Uma cidade do porte e com os recursos de Goiânia não deveria passar pelo grave problema que enfrenta já há tanto tempo na gestão de resíduos sólidos. A frase certamente poderia sair da boca de qualquer morador da capital ou visitante que ela acolhesse, hoje em dia, sem que não houvesse muita contestação: as “crises do lixo” não são novidade e, na última década, se acumularam uma após a outra. A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi estabelecida pela Lei Federal 12.305, de 2010, mas a cidade que já chegou a ser conhecida como “ecologicamente correta” entrou na contramão: desde 2011, a área no bairro Chácaras São Joaquim, na saída oeste da capital, onde as toneladas diárias de descartes dos goianienses são depositadas, deixou de ser considerado um aterro sanitário. Imbróglio judicial da coleta de lixo em Goiânia se arrasta por seis meses