Atualizada às 13h05O capitão da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto foi denunciado na manhã desta quarta-feira (30), por abuso de autoridade pelo Ministério Público Estadual. Ele foi denunciado pelo promotor Paulo César Torres, no episódio da agressão contra o estudante Mateus Ferreira da Silva, no dia 28 de abril deste ano. O policial já havia sido denunciado por lesão corporal gravíssima.O policial, subcomandante da 37ª Companhia da PM, foi afastado das ruas desde a ocasião e cumpre funções administrativas. O estudante agredido sofreu traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplas fraturas, ficou internado no Hospital de Urgências de Goiânia, e recebeu alta médica no dia 11 de maio.O caso corre na Justiça Militar, na capital. Conforme denúncia do promotor, o policial liderou pessoalmente as ações contra um grupo de mascarados que estavam na manifestação. O policial, conforme a denúncia, se muniu do cassetete de um colega de corporação. O promotor solicitou ainda que a vítima e outras testemunhas, entre elas dois policiais, sejam ouvidas em juízo.Ao G1 Goiás, a advogada de Sampaio, Rosângela Magalhães, afirmou que a denúncia é "absurda" e que vai trabalhar na linha de que não houve excesso e que a Justiça comum não é o foro apto a analisar o caso."Absolutamente. Ele estava em serviço e o fato deve ser julgado pela Justiça Militar. O simples fato de haver dois processos em duas instâncias diferentes é um absurdo. Ele agiu dentro do estrito cumprimento do dever legal, dentro das regras estabelecidas. Não houve excesso", explicou.<div attr-cid="policy:1.1337871" attr-version="policy:1.1337871" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337871" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337871', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337871">Imagem (1.1337871)</a></div><div attr-cid="policy:1.1337873" attr-version="policy:1.1337873" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337873" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337873', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337873">Imagem (1.1337873)</a></div><div attr-cid="policy:1.1337870" attr-version="policy:1.1337870" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337870" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337870', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337870">Imagem (1.1337870)</a></div><div attr-cid="policy:1.1337872" attr-version="policy:1.1337872" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337872" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337872', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337872">Imagem (1.1337872)</a></div><div attr-cid="policy:1.1337875" attr-version="policy:1.1337875" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337875" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337875', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337875">Imagem (1.1337875)</a></div><div attr-cid="policy:1.1337874" attr-version="policy:1.1337874" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1337874" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1337874', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1337874">Imagem (1.1337874)</a></div><div attr-cid="policy:1.1312140" attr-version="policy:1.1312140" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1312140" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1312140', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1312140">Imagem (1.1312140)</a></div>

Capitão da PM que agrediu estudante durante protesto em Goiânia é denunciado por abuso de autoridade

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A marca Wepink (Savi Cosméticos Ltda) é alvo de uma Ação Civil Pública ajuizada na última quarta-feira pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), com pedido de urgência, também contra seus sócios, incluindo a influenciadora Virginia Fonseca. Entre os motivos, estão 90 mil reclamações de consumidores registradas no site Reclame Aqui e 340 no Procon Goiás, desde 2024, que acusam a empresa de desrespeitar várias regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC), como atrasar entregas de produtos por vários meses e a dificuldade de contato para cancelamentos e estorno.

A empresa é acusada de práticas abusivas nas vendas on-line de cosméticos, como vender produtos sem ter a quantidade devida em estoque, atendimento deficiente, exclusão de críticas e produtos entregues com defeito. De acordo com a ação do MPO, protocolada pelo promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, titular da 70ª PJ, a empresa estaria fazendo publicidade enganosa nas lives transmitidas pelas redes sociais.

Nestas transmissões, os sócios da empresa chegaram a confessar a venda de produtos sem ter estoque suficiente para entrega. Durante uma live nas redes sociais, que foi gravada, Thiago Stabile chegou a dizer que a empresa passou de R$ 200 mil para R$ 400 mil de faturamento mensal e admitiu que houve um problema de abastecimento, devido a este rápido crescimento. “Algumas matérias-primas acabam, porque a gente vende muito”, disse o sócio da Wepink.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Entenda autuação sofrida pela empresa no g1 Goiás:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/10/09/empresa-de-virginia-wepink-e-autuada-pelo-procon-por-atrasos-e-falta-de-entrega-de-produtos-comprados-online.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Empresa de Virginia, WePink é autuada pelo Procon por atrasos e falta de entrega de produtos comprados online</a></li>
</ul>

A ação do MPGO acusa a empresa de continuar vendendo produtos mesmo sabendo que não teria condições de entregar no prazo prometido de 14 dias úteis, o que caracteriza publicidade enganosa e má-fé contratual.

Na ação, o promotor ressalta que “o pós-venda ineficiente constitui verdadeiro estresse para qualquer consumidor, submetendo-o a situações de irritação, calvário e peregrinação para solução de seu drama: o WhatsApp que não responde (por IA) e os e-mails são ignorados”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/virginia-e-condenada-pela-justica-a-indenizar-seguidora-que-n-o-recebeu-oculos-apos-compra-1.3228711" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Virginia é condenada pela Justiça a indenizar seguidora que não recebeu óculos após compra</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/atuac-o-de-virginia-em-cpi-das-bets-viraliza-nas-redes-sociais-1.3263590" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">'Atuação' de Virginia em CPI das Bets viraliza nas redes sociais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/virginia-fonseca-vai-abrir-academia-em-goiania-com-investimento-de-r-5-mi-1.3261934" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Virginia Fonseca vai abrir academia em Goiânia com investimento de R$ 5 mi</a></div>

De acordo com o MP, a prática abusiva é reiterada pela empresa, que acumula mais reclamações que banco s e empresas de telefonia e já foi alvo de um Auto de Infração por parte do Procon Goiás.

Uma consumidora teria aguardado sete meses pela entrega de produto, que nunca chegou, e a empresa teria se recusado a fazer o estorno dos valores pagos.

<h2>“Flashsale”</h2>

De acordo com a ação, os sócios fazem a “divulgação de produtos de beleza e cosméticos com descontos substanciais e em formato de “flash sale” (tática mercadológica que consiste em ofertar produtos ou serviços com descontos significativos por um período de tempo exíguo e predeterminado)”, numa pressão psicológica que pode induzir o consumidor ao erro.

Segundo o MPGO, os empresários devem responder solidária e pessoalmente pelos danos, pois participaram ativamente das lives promocionais, tinham conhecimento das falhas operacionais e, mesmo assim, mantiveram a estratégia de vendas massivas.

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, informou que as 340 reclamações no órgão foram registradas em 2024 e 2025. Segundo ele, a maioria das queixas é de produto que não chegou no prazo determinado, dificuldade de comunicação com a empresa e de recebimento do dinheiro de volta em caso de desistência da compra.

Palmerston lembra que o CDC é claro: compras feitas pela internet precisam respeitar o prazo de entrega, é preciso fornecer informações claras sobre o produto, o tempo de entrega, o sistema de frete, as condições de cancelamento e os canais de atendimento, que precisam funcionar. “No caso da Wepink, as reclamações ficam sem resposta, por isso as pessoas procuraram o Procon”, destaca. Por isso, a empresa foi autuada pelo órgão com base nos artigos 6º, 35ª e 39ª do CDC, por problemas como descumprimento da oferta, como a pessoa comprar e não receber, falta de informações claras e deixar de estipular o prazo para o cumprimento desta obrigação.

De acordo com o superintendente, a empresa encaminhou defesa, que será analisada para o órgão decidir se abrirá ou não um processo administrativo, que pode resultar em multa de até R$ 11 milhões.

“Ela precisa cumprir as ofertas. Empresa parece que cresceu demais sem se estruturar e ter um pós-venda eficiente para resolver os problemas. A ideia é fazer isso acontecer e a empresa melhorar para atender o consumidor”, informa. Ele adverte que se a Wepink não melhorar e se estruturar, o Procon pode entrar com uma medida cautelar proibindo a venda de seus produtos em Goiás.

<h3>Defesa</h3>

Em nota, o advogado da Wepink, Felipe de Paula, disse que recebeu a notificação do Procon Goiás, inclusive, mais de uma sobre os mesmos fatos, as quais foram devidamente respondidas, esclarecendo que hoje a Wepink não sofre mais com atrasos frequentes, tanto que é nota 8.1 na plataforma Reclame Aqui, contando com um índice de 93% de resolução, coisa que poucas empresas do e-commerce conseguem.

Outro ponto importante, segundo ele, é que a decisão registra a ausência de defesa, fato contestado. “Provamos que houve apresentação de defesa, juntando como prova o aviso de recebimento da nossa defesa pelo Procon Goiás. Portanto, acreditamos que tudo será esclarecido nos próximos dias”, diz.

Sobre a ação do MPGO, ele informou que ainda não havia sido citado e não tomou conhecimento dos termos, e sequer o juiz se manifestou. “Dessa forma, não há como nos manifestarmos. Tão logo sejamos formalmente citados, nos manifestaremos nos autos”, disse.

Wepink é alvo de ação por práticas abusivas nas vendas on-line

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Comércio

A empresa de cosméticos WePink, da influenciadora Virginia Fonseca, foi alvo de ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e do Procon Goiás por práticas apontadas como abusivas contra os consumidores. De acordo com o Procon,&nbsp;a empresa recebeu cerca de 340 reclamações, entre 2024 e 2025, por atraso e falta de entrega dos pedidos.

Por meio de nota, a defesa da marca destacou a empresa não sofre mais com atrasos frequentes, e que a decisão registra a ausência de defesa&nbsp;(leia na íntegra ao fim do texto). A defesa pontuou ainda que já está em contato com o Procon para esclarecimento dos fatos.&nbsp;

Sobre a ação civil pública, a&nbsp;defesa da WePink informou que ainda não foi notificada,&nbsp;ressaltando que, “dessa forma, não há como nos manifestarmos”.

Ainda conforme a ação, ajuizada pelo MP-GO na quarta-feira (8), a empresa acumula mais de 90 mil reclamações registradas no site Reclame Aqui somente em 2024.&nbsp;

<ul>
	<li>Entenda autuação sofrida pela empresa no g1 Goiás:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/10/09/empresa-de-virginia-wepink-e-autuada-pelo-procon-por-atrasos-e-falta-de-entrega-de-produtos-comprados-online.ghtml" target="_blank">Empresa de Virginia, WePink é autuada pelo Procon por atrasos e falta de entrega de produtos comprados online</a></li>
</ul>

Segundo o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, titular da 70ª&nbsp; Promotoria de Justiça, com atuação na Defesa do Consumidor, durante transmissão ao vivo, os sócios da empresa teriam confessado publicamente que a empresa possui problema de abastecimento, resultado do rápido crescimento da marca.

Declaração que, de acordo com o promotor, revelaria que a empresa&nbsp;tenha continuado vendendo mesmo sabendo que não teria condições de entregar os produtos no prazo prometido de 14 dias úteis, “caracterizando publicidade enganosa e má-fé contratual”.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/virginia-e-condenada-pela-justica-a-indenizar-seguidora-que-n-o-recebeu-oculos-apos-compra-1.3228711" target="_self">Virginia é condenada pela Justiça a indenizar seguidora que não recebeu óculos após compra</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/atuac-o-de-virginia-em-cpi-das-bets-viraliza-nas-redes-sociais-1.3263590" target="_self">'Atuação' de Virginia em CPI das Bets viraliza nas redes sociais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/virginia-fonseca-vai-abrir-academia-em-goiania-com-investimento-de-r-5-mi-1.3261934" target="_self">Virginia Fonseca vai abrir academia em Goiânia com investimento de R$ 5 mi</a></div>

<h2>Fiscalização&nbsp;</h2>

Segundo a fiscalização do Procon, a empresa anuncia e comercializa produtos de perfumaria e cosméticos em âmbito nacional, mas não realiza a entrega no prazo estabelecido durante a compra.&nbsp;

Em uma das denúncias recebidas, o órgão cita uma consumidora que alega ter comprado no site da WePink há cerca de 7 meses e os produtos não foram entregues. “Em virtude disso, ela solicitou o cancelamento da compra e o estorno dos valores pagos, o que não foi atendido pela empresa”, disse o órgão.&nbsp;

<cite>O atraso ou a não entrega de uma mercadoria anunciada configura como descumprimento de oferta. E caso isso aconteça, o consumidor tem o direito de exigir outro produto equivalente ou a restituição integral do valor pago, além dos custos de envio e eventuais perdas e danos financeiros”, afirmou o superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston.&nbsp;</cite>

<h3>Nota da defesa&nbsp;</h3>

De fato nós recebemos notificação do PROCON - GO, inclusive mais de uma sobre os mesmos fatos, as quais foram devidamente respondidas, esclarecendo que hoje a WEPINK não sofre mais com atrasos frequentes, tanto que é nota 8.1 na plataforma RECLAMEAQUI, contando com um indíce de 93% de resolução, coisa que poucas empresas do e-commerce conseguem.

Outro ponto importante é que a decisão registra a ausência de defesa, fato esse que contestamos e provamos que houve apresentação de defesa, juntando como prova o aviso de recebimento da nossa defesa pelo PROCON - GO.

Portanto, acreditamos que tudo será esclarecido junto ao PROCON - GO nos próximos dias.

Empresa de Virginia, WePink é alvo de ação do MP e do Procon por 'práticas abusivas contra consumidores'

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Autuação 

A Justiça condenou a 67 anos, 7 meses e 20 dias de prisão o homem que queimou viva Mirella, de 23 anos, uma mulher transexual.&nbsp;A decisão foi tomada nesta quarta-feira (1º). José Wagner da Silva cometeu o crime em&nbsp;Mineiros, no sudoeste de Goiás, em 8 de setembro de 2024.

Segundo a defesa de&nbsp;José Wagner, representada pelos advogados Jordanne Silva Carvalho e&nbsp;Wallacy Borges Oliveira, informou ao&nbsp;POPULAR,&nbsp;nesta sexta-feira (3),&nbsp;que&nbsp;o crime foi um 'ato impulsivo' e cometido sob o efeito de substâncias. A defesa informou ainda&nbsp;que irá recorrer dessa decisão ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

<cite>Nos dias que antecederam o crime, o réu consumiu uma combinação de álcool e cocaína, substâncias que, juntas, criam um composto que afeta a parte do cérebro responsável pelo controle das emoções", ressaltou a defesa.</cite>

Além disso, a defesa destacou também que a utilização do fogo não teve a intenção de matar.&nbsp;Os advogados argumentaram que será&nbsp;solicitado um exame de sanidade mental para uma avaliação mais aprofundada da condição do acusado.

A Promotoria de Justiça, representada pelo promotor Leonardo de Oliveira Marchezini, sustentou a condenação integral do acusado e a necessidade de reconhecimento do feminicídio. 'É imperativo compreender que mulher trans mulher é', enfatizou o promotor.

A sentença do juiz Matheus Nobre Giuliasse, destacou a extrema crueldade dos atos praticados. 'A forma como a vida da vítima foi ceifada, com extrema violência e carbonização do corpo, resultou em sua impossibilidade de identificação imediata, gerando um sofrimento adicional à família', apontou o magistrado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/corpo-de-mulher-e-encontrado-enterrado-dentro-de-mala-no-quintal-de-casa-diz-policia-1.3309399" target="_self">Corpo de mulher é encontrado enterrado dentro de mala no quintal de casa, diz polícia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-que-teve-braco-decepado-pelo-ex-comove-a-web-ao-experimentar-protese-video-1.3304598" target="_self">Mulher que teve braço decepado pelo ex comove a web ao experimentar prótese; vídeo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-entregue-a-policia-pelo-pai-apos-confessar-ter-matado-ex-com-54-facadas-vira-reu-diz-mp-1.3295039" target="_self">Jovem entregue à polícia pelo pai após confessar ter matado ex com 54 facadas vira réu, diz MP</a></div>

<h3>Relembre o caso</h3>

De acordo com o MP-GO, em setembro de 2024, José Wagner convidou Mirella para beber em sua casa após se conhecerem em um estabelecimento comercial. Ao descobrir que a vítima era uma mulher trans, o acusado passou a nutrir aversão e ódio. Segundo a Justiça, o acusado aproveitou-se de um momento de distração e aplicou diversos golpes em Mirella até deixá-la inconsciente.&nbsp;

O laudo pericial apontou que Mirella foi queimada ainda com vida, conforme constatado pela presença de resíduos no corpo. Além das penas privativas de liberdade – 65 anos, 1 mês e 18 dias de reclusão em regime fechado pelo feminicídio e 2 anos, 6 meses e 2 dias de detenção pela fraude processual – o condenado deverá pagar indenização mínima de R$ 50 mil aos familiares, acrescida de juros e correção monetária.&nbsp;

<h3>Íntegra da nota da defesa de José Wagner da Silva</h3>

Na última quarta-feira (1) de outubro de 2025, o réu, José Wagner, foi julgado por um crime que causou grande comoção, em uma sessão que se estendeu por mais de 11 horas. Apesar da longa duração, o júri transcorreu de forma organizada. A acusação, apresentada pelo Ministério Público, baseou-se em qualificadoras, como homofobia, meio que dificultou a defesa da vitima, uso de fogo para aumentar o sofrimento da vítima e feminicídio. Em contrapartida, a defesa trouxe a condição de José Wagner como dependente químico e alcoólatra. A defesa argumentou que, nos dias que antecederam o crime, o réu consumiu uma combinação de álcool e cocaína, substâncias que, juntas, criam um composto que afeta a parte do cérebro responsável pelo controle das emoções. A defesa defendeu a tese de que o crime foi um ato impulsivo, cometido sob o efeito dessas substâncias. Além disso, destacou que a utilização do fogo não teve a intenção de matar, mas sim de tentar esconder o corpo após o ocorrido. Por conta disso, será solicitado um exame de sanidade mental para uma avaliação mais aprofundada de sua condição. Ao final, o Conselho de Sentença acatou a acusação e a pena foi fixada em quase 67 anos de reclusão.&nbsp;A defesa, no entanto irá analizar a possibilidade&nbsp; de recorrer da decisão em relaçãoa quantidade da pena, em busca de uma análise mais cuidadosa do caso. O julgamento de José Wagner destaca a complexidade de casos que envolvem questões como dependência química e o feminicidio e as nuances da lei.

Homem é condenado a 67 anos de prisão após queimar mulher trans viva em Mineiros

FEMINICÍDIO

O Ex-procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, se aposentou após 35 anos de atuação institucional e condução do Ministério Público de Goiás (MPGO). Conforme o órgão, Benedito atuou como procurador-geral por dois mandatos e se aposentou de forma voluntária nesta terça-feira (2). No dia 25 de agosto, ao anunciar sua despedida do Ministério Público na última sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), Benedito Torres&nbsp;foi saudado pelo atual procurador-geral de Justiça, Cyro Terra Peres.&nbsp;

Segundo o MPGO, além do ex-procurador-geral ter chefiado o órgão, ele também liderou por seis mandatos a Associação Goiana do MP. Durante a sessão de despedida, foi destacada a dedicação e também o comprometimento durante a trajetória de Benedito na instituição. &nbsp;

O procurador Umberto Machado de Oliveira salientou durante a sessão que ninguém teve uma luta tão profunda e duradoura como o ex-procurador-geral. Yara Alves Ferreira, também procuradora, disse que a história construída por Benedito deve ser uma história da qual ele deve se orgulhar, segundo o MP. &nbsp;

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<h4>Despedida&nbsp;</h4>

Conforme o Ministério Público, durante a sessão Benedito Torres ao ler a carta de despedida, expressou agradecimento e gratidão ao dizer que ‘não se despede e sim conclui uma etapa’, pois a luta pela justiça e pela fé continuam dentro dele.&nbsp;

Pensando nos planos futuros, segundo o MP, Benedito disse que pretende&nbsp;se dedicar mais à família e ao campo acadêmico, trabalhar um pouco com os filhos na advocacia e também pretende se dedicar às questões religiosas.&nbsp; &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/professora-comemora-aposentadoria-amarrando-latas-em-carro-e-escreve-mensagem-em-vidro-buzine-1.3302744" target="_self">Professora comemora aposentadoria amarrando latas em carro e escreve mensagem em vidro: 'Buzine'</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/politica/cargos-irregulares-do-tce-s-o-mantidos-pelo-stf-ate-aposentadorias-1.3298200" target="_self">Cargos irregulares do TCE são mantidos pelo STF até aposentadorias</a>&nbsp;</div>

<h4>Carreira &nbsp;</h4>

Benedito Torres Neto é graduado em Direito pela PUC Goiás e entrou no Ministério Público de Goiás no dia 13 de agosto de 1990. Atuou na Promotoria de Justiça de Joviânia como promotor de Justiça entre os anos de 1990 e 1991. Em Cristalina, entre 1991 e 1992, depois em Itaberaí de 1992 a 2002.&nbsp;

O ex-procurador-geral foi promovido a procurador de Justiça em outubro de 2002 assumindo a 6ª Procuradoria de Justiça, onde agora se aposenta.&nbsp;

Ex-procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto se aposenta

DESPEDIDA

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