À esquerda, foto do casal Karine Gouveia, de 34 anos, e do marido dela, Karine Gouveia Gonçalves, de 44. À direita, foto do óleo de silicone, substância usada na clínica, segundo a polícia. (Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera) Um funcionário da clínica Karine Gouveia Estética (KGG) alegou em depoimento que pediu demissão após saber quais produtos eram usados no local. O funcionário disse à polícia que uma das substâncias em questão era um líquido oleoso, parecido com óleo de silicone, cujo uso em procedimentos estéticos é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O acesso ao documento foi obtido com exclusividade pela TV Anhanguera. Com base no depoimento, o funcionário ficou preocupado com o risco de o produto causar danos graves aos pacientes e resolveu não voltar mais à clínica. Depois, o marido de Karine Gouveia, Paulo César Gonçalves, disse que o profissional sairia da empresa sem receber nada. Além disso, o empresário sacou uma arma de fogo e ameaçou o funcionário, para que o trabalhador não denunciasse o caso à Justiça. Assim, o funcionário assinou a demissão e não teve mais contato com o casal (veja prints do depoimento ao final da matéria).