Entre as muitas metas estabelecidas pelas diversas cúpulas e conferências que lidam com o drama das mudanças climáticas, o Brasil tem até 2030 um desafio de cumprimento ao mesmo tempo difícil e essencial: proteger em unidades de conservação (UCs) 30% de cada bioma. Para ter ideia do tamanho do desafio, o Cerrado tem menos de 9% de sua extensão em unidades de conservação; disso, menos de um terço (2,85%) tem proteção integral, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). É esse último dado que preocupa os participantes do 2º Seminário Unidades de Conservação: Perspectivas e Desafios da Implementação no Brasil e no Cerrado, promovido pela Associação Brasileira de Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), que começou nesta quarta em Goiânia, na sede do Ministério Público de Goiás, e segue até esta quinta-feira (15). O evento acontece em correalização com o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), além do apoio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.