O Corpo de Bombeiros do município de Itumbiara foi acionado na última quarta-feira (30) para resgatar uma embarcação de grande porte que estava submersa. O flutuante R4 estava no Lago das Brisas, no Povoado Corumbá Azul, quando um temporal na segunda-feira (28) virou parcialmente o barco. Foram necessários cerca de 5 dias para resgatar a embarcação e não houve vítimas. De acordo com as informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, o chamado inicial aconteceu no dia 30, requisitando resgate de embarcação, e só foi finalizado no dia 04 do mês seguinte. Entre o mergulho de reconhecimento inicial e o encerramento das operações, foram necessários 8 militares para a operação que se estendeu por 5 dias. A equipe de mergulho que foi enviada para um primeiro reconhecimento, ainda na quarta-feira, recuperou pequenos objetos como cadeiras, itens de cozinha e caixas de som. O time de reconhecimento acusou, num primeiro momento, uma estrutura parcialmente preservada, apenas com danos no piso e na vidraria do veículo.Depois de feita a limpeza dos objetos mais pesados que estavam à deriva, a equipe se dedicou ao planejamento operacional para içamento da embarcação. Num segundo dia de trabalhos, as amarrações iniciais já haviam sido feitas em pontos estratégicos da estrutura do barco. Devido à delicadeza da operação, todo o processo foi feito em etapas. A movimentação e içamento do veículo aconteceram durante o final de semana. Todo o taxiamento e içamento da embarcação aconteceu sempre priorizando a dinâmica das bombonas, a fim de evitar a inundação completa. A equipe de bombeiros de Itumbiara conta que “toda a cautela empregada durante o processo foi fundamental para a preservação da embarcação e integridade física dos envolvidos”. Na voz do comandante da operação O major Fernando Jardim, responsável pela operação, resume a situação: “O que aconteceu na realidade foi uma fatalidade”. O chefe dos bombeiros resgatistas conta que os proprietários da embarcação deram todo o apoio e suporte necessário para o resgate e que toda a documentação estava em dia. “Se não tivesse tido essa tempestade, não teria tido nenhum problema”, reforça a causalidade. A maior ‘culpada’ pelo incidente, caso se possa usar o termo, foi uma amarração não recomendada feita para ancorar o barco. Major Fernando conta que é incomum embarcações daquela proporção afundarem, exceto em caso de acidente. “Ela estava amarrada de uma forma que não estava correta do ponto de vista técnico”, aponta uma possível causa para o acidente.Leia também: - Goiano que morreu na Bahia era casado há 14 anos, tinha dois filhos e venceu a obesidade- Menino de 3 anos é resgatado após entrar em represa durante confraternização em família