Os empresários Karine Giselle Gouveia Silva e Paulo Cesar Dias Gonçalves, investigados por deformar os rostos de pacientes. Laudos médicos mostraram a presença de PMMA nos clientes da clínica (Divulgação/Polícia Civil) Os donos da clínica de estética de Goiânia, presos por causarem deformidades em pacientes, sabiam do uso de polimetilmetacrilato (PMMA), contou a biomédica que era responsável técnica pelo estabelecimento, de acordo com a Polícia Civil (PC). Os empresários Karine Giselle Gouveia Silva e Paulo Cesar Dias Gonçalves seguem presos. Ao menos 60 pacientes já denunciaram a clínica devido a complicações após os procedimentos. O POPULAR questionou a defesa dos empresários sobre o uso de PMMA em procedimentos na clínica. Em nota, os advogados Romero Ferraz Filho e Tito Souza do Amaral informaram que, por se tratar de um processo que tramita em segredo de justiça, “não adentraremos ao mérito das acusações, mas com absoluta certeza, serão esclarecidas no processo e, reforçamos ainda que a Karine e o Paulo César nunca tiveram a intenção de praticar qualquer crime”. A defesa considerou a prisão temporária como “uma medida desproporcional e injustificável” (veja a nota completa no final da matéria).