O prefeito Rogério Cruz (SD) vai encerrar sua gestão à frente do Paço Municipal sem entregar nenhuma grande obra neste final de mandato. Todos os projetos da administração atual em andamento só possuem previsão de entrega para o próximo ano, o que deve ser finalizado pela gestão de Sandro Mabel (UB). A maior parte das obras está relacionada ao programa Goiânia Adiante, lançado por Rogério em outubro de 2022 como o de maior investimento da história da capital, que somaria cerca de R$ 1 bilhão, com a previsão de ser finalizado até este dezembro. No entanto, dos 98 projetos elencados naquela ocasião, só 3 foram concluídos e outros 11 estão em andamento, entre eles programas de tapa-buraco e troca da iluminação pública.

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Além disso, ainda há os projetos não finalizados que não constam no rol do Goiânia Adiante, como a construção de três centros municipais de educação infantil (Cmeis), revitalização de duas unidades de saúde e o Programa 630 km, de revitalização asfáltica, que foi lançado em 2020, ainda na gestão Iris Rezende (MDB) e passará para a quarta administração municipal –ele foi concebido com Paulo Garcia (PT), que finalizou o mandato com o projeto pronto, faltando ainda a licitação e execução. Atualmente, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), o Programa 630 km está 79,4% concluído e a previsão de término é para 18 de fevereiro de 2025.

Mabel também herdará outros projetos de gestões mais antigas da capital que não foram solucionados nem por Iris nem por Rogério, como é o BRT Norte-Sul. Ainda em 2014, a licitação do corredor exclusivo de ônibus foi realizada para o trecho entre os terminais Recanto do Bosque, na região noroeste de Goiânia, e Cruzeiro, na divisa com Aparecida de Goiânia, com a previsão de término para o final de 2016, o que não ocorreu. Em 2018, já com Iris, uma repactuação foi feita com o Ministério Público Federal (MPF) dividindo o contrato no trecho entre os terminais Recanto do Bosque e Isidória, que estava em execução, e deste ao Cruzeiro, que seria licitado posteriormente.

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A gestão Iris licitou a obra em 2020, mas ela foi abandonada em dezembro de 2021, já sob a tutela de Rogério, e uma nova licitação deveria ser realizada. O novo edital foi divulgado no final de novembro e a abertura das propostas ficou para a administração de Mabel, em 13 de janeiro, com previsão de 18 meses de execução. Rogério, porém, foi o responsável por finalizar o trecho do Recanto do Bosque ao Isidória.

<h2>De gestão para gestão</h2>

O mesmo caminho também se dá com o Corredor T-7, iniciado em 2015 com Paulo Garcia: o trecho entre a Praça Cívica e o Terminal Bandeiras até hoje não foi finalizado e não recebe obras desde 2018. A nova licitação está em fase de análise de propostas e o contrato deve ficar para ser assinado na nova gestão. A demora para a finalização de obras, que chega a pelo menos quatro gestões municipais, a contar a partir da concepção do projeto, atinge também a pavimentação de determinados bairros, como Chácaras São Joaquim, Sítios Recreio dos Bandeirantes, Recreio Pindorama e outros, que têm promessa do benefício desde 2012, sem recebê-lo. A atual gestão também recebeu o Paço Municipal com obras a finalizar, mesmo com a promessa da administração anterior de que isso não ocorreria, e terminou alguns projetos, como o Complexo Viário Jamel Cecílio, o próprio trecho do BRT Norte-Sul, pavimentações e a maior parte da extensão da Avenida Leste-Oeste.

Nesse caso, porém, ainda há trechos a concluir, como na ligação com Senador Canedo e com Trindade e também na região da Vila Viana, que necessita de uma solução para a desapropriação das residências ao longo da antiga linha ferroviária. A administração Rogério Cruz também havia prometido não começar obras que não pudessem ser finalizadas dentro do próprio mandato. De fato, novas obras, de grande impacto, não foram iniciadas neste ano, mas serão deixadas aquelas iniciadas anteriormente e que não foi possível finalizar. Outra “herança” do atual mandato será a existência de projetos já licitados, com contratos assinados e aguardando a ordem de serviço, o que não ocorreu por falta de verbas.

Encontram-se dessa forma seis projetos de drenagem, como nos setores Jardim Goiás e Conjunto Vera Cruz, e sete de pavimentação, como nos bairros Elizene Santana e Elza Fronza, todos dentro do Goiânia Adiante. O programa, lançado como a principal plataforma da atual gestão, teve duas obras de drenagem finalizadas – Avenida H, no Jardim Goiás, e Avenida Padre Monte, no Bairro Goiá –, além do Programa Escola Viva, de repasse de verbas para unidades escolares municipais realizarem melhorias estruturais e manutenção.

<h3>Dificuldades desde o ano passado</h3>

Desde 2023, a atual gestão municipal já convivia com dificuldades em terminar as obras elencadas no Programa Goiânia Adiante, o que fez com que as maiores já tivessem a promessa retirada, como o Complexo Viário da região do Cepal no Setor Sul. Na época, quando se passou a discutir um projeto de empréstimo de cerca de R$ 780 milhões para a realização das obras, houve nova sinalização sobre quais seriam as obras prioritárias, sendo escolhidas as de educação, saúde e drenagem.

Em novembro passado, a atual gestão tentou verificar quais obras poderiam ser finalizadas ainda neste ano para que Rogério pudesse fazer a entrega antes de deixar o Paço Municipal, o que não foi possível dentre essas de maior complexidade ou dos programas de maior investimento, como o caso dos 500 quilômetros de requalificação asfáltica, que foi lançado pela atual gestão, como complemento aos 630 quilômetros iniciados anteriormente, mas também não terão conclusão neste ano, estando, atualmente, com 79,81% de conclusão e a previsão de entrega só para agosto de 2025. Outra tentativa foi com a revitalização do Centro de Reabilitação e Oftalmologia (Crof), que está com 85% das obras feitas, mas que deverá ser concluído pela nova gestão.&nbsp;

As obras das áreas de saúde e educação, que também compõem o Goiânia Adiante, foram as que menos tiveram avanços. Dos 20 Cmeis listados para ser feitos, apenas um teve ordem de serviço assinada e empenho, que é a construção da unidade do Jardim Colorado, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2025. “As demais obras foram licitadas e aguardam a emissão de nota de empenho para prosseguimento da contratação e início da execução”, informa a Secretaria Municipal de Educação (SME). Já sobre as seis unidades de saúde que seriam reconstruídas, o Centro de Zoonoses teve a parte administrativa finalizada, mas o restante não foi feito, enquanto outras quatro estão em andamento (ver quadro).

<h3>Projetos da atual&nbsp;gestão ficam sem desfecho</h3>

Além de não finalizar parte das obras e projetos deixados pelas gestões anteriores, a atual administração municipal não consolidou também os próprios projetos, como o caso do Programa 500 km de reconstrução asfáltica, as obras de drenagem e os complexos viários planejados. Somam-se a isso outras propostas, como a revitalização do parque luminoso da capital, que tinha a previsão de troca dos 185 mil pontos por LED, mas que, até então, ocorreu em 56 mil locais. O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU -GYN), que tinha estimativa de ser entregue neste mês, deve ficar para o próximo ano.

O assunto drenagem, para ter ideia, foi foco do prefeito Rogério Cruz a partir de 2023, o que fez com que ele incluísse 11 obras de melhoria dessa área no Programa Goiânia Adiante, tendo finalizado 2 delas. Projetos como o do Bairro Feliz – um dos primeiros iniciados pela gestão –, porém, seguem em andamento, enquanto que a obra que seria feita na região central, perto do Bosque dos Buritis, foi licitada, mas a empresa contratada não assumiu o serviço e uma nova licitação ficou de ser feita, o que não ocorreu. O Goiânia Adiante possui pelo menos cinco obras paradas, como a pavimentação do Setor Residencial Solar Ville, com 93% de execução.

Também estão paradas as construções de unidades de saúde do tipo modular, que eram uma aposta da atual gestão para agilizar a expansão do atendimento de saúde, o que ocorreria com Unidades de Saúde da Família (USF). Estão paradas as três unidades que foram licitadas (Terezinha de Jesus, Santa Fé e Vale dos Sonhos) e outras oito estão em licitação, restando três que não passaram nem mesmo pelo processo licitatório. Também está parada o restante da obra do Centro de Zoonoses, que só teve a área administrativa finalizada.

Nesta quinta-feira (12), o suplemento do Diário Oficial Municipal (DOM) trouxe a sanção, com veto parcial do prefeito, de um projeto de lei, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), que exige a instalação de uma placa indicativa em obras municipais paradas por mais de 60 dias. O veto recai sobre a regulamentação de prazos e tipo de placa, com as informações, que passam a ser obrigatórias. O argumento dado pelo prefeito é de que o projeto de lei cria normas de controle externo diferentes do que traz a Constituição, tendo incompatibilidade com o princípio da separação entre os Poderes.

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Ao assumir Prefeitura de Goiânia, Mabel vai herdar até 9 obras paradas

Cidades

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Matéria - Cidades

Infraestrutura

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Carros da fiscalização e Polícia Civl durante operação contra grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

Um grupo empresarial do ramo de materiais elétricos foi alvo de uma operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e Secretaria de Estado da Economia por suspeita de sonegar&nbsp;mais de R$ 7 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo a Polícia Civil, o grupo com sede&nbsp;em&nbsp;Goiânia falsificava documentos para registro de empresas em nome de empregados e “laranjas” e usavam empresas de fachada para cometer o crime.&nbsp;&nbsp;

<cite>Falsificavam documentos para criar ou utilizar CNPJs antigos, registrando empresas em nome de empregados e familiares. Os reais administradores é um casal de empresários, que também são contadores. E que pelo menos quatro ex-empregados tiveram os nomes usados para falsificar os documentos. Além disso, uma das empresas situada em Itapaci é de fachada, não existe de fato e somente emite notas fiscais”, explicou o delegado-adjunto da DOT, Bruno Costa e Silva, em entrevista ao POPULAR.&nbsp;</cite>

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Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas do grupo investigado e do casal para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-dono-de-restaurantes-de-alto-padr-o-de-goiania-alvo-de-investigac-o-sonegou-r-3-milh-es-diz-policia-1.3235148" target="_blank">Grupo dono de restaurantes de alto padrão de Goiânia alvo de investigação sonegou R$ 3 milhões, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-que-vendia-notas-fiscais-falsas-usou-dados-de-pessoas-em-situac-o-de-rua-para-criar-empresas-fantasmas-diz-pc-1.3179099" target="_blank">Grupo que vendia notas fiscais falsas usou dados de pessoas em situação de rua para criar 'empresas fantasmas', diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-e-preso-suspeito-de-sonegar-valores-milionarios-e-registrar-empresas-em-nome-de-laranjas-em-goiania-e-itaucu-1.3120693" target="_blank">Empresário é preso suspeito de sonegar valores milionários e registrar empresas em nome de laranjas em Goiânia e Itauçu</a></div>

<h2>Operação</h2>

A operação aconteceu na quarta-feira (19) e cumpriu mandados de busca e apreensão na sede e escritório, galpão e depósito do grupo em Goiânia. “Foram apreendidos documentos e outros materiais. Identificada inclusive mais uma empresa que era utilizada pelo grupo. O material deve ser analisado para individualizar a responsabilidade criminal de cada envolvido e também serão realizadas auditorias para apurar o valor sonegado”, informou o delegado. &nbsp;

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Policiais civis durante operação contra grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

Invetigação

Conforme Bruno, a investigação começou há um ano e meio após uma denúncia. “Os auditores da Gerência de Inteligência Fiscal e Delegacia Fiscal de Goiânia constataram que essa empresa fracionava artificialmente o faturamento milionário (mais de R$ 70 milhões nos últimos anos) em vários CNPJs, como se fossem pequenas empresas. Assim, se beneficiavam indevidamente de alíquotas menores e sonegavam impostos”,&nbsp;

<h2>Crimes</h2>

A polícia estima que a sonegação de impostos acontece desde 2020. De acordo com a DOT, são investigados crimes contra a ordem tributária, falsidades ideológicas e associação criminosa.&nbsp;Os investigados devem responder por associação criminosa, falsificação de documentos e crime contra a ordem tributária. Somadas as penas podem chegar a 13 anos de prisão.

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Policiais civis analisando documentos de grupo empresarial suspeito de sonegar impostos (Divulgação/Polícia Civil)

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Grupo empresarial é alvo de buscas por suspeita de sonegar mais de R$ 7 milhões em impostos

GOIÂNIA E ITAPACI

Fotos - Diomício Gomes/O Popular

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/teto-de-igreja-desaba-enquanto-trabalhadores-instalavam-placas-solares-no-setor-leste-vila-nova-em-goiania-1.3242852">igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares</a>, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao POPULAR que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).&nbsp;

<cite>Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.&nbsp;</cite>

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Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.&nbsp;

<cite>A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.&nbsp;</cite>

O POPULAR entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/teto-de-igreja-desaba-enquanto-trabalhadores-instalavam-placas-solares-no-setor-leste-vila-nova-em-goiania-1.3242852">Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/igreja-n-o-apresentou-projeto-para-obra-em-teto-que-desabou-1.3243066">Igreja não apresentou projeto para obra em teto que desabou</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-como-ficou-igreja-apos-teto-desabar-em-goiania-1.3242984">Vídeo mostra como ficou igreja após teto desabar em Goiânia</a></div>

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.&nbsp;

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.&nbsp;

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3243031" attr-version="policy:1.3243031:1742423038" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3243031" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3243031', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3243031">WEB TETO IGREJA GOIANIA (1.3243031)</a></div>

<h2>Desabamento em igreja&nbsp;</h2>

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.&nbsp;

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.&nbsp;

<cite>Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.&nbsp;</cite>

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.&nbsp;&nbsp;

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.&nbsp;

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) afirmou que está acompanhando de perto os desdobramentos do caso, apesar de não ter o laudo técnico oficial sobre as causas do acidente.&nbsp;

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3242886" attr-version="policy:1.3242886:1742404381" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3242886" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3242886', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3242886">Fotos - Diomício Gomes/O Popular (1.3242886)</a></div>

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".&nbsp;

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao POPULAR que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

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Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

PLACAS SOLARES 

<img attr-cid="policy:1.3243159" attr-version="policy:1.3243159:1742466030" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243159/Proporção para foto do site - 2025-03-20T071636.572.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Aparecida Paloma trocava mensagens de alerta com o esposo (Reprodução/Redes sociais e Reprodução/TV Anhanguera)

A esposa do fisiculturista Marcos Antônio Moraes Paz, de 32 anos, que morreu em Goiânia após usar anabolizantes, havia pedido ao marido para que cuidasse de sua saúde. Em prints divulgados pela TV Anhanguera, Aparecida Paloma trocava mensagens de alerta com o esposo (veja na foto acima).&nbsp;&nbsp;

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<cite>Vá ao médico. Eu não tô pedindo pra não competir, só cuidar antes que piore”, escreveu a mulher. &nbsp;</cite>

Paloma havia alertado Marcos Antônio dias antes da morte do marido. A mulher listou em uma mensagem enviada a ele pontos que não estavam legais em sua saúde.&nbsp;

<cite>Sua saúde não está nada bem, sua respiração não tá legal, seu xixi não tá normal, seu sono não está bom e seus rins não estão conseguindo aguentar a pressão”, escreveu Paloma.</cite>&nbsp;

Segundo a família, Marcos Antônio era também promotor de eventos e conhecido por muitos como “Dj Macaully”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/fisiculturista-morre-aos-32-anos-apos-uso-de-anabolizante-diz-familia-1.3242333" target="_blank">Fisiculturista morre aos 32 anos após uso de anabolizante, diz família</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/influencer-e-suspeita-de-vender-irregularmente-remedios-para-emagrecer-1.3227321" target="_blank">Influencer é suspeita de vender irregularmente remédios para emagrecer</a>&nbsp;&nbsp;</div>

<img attr-cid="policy:1.3243157" attr-version="policy:1.3243157:1742465892" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243157/Proporção para foto do site - 2025-03-20T071805.188.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mensagens da esposa do fisiculturista enviadas a ele (Reprodução/TV Anhanguera)

<h2>Relembre o caso&nbsp;</h2>

A morte de Marcos Antônio aconteceu no último sábado (15). Nas redes sociais o atleta compartilhava todos os preparativos para participar de um campeonato de fisiculturismo. Marcos deixou a esposa, um filho e uma enteada.&nbsp;

Segundo a esposa, em sua casa a família encontrou caixas de remédio e uma lista de medicações das quais Marcos devia tomar. Havia na lista medicações como trembolona e clenbuterol, de uso veterinário. &nbsp;

Nas redes sociais o fisiculturista recebeu homenagens de amigos e familiares.&nbsp;

<cite>E agora meu amor? E agora? Luto pra sempre", publicou a esposa no Instagram.&nbsp;</cite>

<cite>Macaully deixou um legado inestimável em nossa comunidade, com sua dedicação e paixão pela cultura popular. Sua contribuição para a preservação e divulgação das tradições juninas será sempre lembrada e honrada”, escreveu em nota a Secretaria de Cultura de Malhada.&nbsp;</cite>

O enterro do fisiculturista aconteceu nesta segunda-feira (17), em Malhada, na Bahia, cidade natal do atleta. &nbsp;

<h2>Investigações&nbsp;</h2>

À reportagem, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado e um laudo cadavérico foi solicitado para averiguar a causa da morte. A polícia investiga o caso.&nbsp;

(Com informações da TV Anhanguera)

<img attr-cid="policy:1.3243158" attr-version="policy:1.3243158:1742465969" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243158/Proporção para foto do site - 2025-03-20T071724.181.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Marcos Antônio na academia (Reprodução/Redes sociais)

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Mulher de fisiculturista que morreu após tomar anabolizante pediu ao marido para se cuidar antes dele passar mal

"VÁ AO MÉDICO"

A decisão de revogar o pregão eletrônico que renovaria o parque semafórico de Goiânia fez com que a Secretaria de Controle Externo de Contratações (Secex Contratações) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) resolvesse não avançar na denúncia de que os semáforos da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática possuem “protocolo fechado”. Isso inviabiliza que outras empresas assumam a manutenção de 99,39% dos 805 cruzamentos semaforizados da capital. O <a href="https://opopular.com.br/cidades/licitac-o-dos-semaforos-foi-cancelada-pela-prefeitura-de-goiania-ainda-em-2024-1.3241458" target="_blank">processo licitatório</a> se arrastou durante toda a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) e estava parado desde julho do ano passado, mesmo não havendo nenhum entrave administrativo.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

O POPULAR mostrou na sexta-feira (14) que a Prefeitura desistiu de levar adiante a licitação ainda em 20 de dezembro de 2024, nos últimos dias de Rogério no cargo, porém a decisão só foi oficializada pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) já na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), horas antes da publicação da reportagem e após o jornal acionar a administração municipal em busca de esclarecimentos.

A decisão, entretanto, já era de conhecimento do TCM-GO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e da própria Dataprom, empresa de Curitiba cujas chances de vencer o pregão eram baixas. Ao justificar a revogação em dezembro, a Prefeitura alegou morosidade no processo e desatualização dos estudos que embasaram o pregão.

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A licitação estava avaliada em até R$ 53 milhões e foi dividida em três lotes: um para o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO); outro para o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego; e o último para a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema semafórico. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, venceu o primeiro lote e passava por teste de capacidade para ver se levava os outros dois. Já a Dataprom estava, respectivamente, em segundo e quarto nesses lotes ainda em disputa.

Mabel já havia anunciado a intenção de passar a gestão do parque semafórico para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. A partir daí, caberia à RMTC fazer a contratação da empresa responsável pela manutenção do sistema. A Prefeitura informa que o processo de transferência está em fase de elaboração de um acordo de cooperação técnica e não deu uma data para que ela se efetive. O prefeito diz que os primeiros <a href="https://opopular.com.br/cidades/sem-fiscalizac-o-eletronicas-mortes-avancam-em-goiania-1.3241361" target="_blank">novos semáforos</a> seriam instalados ainda em março em três avenidas de grande circulação.

<h2>Denúncias</h2>

O parecer da Secex Contratações ainda depende de análise por parte dos conselheiros do TCM-GO. No documento, a que O POPULAR teve acesso com exclusividade, o órgão explica que a apuração sobre o suposto “protocolo fechado” demandaria uma avaliação pormenorizada dos produtos fornecidos, inclusive a realização de perícia técnica e avaliação laboratorial, pontos que fogem ao escopo legal do tribunal e que, de qualquer forma, o processo deve ser arquivado após a Prefeitura ter se manifestado, ainda em dezembro, pelo fim da licitação. Outras três denúncias foram consideradas procedentes, o que levou o órgão a sugerir que sejam feitas recomendações.

A equipe da Secex Contratações também alega não possuir “profissionais com alta expertise no tema” para averiguar a parte técnica da denúncia envolvendo os equipamentos da Dataprom. “Não obstante, esta unidade técnica frisa que se trata de uma temática sensível, de grande repercussão à disputa e de elevado nível de discussão técnica, típica de especialista do ramo de comunicação semafórica”, afirma o relatório. No documento enviado aos conselheiros do TCM-GO, a equipe da Secex Contratações afirma que o problema levantado na denúncia é “o principal ponto a ser observado pela nova gestão, pois foi o cerne da discussão deste processo e dos grandes embaraços na condução do pregão”.

A Dataprom foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Depois, por meio de um consórcio, desde novembro de 2023 fornece material para que equipes da própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) faça a correção dos problemas. O contrato mais recente foi renovado em novembro, com validade por 12 meses.

Entre as denúncias confirmadas pela unidade técnica do TCM-GO, todas já haviam sido noticiadas e, de certa forma, resolvidas quando o tribunal liberou o procedimento licitatório em julho. Uma é que o Consórcio Goiânia Semafórica foi prejudicado pelo “efeito surpresa” na prova de conceito do lote 3. Também não foram apresentados “elementos técnicos robustos” para justificar a redução do checklist dos lotes 2 e 3. E faltou deixar mais claro qual o período a ser disponibilizado para que a licitante possa demonstrar sua capacidade nos testes. No relatório da Secex, esses pontos são tratados como recomendações de atenção se a Prefeitura decidir fazer um novo pregão.