Três cidades goianas aparecem no Ranking do Saneamento Básico, divulgado nesta terça-feira (22). Goiânia é a única entre as 20 principais e a capital aparece em 19º. Estes dados são divulgados desde 2009 pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados. As outras cidades na lista das 100 cidades são Anápolis, em 35º e Aparecida de Goiânia, em 47º.Este estudo é um instrumento de avaliação do setor do saneamento no Brasil. Ele serve para identificar o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. Ele mostra o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto e de resíduos sólidos, além de aferir o quanto de esgoto recebe tratamento e se os resíduos sólidos recebem destinação adequada.O levantamento mostra que cidades de São Paulo, Paraná e Minas Gerais ocupam as primeiras posições. As últimas são compostas por cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste. O documento também mostra que no Brasil, mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões não têm coleta de esgoto.Uma das principais correlações que o estudo estabelece é que, quanto mais investimentos são feitos no setor do saneamento, melhores são os serviços e os indicadores. Compõem o ranking, 1670 municípios do Brasil. A região com maior representatividade é a Sudeste, com 58,14% dos municípios. A menor é a região Norte com apenas 2,22% deles. O estudo mostrou que quanto mais próximos os municípios estão da universalização, maior é o percentual deles com o plano de saneamento básico, instrumentos fundamentais de implementação das Políticas de saneamento.O mesmo estudo diz que apenas 50% do esgoto é tratado no Brasil, que é o como considerar que todos dos dias, mais de 5,3 mil piscinas olímpicas cheias de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza. Este levantamento vem sendo feito anualmente desde 2009 e os números apresentados nesta terça-feira usam como base o ano de 2019 com dados do Ministério das Cidades.Ranking do Saneamento Básico:<ol>	<li>Santos (SP)</li>	<li>Uberlândia (MG)</li>	<li>São José dos Pinhais (PR)</li>	<li>São Paulo (SP)</li>	<li>Franca (SP)</li>	<li>Limeira (SP)</li>	<li>Piracicaba (SP)</li>	<li>Cascavel (PR)</li>	<li>São José do Rio Preto (SP)</li>	<li>Maringá (PR)</li>	<li>Ponta Grossa (PR)</li>	<li>Curitiba (PR)</li>	<li>Vitória da Conquista (BA)</li>	<li>Suzano (SP)</li>	<li>Brasília (DF)</li>	<li>Campina Grande (PB)</li>	<li>Taubaté (SP)</li>	<li>Londrina (PR)</li>	<li>Goiânia (GO)</li>	<li>Montes Claros (MG)</li>	<li>Sorocaba (SP)</li>	<li>Palmas (TO)</li>	<li>Niterói (RJ)</li>	<li>Campinas (SP)</li>	<li>Praia Grande (SP)</li>	<li>Petrópolis (RJ)</li>	<li>Uberaba (MG)</li>	<li>Campo Grande (MS)</li>	<li>Jundiaí (SP)</li>	<li>São José dos Campos (SP)</li>	<li>Boa Vista (RR)</li>	<li>Santo André (SP)</li>	<li>Petrolina (PE)</li>	<li>Ribeirão Preto (SP)</li>	<li>Anápolis (GO)</li>	<li>João Pessoa (PB)</li>	<li>Belo Horizonte (MG)</li>	<li>Taboão da Serra (SP)</li>	<li>Salvador (BA)</li>	<li>Diadema (SP)</li>	<li>Campos dos Goytacazes (RJ)</li>	<li>Caruaru (PE)</li>	<li>Porto Alegre (RS)</li>	<li>Rio de Janeiro (RJ)</li>	<li>Osasco (SP)</li>	<li>Sumaré (SP)</li>	<li>Aparecida de Goiânia (GO)</li>	<li>Mauá (SP)</li>	<li>São Bernardo do Campo (SP)</li>	<li>Serra (ES)</li>	<li>Contagem (MG)</li>	<li>Carapicuíba (SP)</li>	<li>Vitória (ES)</li>	<li>Mogi das Cruzes (SP)</li>	<li>Cuiabá (MT)</li>	<li>Betim (MG)</li>	<li>Itaquaquecetuba (SP)</li>	<li>Guarujá (SP)</li>	<li>São Vicente (SP)</li>	<li>Florianópolis (SC)</li>	<li>Ribeirão das Neves (MG)</li>	<li>Caxias do Sul (RS)</li>	<li>Aracaju (SE)</li>	<li>Paulista (PE)</li>	<li>Olinda (PE)</li>	<li>Blumenau (SC)</li>	<li>Mossoró (RN)</li>	<li>Guarulhos (SP)</li>	<li>Feira de Santana (BA)</li>	<li>Juiz de Fora (MG)</li>	<li>Vila Velha (ES)</li>	<li>Natal (RN)</li>	<li>Bauru (SP)</li>	<li>Nova Iguaçu (RJ)</li>	<li>Santa Maria (RS)</li>	<li>Fortaleza (CE)</li>	<li>Camaçari (BA)</li>	<li>Joinville (SC)</li>	<li>Caucaia (CE)</li>	<li>Pelotas (RS)</li>	<li>Canoas (RS)</li>	<li>Belford Roxo (RJ)</li>	<li>Recife (PE)</li>	<li>Teresina (PI)</li>	<li>São Luís (MA)</li>	<li>Cariacica (ES)</li>	<li>São João de Meriti (RJ)</li>	<li>Jaboatão dos Guararapes (PE)</li>	<li>Manaus (AM)</li>	<li>Duque de Caxias (RJ)</li>	<li>Maceió (AL)</li>	<li>Gravataí (RS)</li>	<li>Várzea Grande (MT)</li>	<li>São Gonçalo (RJ)</li>	<li>Ananindeua (PA)</li>	<li>Belém (PA)</li>	<li>Rio Branco (AC)</li>	<li>Santarém (PA)</li>	<li>Porto Velho (RO)</li>	<li>Macapá (AP)</li></ol>

Apenas Goiânia aparece entre 20 cidades nacionais com avanços em saneamento

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A IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) publicou um ranking com os dez melhores jogadores de futebol da história. O argentino Lionel Messi, que levou à Argentina ao título da última Copa do Mundo, foi apontado como o número um de todos os tempos.

A entidade não divulgou os critérios que adotou na elaboração da lista, que tem três brasileiros. Pelé aparece em segundo lugar, Ronaldo é o sexto, e Ronaldinho Gaúcho fecha a relação, na décima colocação.

Também entraram na classificação elaborada pela IFFHS o argentino Diego Maradona (3º), o português Cristiano Ronaldo (4º), o holandês Johan Cruyff (5º), o francês Zinédine Zidane (7º), o alemão Franz Beckenbauer (8º) e o argentino Alfredo Di Stéfano (9º).

Entre os dez ranqueados, apenas Messi, 37, e Cristiano Ronaldo, 40, continuam na ativa. O argentino hoje atua no Inter Miami, dos Estados Unidos, e o português persegue o milésimo gol da carreira no Al Nassr, da Arábia Saudita.

Ambos ainda fazem parte de suas respectivas seleções nacionais, e a expectativa é que estejam na Copa de 2026. Houve um tom de despedida em suas participações no Mundial de 2022, mas eles foram ficando em seus times nacionais e parecem inclinados a atuar na competição do ano que vem.

IFFHS aponta Messi como melhor jogador da história do futebol

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Ranking

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Goiânia durante pôr do sol (Wesley Costa/O Popular)

Um levantamento do Índice de Progresso Social Brasil (IPS Brasil) revelou que Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil. No ranking, as cinco capitais mais bem avaliadas foram Brasília, em primeiro lugar, seguida por Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. O resultado considerou 53 indicadores públicos que influenciam no bem-estar social.&nbsp;

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No âmbito estadual, considerando os indicadores socioambientais dos 246 municípios de Goiás, Goiânia lidera o ranking, com Goianésia, Nova Aurora, Catalão e Urutaí ocupando as posições seguintes. Em contrapartida, as cinco cidades com os piores índices de qualidade de vida no estado são Mundo Novo, Colinas do Sul, Gouvelândia, Bonópolis e Baliza.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/imovel-em-goiania-segue-entre-maiores-valorizac-es-do-pais-1.3221738" target="_blank">Imóvel em Goiânia segue entre maiores valorizações do país</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goias-cai-duas-posic-es-no-ranking-de-seguranca-1.3199638" target="_blank">Goiás cai duas posições no ranking de segurança</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/pesquisa-aponta-bairro-de-goiania-com-metro-quadrado-entre-os-50-mais-caros-do-brasil-1.3198767" target="_blank">Pesquisa aponta bairro de Goiânia com metro quadrado entre os 50 mais caros do Brasil</a></div>

Segundo o IPS Brasil 2024, Goiânia se destaca como a segunda melhor capital brasileira para se viver devido a fatores relacionados ao bem-estar e às oportunidades. Entre os principais indicadores positivos estão:

<ul>
	<li>Baixo índice de abandono escolar no Ensino Fundamental;</li>
	<li>Boa nota média no ENEM;</li>
	<li>Alta densidade de internet banda larga fixa;</li>
	<li>Densidade significativa de telefonia móvel e amplas áreas verdes urbanas;</li>
	<li>Acesso a programas de Direitos Humanos;</li>
	<li>Presença de iniciativas voltadas para os direitos das minorias;</li>
	<li>Alta taxa de atendimento à demanda da Justiça;</li>
	<li>Baixa taxa de congestionamento de processos judiciais;</li>
	<li>Acesso à cultura, lazer e esporte;</li>
	<li>Reduzido índice de gravidez na adolescência;</li>
	<li>Elevado número de empregados com ensino superior;</li>
	<li>Destaque na empregabilidade de mulheres com ensino superior.</li>
</ul>

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Ranking nacional de capitais com melhores qualidades de vida (Reprodução/IPS Brasil)

Esses fatores reforçam a posição de Goiânia como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, tanto em nível estadual quanto nacional.&nbsp;Para traçar um quadro completo da qualidade de vida dos municípios, o&nbsp;IPS informou que avalia um conjunto de indicadores em três grandes dimensões (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades).

O índice varia de zero (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos índices de progresso social. Foram utilizados um total de 53 indicadores públicos de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, com fontes como DataSUS, Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

Goiânia é a segunda capital com a melhor qualidade de vida do Brasil, diz levantamento

RANKING NACIONAL

Resultados na segurança segundo o CLP

Goiás caiu duas posições e aparece em 17º lugar no Ranking de Competitividade dos Estados deste ano na área de segurança pública. O relatório aponta queda de 11 colocações (23º) no indicador de qualidade da informação de criminalidade e de duas nas mortes a esclarecer (16º), que considera óbitos com intenção indeterminada por 100 mil habitantes.

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A segurança pública é um dos dez pilares temáticos e tem o maior peso para a composição das notas no relatório, elaborado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e pela Tendências Consultoria Integrada. No ranking do ano passado, Goiás já havia caído seis posições - de 9º para 15º - na área.

No ranking geral de competitividade, Goiás ficou em 8º lugar este ano, perdendo uma posição na comparação com 2023. Os dados gerais foram divulgados no fim de agosto, mas esta semana o CLP fez postagens do ranking detalhado de segurança, incluindo o indicador de segurança patrimonial, que considera registros de roubos por 100 mil habitantes.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/bancada-goiana-indica-impacto-de-ataques-em-anistia-1.3199642" target="_blank">Bancada goiana indica impacto de ataques em anistia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/faltam-quadras-e-bibliotecas-nas-escolas-de-goias-1.3199639" target="_blank">Faltam quadras e bibliotecas nas escolas de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/mp-go-vai-questionar-na-justica-isenc-o-do-iptu-do-serra-dourada-1.3199550" target="_blank">MP-GO vai questionar na Justiça isenção do IPTU do Serra Dourada</a></div>

Neste índice, Goiás melhorou uma posição este ano, mas aparece em 6º lugar do País, atrás de outros dois Estados da Região Centro-Oeste: Mato Grosso (3º) e Mato Grosso do Sul (5º).

O governador Ronaldo Caiado (UB) repete em discursos que Goiás é primeiro lugar nacional na segurança. Ele usa o setor como principal bandeira para o projeto de disputar a Presidência da República em 2026 e, no fim de outubro, protagonizou embate com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião dos governadores no Planalto para apresentação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança.

Correligionário de Caiado, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, aproveitou a divulgação dos dados de segurança patrimonial do CLP esta semana para destacar as melhorias e a terceira colocação, primeira do Centro-Oeste.

Os relatórios dos últimos dez anos mostram que Goiás variou entre 15ª e 22ª posição na área de segurança antes de Caiado assumir o governo. Em 2019, no seu primeiro ano de mandato, mas com dados de 2018, o ranking apontava 16ª posição do Estado. Já em 2020, caiu para o 17º lugar e, no ano seguinte, foi ao 12º.

Em 2022, chegou a 9º, a melhor posição da série histórica, mas caiu nos anos seguintes, ficando agora em 17º.

No ranking deste ano, os líderes na área de segurança são Santa Catarina, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Os três últimos colocados do País são Amapá, Roraima e Rondônia. Goiás fica em último da Região Centro-Oeste: além do DF em 2º, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul aparecem em 14ª e 15ª posições.

<div attr-cid="policy:1.3199656" attr-version="policy:1.3199656:1731637184" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3199656" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3199656', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3199656">Resultados na segurança segundo o CLP (1.3199656)</a></div>

O CLP aponta segurança como o pilar com maior peso na avaliação da competitividade sob a justificativa de que é “o serviço público que melhor expressa o funcionamento das instituições do Estado, visto que a construção da ordem e a proteção aos direitos individuais ao longo de toda história se mostraram essenciais para a construção de um ordenamento virtuoso para o desenvolvimento”.

O setor representa 13% da composição da nota, à frente de infraestrutura (11,6%), sustentabilidade social (11,5%) e educação (11,3%). A entidade afirma que a relevância do tema ocorre pela responsabilidade central da esfera estadual na garantia de segurança aos cidadãos e pelo fato de que a segurança pública no Brasil “é uma das maiores preocupações dos cidadãos, diante dos índices de violência urbana alarmantes e ainda sem sinais de reversão”.

“A preservação dos direitos individuais, aliada à preservação do primado da lei e à construção de mecanismos de institucionalização dos conflitos, é condição fundamental para o bem-estar social e a competitividade dos Estados”, diz o relatório.

A ligação da segurança com a melhoria da economia também costuma ser feita nos discursos do governador. Segundo ele, o crescimento do PIB e a atração de investimentos no Estado têm a ver com a melhora da sensação de segurança.

Na avaliação do setor, o relatório considera dez indicadores (veja quadro), com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além dos quatro pilares, compõem a nota para o ranking geral de competitividade solidez fiscal; eficiência da máquina pública; capital humano; sustentabilidade ambiental; potencial de mercado; e inovação.

No ranking geral, Goiás teve este ano a segunda melhor posição da série histórica. No ano passado chegou ao 7º lugar e agora está em 8º. Antes de Caiado assumir, os resultados variaram de 10ª a 13ª colocação.

<h2>Outro lado</h2>

Em nota, o governo estadual afirma que o Ranking de Competitividade “traz uma análise isolada que, de forma equivocada, subestima o desempenho da Segurança Pública de Goiás”. A administração alega que há outros diversos estudos e índices nacionais que demonstram que Goiás está entre os estados com os melhores resultados na área.

O governo cita dados do Instituto Sou da Paz, divulgados esta semana que apontam Goiás como o segundo Estado mais eficiente em investigação criminal do país, com um índice de esclarecimento de homicídios de 86%, enquanto a média nacional é de 39%.

O governo aponta ainda pesquisa do instituto Atlas Intel, de agosto, que aponta que 89% da população goiana avalia como ótima ou boa a gestão de Caiado na Segurança Pública.

A nota cita também dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás que apontam redução em diversos tipos de crimes este ano, de janeiro a setembro, na comparação com 2018, incluindo roubos a bancos, de veículos e de cargas; furtos e latrocínios; e de homicídios dolosos (56%). Os dados do Ranking de Competitividade são referentes a análises de 2023.

O governo também diz que o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo FBSP, atesta quedas em diversos crimes de 2022 para 2023, incluindo uma redução de 57,6% em latrocínios e de mais de 10% nos homicídios dolosos.

O governo finaliza afirmando que “causa estranhamento trazer à tona, mais de três meses após a divulgação os dados do Ranking de Competitividade dos Estados, visto que todos os demais estudos indicam o sentido contrário e comprovam que a Segurança Pública de Goiás está entre as mais eficientes do Brasil”.

Goiás cai duas posições no ranking de segurança

Política

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Competitividade

Com mais de 150 dias sem chuva na Região Metropolitana de Goiânia, a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) tem recorrido ao Reservatório João Leite para suprir a demanda de abastecimento público da capital. Para isso, a adutora de integração entre os sistemas João Leite e Meia Ponte já está operando na capacidade máxima, de 800 litros por segundo (L/s). Com o uso da reserva hídrica da barragem, a capacidade atual da barragem chega a 88%.

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O Rio Meia Ponte atingiu no início de setembro o nível crítico 3 – o índice mais baixo (de menor vazão) é o 4. O indicador do nível de segurança significa que a vazão de escoamento no manancial é menor ou igual a 3 mil L/s. Por isso, medidas são tomadas para evitar a escassez do recurso hídrico. Uma delas é a redução na captação feita pela Saneago. Segundo a companhia, o cenário fez com que a produção de água pelo Meia Ponte, que era de 2 mil L/s, caísse para cerca de 1,3 mil L/s.

O abastecimento público em Goiânia conta hoje com três sistemas que utilizam dois mananciais: Meia Ponte, com captação superficial, e o Mauro Borges/João Leite, com água represada. Este primeiro é responsável por 36% da produção de água. Já os sistemas Mauro Borges e João Leite somam 64%. Como forma de evitar a falta d’água em épocas de seca, foi feita a interligação entre os sistemas Meia Ponte e João Leite. A barragem que reserva 130 bilhões de litros de água está, hoje, com 88% da capacidade cheia, percentual considerado normal para o período.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/com-o-rio-meia-ponte-em-baixa-sobe-alerta-de-risco-de-racionamento-1.3172766" target="_blank">Com o Rio Meia Ponte em baixa, sobe alerta de risco de racionamento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/meia-ponte-n-o-chegava-ao-nivel-critico-3-desde-2021-1.3172391" target="_blank">Meia Ponte não chegava ao nível crítico 3 desde 2021</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/meia-ponte-semad-reduz-captac-o-de-agua-exceto-para-uso-domestico-e-criac-o-de-animais-1.3169163" target="_blank">Meia Ponte: Semad reduz captação de água, exceto para uso doméstico e criação de animais</a></div>

A adutora de integração opera com vazão mínima, de 100 L/s, durante o período chuvoso, quando o Meia Ponte consegue atender à demanda de abastecimento. Hoje, segundo a Saneago, a adutora opera na sua capacidade máxima, de 800 L/s. O objetivo dessa operação é preservar o principal manancial durante o período de seca, quando a vazão do rio é consideravelmente reduzida. A média móvel nos últimos sete dias foi de uma vazão de 2,4 mil L/s. O risco é de que, caso reduza ainda mais e fique abaixo de 2 mil L/s, atinja o nível crítico 4 – o mais grave.

A partir do nível de segurança 3, a captação para abastecimento público deve ser reduzida até 1 mil L/s. Outras medidas adotadas na indústria e agricultura também são tomadas, como a limitação de 50% no uso da água, seguindo a deliberação do Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) do Meia Ponte, de 2022. A situação se repete no nível 4. Entretanto, demais ações também podem ser tomadas diante de cenários mais críticos. É o caso do plano de racionamento para a Região Metropolitana, elaborado preventivamente pela Saneago.

“Importante ressaltar que um plano prevê várias etapas, que são acionadas à medida que a situação se intensifica, partindo desde campanhas pelo consumo consciente, até a implementação de rodízio. Ou seja, rodízio no abastecimento é a última etapa de um plano de racionamento – e esta etapa não foi aplicada”, explica a companhia, em nota. Além da capital, o Meia Ponte é responsável por parte do abastecimento de Aparecida de Goiânia (65%, com o Sistema João Leite), Goianira (23%) e Trindade (23%).

Nos últimos anos, o nível crítico 4 foi atingido apenas em 2017 e 2019. As marcas foram alcançadas em agosto e setembro, respectivamente. Já desde 2020, o máximo de criticidade registrada ocorreu em 2021 e agora em 2024, quando se chegou ao nível crítico 3. Nos demais anos, o Meia Ponte se manteve com vazão acima de 4 mil L/s (nível 2). No ano passado, com as chuvas ocorrendo mais cedo, o manancial atingiu apenas o nível crítico 1, com vazão acima de 5,5 mil L/s.

A Saneago aponta que ainda, como atividade rotineira, tem feito reversões de sistema em ligações atendidas até então exclusivamente pelo Meia Ponte. No último dia 16, cita, “foi realizada a reversão de duas áreas: 9,9 mil ligações retiradas do Centro de Reservação Atlântico (Meia Ponte) e integradas ao CR Pedro Ludovico (Sistema João Leite); 3,47 mil ligações retiradas do CR Ipiranga (Meia Ponte) e integradas ao CR Senac (João Leite)”. A ação é uma das utilizadas pela companhia no enfrentamento ao período de seca.

<h2>Comitê da bacia</h2>

Conforme a presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Meia Ponte, Elaine Farinelli, o monitoramento da vazão do manancial é realizado constantemente, além da fiscalização feita pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) nos casos de concessão do uso de água (outorga) para verificar se os usuários têm feito a redução na captação do recurso. Entretanto, caso seja atingido o nível crítico 4, outras medidas podem ser utilizadas.

“Se for necessário, abrir as barragens para essa água voltar ao rio. E o que também pode acontecer é o racionamento nas residências. Enquanto a vazão for de mil litros por segundo, continua tocando sem precisar do racionamento. Mas se baixar mais, não tem água para continuar abastecendo a população. Claro que não vai ficar todo mundo sem água, tem um planejamento de como será isso. Vamos torcer para não precisar chegar a esse ponto”, explica. “E, assim que começar as chuvas, já deve mudar a situação. Fica mais fácil, o rio começa a aumentar a vazão."

João Leite funciona com capacidade máxima de vazão

Abastecimento

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