“Exceções devem ser tratadas como exceções.” A fala do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi uma resposta à possibilidade de reavaliar o uso de câmeras corporais nos policiais militares. O debate é retomado após o suposto confronto alegado por agentes do Comando de Operações de Divisas (COD) que culminou na morte de dois homens no Setor Jaó, em Goiânia. Uma gravação mostra que ambos não portavam armas. Ao mesmo tempo, outras ocorrências nos últimos anos mostram que este não foi um caso isolado. Ao ser questionado sobre a instalação de câmeras nos agentes das forças de segurança do estado durante entrevista à GloboNews em fevereiro deste ano, Caiado respondeu que a “câmera na farda não traz resultado nenhum, só faz inibir o policial.” “Cidadão quando está armado, a minha polícia entra para resolver, ela não entra para tomar tiro”, completou o governador. Levantamento do jornal Estadão de janeiro mostra que apenas Goiás e Mato Grosso não avaliam o uso do equipamento.