Ensaio bebês

Os recém-nascidos internados nos hospitais estaduais Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), em Goiânia, e Vasco do Rosário Melo, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, entraram em clima de festa junina nesta semana, com direito a laços, chapéu de palha e bandeirolas. A iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) promoveu ensaios fotográficos com os bebês vestidos a caráter.

<div attr-cid="policy:1.3041820" attr-version="policy:1.3041820:1687625429" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3041820" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3041820', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3041820">Ensaio bebês (1.3041820)</a></div>

Segundo a Secretaria de Saúde, a ideia foi promover a humanização nos hospitais, para que o primeiro arraiá dos bebês não passasse em branco. No Hemu, a caracterização dos bebês e do ambiente foi realizada pelas enfermeiras da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN), do Alojamento Conjunto (Alcon) e pelo analista em marketing e eventos, Ageu Macedo, que organizou o ensaio. Já os adereços utilizados no ensaio foram levados pela equipe de eventos, tudo dentro do protocolo de segurança.

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Já em Luziânia, as alas de internação do Centro Obstétrico foram enfeitadas com imitações de fogueiras e vários adereços, além, é claro, dos bebês vestidos de “caipirinhas”, tudo providenciado pela equipe de humanização do Hospital. Até representações de quentão, espigas de milho e outras comidas típicas de festas juninas fizeram parte da comemoração.

Ao final, os familiares dos recém-nascidos foram presenteados com as fotos do ensaio junino.

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'Arraiá baby': hospitais fazem sessão de fotos com bebês vestidos a caráter junino; veja

Cidades

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Matéria - Cidades

Fofura

Dez recém-nascidos morreram e outros 16 ficaram feridos após incêndio em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal na cidade de Jhansi, em Uttar Pradesh, no norte da Índia.

Fogo começou na noite de sexta-feira (15) no Maharani Lakshmibai Medical College. Imagens mostram camas e paredes carbonizadas.

Cinquenta e quatro recém-nascidos estavam internados na UTI. Os bebês resgatados foram colocados lado a lado em uma cama em uma ala segura do hospital. Segundo o superintendente Gyanendra Kumar Singh, 16 estão em estado grave.

Do lado de fora do hospital, parentes angustiados aguardavam notícias. "Meu filho se foi para sempre", chorava uma mãe, segundo relato da AFP.

Autoridades contaram à mídia local que o fogo começou em uma máquina de oxigênio com defeito. A alta concentração de gás combustível ajudou o fogo a se espalhar rapidamente.

Hospital passou por auditoria de segurança e treinamento de incêndio no início do ano. O vice-ministro-chefe do estado, Brajesh Pathak, disse que ações rigorosas serão tomadas contra os responsáveis se alguma falha for identificada nas investigações. "Ninguém será poupado".

Primeiro-ministro Narendra Modi lamentou as mortes "de partir o coração" em mensagem no X. O ministro-chefe de Uttar Pradesh, Yogi Adityanath, anunciou uma indenização de 500 mil rúpias (cerca de R$ 34 mil) às famílias.

Tragédia ocorreu seis meses após um caso similar em um hospital pediátrico de Nova Délhi, onde morreram seis recém-nascidos. Os incêndios são frequentes na Índia devido ao estado de conservação ruim dos edifícios, superlotação de descumprimento das normas de segurança.

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Fogo em UTI mata 10 recém-nascidos na Índia

Fogo em UTI mata 10 recém-nascidos e deixa mais de 15 feridos na Índia

Mundo

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ÍNDIA

A adolescente de 13 anos que está grávida em decorrência de um estupro e que está sendo <a href="https://opopular.com.br/cidades/aos-13-anos-garota-de-goiania-esta-obrigada-a-manter-gestac-o-1.3152532" target="_blank">impedida de interromper a gestação</a>, pediu ajuda ao Conselho Tutelar em maio deste ano. De acordo com um documento do Conselho Tutelar enviado ao promotor do caso, a adolescente pediu, por meio de uma mensagem, para a conselheira tutelar conversar com o pai dela sobre o interesse dela em realizar a interrupção da gestação.&nbsp;

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Segundo o documento, a adolescente relata que tomou a decisão de interromper a gestação no final do mês de abril, e que estava tentando convencer o pai a concordar com a respectiva decisão. Entretanto, como ele se recusa a autorizar a interrupção da gravidez, a adolescente recorreu ao Conselho Tutelar para dar assistência e suporte na sua decisão.&nbsp;

Foi então que a assistente social do Conselho Tutelar acionou a equipe do Hospital Estadual da Mulher (Hemu) e agendou um atendimento para a adolescente. No dia e horário agendados, a adolescente e o pai dela, acompanhados pelo Conselho Tutelar e pela assistente social, foram ao hospital realizar o respectivo atendimento médico.

À ocasião, pai e filha foram orientados de que devido sua condição e idade, sendo configurado enquanto violência presumida, a lei garante o direito à interrupção da gestação, desde que o seu responsável legal assinasse os termos de autorização na unidade hospitalar. Porém, o pai da adolescente afirmou que não iria assinar nenhum documento nesse sentido, já que, segundo ele, a filha estaria sendo influenciada por terceiros.&nbsp;

O documento narra ainda que a adolescente chegou a enviar mensagens para o Conselho Tutelar ameaçando que, se não tivesse apoio na decisão da interrupção da gestação, ela iria “tomar outras medidas por parte dela” acerca da interrupção, caso o seu desejo não fosse atendido.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/juristas-pedem-medidas-ao-cnj-contra-desembargadora-1.3153774" target="_blank">Juristas pedem medidas ao CNJ contra desembargadora</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cnj-pede-explicac-es-de-decis-o-da-justica-que-obrigou-garota-de-13-anos-a-manter-gravidez-apos-estupro-em-goias-1.3153990" target="_blank">CNJ pede explicações de decisão da Justiça que obrigou garota de 13 anos a manter gravidez após estupro em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/menina-de-13-anos-gravida-apos-estupro-vai-a-consulta-em-hospital-1.3153097" target="_blank">Menina de 13 anos grávida após estupro vai a consulta em hospital</a></div>

<h2>Justiça</h2>

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu à Justiça a interrupção da gravidez da adolescente. A juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva, do Juizado de Infância e Juventude da capital, autorizou, mas determinou que a vida do feto fosse protegida. A magistrada ainda estabeleceu que a garota não precisaria ter contato com o bebê se não quisesse e que, em caso extremo, a vida dela deveria ser priorizada.

O pai da jovem não se conformou com a decisão e entrou com um recurso na Justiça para suspendê-la. O caso foi parar nas mãos da desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade. A defesa dele alegou que a decisão era irreversível, informou que a menina estava com 25 semanas, o que tornaria o feto “inapto para a vida”, e declarou que “não há relatório médico que indique risco na continuidade da gestação”.

Em relação ao episódio de violência, argumentou que o “delito de estupro está pendente de apuração” e ainda alegou que a menina “estava se sentindo pressionada pelas imposições do Conselho Tutelar, e que acreditava que a interrupção gestacional interromperia, também, as ações do Conselho”.

No dia 27 de junho, a desembargadora deferiu a concessão de efeito suspensivo, proibindo a realização de qualquer procedimento para interrupção da gravidez até o julgamento definitivo do recurso. O POPULAR não obteve acesso às movimentações processuais posteriores. O caso corre em sigilo.

<h2>Repercussão&nbsp;</h2>

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, <a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-de-adolescente-impedida-de-fazer-aborto-apos-estupro-n-o-deveria-passar-pela-justica-diz-ministra-das-mulheres-1.3154247" target="_blank">disse que está acompanhando o caso</a> da menina de 13 anos, vítima de estupro, que foi impedida de fazer um aborto legal, em Goiânia. Segundo ela, o caso não deveria passar pela Justiça, pois a lei é clara a respeito desse tipo de situação.&nbsp;

"É preciso reforçar que casos como este sequer deveriam ter que passar pelo crivo da Justiça. A legislação brasileira é clara: se a gravidez é decorrente de estupro, põe em risco a vida da gestante ou há anencefalia, a gestante tem o direito de interromper a gravidez. Exigências desnecessárias como autorizações judiciais transformam a busca pelo aborto legal em um calvário na vida de meninas e mulheres", disse Cida.&nbsp;

No post, a ministra diz ainda que o Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, já disse que “é inequívoca a urgência e a gravidade do caso”.&nbsp;

"Como falamos tantas vezes nas últimas semanas, criança não é mãe, estuprador não é pai e a vida de uma criança corre risco se mantida a gravidez. Não podemos admitir nenhum retrocesso nos direitos das meninas e mulheres!", completou a ministra.&nbsp;

<h2>Explicações&nbsp;</h2>

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que juíza e desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) <a href="https://opopular.com.br/cidades/cnj-pede-explicac-es-de-decis-o-da-justica-que-obrigou-garota-de-13-anos-a-manter-gravidez-apos-estupro-em-goias-1.3153990" target="_blank">prestem informações pela suspensão de aborto legal</a> da gravidez, fruto de estupro, de uma menina de 13 anos, em Goiânia.&nbsp;

A juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva, titular do 1º Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia, e a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, do TJ-GO, foram intimadas a prestar explicações em um prazo de cinco dias.&nbsp;&nbsp;

O documento - ao qual O POPULAR teve acesso - foi assinado nesta sexta-feira (12) pelo corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Ele apontou que tomou conhecimento do caso divulgado pela mídia. “É inequívoca a urgência e a gravidade do caso”, justifica a intimação.&nbsp;&nbsp;

Na decisão, ele afirma que o cenário sugere “a prática de falta funcional com repercussão disciplinar” da juíza e desembargadora. Por isso, o corregedor ainda diz que a situação exige a atuação urgente do CNJ para apuração do ocorrido.&nbsp;&nbsp;

À reportagem, o TJGO disse que, como o caso tramita em segredo de Justiça, não pode se manifestar sobre ele. No entanto, reforçou que todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente pelo tribunal. (Colaborou Mariana Carneiro)&nbsp;

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Adolescente de 13 anos impedida de fazer aborto pediu para conselheira conversar com pai sobre interrupção da gravidez

GRAVIDEZ APÓS ESTUPRO 

A garota, de 13 anos, que carrega uma gravidez fruto de uma violência sexual e está sendo impedida de acessar a interrupção legal da gestação, em Goiânia, passou por uma consulta médica no Hospital Estadual da Mulher (Hemu) no início da tarde desta terça-feira (9). Reportagem do POPULAR publicada na última segunda-feira (7) mostrou, com exclusividade, que o próprio pai da adolescente entrou na Justiça para que a interrupção não aconteça.

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A menina engravidou de um homem, de 24 anos. A gravidez foi descoberta em fevereiro e chegou a rede de proteção um mês depois.&nbsp;Então, a garota foi encaminhada para o pré-natal de alto risco. Fontes ouvidas pela reportagem explicaram que para evitar que qualquer consulta médica não fosse realizada - visando a manutenção da saúde da adolescente e do feto -, o pai e a filha foram acompanhados pela rede de proteção na consulta desta terça.

Os dois foram buscados em casa e levados até o hospital. Entretanto, ao chegar na unidade de saúde, a menina teria pedido para se consultar sozinha, o que causou a revolta do pai. Quando O POPULAR chegou na porta do Hemu, no início da tarde, o clima era de tensão.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pai-e-suspeito-de-estuprar-e-anunciar-a-filha-na-internet-para-ser-abusada-por-outros-homens-na-frente-dele-1.3152957">Pai é suspeito de estuprar e anunciar a filha na internet para ser abusada por outros homens na frente dele</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/aos-13-anos-garota-de-goiania-esta-obrigada-a-manter-gestac-o-1.3152532">Aos 13 anos, garota de Goiânia está obrigada a manter gestação</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policiais-militares-s-o-presos-por-morte-de-tecnico-desarmado-em-goiania-1.3151811">Policiais militares são presos por morte de técnico desarmado em Goiânia</a></div>

Do lado de fora do hospital estava estacionado um carro do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e uma viatura da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) adesivada com as iniciais do tribunal. O homem também estava no local, acompanhado por dois advogados. Os defensores do pai da adolescente informaram que estavam ali para garantir o direito dele de acompanhar a própria filha na consulta médica. Posteriormente, o pai da menina conseguiu entrar na unidade de saúde.

A garota mora com o pai e a madrasta e não estava frequentando a escola quando engravidou. Conforme relatos de pessoas que acompanham o caso, o pai da adolescente se mostra resistente em admitir que ela sofreu violência, chegando a considerar a existência de um relacionamento entre a filha e o homem que a engravidou. De acordo com o Código Penal, qualquer relação sexual com menores de 14 anos é classificada como estupro de vulnerável. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Senador Canedo.

Quando chegou à rede, a menina se aproximava da 20ª semana gestacional. No final de junho, estava na 25ª. De acordo com informações repassadas à reportagem por atores próximos, inicialmente a garota teria demonstrado interesse em seguir com a gravidez. Porém, após conversar com a mãe, que não mora com ela, mudou de ideia.

Justiça

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu à Justiça a interrupção da gravidez da adolescente. A juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva, do Juizado de Infância e Juventude da capital, autorizou, mas determinou que a vida do feto fosse protegida. A magistrada ainda estabeleceu que a garota não precisaria ter contato com o bebê se não quisesse e que, em caso extremo, a vida dela deveria ser priorizada.

O pai da jovem não se conformou com a decisão e entrou com um recurso na Justiça para suspendê-la. O caso foi parar nas mãos da desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade. A defesa dele alegou que a decisão era irreversível, informou que a menina estava com 25 semanas, o que tornaria o feto “inapto para a vida”, e declarou que “não há relatório médico que indique risco na continuidade da gestação”.

Em relação ao episódio de violência, argumentou que o “delito de estupro está pendente de apuração” e ainda alegou que a menina “estava se sentindo pressionada pelas imposições do Conselho Tutelar, e que acreditava que a interrupção gestacional interromperia, também, as ações do Conselho”.

No dia 27 de junho, a desembargadora deferiu a concessão de efeito suspensivo, proibindo a realização de qualquer procedimento para interrupção da gravidez até o julgamento definitivo do recurso. O POPULAR não obteve acesso às movimentações processuais posteriores.

Risco 

Conforme reportagem do POPULAR publicada no mês passado, na última década, Goiás registrou 5,9 mil nascimentos de bebês com mães de 10 a 14 anos de idade. Quanto mais nova a gestante, maior o risco de vida ao dar prosseguimento a gravidez. Esses casos apresentam maior possibilidade de prematuridade do bebê e chance aumentada de abortamento, pré-eclâmpsia, depressão pós-parto e complicações que podem levar a mãe à morte.

A possibilidade da entrega do bebê da menina para a adoção é um ponto de atenção da rede de proteção. Segundo fontes ouvidas pelo POPULAR, o pai da garota tem se esforçado para que o bebê permaneça na família após o nascimento, ideia que é rejeitada por ela. Em Goiás, o TJ-GO possui o programa Entrega Legal para Adoção e informações sobre ele já foram repassadas para a menina, que também é acompanhada pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO).

Por se tratar de um caso que corre em sigilo, as instituições envolvidas não comentam o assunto.

Menina de 13 anos grávida após estupro vai a consulta em hospital

Violência

O leite materno é um dos melhores investimentos para salvar vidas! E é obtido para aquelas crianças cujas mães, por algum motivo não conseguem amamentar, através de doação voluntária e solidária. Esse é o primeiro alimento humano, que contém todos os nutrientes que um recém-nascido precisa para crescer, além dos anticorpos e glóbulos brancos que previnem infecções e doenças.

Para orientar as mães sobre a importância da doação de leite, o Banco de Leite Humano do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), unidade do Governo de Goiás, é referência para as outras seis unidades que compõem a Rede Estadual de Bancos de Leite e que integram uma rede brasileira. A equipe, muito bem capacitada, acolhe e apoia todas as mamães goianas no aleitamento dos recém-nascidos prematuros e de baixo peso.

O Banco de Leite sempre reforça, por meio de campanhas junto à sociedade, o quanto o aleitamento materno é essencial no desenvolvimento da criança, uma vez que é capaz de reduzir em 13% o número de mortalidade infantil dentro dos cinco primeiros anos de vida. Como o leite não pode ser produzido artificialmente, a doação é primordial para nutrir os bebês impossibilitados de consumir o alimento da própria mãe.

A unidade, que atua na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, é abastecida com doações de mães com excedente de leite. O leite doado é oferecido aos recém-nascidos hospitalizados. Somente com esse ato de amor, essas crianças têm chances de recuperação e de terem uma vida saudável.

Em 2022, o Banco de Leite do Hemu recebeu a doação de 1.957 litros de leite, resultando em cerca de 1.800 receptores. Em 2023, até o final de outubro, foram 1.178 litros, atendendo 1.212 crianças. Desde a criação do Banco de Leite Humano do Hemu, em 1999, estima-se que já foram pasteurizados cerca de 29 mil litros de leite e beneficiadas 42.450 crianças.

A doação da mãe é feita ou no próprio Banco ou o produto pode ser armazenado em casa e coletado em domicílio, com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, que disponibiliza um veículo e profissionais de apoio. As profissionais vão até as residências das doadoras e, além de coletar o leite, fazem um trabalho de orientação às mães. O leite é analisado e pasteurizado e pode, então, ser congelado e ficar armazenado por seis meses.

Qualquer mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação.

O pioneirismo na realização de atividades voltadas para a conscientização da importância do aleitamento materno e da doação de leite, contribuiu com a certificação de “Hospital Amigo da Criança”, concedida por meio da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, idealizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Unicef.

Este é um trabalho pela saúde e suporte à vida, que merece nosso apoio e reconhecimento. Doar leite materno é investir no futuro de uma geração mais saudável!

Laryssa Santa Cruz, diretora geral do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu)