Atualizado às 18h09Aos 88 anos, a professora Moema de Castro e Silva Olival morreu na madrugada deste sábado (20) no Hospital Jacob Facury, em Goiânia. Ela foi internada no dia 3 deste mês com suspeita de Covid-19, mas exames não confirmaram a doença. Segundo seu neto, Colemar Natal e Silva Neto, a avó estava com pneumonia que mais tarde evoluiu para uma embolia pulmonar e em seguida para um acidente vascular cerebral (AVC). Seu corpo foi sepultado às 17 horas deste sábado no jazigo da família, no Cemitério Santana, na capital. Doutora em Letras Clássicas e Vernáculas, a professora e escritora era filha de Colemar Natal e Silva, um dos fundadores e o primeiro reitor da Universidade Federal de Goiás, instituição onde durante anos ela foi docente, fundou o Centro de Estudos Portugueses e era professora emérita da Faculdade de LetrasMoema de Castro Olival nasceu na cidade de Goiás e se tornou uma das mais respeitadas intelectuais de Goiás, autora de diversas obras de crítica literária. Ela era membro da Academia Goiana de Letras, da União Brasileira de Escritores – seção de Goiás, da Academia Brasileira de Filologia e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Ela recebeu a comenda da Ordem do Mérito conferida pelo então presidente de Portugal, Mário Soares, pela contribuição à divulgação da Língua Portuguesa. A UFG enviou “condolências aos familiares, amigos e estudantes que sempre nutriram imensa admiração pela professora e sua obra”. A Secretaria Estadual de Cultura (Secult) manifestou “solidariedade a familiares, amigos e ao setor cultural”. Nas redes sociais a morte de Moema Olival foi muito lamentada.O texto foi modificado após a confirmação de que a Covid-19 não foi a causa da morte da professora Moema de Castro e Silva Olival.