O reordenamento financeiro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) levou a um novo chamamento público para a contratação de profissionais médicos para atuação na rede pública, com um valor de remuneração menor do que o pago até então. Além disso, a SMS de Goiânia também modificou o modelo de pagamento. Até o último chamamento, realizado em novembro do ano passado, ainda na gestão Rogério Cruz (SD), o valor recebido era por mês, a depender do tipo de contrato, o que variava pela quantidade de horas prestadas, a especialidade médica ou se era generalista, ou mesmo se atuava nos finais de semana. Agora o pagamento é por hora trabalhada, mas continua a variar pela especialidade, dia e local de trabalho. A SMS informa que o novo credenciamento visa “suprir déficits históricos das redes de atenção à saúde e possibilitará ampliar o acesso da população aos serviços, com ampliação no número de médicos de 730 para mais de 1.800”. Porém, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) considera que a SMS, com esse novo chamamento, quebra e rompe com o documento que já estava vigente desde o ano passado, antes mesmo de encerrar os contratos firmados com os médicos. “Esse novo edital vem para romper com o anterior. Quem estava atuando com o edital anterior vai ter de sair e se adequar a esse, que paga menos”, conta a presidente da entidade, Franscine Leão.