Marca da arquitetura modernista em Goiânia, casa do escritor Bariani Ortêncio está à venda

FOTOS DA CASA DO FOLCLORISTA

<img attr-cid="policy:1.3110326" attr-version="policy:1.3110326:1708125854" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3110326/casaBariani2.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Casa em estilo modernista construída pelo escritor Bariani Ortencio: objetivo é fazer com que instituto permaneça no local (Fábio Lima)

A casa do escritor e folclorista Bariani Ortencio, <a href="https://opopular.com.br/cidades/marca-da-arquitetura-modernista-em-goiania-casa-do-escritor-bariani-ortencio-esta-a-venda-1.3321012#google_vignette" target="_self">à venda por R$ 5,9 milhões</a>, tem seis banheiros, piscina e um fogão à lenha, além de uma biblioteca com mais de três mil livros apenas sobre Goiás, discos, fotos e objetos raros. O espaço é considerado pelos familiares do artista como o maior do Brasil-Central. Ortencio viveu no local desde 1969 até&nbsp;dezembro de 2023, quando faleceu aos 100 anos.

Com cerca de 800 m² de área construída em um terreno de 1.137 m², o imóvel apresenta traços do modernismo. O <a href="http://Casa de Bariani Ortencio colocada à venda foi projetada pelo mesmo arquiteto responsável pelo Parque Mutirama" target="_self">projeto foi assinado pelo arquiteto Eurico Calixto</a> de Godoi, responsável também pelo Parque Mutirama e pelo antigo prédio da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no setor Oeste, em Goiânia.

Embora não seja a primeira residência modernista construída na capital, o imóvel está entre as poucas que permanecem preservadas, segundo a família. Ao POPULAR, o genro do folclorista, Beto Selva, destacou que, apesar da idade, a casa "é muito sólida" e representa "um marco arquitetônico da cidade".

<cite>É uma casa que tem esse valor estético, arquitetônico, e ela é a memória da cidade. Então a gente luta pela razão dela permanecer pelo legado dele [Bariani] e pela cidade também, pela importância que ela tem dentro do contexto histórico", afirma Selva.</cite>

A pesquisadora Renata Lima Barros, doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), salientou que o modernismo representou um novo ciclo na paisagem urbana da capital. Ela pontua que apesar do art déco ter influenciado os primeiros edifícios públicos, a estética modernista do sobrado do escritor evidencia essa transição.

"As plantas, modelos estéticos de fachada, material construtivo e até mesmo estrutura das residências modernistas apresentavam conceitos baseados na "nova era" de modernidade vivida naquele momento, uma completa inovação do modo de morar", apontou a pesquisadora anteriormente ao POPULAR.

<h2>Entenda a casa de Bariani Ortencio&nbsp;</h2>

O projeto da residência do escritor Bariani Ortencio segue a linguagem arquitetônica de Eurico Godoi, com linhas horizontais marcantes e planta em formato de "L". Com dois pavimentos, a construção se estende pelo terreno de forma a valorizar a integração com o entorno.

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O anúncio divulgado em maio deste ano e atualizado no início de setembro, quando passou a ser público, informa que o imóvel possui quatro quartos, sendo três suítes e seis banheiros. Na postagem, há fotos em diversos cômodos.

"As casas modernistas caracterizam-se pelo uso da forma pura, ausência de ornamento, fechamentos em vidro, o uso de pé direito duplo, planta-livre com terraços e pátios, grandes escadas de acesso e a valorização de materiais como o concreto e o ferro", frisou Renata Lima Barros.

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Bariani Ortencio: "Quanto mais se vive, mais se aprende e... morre-se sabendo quase nada. A vida é curta pra ser pequena” (Zuhair Mohamad)

Veja quem era Bariani Ortencio&nbsp;

Bariani Ortêncio, falecido em dezembro de 2023 aos 100 anos, deixou uma marca profunda na cultura goiana. Nascido em Igarapava (SP) em 1923, mudou-se ainda jovem para Goiânia, onde construiu uma carreira multifacetada e dedicada à valorização das tradições do Centro-Oeste brasileiro.

Autor de mais de 50 livros, Bariani se destacou como escritor, folclorista, compositor e pesquisador. Suas obras abordam temas como cultura popular, culinária regional, medicina tradicional e os costumes do Brasil Central.&nbsp;

Entre seus vários títulos mais emblemáticos estão 'A Cozinha Goiana', 'Dicionário do Brasil Central' e 'Medicina Popular do Centro-Oeste'. As obras são classificadas como referências importantes para estudiosos e amantes da cultura regional.

Além da produção intelectual, o escritor teve uma vida marcada por múltiplas atuações: foi comerciante, professor, ativista cultural e cronista do POPULAR. Também teve passagem pelo esporte, como goleiro do Atlético Goianiense, e fundou o tradicional Bazar Paulistinha, ponto de referência em Goiânia.

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Bariani Ortencio em sua casa, no Centro de Goiânia, de onde contempla a Praça Cívica (Wesley Costa / O Popular)

Mesmo após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), manteve ativo o Instituto Cultural Bariani Ortêncio em sua residência, preservando seu acervo e incentivando a pesquisa. Em 2023, ano em que completou um século de vida, recebeu diversas homenagens.&nbsp;

Após sua morte, o governo de Goiás decretou luto oficial de três dias, reconhecendo sua contribuição inestimável à identidade cultural do estado.

<div attr-cid="policy:1.3321355" attr-version="policy:1.3321355:1759877574" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321355" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321355', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321355">FOTOS DA CASA DO FOLCLORISTA (1.3321355)</a></div>

(Colaborou Clenon dos Santos e Vandré Abreu)

Casa de Bariani Ortencio à venda por quase R$ 6 milhões tem seis banheiros, piscina e fogão à lenha

Cidades

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Matéria - Cidades

Patrimônio 

O prefeito Sandro Mabel (UB) enviou à Câmara Municipal de Goiânia um projeto de lei que propõe o pagamento de um bônus especial de até R$ 5 mil a servidores da Educação, com jornada de 30 horas semanais. Segundo a prefeitura, servidores administrativos também receberão até R$ 2,5 mil. Os valores devem ser pagos em parcela única no mês de dezembro.&nbsp;

Em vídeo divulgado na rede social do prefeito, ele diz que o compromisso&nbsp;do município com a educação é total. “Abrimos 10 mil vagas nos Cmeis, estamos ampliando as salas para o ensino mais inclusivo, vamos implantar as lousas digitais ainda em novembro e muito mais”, disse. &nbsp;

A autorização para o Projeto de Lei foi assinada nesta quarta-feira (9) e deverá ser levada à Câmara para que os vereadores possam votar.&nbsp;

Para receber o bônus, os servidores precisam estar presentes regularmente no trabalho e também participar de cursos de aprimoramento. Conforme Giselle Faria, secretária municipal de Educação, o bônus é um reconhecimento do prefeito com o excelente trabalho&nbsp;exercido pelos profissionais neste ano. &nbsp;

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Os valores que devem ser pagos vêm das economias feitas pela Educação no município. Essas economias, segundo a prefeitura, incluem a desocupação de prédios e galpões alugados, além de melhorias na gestão dos custos nas escolas e unidades educacionais. &nbsp;

De acordo com Sandro Mabel, a educação municipal conta com bons professores, diretores e profissionais. A premiação é um bônus que os próprios diretores das unidades estão se dando, pois segundo o prefeito, eles são pessoas capacitadas para fazer a gestão dos recursos da escola.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/salario-de-professores-de-goiania-e-reajustado-em-6-27-e-pagamento-e-equiparado-ao-piso-nacional-1.3287286" target="_self">Salário de professores de Goiânia é reajustado em 6,27%, e pagamento é equiparado ao piso nacional</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/camara-aprova-projetos-que-beneficiam-servidores-da-educac-o-1.3286147" target="_self">Câmara aprova projetos que beneficiam servidores da Educação</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-da-camara-de-goiania-aprova-projeto-que-susta-calamidade-financeira-1.3321562" target="_self">CCJ da Câmara de Goiânia aprova projeto que susta calamidade financeira</a>&nbsp;</div>

Wellington Bessa,&nbsp;vereador e líder do governo na Câmara Municipal, também agradeceu ao prefeito pelo investimento na área. Ele afirmou que a educação é feita por pessoas e que o prefeito está valorizando esse aspecto. Segundo ele, isso será fundamental para que a&nbsp;cidade continue alcançando ótimos resultados na educação municipal. &nbsp;

&nbsp;

Mabel propõe bônus de fim de ano de até R$ 5 mil a servidores da Educação

Política

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Matéria - Política

PREMIAÇÃO

Webstories - CCJ da Câmara de Goiânia aprova projeto que susta calamidade financeira

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), criticou o projeto de decreto legislativo que susta os efeitos da <a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-da-camara-de-goiania-aprova-projeto-que-susta-calamidade-financeira-1.3321562" target="_self">calamidade financeira na capital</a> e afirmou ao POPULAR que irá judicializar a proposta, caso seja aprovada em definitivo pelos vereadores. “Tudo que é inconstitucional que eles vão colocando, tem que judicializar. Não tem o que fazer. O Iris (Rezende, ex-prefeito) fazia isso direto. Nós já estamos fazendo isso. E vamos tocando para frente”, afirmou Mabel.

O texto, de autoria de Igor Franco (MDB), ex-líder de Governo, avançou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (8) e segue agora para dois turnos de votação em plenário. “Acho que isso aí é mais ou menos aquele pessoal que resiste ainda a entender que a cidade está mudando. Goiânia está mudando. Não tem mais aquelas práticas que eles estavam acostumados”, reforçou o prefeito.

Mabel afirmou que a proposta de Franco é “completamente inconstitucional” por tentar derrubar uma medida aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). “Não é competência da Câmara fazer um decreto para derrubar o que a Assembleia aprovou. Poderes exigem hierarquia. Não tem a menor eficácia, esse tipo de coisa”, disse.

<ul>
	<li>Saiba mais sobre o recurso na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/na-trilha-da-politica/calamidade-financeira-volta-a-pauta-e-estado-cobra-recursos-da-saude-1.3321706" target="_self">Calamidade financeira volta à pauta e estado cobra recursos da saúde</a></li>
</ul>

Com duração inicial de seis meses, o decreto de calamidade financeira em Goiânia foi instituído em 2 de janeiro. No dia 3 de julho, a Alego aprovou a prorrogação do decreto por mais seis meses, permitindo que a Prefeitura mantenha medidas de ajuste fiscal até dezembro.

“O problema que tem é um só: é sempre a mesma turma. Os caras querem que eu faça o que eu não vou fazer. Não entendem que a gerência mudou. Pode apertar. Pega uns aí e é tudo a mesma figurinha. O que nós temos que fazer é trabalhar, trabalhar, trabalhar. Trazer a base que quer trabalhar junto e vamos embora, tocando a vida pra frente”, enfatizou o prefeito.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-da-camara-de-goiania-aprova-projeto-que-susta-calamidade-financeira-1.3321562" style="font-size: 12px;" target="_self">CCJ da Câmara de Goiânia aprova projeto que susta calamidade financeira</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/em-meio-a-calamidade-paco-vai-apresentar-superavit-nas-contas-1.3319337" style="font-size: 12px;" target="_self">Em meio à calamidade, Paço vai apresentar superávit nas contas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-distribuiu-cargos-para-aprovar-calamidade-diz-ex-lider-1.3313272" style="font-size: 12px;" target="_self">Mabel distribuiu cargos para aprovar calamidade, diz ex-líder</a></div>

A justificativa da proposta aprovada cita parecer do Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), que aponta ausência de fundamentos técnicos, contábeis e jurídicos para a continuidade da medida. Segundo o texto, o órgão de controle identificou que a situação fiscal de Goiânia não se enquadra nas condições excepcionais exigidas para a decretação de calamidade e que a gestão poderia adotar outros recursos, como contingenciamento de gastos.

O vereador também menciona o possível uso indevido da calamidade pública para flexibilizar contratações e remanejamentos de pessoal. A justificativa cita ainda contratos firmados sem licitação durante o período de vigência do decreto, que somam R$ 38,9 milhões nos primeiros meses de 2025.

Especialistas ouvidos pelo POPULAR afirmaram que o decreto aprovado na CCJ pelos vereadores avança em atribuições de um outro Poder Legislativo. “A Câmara de Goiânia não tem competência para derrubar isso. O que pode acontecer é a Câmara, dentro do seu poder de fiscalização, acompanhamento das atividades municipais, discutir as premissas que levaram a Alego a aprovar a calamidade”, diz Juscimar Ribeiro, advogado especialista em direito administrativo e direito constitucional.

Segundo o jurista, nesse caso, os vereadores poderiam questionar os dados que basearam a decisão dos deputados estaduais. “Porque a Assembleia deve ter levado em consideração uma análise do TCM, os relatórios financeiros emitidos pela Prefeitura, e esses elementos informativos levaram à edição de um ato normativo pela Assembleia. O que a Câmara pode fazer é pedir a invalidade da qualidade dessas informações”, afirmou Ribeiro.

No plenário, durante a sessão ordinária desta terça, ao agradecer aos colegas pela votação na CCJ, Franco destacou a contradição entre o decreto de calamidade financeira e o <a href="https://opopular.com.br/politica/em-meio-a-calamidade-paco-vai-apresentar-superavit-nas-contas-1.3319337" target="_self">superávit apresentado pela Prefeitura</a> na prestação de contas realizada na semana passada.

“Temos visto a Prefeitura falar que está tudo azul, tudo certo, mas na hora de pagar as contas das gestões anteriores fala que está em calamidade financeira. Se fosse uma situação lícita, o prefeito não teria ido para a Assembleia <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-distribuiu-cargos-para-aprovar-calamidade-diz-ex-lider-1.3313272" target="_self">negociar cargos com os deputados</a> para poder homologar a calamidade, porque quando há calamidade há um reconhecimento público, nem precisa de tanto empenho”, disse, reclamando da demora no pagamento das emendas impositivas dos vereadores e chamando a gestão de “desastrosa”.

<div attr-cid="policy:1.3321742" attr-version="policy:1.3321742:1759954882" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321742" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321742', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321742">Webstories - CCJ da Câmara de Goiânia aprova projeto que susta calamidade financeira (1.3321742)</a></div>

<h2>Votação</h2>

O projeto de decreto legislativo que busca suspender o estado de calamidade financeira em Goiânia não estava na pauta da sessão desta quarta-feira da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi incluído por inversão de pauta. O líder do governo, Wellington Bessa (DC), chegou a pedir que a matéria fosse arquivada pela CCJ.

Contudo, a solicitação do líder terminou em empate - quatro votos a favor e quatro contra - e coube ao presidente do colegiado, Luan Alves (MDB), o voto de minerva, que manteve o projeto em tramitação. A proposta acabou aprovada, com apenas o voto contrário de Bessa. Dos 14 integrantes da CCJ, nove participaram da votação.

Nos bastidores, a informação é de que o Paço tinha conhecimento da tramitação do projeto, mas não esperava que ele fosse pautado nesta quarta. O texto é visto como parte de uma movimentação política do “grupo dos 14”, composto pela maioria dos parlamentares que assinaram a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, em julho.

A proposta é interpretada como mais uma ofensiva contra a Prefeitura, em meio a queixas sobre emendas e indicações de cargos. Luan afirmou ao POPULAR que foi “pego de surpresa” com o pedido de Franco para incluir o projeto na pauta, e que a justificativa foi o fato de o relatório de Kátia Maria (PT) ter ficado pronto na noite de terça-feira (7).

Ainda no pequeno expediente, a petista também apontou as mesmas razões citadas por Franco, mas criticou a Alego ao dizer que a Casa fez um “voto político” para estender os efeitos do decreto de calamidade financeira por mais seis meses. Kátia Maria disse então que o decreto tem sido utilizado pela Prefeitura para “fazer movimentações, contratações que prejudicam o povo”, sem detalhar. “Para mim está claro: o modelo da direita trabalhar é massacrando o pequeno”, afirmou a petista.

Mabel critica projeto contra calamidade e confirma judicialização

Câmara de Goiânia

O público que acompanhará o retorno da MotoGP para o Brasil, em Goiânia, no ano que vem, será maioria de fora do Estado de Goiás. Dados obtidos pelo POPULAR mostram que a venda de ingressos para o GP Brasil do mundial de motovelocidade foi feita para quase 80% de pessoas oriundas de outros estados do País.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A carga total de ingressos disponibilizados à venda não foi divulgada, mas a estimativa é que cerca de 200 mil pessoas comparecerão ao Autódromo Internacional Ayrton Senna nos três dias do evento, entre 20 a 22 de março de 2026. Dos bilhetes comercializados, 78% não são de Goiás.

Como ainda há bilhetes à venda, na plataforma oficial e em agências de viagens e revendedores internacionais, a expectativa da organização é que a porcentagem de turistas em Goiânia para acompanhar a MotoGP seja superior a 80% do público total.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/autodromo-recebe-primeiras-intervenc-es-para-receber-a-motogp-1.3221145" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Autódromo recebe primeiras intervenções para receber a MotoGP</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/reforma-no-autodromo-tera-impacto-na-rotina-de-atletas-e-federac-es-1.3210243" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Reforma no autódromo terá impacto na rotina de atletas e federações</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/governo-de-goias-vai-assinar-contrato-para-ter-motogp-a-partir-de-2026-1.3206707" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">EsporteGoverno de Goiás vai assinar contrato para ter MotoGP a partir de 2026</a></div>

A reportagem teve acesso a dados da venda de ingressos e há compradores de todos os 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. O estado de São Paulo lidera entre os compradores, com cerca de 30% dos bilhetes adquiridos.

Os outros estados com mais representatividade entre os compradores são Minas Gerais (8%), Paraná (7%), Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (ambos com 3%), além do Distrito Federal que já registrou 9% dos compradores de ingressos para a MotoGP.

O levantamento também mostra que 80% dos compradores são do público masculino, com média de 42 anos. Existem três grupos de faixas etárias divididas: 33% de compradores com até 37 anos, 36% até 47 anos e 31% a partir dos 48 anos.

A rede hoteleira de Goiânia, inclusive, está praticamente lotada. Não há um dado exato, mas segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Goiás (ABIH-GO), Charleston Pimentel, cerca de 90% dos hotéis na capital estão com reservas feitas para o período da corrida da MotoGP em 2026, que vai ocorrer entre os dias 20 a 22 de março.

Os dados mais recentes de quantidade de hotéis e leitos em Goiânia são de 2022. De acordo com o estudo, Goiânia possui 170 meios de hospedagem em funcionamento, com 18.696 leitos e 8.502 apartamentos. Este censo foi produzido por Goiás Turismo, ABID-GO e Sindicato de Hotéis de Goiânia.

“Até onde temos conhecimento, 90% dos leitos estão reservados e boa parte será para a organização da MotoGP. É possível encontrar leitos em Goiânia, já que alguns estão bloqueados para agências de viagens (que fazem a venda em pacotes)”, comentou Charleston Pimentel, que orientou os donos de hotéis goianos a não extrapolarem valores das diárias.

A saída para turistas que desejam encontrar hospedagem é buscar hotéis em cidades próximas a Goiânia.

“A quantidade de leitos em Goiânia não representa nem 20% do necessário, então orientamos a busca em municípios vizinhos, como Anápolis, Pirenópolis, Caldas Novas, Trindade, Aparecida de Goiânia e até Brasília. Nós conversamos com representantes nessas cidades”, declarou Ricardo Rodrigues Gonçalves, vice-presidente da Fecomércio-GO e que também ocupa os cargos de presidente do Sindicato de Turismo e Hospitalidade no Estado de Goiás e do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade de Goiás.

O presidente ABIH-GO contou que a rede hoteleira em Goiânia foi orientada a seguir, no valor da diária, o tarifário divulgado pela organização da MotoGP. “Vamos seguir o tarifário do evento na Argentina, por exemplo. Lá o teto foi dividido por categorias, que vamos replicar aqui. O valor está em dólar, aí é feita a cotação do real para definir o valor da diária”, explicou Charleston Pimentel.

Os valores das diárias vão variar por categoria. Até três estrelas: 120 a 130 dólares; quatro estrelas a orientação é que o valor seja entre 150 a 180 dólares; e cinco estrelas entre 220 a 300 dólares.

A principal preocupação de setores especializados neste momento é com o controle de valores que envolvem, principalmente, a hospedagem.

“O que estamos fazendo como representantes do segmento é ter a preocupação da supervalorização dos preços. É um evento internacional, mundial, mas existe uma régua em dólar (os valores acima) que temos que seguir. Tudo além disso será exploração, mas há um diálogo positivo com todos. É importante deixar claro que não conseguimos controlar valores referentes a casas próprias, aluguéis por meio de plataformas, que já temos notícias de aumento nos preços”, comentou Ricardo Rodrigues Gonçalves.

Quase semanalmente, a Secretaria-Geral de Governo de Goiás (SGG) faz reuniões com associações e entidades do turismo, hospedagem e comércio goiano para debater cuidados e orientações sobre a MotoGP. Nesta quarta-feira (8), houve um encontro em Goiânia.

“Estamos conversando com a SGG para alinhar treinamentos de línguas, inglês e espanhol, para a linha de frente dos hotéis. São os recepcionistas, garçons, pessoas que vão atender o público. Também queremos abranger outros departamentos da hotelaria”, frisou Charleston Pimentel.

A venda de ingressos para a MotoGP ainda tem um setor, fora dos camarotes, com ingressos disponíveis para comercialização. São menos de 5 mil ingressos destinados para o “Setor F - Admissão Geral”. A expectativa da organização é que esses bilhetes sejam esgotados até a próxima semana.

Os valores são de 500 reais (inteira) e 250 reais (meia). Há disponibilidade de ingressos de meia apenas para estudantes, jovens de baixa renda, trabalhadores da educação de Goiânia, idosos, doadores de sangue e funcionário da justiça eleitoral.

O “setor F” fica localizado na entrada do miolo do Autódromo Internacional Ayrton Senna, mais próximo ao Parque Marcos Veiga Jardim.

Há outras três categorias de ingressos à venda, mas todas são de camarotes que serão montados em frente à reta de largada e ao pódio. Os valores são de R$ 6,5 mil (Circuit Club e Grid Club) e R$ 8,9 mil (2 rodas Club).

Nos camarotes, há vista privilegiada da reta principal, visitação aos boxes, festas, open bar, open food, entrega de kits oficiais e colecionáveis, entre outras regalias.

Todos os ingressos estão sendo vendidos exclusivamente na plataforma Eventim. Os demais setores, “A, B, C, D e E” estão esgotados.

MotoGP em Goiânia: quase 80% dos ingressos são adquiridos por público de fora de Goiás

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