A lagoa do Parque da Lagoa, no Parque Industrial João Braz, deve receber uma nova fonte luminosa, mas ainda não há uma data definida. A afirmação é da presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Zilma Peixoto, após polêmica envolvendo a retirada de parte do equipamento da área, situada na região sudoeste de Goiânia, para instalação no Parque Vaca Brava. A ação da Prefeitura foi noticiada com exclusividade pelo POPULAR.

Atualmente, a plataforma da fonte luminosa passa por reparos. Zilma assegura apenas que a instalação do equipamento se dará “nos próximos dias”. Ainda será preciso fazer a compra da parte chamada de “bico” da fonte, que contém o motor responsável por lançar a água a metros de altura. Em entrevista ao POPULAR, Zilma Peixoto assegurou, sem uma data específica, que em breve a fonte do Parque da Lagoa será reinstalada. “O equipamento já se encontra todo organizado, todo arrumado, o motor já no ponto de ser anexado, então eu acredito que, em mais alguns dias, teremos condições de voltar o equipamento para a lagoa”, cita a presidente.

Zilma explicou que, durante visita técnica realizada pela Amma em 1º de abril ao Parque da Lagoa, a equipe constatou que parte do equipamento da fonte estava submersa e precisava ser retirada com urgência para manutenção, pois, caso afundasse completamente, a recuperação seria mais difícil. Segundo ela, o plano era retirar o bico, restaurá-lo e devolvê-lo a seu local de origem, no Parque Vaca Brava, enquanto a plataforma seria recuperada e, junto à aquisição de novo bico, instalada outra vez no lago do Parque da Lagoa.

Conforme apresentado pelo POPULAR em sua edição de 26 de agosto, havia sido informado pela Amma que não havia previsão para instalação de uma nova fonte no Parque da Lagoa. Importante ressaltar que não existe comprovação documental de que o equipamento seja originário do Parque Vaca Brava e tenha havido instalação indevida dele no Parque da Lagoa, como chegou a ser citado pela agência. A presidente Zilma teria chegado a essa conclusão baseando-se em imagens e informações fornecidas pela equipe operacional da Amma.

Servidores operacionais da Amma teriam afirmado que o bico que se encontrava no equipamento do Parque da Lagoa seria compatível ao restante do equipamento encontrado no Vaca Brava. Técnicos teriam acompanhado o momento da retirada. Zilma diz que não cabe citar nomes, mas alguém teria dito a ela que o equipamento “é o que foi trazido de lá para cá”.

A dedução teria sido feita também por meio de imagens tiradas e postadas por frequentadores do parque. Zilma utilizou, para anexar à sua dedução, imagens do Google Earth e Google Maps. Em uma das fotos, de fevereiro de 2024, com a localidade do Parque Vaca Brava, é possível ver a fonte ao fundo funcionando; já na segunda foto, do mês de junho, a fonte aparece sem funcionar. Ainda foi utilizado como comparativo que a inauguração da fonte do Parque da Lagoa ocorreu em abril de 2024.

Peixes morrendo

Segundo o deputado estadual Clécio Alves (Republicanos), que tem base eleitoral na região, diversas espécies de peixes no Parque da Lagoa, devido à retirada da fonte, estariam morrendo. Questionada, Zilma Peixoto rebateu: “Esta fala não é da Zilma, não é da presidente da agência, mas, sim, dos técnicos da Amma. Eles dizem que no local não existe fauna aquática. Lá está há tanto tempo sem nada, o equipamento afundando, que não há sinal de movimento de peixes. Os operacionais que lidam com a lagoa, afirmam que lá não existe (fauna aquática).”

Ainda segundo a presidente, por meio de foto recebida pela rede social da Amma, notou-se que os peixes do Vaca Brava estavam morrendo, já que no local a queda de folhas das árvores da área diminui a oxigenação da água. Assim, se justificaria a priorização da instalação da fonte naquele parque. “Era necessário a gente salvar a fauna”, cita Zilma.

A presidente cita que, ainda na segunda passagem de Iris Rezende (MDB) pela Prefeitura de Goiânia, o lago do Parque da Lagoa foi aberto e construído, em 2008. Quando ele se elegeu novamente prefeito em 2016, a informação era de que outra gestão havia aterrado o reservatório. “O prefeito Iris autorizou que se refizesse a lagoa. Se está tendo todo esse manejo, não é possível tem fauna. Não tem animal lá”, explica Zilma.

A presidente da Amma conta ainda que, de volta ao cargo, Iris mandou limpar toda a área e encher novamente o lago de água. “Quando essa lagoa foi construída, existia lá uma vereda. A água vinha dela e caía dentro dessa lagoa. Houve uma ocupação e as casas foram erguidas em cima da vereda do Parque da Lagoa. Então, essa água deixou de existir, não tem mais um ciclo de água ali”, justifica a presidente.

A retirada da fonte luminosa de uma área considerada periférica para ser colocada em uma região central, tida como zona nobre da capital, rodeada de prédios altos e perto de um shopping center, acabou por gerar polêmica. Zilma questiona o conceito de periferia: “O que é hoje periferia numa cidade como Goiânia? Não existe isso mais, não. Hoje o desejo das pessoas vem ao encontro de seu modo de querer viver.” A presidente da Amma prosseguiu, dizendo: “Numa cidade espraiada, conturbada, como Goiânia, como é que se vai dizer se é periferia, se é centro?” Ela acrescenta que a gestão de Sandro Mabel (UB) não trata os bairros por terminologia, mas, sim, por regiões – noroeste, leste, oeste, sul, norte, sudeste e centro.

Outra característica da atual administração seria o remanejamento. Na última fase do período do programa especial dos primeiros cem dias de governo de Mabel. a equipe operacional da Amma, com cerca de 500 colaboradores, foi orientada por Zilma, após a limpeza de 70 parques de Goiânia, a se informar sobre o estado dos equipamentos que os parques possuem, encaminhando-os assim para manutenção ou substituição. Foi o que teria ocorrido no caso dos lagos em questão, envolvendo os parques da Lagoa e Vaca Brava.

O programa dos cem dias de governo de Sandro Mabel consistiu em uma série de ações estratégicas voltadas para acelerar resultados nas áreas prioritárias da cidade, buscando reorganizar e fortalecer serviços públicos, implantar medidas emergenciais, otimizar a gestão urbana, promover políticas sociais e culturais, e estabelecer uma base de melhorias estruturais e administrativas que pudessem gerar impacto imediato para a população.

(Laysa Milograma é estagiária do GJC em convênio com a UniAlfa)

Amma promete nova fonte para lagoa da região sudoeste de Goiânia

Cidades

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Matéria - Cidades

Gestão 

Mabel tirou de parque da periferia fonte instalada no Vaca Brava

A fonte inaugurada no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, pela Prefeitura de Goiânia no dia 19 de agosto, foi retirada de outro parque, o da Lagoa, no Setor Parque Industrial João Braz, na região oeste da capital. A informação havia sido omitida pela administração municipal na época da entrega. Durante cerimônia de inauguração da “nova” fonte, foi destacado que o equipamento estava inativo há anos, mas na verdade estava em funcionamento no bairro periférico desde abril do ano passado, quando foi inaugurado no lago existente no parque.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A fonte foi inaugurada no Parque da Lagoa em abril do ano passado, no último ano da gestão do prefeito Rogério Cruz (SD). Tanto naquela época como agora, foram destacados pela Prefeitura a altura que o jato d’água da fonte alcançava, em torno de 25 metros, e um mecanismo que auxilia na oxigenação do lago. Conforme O POPULAR apurou, o equipamento foi retirado do João Braz há cerca de dois meses e, segundo pessoas que frequentam o local, o funcionamento era regular, mas não estava desativado.

No informativo divulgado para a imprensa na inauguração da fonte no Vaca Brava, a gestão do prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que a fonte estava “inativa há anos” e que volta a funcionar com “funções que vão além da ornamentação”. Na ocasião, o prefeito afirmou que está em andamento um processo de revitalização dos parques públicos da capital. Entretanto, no caso do Parque da Lagoa, segundo a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), não há previsão para que seja instalada uma nova fonte no local.

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Sandro Mabel durante coletiva na entrega de fonte no Vaca Brava: cerimônia para reativar equipamento (Alex Malheiros/Prefeitura de Goi)

A Prefeitura aproveitou a inauguração no Vaca Brava para destacar falas de moradores e frequentadores da região elogiando a administração pela iniciativa de colocar uma fonte em funcionamento no parque novamente. Em entrevista à imprensa, Mabel chegou a afirmar que a estrutura estava havia mais de 10 anos parada. Entretanto, não é a primeira vez que uma fonte é “inaugurada” ou reativada. Já houve cerimônias similares na gestão de Rogério Cruz, em novembro de 2023, e na dos prefeitos Iris Rezende e Paulo Garcia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-estuda-ampliar-uso-de-grama-sintetica-e-cita-parque-vaca-brava-1.3302510" target="_self">Mabel estuda ampliar uso de grama sintética e cita Parque Vaca Brava</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/paco-estuda-repassar-parques-a-iniciativa-privada-1.3302002" target="_self">Paço estuda repassar parques à iniciativa privada</a> 
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A Amma afirma que a atual gestão, após tomar posse em janeiro deste ano, encontrou diversos equipamentos de parques públicos sem funcionamento, demandando manutenção e readequação. Entre eles, estavam fontes de água e aeradores. A agência diz que a fonte no Parque da Lagoa pertencia originalmente ao Vaca Brava e que, na gestão anterior, foi “retirada indevidamente”. “A fonte que foi indevidamente colocada no Parque Municipal da Lagoa, nunca tinha sido de lá, sempre foi do Vaca Brava. E enquanto esteve no Parque da Lagoa, esteve sem funcionar.”

“Considerando a relevância da fonte para o lago do Vaca Brava, em razão de sua extensão e do equilíbrio do seu ecossistema, a Amma providenciou a retirada do equipamento, encaminhou-o para manutenção e o reinstalou em seu local correto. A Amma segue com a recuperação dos equipamentos em diferentes parques, garantindo que estruturas essenciais estejam em funcionamento para assegurar tanto a qualidade ambiental quanto o lazer da população”, afirmou a agência ao jornal.

A informação repassada pela Amma é contestada pelo ex-presidente da pasta, o hoje vereador Luan Alves (MDB). Luan esteve à frente da agência na maior parte da gestão de Rogério, e durante a inauguração da fonte no João Braz a presidência era ocupada por seu antigo chefe de gabinete. Segundo Luan, a agência instalou na gestão passada duas fontes, uma no Vaca Brava e outra no Parque da Lagoa. “Não houve retirada de fonte. Reativamos a do Vaca Brava, que estava parada há anos, e colocamos outra, de menor potência, no Parque da Lagoa.”

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<h2>Contexto político</h2>

A retirada da fonte no Parque da Lagoa tem um contexto político. O João Braz é base eleitoral do deputado estadual Clécio Alves (Republicanos), que desde o começo do ano vive um imbróglio com o prefeito por causa das mudanças de gestão na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Clécio ficou insatisfeito com a retirada de seu grupo da direção da companhia e passou a fazer críticas a Mabel nas redes sociais e em discursos na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Já o prefeito critica o antigo comando da companhia, com acusações de corrupção.

A cerimônia no Parque da Lagoa, em abril do ano passado, marcou a entrega da fonte e de uma base comunitária da Guarda Civil Metropolitana, e contou com a presença de Clécio. O deputado afirmou não ter sido avisado previamente sobre a retirada do equipamento. “Ninguém me informou nada, sequer tomei conhecimento”, disse o deputado estadual. Ele também garantiu que a fonte estava em perfeitas condições de funcionamento e que nenhum morador do bairro foi informado sobre a mudança ou o motivo.

O POPULAR pediu à Amma documentos oficiais que comprovassem a informação de que a fonte foi retirada do Vaca Brava e levada para o Parque da Lagoa e que o equipamento foi retirado “indevidamente”. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno da agência. A assessoria do prefeito foi procurada para falar sobre as afirmações do deputado estadual, mas também não deu retorno.

Espaço público

Canteiros centrais de vias em Goiânia ganham grama sintética

WEBSTORIES MABEL SINTÉTICO

Bastou uma semana desde a implantação de <a href="https://opopular.com.br/cidades/canteiros-centrais-de-vias-em-goiania-ganham-grama-sintetica-1.3300735" target="_self">grama sintética em canteiros da Avenida Castelo Branco e da Rua 44</a> para o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), defender a ampliação de seu uso em outros pontos da cidade, como o Parque Vaca Brava. Nesta quarta-feira (20), o gestor destacou o que considera vantagens da cobertura artificial ante a natural, principalmente durante o tempo seco, e disse ter planos de expandir a implantação da cobertura de plástico pela capital.

Na semana passada, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) instalou <a href="https://opopular.com.br/opiniao/das-flores-e-jardins-de-nion-a-grama-sintetica-da-comurg-1.3301399" target="_self">grama sintética entre as pistas da Castelo Branco</a>, em trecho de 500 metros da Praça Ciro Lisita à Praça Walter Santos, no Setor Coimbra, onde a Prefeitura recentemente fez uma terceira faixa de rolamento, com redução do canteiro central da via. A empresa também fez o mesmo em canteiro da Rua 44, no Setor Norte Ferroviário. A medida gerou polêmica e muita repercussão, como admitiu Mabel.

“Todos os jornais falaram sobre a questão da grama sintética. Ontem, eu fui medir (a temperatura). A grama sintética é dois graus mais baixo do que esta grama que está seca aqui”, disse o prefeito, durante coletiva da assinatura do contrato para canalização do Córrego Cascavel entre as avenidas Castelo Branco e Padre Wendel, no Setor Campinas. Ele afirmou que “grama sintética não esquenta mais que grama seca”.

<ul>
	<li>Veja repercussão sobre a medida no g1 Goiás:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/08/20/prefeitura-de-goiania-instala-grama-artificial-em-espacos-publicos-e-divide-opinioes.ghtml" target="_blank">Prefeitura troca grama natural por sintética em espaços públicos e divide opiniões em Goiânia</a></li>
</ul>

A suposta redução da temperatura foi apenas um ponto entre os que Mabel citou. Outro é o fato de a grama natural trazer retrabalho e transtornos. “Um canteiro é podado 18 vezes ao ano. Então, são 18 vezes por ano que atrapalha o trânsito nos dois lados. Não tem sentido fazer uma coisa dessas: para podar um canteiro tem um homem podando, dois segurando (a tela de proteção) do lado de cá com a via interditada e mais dois segurando do lado de lá”. “Tem de ir podando junto para não quebrar vidro de carro.”

Também a economia e o padrão estético que vêm juntos com a cobertura de plástico foram ressaltadas pelo gestor da capital. “(A grama sintética) é uma economia enorme para o município e está sempre verdinha, sempre bonitinha.” O fato de a grama de plástico não deixar “essa poeira solta do jeito que está”, “no nariz das pessoas o tempo todo”, também foi lembrado pelo prefeito.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/das-flores-e-jardins-de-nion-a-grama-sintetica-da-comurg-1.3301399" style="font-size: 12px;" target="_self">Das flores e jardins de Nion à grama sintética da Comurg</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/canteiros-centrais-de-vias-em-goiania-ganham-grama-sintetica-1.3300735" style="font-size: 12px;" target="_self">Canteiros centrais de vias em Goiânia ganham grama sintética</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/do-trafico-no-parque-ao-lixo-ac-es-de-mabel-geram-controversia-1.3293180" style="font-size: 12px;" target="_self">Do tráfico no parque ao lixo, ações de Mabel geram controvérsia</a></div>

Além de confirmar que pretende mesmo ampliar o uso da grama sintética pelas vias de Goiânia – ressalvando que o artifício não deve ser implantado em canteiros mais largos –, Mabel disse que a medida pode ser adotada também dentro das áreas verdes da cidade – por exemplo, instalando a cobertura de plástico debaixo de árvores, onde a grama natural não cresce. O prefeito se refere ao Parque Vaca Brava. “Ali, perto da água, tem uma grama bem arrumada, o pessoal faz piquenique. Mas, debaixo das árvores, o que tem? Um terrão que não serve para nada. Então, vamos estudar fazer algumas ilhas com grama sintética debaixo das árvores, para que as pessoas tenham acesso e possam fazer seus piqueniques ali também”, disse.

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<h2>Comurg</h2>

Em nota à imprensa sobre o assunto, a Comurg corrobora o que declarou o prefeito. “A grama sintética tende a ser até dois graus mais fria do que a grama natural seca, não solta poeira e exige menos manutenção”, diz o texto. “Nos canteiros ornamentais, que demandam cuidados constantes, a utilização reduz transtornos, como a necessidade de podas frequentes pelas equipes de manutenção e a economia de água, visto o período de estiagem que tende a ser mais agressivo neste ano. O estudo em andamento prevê confirmação de drenagem e apresenta aspecto estético satisfatório.”

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

<h3>‘Vantagens’ da cobertura artificial são criticadas</h3>

A reportagem do POPULAR repassou o conteúdo das declarações de Sandro Mabel à professora Francine Neves Calil, doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e docente do mesmo curso na Universidade Federal de Goiás (UFG). Ela rebate praticamente todos os argumentos do prefeito em defesa da grama artificial.&nbsp;

“Pela própria característica do material de que é feita a grama artificial – polietileno ou polipropileno, sempre um plástico derivado do petróleo –, não tem como ela ser mais fresca do que a natural, porque ela absorve a radiação”, explica Francine. “Além disso, esse material não faz o serviço ecológico de uma planta. A grama natural tem o processo de evapotranspiração, jogando umidade para a atmosfera, deixando o ambiente mais ameno. Então, nos dias mais quentes certamente a sintética vai atingir temperaturas mais altas do que a natural.”

A crítica também veio sobre a demanda da grama por podas. “Sobre a questão de ter de fazer podas, realmente a vegetação vai crescer, porque incorpora biomassa. Mas a alternativa é escolher espécies que tenham comportamento de crescimento mais adequado”. Ela sugeriu que haja investimento em formas de irrigação, como o gotejamento. “Isso pode ser aplicado nos canteiros no período de seca. A manutenção do verde urbano é obrigação do município”, enfatiza a professora da UFG.&nbsp;

Em entrevista à jornalista Cileide Alves, na coluna Chega Pra Cá do POPULAR, o conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-GO), arquiteto e paisagista David Finotti, disse que a grama natural tem temperatura média de 28º C; já a sintética pode mais que dobrar essa temperatura e, por isso, são indicadas para ambientes com pouca luz solar – o que não certamente é o caso de Goiânia na estação seca.

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Mabel estuda ampliar uso de grama sintética e cita Parque Vaca Brava

Meio ambiente

A Prefeitura de Goiânia começou a retirar árvores que apresentam risco de queda ao longo das ruas 132 e 148, no Setor Marista, neste sábado (12). A medida, que visa garantir a segurança dos moradores e pedestres que passam pela região, vai até domingo (13), com a remoção de 11 árvores.&nbsp;

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

<cite>São árvores que podem cair a qualquer momento, danificando veículos e até mesmo trazendo risco à integridade física das pessoas”, explicou Robledo Mendonça, coordenador municipal da Defesa Civil.&nbsp;</cite>

De acordo com Mendonça, a ação visa minimizar os impactos causados pelo período de chuva em Goiânia, que entre janeiro&nbsp;e abril deste ano já derrubou mais de mil árvores na capital. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/arvore-cai-sobre-tres-carros-em-tarde-de-chuvas-intensas-em-goiania-1.3235074" target="_blank">Árvore cai sobre três carros em tarde de chuvas intensas em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tempestade-com-ventos-fortes-assusta-e-derruba-34-arvores-em-goiania-1.3228057" target="_blank">Tempestade com ventos fortes assusta e derruba 34 árvores em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/alerta-de-tempestade-com-rajadas-de-vento-e-lancado-para-goias-veja-regi-es-mais-afetadas-1.3251460" target="_blank">Alerta de tempestade com rajadas de vento é lançado para Goiás; veja regiões mais afetadas</a></div>

Conforme o coordenador, todas as árvores que forem retiradas serão substituídas. “Prevemos para o início de agosto, setembro, uma integração com a comunidade escolar do município para tentar levar as crianças para fazer o replantio dessas árvores”, destacou.

De acordo com o documento, as árvores -- das espécies sete-copas, sibipiruna, ipês, monguba, oiti e mangueira -- apresentam sinais de morte parcial, ataque de cupins, presença de fungos, cerne exposto na base do caule e raízes que comprometem a estrutura das calçadas.&nbsp;

Em entrevista à TV Anhanguera, a&nbsp;aposentada Célia Maria Valente contou não entender o real motivo dos cortes. "Inclusive, eles estão cortando uma {árvore} que vi pequena, quando eu caminhava aqui, que já tem mais de 10 anos. Hoje ela está uma árvore grande, mas era nova, não parece que precisava ser cortada", afirmou.

A advogada Letícia Teixeira vê a situação da mesma forma. "Eu acho que são troncos muito grandes, muito resistentes, não tem nenhum buraco dentro delas {árvores}, elas estão inteiras. Aparentemente não têm nenhuma doença", disse.

Como contrapartida, conforme a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), 22 mudas da espécie pata-de-vaca, adequada ao paisagismo urbano, serão plantadas ao longo do passeio público pela administração do Clube de Engenharia.&nbsp;

Segundo Gabriel Tenaglia, gerente de mudanças climáticas da Amma, o órgão regulamenta que, ao ser realizada a remoção de uma árvore, uma nova árvore deve ser plantada. “Esse ciclo permite que Goiânia continue sendo uma cidade arborizada e sustentável”, informou.

Para viabilizar a operação, agentes da&nbsp;Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET)&nbsp;atuam na organização do trânsito, com interdição parcial das vias, enquanto mais de 20 servidores&nbsp;Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) auxiliam nos trabalhos de remoção das árvores.

Árvores com risco de queda são retiradas de avenidas do Setor Marista

MEIO AMBIENTE

Área pública&nbsp;ao lado do&nbsp;Vaca Brava

Por diversas vezes me manifestei neste espaço contrária à venda de áreas públicas destinadas ao bem-estar da população, que seriam destinadas a praças e parques.&nbsp; 
Parece que, o que no passado era sinônimo de votos, hoje perdeu importância no meio político. Não me lembro na última gestão de inauguração de praça ou parques.&nbsp; 
Goiânia vai se adensando, de modo desordenado, sob o protesto silencioso nas rodas de conversas, e, quando lemos a matéria Prefeitura inicia isolamento da área pública do Parque Vaca Brava, nos vem um alento. Será que nesta administração vai ser diferente? Os interesses da população serão priorizados? Parabéns, senhor prefeito! Parabéns, senhor promotor, por valer cumprir a lei.&nbsp;

Rosângela Roriz&nbsp;Rizzo Lousa&nbsp; 
Setor Bueno - Goiânia

Gastos do governo e isenção do IR&nbsp;

O governo prossegue com a farra irresponsável e insana de gastos e medidas eleitoreiras, mesmo sem ter recursos para viabilizar o crescimento do Brasil. A gastança começou por meio de aumento no valor do Bolsa Família. Depois ampliaram o número de famílias no auxílio gás, passando das atuais 5,5 milhões para quase 21 milhões de famílias, num gasto estimado em R$ 3 bilhões. Copiaram o Cartão Escola 10 de Alagoas, implantando o Pé de Meia para estudantes de baixa renda, num gasto estimado de mais R$ 13 bilhões. Irresponsavelmente, apresentam o PL 1087/2025 para ampliar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medida que deve alcançar 26 milhões de pessoas.&nbsp; 
O desvio de finalidade dessas medidas é evidente, pois é explícita a camuflada compra de votos travestida de “ações sociais” para tentar mitigar a enorme rejeição de Lula, aquele que recentemente confessou não ter a menor ideia de qual foi razão do aumento do preço do café e do ovo, uma vez “que a galinha não está cobrando caro”. O Brasil está sem comando, à beira do abismo. Para Lula e seus áulicos a prioridade nunca foi o Brasil, apenas eles mesmos. Ao Congresso Nacional fica uma dica: se a ideia for aprovar a isenção do IR como deseja o governo, que a medida só surta efeito a partir de 2027.&nbsp;

Milton Cordova Junior&nbsp; 
Vicente Pires-DF