A defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular sem apresentar uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42. O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito na manhã desta sexta-feira (18) e afirmaram que a hipótese de legítima defesa “é plenamente conforme o real havido”. Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. “Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas”, escreveram seus advogados na petição enviada.