O coronel da reserva Clóvis de Sousa e Silva se tornou réu pela morte do engenheiro Erceli Miguel Pinto, ocorrida no dia 16 de abril, no Parque Amazônia, em Aparecida de Goiânia. O militar aposentado foi denunciado pelo promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), e teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias. A Polícia Civil preferiu não divulgar a data e horário que ele deve se entregar.Em maio, a Polícia Civil havia solicitado a prisão, mas o PM entrou com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).De acordo com a denúncia, a vítima teria atuado como engenheiro da casa do filho de Clóvis que, insatisfeito com o serviço prestado, passou a perseguir e ameaçar Erceli. O militar da reserva chegou a conhecer a rotina da vítima antes de se encontrar com o engenheiro para uma breve conversa.Durante o encontro, Clóvis teria sacado sua arma e disparado contra Erceli, que morreu no local. Câmeras de seguranças mostram o momento em que o militar aposentado se afasta calmamente da cena.Nos autos consta que o indiciado planejou o crime, ameaçou a vítima e disparou contra seu pescoço sem chances de defesa, à plena luz do dia e em uma rua movimentada. O juiz Leonardo Fleury argumentou que a prisão preventiva de Clóvis seria necessária, pois sua liberdade representaria risco para testemunhas que ainda não foram ouvidas em juízo. A reportagem tenta contato com os advogados do réu e mantém o espaço aberto para manifestação.Leia também:- Adolescente morre esfaqueado em briga durante partida de futebol, em Bonópolis- Polícia indicia suspeito de matar e esquartejar travesti em Aparecida de Goiânia- Pai joga panela na cabeça do filho recém-nascido ao tentar agredir a mulher, em Goiânia, diz PM