POP_EstradaTerra_Pedagio_021025

<div attr-cid="policy:1.3319514" attr-version="policy:1.3319514:1759418168" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3319514" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3319514', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3319514">POP_EstradaTerra_Pedagio_021025 (1.3319514)</a></div>

Um motorista que trafegava pela GO-454, entre Mozarlândia, cidade na região norte de Goiás, e Cocalinho, no Mato Grosso, gravou um vídeo para denunciar a cobrança de pedágio em um trecho que não possui pavimentação asfáltica. Nas imagens é possível ver a poeira levantada com a passagem dos caminhões (assista ao vídeo acima).&nbsp;

No vídeo, o motorista mostra uma placa indicando os valores cobrados na praça de pedágio do Consórcio Caminhos do Sol. Os valores cobrados são de R$ 10 por automóvel, R$ 10 para comercial por eixo e R$ 5 para motocicletas.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3319531" attr-version="policy:1.3319531:1759419644" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319531/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Praça de pedágio fica na GO-454, entre Mozarlândia e Cocalinho (MT) (Reprodução/Redes Sociais)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pelo-menos-2-trechos-de-brs-em-goias-v-o-ter-pedagio-sem-cancela-em-2026-1.3310915" target="_self">Pelo menos 2 trechos de BRs em Goiás vão ter pedágio sem cancela em 2026</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/concess-o-das-brs-060-e-452-inclui-sete-pontos-de-pedagio-diz-ministerio-dos-transportes-1.3310468" target="_self">Concessão das BRs 060 e 452 inclui sete pontos de pedágio, diz Ministério dos Transportes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/camera-registra-passeio-de-onca-parda-com-os-filhotes-em-area-do-cerrado-em-niquelandia-video-1.3319439" target="_self">Câmera registra passeio de onça-parda com os filhotes em área do Cerrado, em Niquelândia; vídeo</a></div>

O POPULAR apurou que o contrato de concessão para exploração do serviço de pedágio na ligação das GO-454 e MT-326 foi assinado pelo Governo de Goiás e o Consórcio Caminhos do Sol em outubro de 2005, durante a gestão de Marconi Perillo, para construção da ponte que liga Mozarlândia a Cocalinho.&nbsp;

Ao&nbsp;POPULAR, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) disse em nota que não há cobrança de pedágio nas rodovias estaduais, sendo 100% da malha viária estadual de Goiás de utilização pública e gratuita. A Goinfra informou também que&nbsp;a filmagem foi feita em um trecho que apresenta obstáculos técnicos à pavimentação, já que, há períodos do ano, com a cheia do Rio Araguaia, a água atinge cotas que podem interditar a rodovia (leia a nota na íntegra ao fim da reportagem).

 
NOTA À IMPRENSA&nbsp;

"Acerca da demanda do jornal O Popular, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informa o que se segue:

Não há cobrança de pedágio nas rodovias estaduais,&nbsp;100% da malha viária estadual de Goiás é de utilização pública e gratuita.

A cobrança a que se referem os usuários é na ponte que liga Goiás ao Mato Grosso, que foi autorizada em 2004, durante o Governo Marconi Perillo, por meio do contrato de concessão para o Consórcio Caminhos do Sol, responsável pela construção da ponte da GO-454, que liga a GO-164 (Mozarlândia-GO) a Cocalinho (MT) em substituição à antiga balsa que havia no local.

A cobrança do pedágio entrou em vigor em gestões anteriores, em 2017, ano que em foi concluída a construção da ponte pela empresa.

Além de autorizar a cobrança de pedágio, a gestão Marconi Perillo descumpriu condicionantes ambientais durante a construção da ponte, o que ensejou a lavratura de auto de infração e a imposição de multa pelo Ibama.

A partir de 2019, na atual gestão do Governo de Goiás, a Goinfra executou a pavimentação de 53 quilômetros da rodovia GO-454, no referido trecho.

O remanescente de 12 quilômetros, que liga o novo asfalto à ponte, fica em um trecho que apresenta obstáculos técnicos à pavimentação, já que, há períodos do ano, com a cheia do Rio Araguaia, a água atinge cotas que podem interditar a rodovia.

O investimento para conclusão desses 12 quilômetros – que será um dos projetos mais desafiadores da infraestrutura estadual – está estimado em R$ 300 milhões.

A Goinfra trabalha para a definição de uma solução técnica robusta que possibilite a conclusão da pavimentação da GO-454, atendendo ao desafio hidrológico e protegendo a rodovia dessa zona de forte alagamento e oscilação de cota do Rio Araguaia, com a elaboração de um novo projeto de engenharia que atenda aos requisitos ambientais e também este grande desafio técnico de proteção do corpo estradal.

A previsão de conclusão de toda documentação técnica de contratação da obra está programada para o primeiro semestre de 2026."

Goiânia, 2 de outubro de 2025

Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3319527" attr-version="policy:1.3319527:1759419370" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319527/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Motorista registra pedágio em trecho da GO-454 sem pavimentação asfáltica, em Mozarlândia (Reprodução/Redes Sociais)

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Cobrança de pedágio em estrada de terra entre Goiás e Mato Grosso revolta motoristas

Cidades

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Matéria - Cidades

INDIGNAÇÃO

O Estado de Goiás alcançou a segunda posição no ranking nacional medido pelo Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) 2025, elaborado pela ONG Transparência Internacional – Brasil. O governo estadual teve classificação “ótimo” e subiu da quinta posição, obtida em 2022 com 83 pontos para os atuais 93,4, atrás apenas do Espírito Santo, que lidera a lista com 95 pontos. O índice é uma ferramenta regular de avaliação da transparência dos Poderes subnacionais brasileiros e compara, em cada atualização, a evolução dos entes com o objetivo de estimular melhorias contínuas. A classificação, em formato de ranking, atribui notas entre 0 e 100 pontos e avalia os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com análises prévias e abertura para apresentação de esclarecimentos pelos governos. Os 106 itens considerados são resumidos em oito notas em diferentes dimensões (veja quadro). Com a nova avaliação, Goiás atingiu nota máxima em “transformação digital”; “dados” e “legislação”. Todas as outras ficaram acima de 90 pontos, à exceção da “participação”, em que o estado atingiu apenas 70 pontos.De acordo com o relatório divulgado pela Transparência Brasil, o governo goiano ainda tem demandas para avançar em dois métodos para incluir a população na elaboração e planejamento de políticas públicas. Segundo o estudo, existe em Goiás “falta de oportunidades de participação da população na discussão do orçamento”. O outro problema é a “ausência de Conselho de Usuários dos Serviços Públicos ativo”.Por outro lado, a ONG destaca que o avanço em todos os critérios analisados, com crescimento superior a 10 pontos, refletem o esforço do governo estadual em ampliar o acesso à informação pública. “O Governo de Goiás está entre os seis estados que alcançaram nível de transparência ‘ótimo’, demonstrando maturidade na maior parte dos indicadores avaliados”, define o relatório.A coordenadora de Integridade e Governança Pública na Transparência Internacional - Brasil, Amanda Faria Lima, apontou que não é possível fazer comparação direta entre os dois resultados, já que houve mudança de metodologia. Segundo ela, os critérios avaliados em 2022 são diferentes, além da ampliação de 84 indicadores para 106. Uma das alterações foi a busca por detalhamento de obras públicas e emendas parlamentares.“Olhando para as dimensões, é notável que o estado alcançou 100 pontos em três dimensões e é importante destacar medidas como a norma específica sobre a transparência das interações e encontros entre grupos de interesse e servidores públicos e outra norma de proteção ao denunciante. São pontos importantes e de fortalecimento da transparência”, explicou ao POPULAR.A coordenadora, no entanto, afirma que ainda há “fragilidades” em Goiás, principalmente na área de participação social. “O estado não garante oportunidades para a população discutir o orçamento e não tem um conselho de usuários do serviço público ativo. Isso é um ponto de atenção nessa parte das ferramentas para o controle social e são as principais demandas de aprimoramento”, afirma.O controlador-geral do Estado, Marcos Tadeu de Andrade, garantiu que os dois aspectos já passam por análise interna na administração para implantação ainda neste mandato. “O orçamento do estado já é participativo, mas eles querem um mecanismo com mais participação direta da sociedade. A gente está trabalhando isso”, aponta. “Na questão da governança, eles falam da criação do conselho de usuários e a gente vai trabalhar com isso no governo, no âmbito da Secretaria de Administração. Passa por uma decisão política, mas a intenção é ter tudo isso funcionando até o fim deste mandato”, definiu.Marcos Tadeu ainda destaca demandas apresentadas pela Transparência Internacional para o detalhamento das emendas parlamentares, apesar do avanço registrado nos últimos três anos. “Um dos pontos buscados é a apresentação do tipo de autoria da emenda, se é do relator ou de bancada, se é transferência especial ou tem finalidade definida, além de ser ou não impositiva, por exemplo. Nós já temos tudo isso, mas não em um arquivo só”, explica o controlador.Outra demanda, segundo o controlador, é pela criação de uma comissão de ética. “Nós informamos que já temos um conselho de ética no governo, mas a avaliação deles é que precisamos aprimorar um órgão central sobre isso. Nós estamos trabalhando e vamos elaborar um decreto para mexer nisso também”, disse. “São medidas acessórias, porque tudo isso já funciona em Goiás. O que nós vamos fazer é uma adequação sobre a forma recomendada pela Transparência Internacional”, completou.O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, valorizou o resultado geral e o segundo lugar no ranking nacional. “Esse é um dos índices que medem transparência. Nós também atingimos 100% na avaliação da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas). Isso é um trabalho contínuo e consistente que vem sendo feito desde 2019, com várias medidas implementadas. A última delas, que uma coisa muito relevante, é termos todas as emendas parlamentares registradas e isso não acontece na maioria dos estados”, destacou.Além da melhor prestação de informações públicas, o auxiliar do governador Ronaldo Caiado (UB) aponta que o efeito prático da colocação no ranking é a possibilidade de favorecer o estado em futuras demandas por empréstimos, inclusive internacionais. “Ter esse tipo de governança reduz muito o risco do estado e facilita a gente ser aprovado em qualquer tipo de órgão com exigências mais rígidas”, disse o secretário.

Goiás atinge 2º lugar em ranking nacional sobre transparência

Política

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Matéria - Política

Governo estadual

O antigo prédio do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Chico Mendes, no Jardim Brasil, região leste de Goiânia, permanece desocupado e em processo de deterioração desde 2022, apesar de ter uma área de 5.736 metros quadrados (m²), considerada estratégica para a região. O abandono do espaço tem propiciado invasões e oferece risco até mesmo aos alunos da escola vizinha, o Colégio Estadual Irmã Gabriela, enquanto a população local cobra uma nova destinação para o imóvel.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O prédio pertencia inicialmente à Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), mas sua situação passou por um longo processo de tramitação entre o final de 2019 e o começo de 2020, sendo repassado apenas em 2022 à Secretaria de Estado de Administração (Sead). Segundo a Seduc, a demora se deu por conta do impacto do início da pandemia de Covid-19, que paralisou parte das atividades administrativas.

Desde então, o imóvel permanece desocupado e deteriorando estruturalmente, sob administração da Sead, sem ter função social definida. Inicialmente, em nota enviada ao O POPULAR, a Seduc informou: “Quanto ao imóvel que abrigava anteriormente o colégio, a Seduc/GO informa que ele foi repassado ao patrimônio do Estado em 2022. O governo de Goiás estuda instalar uma unidade administrativa no local.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/educac-o-midiatica-avanca-como-ferramenta-contra-a-desinformac-o-1.3311859" target="_self">Educação midiática avança como ferramenta contra a desinformação</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/escolas-de-goiania-tem-menos-de-2-meses-para-usar-livros-que-custaram-r-6-mi-1.3305755" target="_self">Escolas de Goiânia têm menos de 2 meses para usar livros que custaram R$ 6 mi</a></div>

Um levantamento realizado nas redes de educação de Goiânia pela Seduc, no início do semestre de 2020, apontou baixo número de matrículas tanto no Cepi Chico Mendes quanto no Colégio Estadual Professora Vandy de Castro Carneiro, localizado a 4,1 quilômetros do antigo prédio. Com base nesse estudo, as duas unidades foram integradas e instaladas em um único prédio, o da segunda, que passou a ser o “novo” Cepi Chico Mendes. Essa unidade possui 2.852,45 m² – menos da metade da área do antigo.

Segundo a Seduc, “a mudança de prédio ocorreu em 2020, no contexto do reordenamento da rede, o que possibilitou a otimização do atendimento aos estudantes da região”. “Atualmente, o Cepi Chico Mendes funciona em um prédio mais novo, com melhores condições para os estudantes em suas aulas e atividades escolares”, explica a pasta, em nota.

Também por nota, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) afirma: “O imóvel anteriormente ocupado pelo Colégio Estadual Chico Mendes encontra-se em processo de devolução formal ao município de Goiânia, seu legítimo proprietário. A Secretaria de Estado da Administração esclarece que não há, sob sua gestão, outros imóveis destinados a colégios estaduais que estejam desativados ou desocupados.” A assessoria da Secretaria Municipal de Educação (SME) diz que originalmente todos os terrenos são do município e confirmou que há o interesse do repasse.

<h2>Ex-alunos lembram como escola serviu à formação</h2>

Jordana Vieira Barbosa, de 34 anos, ex-aluna, conta que concluiu seus estudos no colégio há cerca de 20 anos. Ela frequentou a escola dos 7 aos 14 anos, quando concluiu a 8ª série. Na época, o Cepi funcionava em três turnos: matutino (5º ao 8º ano), vespertino (pré-escola ao 4º ano) e noturno, com educação de jovens e adultos (EJA).“Desde as funcionárias do local até os professores, coordenadores e diretores, todos eram excelentes, profissionais que sempre respeitavam os alunos, nos tratavam muito bem, eram praticamente como uma família para mim”, lembra Jordana. Ela acredita que o espaço poderia abrigar uma creche ou escola para beneficiar a população da região.

Kellen Fernandes Silva, de 25 anos, professora de balé e ex-aluna por oito anos, destaca a experiência proporcionada aos estudantes: “Uma verdadeira infância nos era proporcionada, o que hoje em dia anda perdido para as crianças, pela adultização. Lá, não. Realmente vivemos cada fase em seu tempo.”

Ela ressalta que as atividades, desde apresentações até passeios, eram feitas com muito capricho, incluindo higiene, lanche e equipe de qualidade: “Dá dó ver uma escola que era muito boa estar literalmente perdida, sem nada, só crescendo mato.”

Uma moradora da região, que prefere não se identificar, vive próxima ao colégio há 36 anos e lamenta o abandono do local: “O colégio virou um verdadeiro mocó durante a madrugada. Usuários de drogas frequentam o local, mas nunca fizeram nada com ninguém, não mexem com ninguém. Durante o dia é bem tranquilo.”

(Laysa Milograma é estagiária pelo grupo GJC em parceria com a UniAlfa)

Colégio abandonado deteriora em Goiânia

Educação

POP_AVIOES_SOJA_30_9_2025

O <a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659" target="_self">Vale do Araguaia, no norte goiano, é ‘a nova fronteira agrícola do estado de Goiás’</a>. O motivo é o grande avanço de lavouras na região, feito por meio da recuperação de áreas degradadas. &nbsp;

Goiás é o 3º maior produtor de soja no Brasil. Na última safra 2024/2025, o estado colheu 20,75 milhões de toneladas de soja, das quais 10% tiveram origem no Vale do Araguaia.&nbsp;De acordo com um estudo do Instituto Mauro Borges (IMB), antecipado pelo POPULAR, o <a href="http://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659" target="_self">Vale do Araguaia teve uma produção de grãos</a>, principalmente de milho e soja, de 415 mil toneladas em 2024, o que correspondeu a cerca de 10% da produção do estado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659" target="_self">Vale do Araguaia é nova fronteira agrícola, com recuperação de áreas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-requer-energia-para-recuperar-areas-e-elevar-produc-o-1.3318039" target="_self">Vale do Araguaia requer energia para recuperar áreas e elevar produção</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-que-mostra-mais-de-20-avi-es-em-fazenda-para-abertura-do-plantio-de-soja-impressiona-a-web-1.3318463" target="_self">Vídeo que mostra mais de 20 aviões em fazenda para abertura do plantio de soja impressiona a web</a></div>

A região do Vale do Araguaia compreende 11 municípios goianos: Araguapaz, Aruanã, Britânia, Crixás, Faina, Matrinchã, Mozarlândia, Mundo Novo, Nova Crixás, São Miguel do Araguaia e Uirapuru.&nbsp;&nbsp;

A produção na região cresce mais de 37% ao ano, sete vezes mais que a média no estado. De acordo com o IMB, o Vale do Araguaia possui um papel estratégico para o desenvolvimento de Goiás, se configurando como uma das mais importantes fronteiras agrícolas do Estado.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) considera essa área uma fronteira agrícola estratégica para o crescimento do agronegócio, com grande potencial para produção de grãos como soja e milho.&nbsp;

O estudo do IMB aponta que&nbsp;o <a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-requer-energia-para-recuperar-areas-e-elevar-produc-o-1.3318039" target="_self">potencial produtivo da região indica que ela pode aumentar sua área agricultável,</a> no médio prazo, em pelo menos 50%, gerando um impacto adicional de mais 150 mil toneladas anuais na safra goiana.

<div attr-cid="policy:1.3318470" attr-version="policy:1.3318470:1759229326" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3318470" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3318470', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3318470">POP_AVIOES_SOJA_30_9_2025 (1.3318470)</a></div>

No último final de semana, durante a Abertura Estadual do Plantio de Soja da Safra 2025/2026, evento foi organizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO), um <a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659" target="_self">vídeo com mais de 20 aviões em uma fazenda em Nova Crixás</a> chamou a atenção de internautas.&nbsp;

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Nova fronteira agrícola de Goiás: conheça região do vídeo com mais de 20 de aviões que impressionou a web

🚜🌾EXPANSÃO AGRÍCOLA

Contas empatam

O governador Ronaldo Caiado (UB) encaminhou nesta terça-feira (30) o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), com previsão de montante igual tanto para receitas quanto para despesas. A perspectiva de equilíbrio no próximo ano representa cenário diferente do antecipado no ano passado com vistas ao fechamento de 2025, quando houve previsão de superávit.

A proposta estabelece que os valores a serem gastos e recebidos pela gestão deverão totalizar R$ 53,4 bilhões, o que representa aumento de 13,8% na comparação com a receita prevista para 2025, e elevação de 10,3% da despesa. A maior parte dos gastos é referente à folha de pagamento do funcionalismo público, que custará R$ 24,9 bilhões no próximo ano.

A arrecadação contará com R$ 19 bilhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 1,4 bilhão do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A conta ainda inclui R$ 3,4 bilhões referentes ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), além de R$ 11 bilhões em transferências do governo federal. Já o Fundo Protege deverá contar com injeção de R$ 1,09 bilhão, enquanto o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) deverá receber R$ 1,05 bilhão com a taxa do agro.

No texto encaminhado à Alego, a Secretaria de Economia aponta que o contexto de elaboração do PLOA foi marcado por “incertezas e pressões inflacionárias” o que exigiu “abordagem prudente e estratégica na formulação das políticas fiscais para o estado”. A avaliação da pasta ainda afirma que “a economia brasileira mostra sinais modestos de recuperação, mas enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à volatilidade cambial e aos sinais desalinhados das políticas fiscal e monetária”.

Além da avaliação sobre o cenário nacional, o projeto enviado ao Legislativo é resultado de cobranças de Caiado por cortes de gastos para o próximo ano. Como informado pelo POPULAR, o governador manteve reuniões com as secretarias responsáveis pelos maiores investimentos ou que tiveram crescimento acima da média nos últimos anos, logo na semana seguinte à divulgação de balanço das contas estaduais que indicou déficit no primeiro semestre deste ano.

O governo registrou saldo negativo entre despesas e receitas no primeiro semestre, com déficit nominal de R$ 640 milhões, de acordo com prestação de contas realizada em 4 de setembro. O dado considera o déficit primário de R$ 960 milhões, referente ao cálculo simples sobre o caixa, mas inclui também recebíveis e pagamentos referentes à dívida.

A mudança de cenário ocorreu por conta do aumento de investimentos e outras despesas extraordinárias. No mesmo período de 2024, houve superávit de R$ 1,67 bilhão. A diferença entre os dois momentos é de 138%, mas chegou a ser ainda maior no fechamento do primeiro quadrimestre do ano.

Até abril, o saldo negativo chegou a R$ 1,17 bilhão em valores nominais. O número representa mudança de 203% em comparação com o valor positivo de R$ 1,13 bilhão verificado nos quatro primeiros meses do ano passado.

Apesar de estimar resultado primário positivo em R$ 663 milhões, o orçamento elaborado para 2026 prevê déficit nominal de R$ 107,12 milhões. O resultado primário é o saldo entre receitas e despesas totais, enquanto que a avaliação nominal apura a variação da dívida do governo, incluindo a soma do resultado primário com os juros e outros encargos da dívida.

“Esse valor é o resultado da diferença da Dívida Consolidada Líquida estimada para o final do exercício de 2026 e final do exercício de 2025. Destaca-se que o resultado nominal encontra-se acima da meta estabelecida na LDO de 2026 em R$ 114,1 milhões negativos”, apontou a secretaria da economia no texto.

Reuniões

Caiado confirmou preocupação com o aumento de gastos na administração estadual e defendeu “cautela” e “precaução” na elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. No cargo até o fim de março, quando entregará o posto para o vice, Daniel Vilela (MDB), o governador apontou, há duas semanas, que há indefinição sobre a troca do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pelo Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag) e repetiu cobranças por repasses do governo federal na saúde, entre outros pontos.

Caiado e Daniel dedicaram dois dias no início do último mês para agendas de reuniões com os titulares das oito pastas que registraram maior aumento de gastos. Os encontros foram acompanhados pelos secretários Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, e da Economia, Francisco Sérvulo.

Ao mesmo tempo em que há interesse na garantia de entregas, principalmente na infraestrutura, e resultados como vitrine para as eleições, aumentou a preocupação da cúpula do governo em preservar o discurso de austeridade e responsabilidade fiscal. As reuniões com os auxiliares ocorreram na semana seguinte à divulgação de balanço das contas do Estado que indicou déficit de R$ 640 milhões no primeiro semestre deste ano, por conta do aumento de investimentos e outras despesas extraordinárias.

Tramitação

Apesar de já ter sido protocolada pelo Executivo nesta terça-feira, a matéria ainda terá tramitação iniciada pelos deputados estaduais com a leitura em plenário e encaminhamento para a Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento. No colegiado, haverá a distribuição para a relatoria e a definição de um cronograma para a apresentação de emendas.

O orçamento impositivo destinado à Alego contará com R$ 567,8 milhões, sendo R$ 13,8 milhões para as indicações de cada parlamentar. O montante representa 1,2% da receita corrente líquida, prevista em R$ 47,3 bilhões no próximo ano.

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Com alta de 13,8%, estado prevê receita de R$ 53,4 bilhões em 2026

Governo de Goiás

O Popular