Com os dois casos confirmados em Aparecida de Goiânia neste domingo, o Ministério da Saúde informou que foram identificados 11 infecções pela variante ômicron do coronavírus no Brasil.O Estado com mais casos da cepa ômicron é São Paulo, com 5 diagnósticos positivos. Na sequência vêm: Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Goiás, todos com dois casos cada.O ministério disse também que três notificações estão sob investigação: duas em Goiás e uma em Minas Gerais.ÔMICRON A África do Sul sequenciou uma nova variante do coronavírus no final de novembro. Chamada de ômicron pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a cepa foi classificada como “variante de preocupação”, por sua maior transmissibilidade.A nova cepa acendeu um alerta na comunidade internacional, que voltou a apertar as restrições para conter o vírus.A vigilância epidemiológica da África do Sul afirmou, na sexta-feira (10), que ainda não está claro se a variante ômicron resulta em casos de covid-19 mais severos do que o registrado em outras variantes.Os cientistas confirmaram que os dados indicam que há uma maior chance de reinfecção pelo coronavírus com a ômicron. Mas também afirmam que as vacinas atuais permanecem eficazes contra o vírus.Até o momento, o único imunizante que teve perda de proteção, conforme observações dos cientistas sul-africanos, é o da Pfizer. Segundo a farmacêutica, uma 3ª dose da vacina consegue neutralizar a variante.No Brasil, o governo Jair Bolsonaro (PL) publicou uma portaria para exigir a apresentação do comprovante de vacina e um teste negativo de Covid-19 para a entrada de qualquer pessoa no país. Quem não apresentasse o documento, deveria fazer quarentena de 5 dias ao desembarcar.A medida deveria começar a valer no sábado (11), mas foi adiada depois do hackeamento dos sites do Ministério da Saúde. Entre as plataformas afetadas está o ConecteSUS, que fornece o certificado de vacinação contra a covid-19 para os brasileiros.