A Justiça deu 30 dias para o Aterro Sanitário de Goiânia continuar recebendo resíduos sólidos. A decisão foi motivada pelo descumprimento de um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado pela Prefeitura de Goiânia junto ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e por falta de licença ambiental. Desde o fim do ano passado, o aterro deixou de ter qualquer permissão legal para funcionamento e as negociações para resolver o impasse estavam travadas. A juíza Mariuccia Benicio Soares Miguel, da 7ª Vara de Fazenda Pública Estadual de Goiânia, que deu o prazo de um mês, fala em “interdição progressiva e controlada” do aterro. Em até dez dias, o Paço Municipal tem de apresentar um plano emergencial de destinação alternativa de resíduos sólidos urbanos e, em dois meses, provar a regularização ambiental junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para evitar a interdição definitiva.