 km/h. Neste caso, outros estados são abrangidos, como Amazonas, Rondônia, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A orientação é para que a população não se abrigue debaixo de árvores, diante do risco de descargas elétricas e de queda. Também, evitar estacionar veículos próximos a esses pontos e evitar o uso de aparelhos eletrônicos conectados à rede de energia elétrica.

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Frente fria</h3>

Além da previsão que vale até esta quarta-feira, os próximos dias devem ser de fortes chuvas. Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim explica que a chuva deve se intensificar no final de semana, com a chegada de uma frente fria.

Conforme ele, ao contrário de outubro, onde as chuvas em todo o Estado ficaram abaixo da média, a previsão para o mês de novembro é de que permaneçam dentro da média. Já para dezembro, deve ficar acima da média esperada para o mês.

Entretanto, diferentemente do observado em geral no Estado, Goiânia teve chuvas bem acima da média. O esperado era de 154 mm, mas 366 mm foram registrados. As fortes chuvas causaram estragos, especialmente no último dia 27, onde a capital registrou precipitação alta, especialmente na região Sul, com 69 mm na região do Parque Amazônia e 78,6 mm no Jardim América.

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">Bloqueio atmosférico</h3>

Entretanto, conforme Amorim, a partir do próximo dia 15 um bloqueio atmosférico deve impedir a chegada de novas frentes frias, o que deve reduzir a precipitação. “Não vai parar de chover, mas vai chover menos”, cita. O cenário deve permanecer até o dia 20, quando as chuvas devem retomar com mais força.

O gerente do Cimehgo cita a necessidade de cautela da população, evitando áreas de alagamento. “As chuvas estão muito mais volumosas, chovendo muito concentrado. Precisa estar atento. O interessante para nós é que tivesse uma frequência maior. Quando chove muito, não dá tempo do solo absorver, causa alagamento, os mananciais enchem, mas não permanecem assim”, pondera.

<img attr-cid="policy:1.3195831" attr-version="policy:1.3195831:1730856728" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3195831/061124-vidt_pontosmonitorados.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Força-tarefa aprofunda trabalho em áreas de risco de Goiânia

Prevenção

A Defesa Civil Municipal de Goiânia monitora 32 áreas de risco atualmente na capital: são 11 na região Central; 7 na Leste; 4 na região Oeste e na Norte; 3 na Noroeste; 2 na Sul; e 1 na Sudoeste. Com o início das chuvas regulares na região metropolitana, há maior risco de ocorrência de desastres, sobretudo alagamentos e inundação. Dentre as áreas monitoradas, 8 possuem um risco muito alto e 13 são avaliadas como de risco alto. As demais são descritas pela Defesa Civil como apresentando risco de médio a alto. Até o ano passado, a Prefeitura informava a existência de 99 pontos de alagamentos na capital, em que era possível a ocorrência de alagamentos, inundações, erosões ou enchentes em dias com chuvas mais fortes.

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Diferente de anos anteriores, em que os pontos identificados como de risco eram divulgados com o endereço completo e havia até mesmo placas que identificavam os espaços como de risco para alagamentos ou inundações, a divulgação dos locais agora pela Defesa Civil é feita apenas com os setores em que há riscos. De acordo com órgão, a justificativa para isso é “para evitar especulação imobiliária e discriminação dos moradores”. Entre 2021 e 2023, não houve a divulgação nem mesmo dos bairros, sob a mesma justificativa. No entanto, a lista com os 99 pontos identificados em 2021 seguia no site da Prefeitura, com os endereços completos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), dos cerca de 90 pontos de alagamento listados em 2021 pela Defesa Civil, “a atual administração investiu em obras de drenagem, com o objetivo de sanar ou amenizar o problema”. “Foram feitas intervenções em cerca de 60 locais. Atualmente, a lista tem 32 pontos, sendo alguns classificados como pontos de inundação, onde há edificações construídas perto dos cursos d’água da capital e que, portanto, não carecem de obras e são monitoradas pela Defesa Civil”, informa a pasta. Segundo a lista da Defesa Civil, há 14 locais em que o risco é de inundação. Nesses casos, a única possibilidade é a retirada das construções no local, pois estão dentro da área de cheia dos córregos mais próximos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/municipios-do-interior-sofrem-com-falta-de-agua-1.3185513" target="_blank">Municípios do interior sofrem com falta de água</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-comprou-livro-motivacional-de-r-1-2-mil-para-5-mil-servidores-1.3185466" target="_blank">Prefeitura de Goiânia comprou livro motivacional de R$ 1,2 mil para 5 mil servidores</a></div>

“A Prefeitura de Goiânia investiu nos dois últimos anos mais de R$ 200 milhões em obras de drenagem em todas as regiões da cidade. Além dessas medidas, é trabalho rotineiro das equipes da Seinfra a limpeza e manutenção das bocas de lobo, poços de visita, bueiros e ramais”, complementa a secretaria. Na lista da Defesa Civil, no entanto, não consta locais históricos de alagamentos na capital, como na região da Avenida 87, no Setor Sul. O local passa por obras que foram iniciadas no final de setembro, já com a proximidade da chegada das chuvas. A previsão era de duração dos trabalhos por 45 dias; no entanto, a Seinfra aponta que “a obra está bem adiantada e deve ser finalizada em até 15 dias”.

Segundo a secretaria, no local a tubulação já foi colocada e a vala aterrada. “Agora vem a compactação para o asfaltamento na próxima semana, enquanto terminam a construção das bocas de lobo”, informa. Outro ponto que também, historicamente, sofria com alagamento durante as chuvas é a Avenida H, no Jardim Goiás. A Seinfra iniciou obras no local em agosto de 2023, com previsão de 120 dias de trabalho. No entanto, ela ainda segue em execução. A secretaria informa que finalizou a construção da rede de drenagem e o asfaltamento. “Os serviços complementares, como a construção das chaminés dos poços de visita, estão em fase de conclusão.”

<h2>Obras</h2>

O Paço também está realizando obras de drenagem na região do Bairro Feliz, na Avenida Laurício Pedro Rasmussen, abaixo da Avenida Leste-Oeste. “A parte alta da obra foi concluída. Nesse trecho houve atraso devido à necessidade de uma intervenção da Saneago, já finalizada. A obra está em andamento e deve ser concluída até o final do ano”, complementa a pasta.

No entanto, outros locais apontados pela própria Prefeitura de Goiânia como prioritários para receber obras de drenagem e impedir problemas durante temporais em janeiro de 2023 também não constam na lista da Defesa Civil, como na região Central, próximo ao Bosque dos Buritis. O Paço Municipal chegou a licitar obra na região, mas a empresa vencedora desistiu do contrato e um novo processo licitatório está sendo realizado pela administração. Dos 11 pontos listados pela Prefeitura no Programa Goiânia Adiante para obras de drenagem, apenas a Vila Maria Luiza consta na lista da Defesa Civil como de risco alto de erosões. Não é possível saber, porém, se as obras serão nas mesmas ruas do setor que os técnicos apontaram como de risco.

Essa diferença entre as listas ocorre mesmo com a existência de locais com históricos de tragédias durante as chuvas fortes na capital, como na divisa do Jardim América com o Parque Amazônia, apontado como de risco muito alto de erosão fluvial, mas sem a previsão de obras estruturantes do Goiânia Adiante. Ressalta-se que outros pontos também históricos, como o da Vila Roriz, não estão na lista, mas constam como risco de inundação e, conforme explicado pela Seinfra, não é possível a realização de obras, mas apenas a remoção das construções e, por isso, é realizado o monitoramento dos territórios pela Defesa Civil.

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