Com mesas-redondas, oficinas, seminários e até um Hackathon, o Congresso Goiano de Mudanças Climáticas reúne especialistas, gestores públicos e setor produtivo para debater adaptação e inovação em políticas para enfrentar as transformações em curso. O evento gratuito, no auditório da Área IV da PUC Goiás, em Goiânia, teve início nesta segunda-feira (8) e segue até quarta-feira (10).

O congresso integra a programação da Semana do Cerrado, em celebração ao Dia do Cerrado, comemorado em 11 de setembro. Realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás) e Universidade Federal de Goiás (UFG), também conta com epresentantes da da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Federação Goiana de Municípios (FGM).

O primeiro dia abriu espaço para debater “O avanço da agenda climática em Goiás”, com apresentação da política de enfrentamento às mudanças climáticas (prevenção, mitigação e adaptação); do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais (PPCDQIF); e do Pagamento Por Serviços Ambientais (PSA), o Cerrado em Pé, que remunera proprietários que conservam áreas nativas.

O tema racismo ambiental levou a reflexão sobre como populações vulneráveis sofrem de forma desproporcional os efeitos das mudanças climáticas e da degradação ambiental. Os debatedores reconheceram a urgência de incluir esse recorte nos planos e políticas do Estado.

Também houve questionamentos sobre financiamento de projetos, integração entre órgãos estaduais e federais e as possibilidades de ampliar o PSA para comunidades tradicionais.

Os representantes da mesa explicaram que essas frentes já estão em discussão e que os novos editais de PSA devem contemplar comunidades tradicionais e RPPNs ainda em 2025, fortalecendo a adesão e garantindo maior justiça social.

Agronegócio

O superintendente da Seapa, João Asmar Júnior, reforçou o papel do agronegócio como aliado da agenda climática. Ele destacou o Plano ABC+ Goiás, que incentiva práticas de agricultura de baixo carbono e recuperação de áreas degradadas.

Hoje, o dia será dedicado novamente a mesa-redonda, com o tema Riscos e Oportunidades para o Setor Produtivo, a partir das 10h. Na quarta (10) será realizado o 1° Seminário “Goiás Circular” - Economia Circular e Sustentabilidade, com programação das 9h30 às 17h. Além das oficinas no período vespertino de hoje, com oficinas, e o CineClima, na quarta, no auditório e no salão de festas.

Congresso debate avanços da agenda climática em Goiás

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Meio ambiente

O atacante Júnior Todinho foi um dos grandes personagens do empate do Vila Nova diante do Athletic-MG, por 1 a 1. O jogador marcou o gol colorado e também reclamou de um suposto pênalti não marcado após dividida com um defensor adversário logo antes do gol do time mineiro.

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Aos 19 minutos do 2º tempo, Júnior Todinho invadiu a área, tentou finalizar e caiu no chão. No minuto seguinte, Ronaldo Tavares marcou o gol de empate do Athletic. O árbitro foi até a cabine do VAR para analisar um empurrão de Alex em cima de Todinho e um impedimento na origem do gol do Athletic, mas o lance foi validado.

“Para mim houve o pênalti. Eu até perguntei para ele (árbitro) por que o VAR o chamou, e foi porque o VAR viu um toque. Realmente houve o toque na minha passada, acabou me atrapalhando na hora de finalizar. Para mim foi pênalti, mas a decisão quem toma é ele. Ficamos indignados porque acaba o jogo e eles (arbitragem) não dão entrevista, não falam nada do que aconteceu, e nós só temos que levantar a cabeça e trabalhar”, disse.

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Com o empate no OBA, o Vila Nova desperdiçou a chance de se aproximar do G4 e vai terminar a rodada na 10ª posição, a seis pontos da zona do acesso. Mesmo assim, Júnior Todinho não joga a toalha.

“Tem chance ainda, temos 14 jogos, tem muito chão. Temos só que corrigir os erros para não tomar os gols que estamos tomando, para buscar o acesso. Estou triste, frustrado pelo lance do pênalti, não quero perder. Essa é a minha tristeza, não é nunca de que a nossa equipe vai deixar de trabalhar, de batalhar pelo acesso”.

Atacante do Vila Nova diz que sofreu pênalti antes de gol adversário e questiona arbitragem

Esporte

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Pós-jogo

Vila Nova x Athletic-MG Série B 2025

Vila Nova x Athletic Série B 2025 2

O Vila Nova empatou com o Athletic-MG em 1 a 1 na noite desta segunda-feira (8), no OBA, e chegou ao terceiro jogo consecutivo sem vencer na temporada. O Tigre até saiu na frente, com gol de Júnior Todinho, mas sofreu o empate nos pés de Ronaldo Tavares. O resultado, aliado às vitórias dos concorrentes diretos na 25ª rodada da Série B, deixou o time colorado mais distante do acesso.

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Com o novo tropeço, o Vila Nova caiu para 10º lugar, com 35 pontos. Em relação à rodada passada, a distância para o G4 aumentou em um ponto; o time que está em 4º lugar neste momento é a Chapecoense, que ostenta 41 pontos.

Nos dois jogos anteriores, o Vila Nova tinha perdido para o Botafogo-SP por 2 a 0 e empatado com a Chapecoense em 2 a 2. A equipe colorada entrou na 25ª rodada da Segundona em 8º lugar, com 34 pontos - cinco a menos do que o Criciúma, que naquele momento abria o G4.

Para piorar, a rodada não ajudou o alvirrubro. Clubes como Coritiba, Criciúma, Remo, Cuiabá, Athletico-PR e Avaí ganharam as suas respectivas partidas, mantendo a briga pelo acesso bastante acirrada e se descolando de outros postulantes às quatro vagas na Série A de 2026. Para se ter uma ideia, a distância do líder Coritiba para o 10º colocado Vila Nova é, atualmente, de apenas 11 pontos.

Os únicos outros times que brigam de maneira mais ativa por uma vaga na Série A e tropeçaram, além do Vila Nova, foram Goiás, Chapecoense e Novorizontino. Desses, os dois primeiros tiveram confrontos diretos diante de Avaí e Criciúma, e somente o Novorizontino deixou de ganhar pontos em outras circunstâncias ao empatar com o Atlético-GO, que está na parte de baixo da tabela.

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O empate dentro de casa, contra um clube que briga contra o rebaixamento para a Série C, instaura um ambiente de desconfiança no Vila Nova. O time do técnico Paulo Turra não teve uma exibição brilhante no Onésio Brasileiro Alvarenga e não conseguiu fazer valer o mando de campo, depois de ter atuado como visitante nas duas últimas partidas.

Dodô, que tinha marcado o gol da vitória sobre o próprio Athletic no 1º turno, voltou a ser importante ao dar a assistência para o gol de Júnior Todinho. Nathan Melo, que fez a sua estreia como titular ao substituir o suspenso João Vieira, também participou da jogada.

No entanto, a marcação defensiva voltou a vacilar no 2º tempo, deixando Ronaldo Tavares livre entre três defensores para finalizar duas vezes até conseguir superar o goleiro Kozlinski.

Para retomar o caminho das vitórias e tentar voltar a se aproximar do G4, o Vila Nova jogará novamente dentro de casa no próximo sábado (13), às 18h30, em duelo de seis pontos diante do Remo, clube que está na 5ª colocação.

No melhor dos cenários, a equipe goiana terminará a 26ª rodada a três pontos da zona do acesso, em caso de vitória no OBA e derrota da Chapecoense perante o Athletico-PR, na Arena Condá.

O jogo

Não foi um 1º tempo particularmente emocionante, mas o Vila Nova fez o suficiente para sair de campo com a vantagem no placar.

Logo aos três minutos, Guilherme Parede bateu cruzado e assustou o Athletic. Depois disso, a oportunidade mais clara para o Tigre veio aos 21, quando Sidimar escorregou e Bruno Mendes partiu livre. O atacante ficou indeciso, foi impedido de chutar pela marcação, mas conseguiu tocar para Júnior Todinho, que chutou colocado para fora.

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O Athletic deu a sua primeira finalização somente aos 22, quando David Braga chutou à direita do goleiro Kozlinski. Aos 28, o Vila Nova abriu a contagem. Nathan Melo tocou para Dodô, que avançou até a linha de fundo e cruzou na medida para Júnior Todinho completar bonito de primeira, mandando no ângulo do goleiro Adriel.

A partida voltou a ficar mais morna, até que chegou o intervalo. No 2º tempo, os dois times fizeram alterações; os goianos queriam matar o jogo ou pelo menos segurar o resultado, e os mineiros buscavam o empate.

Na marca dos 16 minutos, Sandry assustou a torcida da casa ao chutar de fora da área, com perigo, para fora. O duelo começou a ficar meio imprevisível, até que o Athletic empatou. Aos 20, Ronaldo Tavares recebeu cruzamento e errou o chute, mas a marcação não cortou e o atacante superou Kozlinski.

O momento era de euforia para o Athletic e infelicidade para o Vila Nova. Porém, antes de confirmar o gol, o árbitro foi para a cabine a fim de analisar um possível pênalti em cima de Júnior Todinho, no lance anterior ao gol do Athletic, e um possível impedimento na jogada do próprio gol. A esperança renasceu no torcedor colorado, mas não adiantou: o gol adversário foi confirmado.

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FICHA TÉCNICA 
25ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B 
Jogo: Vila Nova 1x1 Athletic-MG 
Data: 08/09/25 
Horário: 21h30 
Local: Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO)

Árbitro: Lucas Canetto Bellote (SP) 
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Rafael de Souza (SP) 
VAR: Adriano Milczvski (PR)

Vila Nova: Kozlinski; Elias, Tiago Pagnussat, Weverton e Higor; Nathan Melo (Miticov), Igor Henrique (Enzo) e Dodô; Guilherme Parede (Vinícius Paiva), Bruno Mendes (Gabriel Poveda) e Júnior Todinho (André Luís). Técnico: Paulo Turra.

Athletic: Adriel; Douglas Silva (Welinton Torrão), Alex (Jhonatan Silva), Sidimar e Gelado; Fabrício Isidoro, João Miguel (Luiz Filipe), Sandry e David Braga; Max (Wesley Gasolina) e Ronaldo Tavares (Neto Costa). Técnico: Rui Duarte.

Gols: Júnior Todinho, aos 28’ do 1ºT (Vila Nova); Ronaldo Tavares, aos 20' do 2ºT (Athletic)

Cartões amarelos: Elias (Vila Nova); Sandry, Max, David Braga, Luiz Filipe, Welinton Torrão (Athletic)

Público:&nbsp;5.470 presentes, 5.166 pagantes 
Renda:&nbsp;R$&nbsp;73.345,00

Vila Nova empata com o Athletic-MG e chega a três jogos sem vencer na Série B

Má fase

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Ex-governador Marconi Perillo com vereadores de Goiânia: PSDB discute chapas (Reprodução Redes sociais)

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) iniciou nesta segunda-feira (08) uma movimentação mais intensa na agenda externa, encarada por aliados como preparação para a disputa ao governo de Goiás na eleição de 2026. Desde maio, quando considerou a possibilidade de quinta candidatura pela primeira vez, em entrevista ao podcast Giro 360, o tucano aumentou as reuniões no escritório político, mas agora levou a pré-campanha para encontros com vereadores e deputados estaduais em Goiânia.

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Marconi esteve com o vereador Léo José (SD), além dos correligionários Michel Magul e Aava Santiago, acompanhado do vereador Tião Peixoto (PSDB). Depois, foi à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e passou pelos gabinetes dos deputados estaduais tucanos Gustavo Sebba e José Machado, além de reuniões com Clécio Alves (Republicanos), Eduardo Prado (PL) e Rosângela Rezende (Agir).

Nas duas agendas, o ex-governador não buscou encontros com os presidentes da Câmara, Romário Policarpo (PRD), e da Alego, Bruno Peixoto (UB), que mantêm posicionamento na base do governador Ronaldo Caiado (UB) e em apoio à pré-candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB). A conversa com Rosângela foi considerada por aliados como “institucional”, dada a relação de Perillo com o pai da parlamentar, o ex-governador e ex-prefeito de Mineiros, Agenor Rezende.

Já com Clécio Alves e Eduardo Prado, a pauta incluiu convite para que os dois participem da estruturação do projeto de oposição para a corrida ao Palácio das Esmeraldas no próximo ano. Como antecipado pelo Giro, integrantes de PL e PSDB realizam diálogos para o lançamento de duas candidaturas ao governo, de direita e centro-direita, com abertura de espaço para união em um eventual segundo turno contra Daniel Vilela.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/marconi-o-candidato-a-governador-n-o-e-caiado-sera-outro-menos-experiente-1.3304311" target="_blank">Marconi: "O candidato a governador não é Caiado; será outro menos experiente"</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/cautela-marca-reac-o-de-daniel-e-marconi-a-numeros-de-pesquisa-1.3303485" target="_blank">Cautela marca reação de Daniel e Marconi a números de pesquisa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/estrategia-de-daniel-inclui-intensificac-o-de-agendas-1.3309148" target="_blank">Estratégia de Daniel inclui intensificação de agendas</a></div>

Eduardo Prado defende a união de forças na oposição, enquanto Clécio Alves aponta que ficou “feliz” com a atenção dedicada a ele por Marconi Perillo, mas que “muita água ainda vai passar por baixo da ponte” até a tomada de decisão sobre com que grupo político deverá caminhar no próximo ano. Na última semana, o deputado abandonou a independência e ingressou oficialmente na bancada de oposição na Alego.

“Eu aprendi que não se deve fechar porta para coisa nenhuma na política. No máximo pode deixar encostada e não posso adiantar nada, mas me senti valorizado pelo ex-governador”, disse o deputado. Clécio ainda confirmou que Marconi Perillo garantiu a pré-candidatura ao governo, apesar de ainda não ter apresentado o projeto publicamente.

“O Marconi está se movimentando e não é de agora. Hoje ele deixou claro que ele é candidato a governador, vai disputar e inclusive apresentou pessoas próximas que serão candidatas a deputado federal e estadual. É legítimo que as movimentações estejam acontecendo”, contou Clécio ao POPULAR.

Candidatura

O presidente regional do PSDB, Gustavo Sebba, avalia que o partido já trabalha com o projeto de nova candidatura de Marconi ao governo para fortalecer o processo de estruturação das chapas proporcionais. Aliados de Perillo passaram a se animar com a ideia e citam “perspectiva de poder” em torno do tucano, depois da publicação da última rodada da pesquisa Genial/Quaest, que mostrou cenário de empate técnico com Perillo numericamente atrás de Daniel, dentro da margem de erro.

“O trabalho de todo mundo no partido e as nossas lideranças é para que o Marconi seja nosso candidato a governo e isso é dado como certo entre nós todos. Esse é o plano A e também o plano B”, afirma. Sebba confirmou que o ex-governador passará a intensificar as agendas externas, além da rotina de encontros fechados no escritório político, em Goiânia.

A previsão é ampliar as visitas a municípios em busca de apoio à provável candidatura, apesar da manutenção de compromissos relacionados à presidência nacional do PSDB. Marconi tem intensificado os movimentos de pré-campanha estadual principalmente depois da frustração na tentativa de fusão com o Podemos, em junho.

Sebba reforça a expectativa de ampliação dos quadros da oposição a partir de defecções do caiadismo a partir de março de 2026, quando Ronaldo Caiado deverá entregar o governo a Daniel Vilela. “Tem gente insatisfeita no governo, mas também tem muita gente desanimada. Ouvimos muito de integrantes da base que a pré-candidatura do Daniel não empolga. Com o Marconi é o contrário e ele tem gerado expectativa de poder”, alega o deputado.

A principal aposta dos tucanos gira em torno de lideranças emedebistas tradicionais no interior do estado, que estariam propensas a abandonar o barco governista por conta de uma suposta entrega do partido à estrutura de governo e descumprimento de compromissos. “Já tem muita procura de várias pessoas dizendo que querem caminhar com o Marconi”, afirma Sebba.

Na visita à Alego, Marconi recebeu declaração de apoio do ex-presidente da Câmara de Rialma e assessor de Bruno Peixoto, Paulinelly Carneiro, durante conversas na sala do diretor parlamentar adjunto da Casa, Rubens Sardinha.

Tucanos e ex-prefeitos marconistas organizam evento de comemoração aos 30 anos de filiação do ex-governador ao PSDB e planejam fazer cobranças para que Perillo confirme o lançamento da pré-candidatura ao governo. O encontro será realizado no próximo dia 27 de setembro, às 9 horas, no auditório da Alego.

Controlada pelos tucanos, a Associação Goiana de Ex-Prefeitos (Agexp) tem centralizado os convites a ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos, ex-presidentes de câmaras e ex-vereadores e para o que chama de “um grande debate”. O objetivo, segundo as publicações da entidade, é realizar “deliberação sobre o convite para Marconi ser candidato ao governo em 2026”. A associação já produz adesivos com a frase “Marconi está de volta”.

O ex-governador postou vídeo na última semana em que responde sobre a possibilidade de voltar à disputa pelo Executivo e afirma que está “disposto a enfrentar desafios”. “Vamos juntos discutir essa ideia”.

Aliados veem visitas de Marconi como ato inicial por candidatura

Política

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Eleições 2026

Uma empresa que fornecia mão de obra médica especializada em ginecologia, obstetrícia e ultrassonografia para a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela administração das maternidades municipais de Goiânia, acionou a instituição na Justiça para cobrar uma dívida de R$ 11,5 milhões. Na última terça-feira (2), uma decisão judicial autorizou a penhora de um imóvel pertencente à Fundahc, localizado no Setor Leste Universitário, para pagamento parcial da dívida. A decisão ainda pode ser contestada. A Fundahc alega que a dívida decorre da falta de repasses por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

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A Rocha Macedo Serviços Médicos Ltda. acionou a Justiça em agosto deste ano. De acordo com a ação, a Fundahc está inadimplente desde 2022, realizando pagamentos com atraso, de forma parcial ou, em alguns casos, nem mesmo efetuando-os. No documento, a empresa frisa que “já esgotaram todos os meios possíveis e amigáveis para ver-se paga as quantias mencionadas”.

A ação solicitou o pagamento dos R$ 11,5 milhões, além do deferimento de tutela de urgência cautelar de arresto, com o bloqueio de valores nas contas da fundação, o que foi indeferido. No entanto, na última terça, uma nova decisão autorizou a penhora de um lote pertencente à Fundahc, localizado na 5ª Avenida, no Setor Leste Universitário. Procurada, a defesa da Rocha Macedo Serviços Médicos Ltda. comunicou que a empresa “reserva-se ao direito de se manifestar exclusivamente nos autos do processo, por meio de seus representantes legais e dentro dos limites da lei”.

A empresa não é o único prestador de serviços com quem a Fundahc mantém dívidas. A fundação também acumula um débito milionário com a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado de Goiás (Coopanest-GO), que chegou a interromper os atendimentos nas maternidades Célia Câmara e Nascer Cidadão em razão da falta de pagamento, à época em que a Fundahc era responsável pela gestão das unidades. Os valores devidos à Coopanest-GO ainda não foram quitados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mudanca-de-gest-o-das-maternidades-de-goiania-se-completa-a-partir-desta-6-1.3305762" target="_blank">Mudança de gestão das maternidades de Goiânia se completa a partir desta 6ª</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-nega-pedido-para-barrar-contratac-o-de-oss-para-gerir-as-maternidades-de-goiania-1.3305102" target="_blank">Justiça nega pedido para barrar contratação de OSs para gerir as maternidades de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/fundahc-pressiona-prefeitura-por-r-50-4-mi-para-rescis-es-1.3304438" target="_blank">Fundahc pressiona Prefeitura por R$ 50,4 mi para rescisões</a></div>

Dívida

De acordo com a Fundahc, os débitos com prestadores de serviços decorrem da dívida acumulada em razão da falta de repasses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para o pagamento de serviços médicos prestados nas maternidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão. Sobre a ação de execução movida pela Rocha Macedo Serviços Médicos Ltda., a fundação informou que “o processo segue o rito do Código de Processo Civil, e a fundação tem prazo legal de embargos à execução até 18 de setembro de 2025”.

A Fundahc aponta que a Prefeitura de Goiânia acumula um débito de R$ 172,1 milhões com a fundação. Nesse sentido, a instituição comunicou a “urgência de uma deliberação concreta e célere da SMS quanto ao pagamento dos valores pelos serviços prestados à secretaria, visando assegurar a continuidade de serviços de grande relevância prestados pela Fundação”. Entre os exemplos citados pela Fundahc estão o Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), da Universidade Federal de Goiás (UFG), e o Programa de Rastreamento do Câncer de Mama, da Faculdade de Medicina da mesma universidade.

Já a SMS informou que “realizará contratação de auditoria externa para apuração, de forma independente, do valor da dívida entre a pasta e a Fundahc”.

Rescisões

No fim de julho, a SMS notificou a Fundahc sobre o encerramento dos contratos, após meses de desgaste com a Prefeitura. A fundação repassou a gestão das três maternidades municipais de Goiânia, no final de agosto, às organizações sociais (OSs) escolhidas para administrar as unidades. Entretanto, a dívida da Prefeitura com a Fundahc continua sendo um ponto de tensão. De acordo com a fundação, dos R$ 172,1 milhões em aberto, R$ 50,4 milhões referem-se ao fundo rescisório. A Fundahc alega que, devido aos repasses insuficientes por parte da Prefeitura, precisou utilizar recursos desse fundo para cobrir outras despesas.

Ainda em agosto, foi realizada uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir o pagamento das rescisões dos trabalhadores da Fundahc. O Paço Municipal apresentou uma proposta que prevê o pagamento das verbas rescisórias em 20 parcelas para os trabalhadores que forem recontratados pelas OSs e em 12 parcelas para aqueles que não forem. Além disso, a multa rescisória de 40% seria reduzida para 20%.

A proposta foi levada às representações sindicais, que a rejeitaram. Na última terça, nova reunião ocorreu no MPT, mas também não houve consenso. Um novo encontro está marcado para esta quarta-feira (10). De acordo com a Fundahc, o pagamento do fundo rescisório continua em negociação “com a SMS, juntamente com os sindicatos e entidades representativas, a fim de garantir os direitos de todos que atuaram nas maternidades durante a gestão da fundação”.

Sobre o assunto, a SMS ressaltou que “contratualmente, a responsabilidade pelo pagamento de rescisões trabalhistas é da Fundahc” e que “como a fundação utilizou o fundo rescisório de maneira indevida na gestão anterior, a secretaria iniciou negociação com os sindicatos que representam as categorias profissionais envolvidas, a Fundahc e o Ministério Público do Trabalho para pagamento das rescisões de acordo com a capacidade orçamentária e financeira da pasta”.

Fundahc é acionada na Justiça por dívida de R$ 11,5 milhões

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