O clima neste final de ano é de comemoração para seis alunos de graduação em Biotecnologia e Biomedicina e um docente do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Eles conquistaram o segundo lugar numa competição internacional de Biologia Sintética com a proposta de um creme terapêutico utilizando extratos de plantas do Cerrado para prevenir tumores de pele. O alvo do grupo, batizado de clube de Biologia Sintética (SynBio UFG), foi a comunidade Recanto das Araras, em Faina, que concentra o maior número de habitantes do mundo com xeroderma pigmentoso (XP), uma doença genética caracterizada pela alta sensibilidade aos raios solares. O projeto do SynBio UFG, coordenado pelo professor doutor André Kipnis, do Departamento de Microbiologia do IPTSP, obteve reconhecimento em 12 das 15 categorias especiais do festival da Fundação iGEM, uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada ao avanço da biologia sintética. Com quatro prêmios - Melhor Vídeo Promocional, Melhor Prática Integrada com a Comunidade, Heróis Locais e Saúde Humana e Biomedicina, o grupo assegurou o segundo lugar na classificação geral, ficando atrás somente de outros brasileiros que representaram o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), de Campinas (SP).