Chuva Goiânia

<div attr-cid="policy:1.3346544" attr-version="policy:1.3346544:1765053786" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346544" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346544', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346544">Chuva Goiânia (1.3346544)</a></div>

Uma forte chuva atingiu Goiânia, neste sábado (6), e fechou uma das entradas da Marginal Botafogo e a Avenida 87, segundo a&nbsp;Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM). Um balanço do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que em duas horas choveu 108,2 milímetros na região Sul - Jardim Botânico&nbsp;(veja vídeo acima).

Devido à forte chuva na Marginal Botafogo, um motorista ficou ilhado no meio da via. Um vídeo mostra o homem ilhado no meio do alagamento. Conforme o volume de água aumenta, ela sobe na lateral e depois em cima do teto do veículo. Ao&nbsp;POPULAR&nbsp;os bombeiros informaram que um caminhão da CBMGO foi enviado até o local e realizou o resgate do homem.

<img attr-cid="policy:1.3346548" attr-version="policy:1.3346548:1765054258" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346548/Proporção para foto do site (2).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Homem que ficou ilhado na Marginal Botafogo (Reprodução / Redes Sociais)

A Defesa Civil Municipal enviou o primeiro alerta sonoro à população avisando sobre as possibilidades de alagamentos, enxurradas e deslizamentos. Segundo os bombeiros, a comunidade não deve transitar por área de risco, principalmente nas duas avenidas em que foi emitido o alerta.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/clima/previs-o-do-tempo-na-regi-o-metropolitana-para-domingo-7-1.3346514" target="_self">Previsão do tempo na Região Metropolitana para domingo (7)</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-anda-de-caiaque-em-enxurrada-e-video-diverte-a-web-1.3345994" target="_self">Adolescente anda de caiaque em enxurrada, e vídeo diverte a web</a></div>

De acordo com a Prefeitura de Goiânia, as equipes da Guarda Civil Metropolitana, Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito e Secretaria Municipal de Infraestrutura estão atuando nas ruas fazendo monitoramentos preventivos.&nbsp;&nbsp;

O resumo da chuva divulgado pelo Cimehgo, entre às 14h e 16h20 somente deste sábado (6) foi alto. Conforme André Amorim, foi muita chuva para pouco tempo.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3346535" attr-version="policy:1.3346535:1765050821" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346535/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
avenida 87 à direita e ao lado Uma das entradas da Marginal fechada (Divulgação / SMM)

Veja o volume de chuva em cada região de acordo com dados do Cimehgo&nbsp;

<ul>
	<li>Região Sul – Jardim Botânico: 108,2 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Sul – Jardim América: 63,6 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Sul – Morro da Serrinha: 60,2 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Oeste – El Dourado: 58,2 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Oeste – Cidade Jardim: 58 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Sul – Vila Brasília: 52,2 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Sudoeste – Parque Amazônia: 42,8 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Oeste – Campinas: 37,8 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Oeste – Vera Cruz: 32 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Oeste – Lago das Rosas: 31,6 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Sudoeste – Jardins Madrid: 22 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Leste – Parque Atheneu: 20,8 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Central – Centro: 20,6 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Norte – Setor Goiânia 2: 17,4 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Noroeste – Vila Mutirão: 15,8 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Noroeste – Jardim Curitiba: 13,2 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Leste – Novo Mundo: 4 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Norte – ETA Mauro Borges: 3 mm&nbsp;</li>
	<li>Região Leste – Vila Pedroso: 0,8 mm&nbsp;</li>
</ul>

No decorrer deste ano, segundo o Cimehgo, a capital recebeu chuvas ainda mais intensas em outros períodos. No entanto, comparado ao mesmo período do ano passado, Goiânia teve um volume maior de chuva diária.&nbsp;

<cite>Comparando com o mês de dezembro do ano passado, nós tivemos chuvas não com essa quantidade que ocorreu em um dia. 2025, por enquanto, em Goiânia estamos recebendo um grande volume de chuva. As chuvas que não aconteceram em outubro e novembro, agora nós temos elas aí, chuvas bem volumosas", informou André Amorim.&nbsp;</cite>

<h2>Alerta</h2>

O alerta da Defesa Civil ainda informa que pode haver transbordamento de rios e córregos e orienta a buscar abrigo seguro e evitar deslocamento. No caso de emergências, é necessário acionar os bombeiros pelo 193 e a Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Para receber alertas e avisos de desastres da Defesa Civil, é necessário enviar SMS para 40199 e WhatsApp (61) 2034-4611.&nbsp;

<h2>Orientações</h2>

O Corpo de Bombeiros orienta que a população não deve transitar por áreas de risco sujeitas a alagamentos, em especial nos trechos da Avenida 87 e Marginal Botafogo.&nbsp;

<cite>Travessias em áreas alagadas representam risco elevado de acidentes, danos materiais e comprometimento da integridade física”, informaram os militares.&nbsp;</cite>

Já a Defesa Civil orienta que as instruções emitidas pelos canais oficiais sejam rigorosamente seguidas. O órgão informou que segue monitorando as condições&nbsp;meteorológicas e estruturais e enviará atualizações sempre que necessário.&nbsp;

&nbsp;

Chuva forte em Goiânia: Avenida 87 é fechada e motorista resgatado de carro na Marginal da Botafogo; vídeo

Cidades

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Matéria - Cidades

ALERTA LARANJA

Vídeo do acidente

<div attr-cid="policy:1.3346483" attr-version="policy:1.3346483:1765040415" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346483" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346483', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346483">Vídeo do acidente (1.3346483)</a></div>

Um adolescente e um jovem&nbsp;morreram em um acidente&nbsp;com um ônibus na madrugada deste sábado, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Conforme a Polícia Militar de Goiás (PMGO),&nbsp;as vítimas estavam em uma motocicleta&nbsp;que bateu contra o veículo da&nbsp;rede pública de transporte. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no local.&nbsp;

Um vídeo de uma câmera de segurança, compartilhado pela TV Anhanguera, mostra o momento em que a moto bate no ônibus enquanto ele atravessava a avenida (veja acima).&nbsp;

Em nota, a Rápido Araguaia,&nbsp;empresa&nbsp;responsável pelo ônibus&nbsp;que operava a linha 519, confirmou&nbsp;o caso e lamentou o ocorrido. “O motorista do ônibus prestou os esclarecimentos às autoridades competentes, conforme o protocolo”, disse parte do comunicado (veja a nota completa ao final desta reportagem).&nbsp;

O acidente aconteceu às 4h48 deste sábado na Avenida 21 de Abril.&nbsp;De acordo com a PM, o ônibus foi liberado para a empresa responsável e a motocicleta foi removida ao pátio do Detran devido irregularidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-apos-bater-motocicleta-e-cair-em-rua-de-rialma-1.3346431" target="_self">Jovem morre após bater motocicleta e cair em rua de Rialma</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motociclista-escapa-por-um-triz-de-ser-esmagado-por-onibus-escolar-video-1.3344671" target="_self">Motociclista escapa por um triz de ser esmagado por ônibus escolar; vídeo</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dois-servidores-da-comurg-morrem-em-acidente-no-setor-s-o-francisco-em-goiania-1.3344044" target="_self">Dois servidores da Comurg morrem em acidente no Setor São Francisco, em Goiânia</a></div>

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida. O POPULAR entrou em contato com&nbsp;a Polícia Científica na manhã deste sábado por meio de ligações e mensagens, mas&nbsp;não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

Segundo a PM, o caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás (PCGO).&nbsp;&nbsp;

<h4>Nota da Rápido Araguaia&nbsp;</h4>

A Rápido Araguaia informa que, na manhã deste sábado (06), ocorreu uma colisão entre uma motocicleta e um ônibus que operava a linha 519 – Terminal Vera Cruz / Jardim Nova Cidade, na Avenida 21 de Abril. Lamentavelmente, a ocorrência resultou no óbito dos ocupantes da motocicleta.&nbsp;

A Polícia Militar esteve no local e adotou todas as medidas necessárias para o registro da ocorrência. O motorista do ônibus prestou os esclarecimentos às autoridades competentes, conforme o protocolo.&nbsp;

A empresa lamenta profundamente o ocorrido e manifesta sua solidariedade às vítimas e aos seus familiares. Seguiremos colaborando integralmente com as autoridades durante as investigações.&nbsp;

Adolescente e jovem morrem após baterem motocicleta contra ônibus, em Aparecida de Goiânia

ACIDENTE DE TRÂNSITO

BOMBEIROS FOLGA MORTAL POP

<div attr-cid="policy:1.3346089" attr-version="policy:1.3346089:1764953925" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346089" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346089', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346089">BOMBEIROS FOLGA MORTAL POP (1.3346089)</a></div>

Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos, o homem que morreu ao dar um salto "mortal” em uma praça de Goiânia, foi socorrido após o acidente por um bombeiro que estava de folga. Uma câmera de monitoramento mostra o instante em que a vítima (de camisa azul) praticou a acrobacia no banco e caiu em cima do pescoço. Em seguida, pessoas se aglomeram ao perceberem a gravidade da situação, e o bombeiro aparece para prestar os primeiros socorros até a chegada da viatura (veja o vídeo acima).&nbsp;

O acidente aconteceu na noite de terça-feira (2), no Setor Novo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o Ronivon ainda apresentava sinais vitais, mas teve início de uma parada cardiorrespiratória. Contudo, mesmo com a aplicação da massagem cardíaca e dos atendimentos da viatura de suporte avançado com médico e enfermeiro, o homem não resistiu e morreu ainda no local.&nbsp;

Os bombeiros alertam para os riscos de morte nas práticas de saltos e acrobacias, sejam em piscinas de espuma, camas elásticas, águas rasas ou atividades ao ar livre, como o salto mortal.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3345734" attr-version="policy:1.3345734:1764886314" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345734/Captura de tela 2025-12-04 191145.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Banco onde ocorreu o incidente, na praça do Setor Novo Horizonte, em Goiânia (Reprodução / TV Anhanguera)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-ao-dar-salto-mortal-em-praca-de-goiania-video-1.3344889" target="_blank">Homem morre ao dar salto mortal em praça de Goiânia; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-que-morreu-ao-dar-salto-mortal-brincava-com-filho-em-praca-de-goiania-1.3345138" target="_blank">Homem que morreu ao dar salto mortal brincava com filho em praça de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-morre-apos-levar-soco-na-costela-durante-brincadeira-de-lutinha-em-formoso-diz-delegado-1.3289937" target="_blank">Adolescente morre após levar soco na costela durante brincadeira de 'lutinha', em Formoso, diz delegado</a></div>

<h2>Quem era a vítima&nbsp;&nbsp;</h2>

No instante do incidente, a vítima brincava com o filho, de 11 anos, que estava ao lado em uma bicicleta. Ele era considerado brincalhão e tinha o costume de dar saltos desde a infância, época que morava no interior de Goiás, segundo a prima, Tatiely Almeida&nbsp;

Era o primo mais velho da nossa família. Sempre alegre, brincalhão. Ele estava brincando com o filho. [...] A gente cresceu no interior brincando de salto, capoeira, fazia isso muito”, disse a prima à TV Anhanguera.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3345145" attr-version="policy:1.3345145:1764799244" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345145/Proporção para foto do site (76).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos (Reprodução/TV Anhanguera)

Natural de Acreúna, o homem trabalhava em uma fábrica de bebidas. O POPULAR não conseguiu informações sobre o velório&nbsp;

Familiares relataram à TV Anhanguera que após o incidente, Ronivon teria conseguido avisar que machucou o pescoço antes de perder a consciência. Uma irmã dele, que não quis se identificar, contou que, no início, a família pensou que ele estava brincando que se machucou.&nbsp;

<cite>Minha irmã estava sentada virada de costas. Ela pensou que ele estava brincando, na hora.&nbsp; Ela falou: ‘Para, você está de brincadeira’. Aí deu no que deu”, afirmou.&nbsp;</cite>

A familiar disse ainda que estava em uma aula de zumba no instante do ocorrido e percebeu diversas pessoas se juntarem no local: “Vi aquela multidão em volta no chão, e não imaginaria que era ele, porque, no entanto, ele ia trabalhar. Eu deixei ele ir falando que ia trabalhar”.

<h2>Acidente</h2>

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) informou que uma equipe foi acionada e, quando chegaram no local, Ronivon ainda estava vivo, conforme a TV Anhanguera. Contudo, apesar de serem realizadas as manobras de reanimação, a vítima morreu no local.&nbsp;

De acordo com a corporação, as Polícias Militar e Científica foram chamados para a ocorrência. O POPULAR entrou em contato com a Polícia Científica para obter informações sobre a dinâmica do acidente, mas não houve retorno.&nbsp;

A assessoria de imprenda da Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou, nesta quarta-feira (3), que foi solicitado perícia para constatar a causa da morte do homem.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3345319" attr-version="policy:1.3345319:1764844946" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3345319" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3345319', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3345319">Webstories - Homem que morreu ao dar mortal brincava com filho em praça (1.3345319)</a></div>

Homem que morreu ao dar salto mortal foi socorrido por bombeiro de folga até a chegada da viatura; vídeo

TRAGÉDIA

Pecuária mais sustentável

A pecuária goiana está empenhada na adoção de medidas que ajudarão a reduzir as emissões de gás carbônico pela atividade. Os produtores têm adotado diversas medidas, como investimentos no aumento da eficiência da produção, reduzindo o tempo até o abate dos animais, e na recuperação de pastagens degradadas, possibilitando uma melhor nutrição para o rebanho e uma <a href="https://opopular.com.br/economia/conservac-o-de-reservas-se-torna-mais-uma-fonte-de-renda-para-a-pecuaria-1.3346353" target="_self">redução do número de cabeças por área de pasto</a>. Os pecuaristas descobriram que investir em sustentabilidade pode elevar a rentabilidade da produção.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que foi apresentado em Belém (PA), durante a COP30, revelou que a pecuária de corte brasileira pode reduzir as emissões de gás carbônico em, pelo menos, 79,9% até 2050. Isso será possível a partir de práticas mais eficientes de produção e a conversão de áreas degradadas para pastagem. Mas se o governo brasileiro cumprir a meta de zerar o desmatamento até 2030 e adotar outras medidas adicionais, a redução pode chegar aos 92,6% em 25 anos.

Para o presidente da Abiec, Roberto Perosa, a pecuária brasileira tem um papel central na agenda climática e um enorme potencial para contribuir com a descarbonização, liberando espaço nas metas do Brasil em relação ao Acordo de Paris. “Isso é motivo de muito orgulho, mas também aumenta ainda mais a nossa responsabilidade, pois precisamos continuar a acelerar o caminho que já estamos percorrendo”, destaca Perosa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/conservac-o-de-reservas-se-torna-mais-uma-fonte-de-renda-para-a-pecuaria-1.3346353" target="_self">Conservação de reservas se torna mais uma fonte de renda para a pecuária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/nova-pastagem-multiplica-por-dez-a-produtividade-do-gado-1.3309547" target="_self">Nova pastagem multiplica por dez a produtividade do gado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ex-ministro-critica-fala-de-lula-na-onu-e-aponta-hostilizac-o-do-agro-1.3318030" target="_self">Ex-ministro critica fala de Lula na ONU e aponta 'hostilização' do agro</a></div>

De acordo com a Abiec, para calcular o potencial de descarbonização, o estudo analisou cenários possíveis para o futuro. Um deles simulou a continuidade das tendências atuais de uso da terra e aumento de produtividade, sem políticas adicionais de mitigação ou aceleração do que já vem sendo feito. Um exemplo dessa evolução do setor é que a pecuária brasileira aumentou em 183% sua produtividade desde 1990, ao mesmo tempo em que reduziu a área ocupada por pastagens em 18%. Se for mantido esse ritmo, as emissões por quilo de carne serão reduzidas de 80 quilos de CO2 para 16,1 quilos, uma queda de 79,9%, de acordo com a pesquisa.

<div attr-cid="policy:1.3346373" attr-version="policy:1.3346373:1764984093" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346373" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346373', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346373">Pecuária mais sustentável (1.3346373)</a></div>

Thiago Castro, assessor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), conta que o pecuarista goiano vem aumentando a tecnologia de produção e diminuindo o período de engorda até o abate dos animais, o que reduz drasticamente a emissão de gases. Entre as medidas adotadas, estão a utilização de confinamentos, suplementação animal e investimentos em pastos com melhor irrigação e adubo, com menos degradados.

Tudo isso, segundo ele, tem ajudado a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. “As principais medidas têm sido reduzir o tempo de abate e recuperar os pastos. Nos últimos anos, saímos 40 para 30 meses, em média, o que melhora a qualidade da carne”, destaca. Castro lembra que, em setembro de 2023, setores ligados ao agronegócio goiano assinaram o pacto para o desmatamento ilegal zero até 2030, saindo na frente do governo federal.

O produtor também tem investido mais na recuperação de pastagens. Mas, segundo ele, o setor precisa de mais recursos com juros baixos para incentivar os produtores que não têm tanto acesso a recuperar e aumentar sua taxa de lotação. “Hoje, se a média é 1 animal por hectare em Goiás e 0,8 no Brasil, conseguimos aumentar num pasto bem conduzido para 3 a 5 cabeças por hectare, o que requer assistência técnica e recursos para aplicação de calcário e fertilizantes no solo”, alerta.

<h2>Incentivos</h2>

O assessor da Faeg conta que Goiás saiu na frente com o Programa ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), que dá incentivos para recuperação de pastagens, com crédito a juros mais baixos. O estado promulgou uma lei específica descrevendo as práticas exigidas no programa, como recuperação de pastagens, agricultura irrigada, utilização de bio-insumos e integração pecuária-floresta, para que o produtor tenha acesso a recursos com juros mais baixos.

Com isso, segundo Castro, Goiás foi o estado que mais reduziu o desmatamento no ano passado no Brasil: 71,9% de 2023 para 2024, segundo dados do Biomas, sistema de informação de desmatamento. “Com isso, a pecuária vai se tornando um negócio cada vez mais sustentável e eficiente, que continua com viabilidade econômica. Isso não é só gasto, também traz benefícios para a atividade”, destaca.

Para o médico e pecuarista Wagner Miranda, que cria gado de corte nelore padrão e pintado, em propriedades rurais nos municípios de Inhumas, Caturaí e Iporá, é possível cumprir a meta de redução de emissões. Mas ele alerta que isso não acontecerá em um passe de mágica, pois existem inúmeros outros desafios, em vários segmentos, principalmente no setor governamental. “Será necessário incremento de 60% na produção de alimentos (proteína animal) para pessoas de todo o planeta até 2050 e se espera que 50% desse aumento ocorra no Brasil”, lembra.

Miranda ressalta que reduzir 80% da emissão de carbono e, ao mesmo tempo, ter este aumento de produção de alimentos no Brasil (metade dos 60% esperados no mundo), é um grande desafio. Por isso, ele adverte que, para que se consiga este expressivo aumento na produção de alimentos e a redução na emissão de CO2, será preciso cumprir outras metas e etapas muito importantes: recuperação de áreas degradadas; incremento no manejo de produção; melhoramento genético e seleção de reprodutores e matrizes; apoio na vigilância sanitária; criação de crédito rural real; garantia para sustentabilidade de produção; fomento nas pesquisas públicas ou privadas (Embrapa por exemplo); redução do custo de produção e disponibilidade de energia elétrica.

“O sucesso na empreitada de reduzir a emissão de CO2 e conseguir garantir a segurança alimentar no Brasil e no mundo dependente de todos nós”, acredita o pecuarista. Mas ele lembra que, de acordo com as normas vigentes, toda abertura de área ou supressão de vegetação após 2023 inviabiliza o acesso ao crédito ou à venda de produtos. “São normas que dificultam e se contrapõem a essa meta da redução da produção de CO2. Temos o código florestal mais severo do mundo, que impõe restrições até mesmo para recuperação de áreas degradadas”, diz.

Miranda acredita que as limitações em infraestrutura, sobretudo energia elétrica e vias de acesso adequadas em estradas e ferrovias, além da escassa comunicação na divulgação e negociação dos produtos brasileiros no mercado exterior, sem um maior entusiasmo por parte do próprio Itamaraty, não contribuem, em definitivo, para o cumprimento da meta de aumento de produção e redução de CO2.

Ele também cita empecilhos como a dificuldade na capacitação profissional para operar máquinas e recuperar áreas degradadas e o sistema nacional de crédito arcaico, sobretudo para o médio produtor, já que os pequenos e os agricultores familiares contam com o Pronaf. “O grande produtor, às vezes, recorre ao sistema privado, mas o médio não tem nenhum estímulo, nenhuma facilitação do sistema de crédito para incrementar aspectos que podem contribuir para a melhor performance da pecuária, com incremento na produção e redução da emissão CO2”, adverte.

Por isso, para cumprir esta meta tão ousada de redução de emissões, Miranda ressalta que existem muitos desafios para o sistema produtivo, que envolvem toda cadeia de produção. “Para termos êxito, considerando a nossa realidade atual, será imprescindível que sejam adotadas políticas públicas que favoreçam essas questões para que seja possível melhorar a performance da nossa pecuária produtiva”, completa.

Pecuária goiana investe para reduzir emissão de carbono

Economia

Economia - título

Matéria - Economia

Agronegócio

Umas das principais medidas adotadas por pecuaristas para <a href="https://opopular.com.br/economia/pecuaria-goiana-investe-para-reduzir-emiss-o-de-carbono-1.3346368" target="_self">aumentar a produção e ao mesmo tempo reduzir o impacto ambiental</a>, é a conservação das reservas e a manutenção das matas, que ajudam a captar carbono, aponta Gustavo Daga, presidente da Associação Goiana dos Criadores de Tabapuã e diretor financeiro de AGCZ.

“A reforma de pastagens também tem ajudado neste sentido, além de uma melhor integração entre lavoura, floresta e pecuária. Estamos investindo nisso, que é custo, mas que também é interesse nosso”, comenta o pecuarista.

Ele ressalta que o interesse de quem produz não é destruir, mas conservar e guardar para as atuais e futuras gerações, pois a terra é sua fonte de renda.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/pecuaria-goiana-investe-para-reduzir-emiss-o-de-carbono-1.3346368" target="_self">Pecuária goiana investe para reduzir emissão de carbono</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/nova-pastagem-multiplica-por-dez-a-produtividade-do-gado-1.3309547" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Nova pastagem multiplica por dez a produtividade do gado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ex-ministro-critica-fala-de-lula-na-onu-e-aponta-hostilizac-o-do-agro-1.3318030" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_self">Ex-ministro critica fala de Lula na ONU e aponta 'hostilização' do agro</a></div>

Daga lembra que as árvores nas pastagens produzem sombra e conforto térmico para os animais e, nas nascentes e beiras dos córregos, elas ajudam a manter uma água de qualidade. “A pastagem com mais matéria verde ajuda na redução das emissões, na melhor alimentação do gado e reduz custos com ração”, completa.

Entidades e empresas privadas têm investido em ferramentas que contribuem para a sustentabilidade na pecuária. A Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) criou uma plataforma que ajuda o produtor a fazer dinheiro com a preservação ambiental. Através de um levantamento da reserva legal e de áreas de preservação permanente (APP) das propriedades, é emitido um certificado chamado Unidade de Crédito de Sustentabilidade (UCS), que é internacional, carregado numa CPR Verde e com registro na B3, que é um ativo financeiro.

A ferramenta nasceu de uma parceria entre Brasil Mata Viva, Fundação Aroeira, da PUC Goiás, e a SGPA.

O vice-presidente da SGPA, Cesmar Moura de Oliveira, explica que a CPR de UCS é um produto do agro, que é emitido sobre uma reserva legal ou uma APP, que o produtor já tem obrigação de manter. “É um certificado ambiental com valor de mercado, um benefício para o produtor, que hoje só tem ônus com a manutenção destas reservas”, ressalta.

Com a UCS, ele terá um ativo financeiro que o ajudará na conservação. O que era somente um ônus, passa a ser bônus. Oliveira informa que este mercado ainda está sendo regulado, pois, até agora, as comercializações da UCS eram feitas de forma voluntária apenas para mitigar déficits. Os maiores consumidores da UCS são empresas da área de petróleo e gás que precisam mitigar seus déficits, numa forma de compensação.

O vice-presidente da SGPA explica que o mesmo mercado que utiliza o crédito de carbono também utiliza a UCS, que são produtos similares. “O carbono entra na composição do cálculo da UCS e uma de suas 27 variáveis que compõem seu valor é o carbono estocado”, destaca.

Ele lembra que este projeto vai trazer uma nova fonte de renda para o produtor rural, pois a UCS no mercado vale mais do que soja.

“Tem muito carbono e outros benefícios abaixo da superfície que precisam ser mensurados. Uma árvore em pé vale mais que deitada. Tratamos do que temos estocado para mitigar emissões de outras atividades”, adverte Oliveira. Entre os benefícios, estão: o acesso a crédito mais barato e mais rápido, diversificação de receita, a floresta passar a gerar renda todos os anos, a possibilidade de usar UCSs para compensar ou reduzir passivos ambientais e a valorização da propriedade.

<h2>Cowbot</h2>

A JBS lançou, há um ano, o ‘Cowbot’, uma ferramenta para consultas gratuitas, via WhatsApp, sobre a situação socioambiental de propriedades rurais da cadeia de fornecimento dos pecuaristas. Ela já realizou mais de 30 mil análises no período, com uma média de 92 consultas por dia útil. De acordo com a empresa, o ‘Cowbot’ é um aliado dos pecuaristas na gestão socioambiental da cadeia de fornecimento, fortalecendo a rastreabilidade e a sustentabilidade.

Utilizado em 20 estados, com destaque para Pará, Mato Grosso, Goiás e Rondônia, o ‘Cowbot’ abrange todas as regiões do País. A ferramenta pode ser utilizada para verificar a conformidade de propriedades de todo tipo de atividade agrícola. Ela funciona como um chat no WhatsApp, que interage com interessados e oferece as informações, permitindo que pecuaristas verifiquem a conformidade socioambiental de propriedades rurais antes de negociações, utilizando dados de geolocalização ou o número do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

A ferramenta analisa critérios como ausência de desmatamento, embargos ambientais, sobreposição com terras indígenas, quilombolas ou unidades de conservação.

“O Cowbot democratiza o acesso a informações socioambientais, permitindo decisões mais seguras e conscientes, além de reduzir significativamente o risco de aquisição de animais de áreas irregulares”, afirma Fábio Dias, líder de Pecuária Sustentável da JBS.

Conservação de reservas se torna mais uma fonte de renda para a pecuária

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