QUEDA DE HELICÓPTERO

Os corpos dos dois sargentos&nbsp; que morreram na queda de um helicóptero da Marinha durante um treinamento no Forte Santa Bárbara, em Formosa, foram liberados e retirados do Instituto Médico Legal (IML) pela Marinha, na noite de quarta-feira (9). <a href="https://opopular.com.br/cidades/militares-mortos-na-queda-de-helicoptero-da-marinha-em-goias-foram-identificados-pelas-digitais-1.3055306">Luiz Fernando Tavares e Renan Guedes Moura tiveram as identidades confirmadas por meio das digitais</a>.&nbsp;

De acordo com a Polícia Científica, a Marinha teria tentado uma autorização para realizar o translado aéreo assim que houve a liberação, por volta de 11h de quarta-feira (9). A informação, no entanto, ainda não foi confirmada.

A reportagem entrou em contato com a Marinha para obter informações sobre o local para onde os militares foram levados, bem como os detalhes sobre velório e sepultamento, e aguarda retorno.

&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/treinamento-ha-cerca-de-um-ano-no-forte-santa-barbara-deixou-8-militares-feridos-1.3055278">Treinamento há cerca de um ano no Forte Santa Bárbara deixou 8 militares feridos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-do-acidente-com-helicoptero-da-marinha-que-matou-militares-em-goias-1.3055288">Veja o que se sabe do acidente com helicóptero da Marinha que matou militares em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/militares-mortos-na-queda-de-helicoptero-da-marinha-em-goias-foram-identificados-pelas-digitais-1.3055306">Militares mortos na queda de helicóptero da Marinha em Goiás foram identificados pelas digitais</a></div>

Família

Em uma rede social, a esposa do militar Renan Moura falou sobre a tristeza sentida neste momento. “Descanse em paz meu marido. Seus filhos chamam por você o tempo todo. Vai ser muito difícil contar pra eles que você não vai voltar”.

Sobre o acidente

<div attr-cid="policy:1.3055064" attr-version="policy:1.3055064:1691539940" class="p-smartmidiabox" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3055064" data-onecms-type="article" polopoly:contentid="policy:1.3055064" style="color: rgb(0, 136, 204);">QUEDA DE HELICÓPTERO (1.3055064)</a></div>

O acidente com o helicóptero da Marinha aconteceu na tarde de terça-feira (8), durante um&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-o-forte-santa-barbara-local-de-treinamento-do-exercito-onde-caiu-helicoptero-da-marinha-1.3055037" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">treinamento realizado em uma área do Exército</a>, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Dos 14 militares envolvidos, 12 sobreviveram, sendo que dez apresentaram lesões sem gravidade e dois passarão por cirurgia ortopédica.

Investigação

O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, visitou, na manhã de quarta-feira (9),&nbsp; a área de treinamento do Exército em Formosa, onde um&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/helicoptero-da-marinha-cai-em-formosa-1.3054924" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">helicóptero da Marinha caiu</a>, resultando na morte de dois militares. Em entrevista coletiva, o ministro disse ter se surpreendido com a cena. “Se você vir os destroços como nós vimos não acredita que tenha saído gente viva dali. Uma coisa impressionante, um amontoado de ferro e de plástico, uma coisa muito triste.”

O ministro disse lamentar profundamente o ocorrido, mas que “tudo, dentro do possível, foi feito pela Marinha do Brasil". Sobre a investigação, José Mucio afirmou que o resultado do inquérito pode até sair em 15 dias ou um mês, mas que o prazo para obter as respostas, se houve avaria na aeronave ou se foi um erro na operação, é de seis meses.

Segundo acidente em menos de um ano

Um exercício de adestramento de defesa antiaérea realizado há quase um ano, no dia 16 de agosto de 2022, no mesmo local onde houve a&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/helicoptero-da-marinha-cai-em-formosa-1.3054924" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">queda do helicóptero da Marinha</a>&nbsp;na terça-feira (8), deixou oito militares feridos. Na ocasião, o Exército realizava a Operação Sagitta Primus no Forte Santa Bárbara, em Formosa, região do Entorno do Distrito Federal, quando um míssil explodiu.

<a href="https://opopular.com.br/cidades/ministro-da-defesa-visita-local-de-acidente-com-helicoptero-da-marinha-amontoado-de-destrocos-muito-triste-1.3055233" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, falou sobre os acidentes anteriores</a>&nbsp;à queda da aeronave que resultou na morte de dois militares. “Cada operação se aprimora com os erros ocorridos na anterior. Infelizmente, esse foi o pior acidente de todos desde 1988” - ano em que o espaço em Formosa começou a ser utilizado como base de treinamento das Forças Armadas. “Como esse, nós nunca tivemos, completou”.

O ministro afirmou também que o acidente com o helicóptero dará respostas para que outros não aconteçam futuramente. “Evidentemente que nós não podemos parar de fazer essas operações. Graças a Deus não temos conflitos reais, verdadeiros, mas nós temos que criar um cenário onde nosso soldado saiba como enfrentar se por acaso isso acontecer.”

E completou: “não podemos ficar nos gabinetes esperando que essas coisas aconteçam. Nós temos que ir a campo,&nbsp; temos que estimular situações de combate para que tenhamos homens preparados para defender o país.”

O&nbsp;POPULAR&nbsp;entrou em contato com o Exército para obter mais informações sobre como é feita a segurança durante as operações e aguarda retorno.&nbsp;&nbsp;

🔔&nbsp;<a href="https://chat.whatsapp.com/H1evOmTel9v1SzbPPZF" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);">Faça parte da comunidade do WhatsApp do O Popular</a>&nbsp;

Corpos de militares que morreram em acidente com helicóptero da Marinha são liberados do IML

Cidades

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Matéria - Cidades

Após identificação

Um homem morreu após receber uma descarga elétrica ao tentar fazer uma ligação de energia irregular, popularmente conhecida como ‘gato’,&nbsp;em uma casa&nbsp;em Águas Lindas de Goiás, no leste do estado, informou a&nbsp;Polícia Científica de Goiás.&nbsp;O caso acontece neste domingo (26).&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Conforme o órgão, o homem, cuja identidade não foi divulgada, estava tentando fazer uma ligação de energia diretamente do poste quando foi eletrocutado. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), além do homem,&nbsp;um cavalo e um cachorro que estavam no terreno também foram atingidos pela eletricidade e morreram no local. &nbsp;

Em nota enviada ao POPULAR, a Equatorial lamentou o ocorrido e informou que as investigações preliminares “indicam que o ocorrido foi provocado por uma religação irregular na rede elétrica, realizada após a suspensão do fornecimento em uma das residências”. (leia na íntegra ao final da matéria).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cabo-de-alta-tens-o-se-rompe-e-mata-bois-em-fazenda-de-nova-crixas-1.3211198" target="_blank">Cabo de alta tensão se rompe e mata bois em fazenda de Nova Crixás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-ao-levar-choque-em-lavadora-de-alta-press-o-enquanto-limpava-o-quintal-1.3210067" target="_blank">Homem morre ao levar choque em lavadora de alta pressão enquanto limpava o quintal</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adolescente-morre-apos-levar-choque-enquanto-usava-celular-com-o-aparelho-carregando-em-itumbiara-diz-pc-1.3207498" target="_blank">Adolescente morre após levar choque enquanto usava celular com o aparelho carregando em Itumbiara, diz PC</a></div>

A Polícia Técnica-Científica esteve no local e realizou perícia no terreno. O caso é investigado pela Polícia Civil.

<h2>Nota da Equatorial&nbsp;</h2>

A Equatorial Goiás lamenta o incidente ocorrido nesta quinta-feira (26) em Águas Lindas e presta sua solidariedade às pessoas afetadas.&nbsp;

As investigações preliminares indicam que o ocorrido foi provocado por uma religação irregular na rede elétrica, realizada após a suspensão do fornecimento em uma das residências. Além disso, foi constatado que a energia estava sendo desviada de forma irregular para uma segunda residência, configurando uma prática ilegal.&nbsp;

A empresa ressalta que desvio de energia elétrica, ligação à revelia da Distribuidora e seu compartilhamento à terceiros são crimes previstos em lei e apresentam graves riscos, tanto para as pessoas envolvidas quanto para a segurança da rede elétrica e da comunidade local.&nbsp;

No momento, a Polícia Científica está conduzindo as investigações no local para esclarecer os fatos, e a Equatorial Goiás permanece à disposição das autoridades para oferecer todo o suporte necessário à apuração.&nbsp;

Reforçamos a importância de utilizar os canais oficiais da concessionária para reportar irregularidades ou solucionar questões relacionadas ao fornecimento de energia. Denúncias anônimas podem ser realizadas por meio de nossos canais de atendimento:&nbsp;

<ul>
	<li>Agência virtual no site www.equatorialenergia.com.br;&nbsp;</li>
	<li>Call Center 0800 062 0196;&nbsp;</li>
</ul>

Assessoria de Imprensa Equatorial Goiás&nbsp;

Homem morre eletrocutado ao tentar fazer 'gato' na rede elétrica, diz Polícia Científica

Tragédia

A investigação da Polícia Federal que deu origem à operação deflagrada nesta terça-feira (19) descobriu que as cinco pessoas presas (quatro militares e um policial federal) conversavam em 2022 em um aplicativo de mensagens sobre um plano para matar o então presidente eleito, Lula (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Superior Tribunal Federal).

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Documento juntado aos autos pela PF descreve a possibilidade de envenenamento para assassinar o petista.

A PF cumpriu nesta terça mandados de busca e apreensão e de prisão na manhã desta terça contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa que, segundo as investigações, planejou um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Lula.

O petista derrotou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 após uma acirrada disputa de segundo turno. Durante seu mandato, o hoje inelegível Bolsonaro acumulou declarações golpistas e atualmente é alvo de investigação da PF sobre o seu papel na trama que tentou impedir a posse do presidente eleito.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/henrique-meirelles-conta-bastidores-do-poder-em-livro-de-memorias-1.3200015">Henrique Meirelles conta bastidores do poder em livro de memórias</a></div>

As medidas são cumpridas em três estados (Amazonas, Goiás e Rio de Janeiro) e no Distrito Federal. Todas as prisões já foram feitas.

Os alvos são o general da reserva Mario Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.

<div attr-cid="policy:1.3201356" attr-version="policy:1.3201356:1732056864" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3201356" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3201356', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3201356">PF (1.3201356)</a></div>

De acordo com as investigações que respaldaram a decisão de Moraes que autorizou a operação desta terça, os suspeitos se conectavam pelo aplicativo Signal em um grupo nomeado "Copa 2022".

Cada um utilizava como codinome o nome de uma seleção (Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana), de forma a não serem identificados.

"Copa 2022" também é o nome de um documento que o suspeito Rafael Martins Oliveira enviou por WhatsApp ao também militar Mauro Cid, na época ajudante de ordens do então presidente Bolsonaro.

De acordo com a Polícia Federal, em conversa no dia 14 de novembro de 2022, Cid perguntou a Oliveira sobre uma estimativa de gastos relacionados a "hotel, alimentação e material" e sugere a quantia de "100 mil".

"Além disso, os interlocutores indicam que estariam arregimentando mais pessoas do Rio de Janeiro para apoiar a execução dos atos. Mauro diz: ‘Para trazer um pessoal do rio’. Rafael de Oliveira responde: ‘Pode ser preciso também’. Mauro de forma mais enfática afirma: ‘Vai precisar’", relata a PF.

A Polícia Federal continua: "Conforme combinado, no dia 15 de novembro de 2022, o Major Rafael Martins Oliveira encaminha um documento protegido por senha intitulado ‘Copa 2022’ que, pelo teor do diálogo, seria uma estimativa de gastos para subsidiar, possivelmente, as ações clandestinas que seriam executadas durante os meses de novembro e dezembro de 2022".

Inicialmente, o major tentou repassar o documento a partir do aplicativo UNA, utilizado pelo Exército Brasileiro. Depois, encaminhou-o por WhatsApp.

Já em um HD externo vinculado a Mário Fernandes, general que atuou no gabinete do deputado federal Alexandre Pazuello (PL), foi encontrado um documento de Word que, segundo a PF, continha "um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a execução de uma operação de alto risco".

"O documento, descrito pela Polícia Federal, traz em formato de tópicos o planejamento de uma operação clandestina, com demandas de reconhecimento operacional a serem realizadas, demandas para preparação e condução da ação, com indicação dos recursos necessários, demandas de pessoal a ser utilizado e condições de execução", informa Moraes em sua decisão.

Entre os itens necessários para a operação estavam seis celular descartáveis com chip da TIM. A ação, de acordo com a decisão do ministro do STF, de fato empregou seis celulares com chips da TIM, todos habilitados em nomes de terceiros e associados a países para a "anonimização da ação criminosa".

Ainda que o plano principal, citado na decisão de Moraes, fosse seu próprio assassinato, documento juntado aos autos pela Polícia Federal indica a possibilidade de ações para o assassinato de Lula e Alckmin, "com o objetivo de extinguir a chapa presidencial vencedora do pleito de 2022".

Os suspeitos utilizavam o codinome Jeca que, de acordo com os investigadores, fazia alusão a Lula, enquanto Alckmin era chamado de Joca.

"O texto cita que ‘sua neutralização abalaria toda a chapa vencedora, colocando-a, dependendo da interpretação da Lei Eleitoral, ou da manobra conduzida pelos 3 Poderes, sob a tutela principal do PSDB’", diz a denúncia da PF. PSDB é o antigo partido de Alckmin.

"Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico", continua o texto, citando que os militares consideravam "neutralizar" também Alckmin para "extinguir a chapa vencedora".

A decisão de Moraes cita ainda um quarto alvo, chamado de Juca, citado como "iminência parda do 01 e das lideranças do futuro gov", de modo que sua neutralização desarticularia os planos da "esquerda mais radical". Mas a Polícia Federal não conseguiu elementos para precisar quem seria o alvo.

O agente de Polícia Federal Wladimir Matos Soares, também alvo de mandado de prisão, é citado na denúncia como suspeito de ter praticado conduta que, em tese, relaciona-se com a segurança de Lula, auxiliando no planejamento operacional do plano de assassinato.

O golpismo bolsonarista voltou à tona na semana passada quando um simpatizante do ex-presidente atacou a sede do STF e em seguida se deitou sobre os explosivos e morreu na praça dos Três Poderes.

Bolsonaro, que tentou tratar o atentado como um fato isolado, foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral e foi indiciado neste ano pela Polícia Federal em inquéritos sobre as joias e a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.

Além desses casos, Bolsonaro é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Parte dessas apurações está no âmbito do inquérito das milícias digitais relatado por Moraes e instaurado em 2021, que podem em tese resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Militares tramaram ação em aplicativo e planejavam envenenar Lula, diz PF

Política

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Matéria - Política

CINCO PRESOS

Uma criança morreu após ser atingida por uma árvore durante poda, em Monte Alegre de Goiás, no nordeste do estado, nesta sexta-feira (18). Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), o menino, de 11 anos, teve&nbsp;traumatismo crânio encefálico.

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Conforme o IML, a criança estava junto do pai e de um vizinho, que estavam podando uma árvore na entrada de um curral do local, no momento do acidente. Na tentativa de ajudar a derrubar a árvore, que estava sendo balançada para cair, a criança foi atingida pela árvore na cabeça.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/crianca-morre-com-suspeita-de-h1n1-apos-surto-da-doenca-em-escola-de-aparecida-de-goiania-1.3188129" target="_blank">Criança morre com suspeita de H1N1 após surto da doença em escola de Aparecida de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-quer-investigac-o-de-morte-de-escriv-o-que-matou-crianca-em-silvania-1.3186850" target="_blank">MP quer investigação de morte de escrivão que matou criança em Silvânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-e-crianca-morrem-apos-moto-bater-contra-poste-em-itumbiara-video-1.3186752" target="_blank">Casal e criança morrem após moto bater contra poste em Itumbiara; vídeo</a></div>

Ainda segundo com o IML,&nbsp;o corpo do menino foi recolhido no Hospital Municipal de Monte Alegre de Goiás, também conhecido como&nbsp;Hospital Municipal Eduardo da Silva Guimarāes, para onde o pai da criança havia a levado às pressas.&nbsp;

O POPULAR tentou contato com o hospital por ligação e e-mail, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

Uma perícia foi realizada no local do incidente, junto com a Polícia Civil (PC) de Campos Belos.&nbsp;Segundo a PC, o caso segue em investigação.&nbsp;&nbsp;

Criança morre após ser atingida por árvore durante poda, em Monte Alegre de Goiás

Luto

Operação contra fraude para conseguir benefícios a vítimas do césio-137

<img attr-cid="policy:1.3181984" attr-version="policy:1.3181984:1727832077" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3181984/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Homens trabalham com roupas especiais para retirar lixo radioativo, em 1987: césio-137 deixou sequelas (Yosikasu Maeda / O Popular)

Ao menos 25 coronéis da reserva dos Estados de Goiás e Tocantins são citados no inquérito policial que apura suposto esquema de <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-e-causar-prejuizo-de-r-20-milh-es-1.3181212" target="_blank">fraude para obtenção de benefícios voltados a vítimas do césio-137</a>. Outros 19 oficiais da reserva, além de um promotor de Justiça aposentado e um praça, também são apontados como possíveis beneficiários de ações judiciais protocoladas com uso de documentos médicos falsos. Conforme as investigações, o objetivo era obter isenção de Imposto de Renda alegando doenças graves causadas pelo acidente radiológico ocorrido em 1987, em Goiânia.

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A Operação Fraude Radioativa foi deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) nesta segunda-feira (30), quando foram cumpridos <a href="http://opopular.com.br/cidades/advogados-s-o-presos-em-operac-o-contra-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-1.3181311" target="_blank">mandados de prisão contra duas advogadas</a>, Ana Laura Pereira Marques e Gabriela Nunes Silva. Também havia um mandado de prisão preventiva contra o subtenente da reserva Ronaldo Santana Cunha, mas ele não foi localizado. O militar se apresentou nesta terça-feira (1º), entretanto, não foi preso. A legislação eleitoral não permite esse tipo de prisão nos cinco dias antes do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrem no próximo domingo (6).

<img attr-cid="policy:1.3181331" attr-version="policy:1.3181331:1727711581" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3181331/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (16).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Policiais cumprindo mandados de prisão e busca e apreensão (Divulgação/Polícia Civil)

O <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-sobre-fraudes-em-beneficios-para-vitimas-do-cesio-137-1.3181731" target="_blank">esquema começou a ser investigado pela PC-GO</a>&nbsp;após um médico nuclear, que também atua como coordenador da Junta Médica Oficial do Estado de Goiás, denunciar que tinha sido procurado, em fevereiro, por Ana Laura. A advogada teria ido como paciente a um local onde ele trabalha como profissional particular, em Goiânia. Entretanto, durante a consulta, teria o questionado se ele estaria “disposto a confeccionar laudos para radioacidentados” pelo césio-137. Entretanto, conforme ele, tal proposta foi negada.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pm-da-reserva-suspeito-de-integrar-fraude-em-ac-es-do-cesio-137-1.3181558" target="_blank">PM da reserva suspeito de integrar fraude em ações do césio-137</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-sobre-fraudes-em-beneficios-para-vitimas-do-cesio-137-1.3181731" target="_blank">Veja o que se sabe sobre fraudes em benefícios para vítimas do césio-137</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/advogados-s-o-presos-em-operac-o-contra-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-1.3181311" target="_blank">Advogados são presos em operação contra fraude para conseguir benefícios a vítimas do césio-137</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/acidente-com-cesio-137-deixou-mortos-13-4-toneladas-de-lixo-radiologico-e-mais-de-1-mil-pessoas-com-sequelas-1.3181349" target="_blank">Acidente com césio-137 deixou mortos, 13,4 toneladas de lixo radiológico e mais de 1 mil pessoas com sequelas</a></div>

Três meses depois, em maio, teve conhecimento da existência de relatórios médicos falsificados “em número significativo” com sua assinatura sendo utilizados em procedimentos administrativos que tramitavam, por parte de servidores, na Junta Médica da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). Também havia documentos usados em processos judiciais protocolados no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). Outro médico nuclear fez a mesma denúncia, dizendo que a advogada estaria utilizando laudos falsos com sua assinatura.

Com base nas denúncias dos dois médicos, a corporação localizou ações judiciais onde 17 servidores públicos aposentados figuravam como requerentes dos benefícios de isenção de Imposto de Renda. Nesses processos, eram utilizados os laudos médicos e solicitações de exames em que estariam sendo fraudadas as assinaturas e carimbos dos profissionais. Tais ações foram protocoladas em diferentes cidades, como Goiânia, Anápolis, Morrinhos, Itaberaí, Silvânia, Rio Verde, Iporá, Piracanjuba e Quirinópolis.

Conforme o relatório da PC-GO, todos os processos tiveram como advogada a investigada Ana Laura, “e se valeram de modus operandi similar, indicando a conexão entre os crimes”. Entre os clientes dela listados pela corporação, estão quatro coronéis, dois tenentes-coronéis, dois majores e um capitão da PM-GO, um tenente-coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), além de um promotor de Justiça aposentado de Goiás e capitão da reserva não remunerada. Dois coronéis da reserva do Corpo de Bombeiros do Tocantins (CBM-TO) e outros quatro coronéis da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO) também constam como requerentes.

Além dos 17 nomes levantados pela investigação da PC-GO, a PGE apresentou um relatório contendo&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/pm-da-reserva-suspeito-de-integrar-fraude-em-ac-es-do-cesio-137-1.3181558" target="_blank">36 militares da reserva</a> que figuravam como autores de ações judiciais protocoladas pelas advogadas Ana Laura e Gabriela, além de outros quatro advogados citados no inquérito policial. Desses, entretanto, 7 já haviam sido identificados anteriormente. Ou seja, 46 nomes foram levantados. O delegado Leonardo Dias já havia adiantado, na coletiva de imprensa da segunda-feira (30), que cada caso será avaliado individualmente para apurar se os servidores sabiam, ou não, de que se tratava de uma fraude.

Conforme os detalhes do documento produzido pelo Grupo de Trabalho (GT) da PGE instituído para análise das ações judiciais, diante de suspeitas de fraudes, todos os processos foram de solicitações de isenção de Imposto de Renda retido na fonte alegando doença grave. Com base em uma lei federal, portadores de condições específicas podem solicitar a isenção, tais como câncer (neoplastia maligna), contaminação por radiação e cardiopatia grave. Eram essas as justificativas para a grande maioria das ações.

Entretanto, com base em respostas de laboratórios e hospitais citados nos laudos e documentos de médicos que embasavam o requerimento, a PGE constatou que em todos os casos havia uso de documentos falsos. Em alguns dos casos citados, os próprios beneficiários dos pedidos de isenção negaram, em juízo ou em boletins de ocorrência, ter conhecimento das fraudes. A exemplo, uma tenente-coronel que obteve liminar favorável desistiu do processo após, conforme alegou, ter tido conhecimento de que a ação de isenção havia sido protocolada por mais de dez vezes e utilizando a causa como acidente com o césio-137, sendo que a mesma nunca atuou em ações ligadas ao acidente nuclear.

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Registro feito na época do césio-137 (Acervo/O Popular)

No relatório, a PGE enfatiza que realizou uma amostragem de 53 servidores que tinham ingressado com a ação para isenção de Imposto de Renda. “Desse total, quase todos possuem ao menos dois processos (judicial e/ou administrativo). Dos 53, 36 utilizaram documentos falsificados, ou seja, cerca de 70%. Na maioria dos casos, os servidores se valeram de um ou dois documentos falsificados, mas no caso do coronel (nome não será citado), por exemplo, foram utilizados três”, pondera.

A Procuradoria também destaca que em todos os casos levantados, os requerentes são militares da reserva. Ainda conforme o documento, é levantada a possibilidade de envolvimento de funcionários das unidades de saúde que contam com documentos fraudados. “O volume de documentos falsificados, bem como a mimetização das logomarcas, símbolos, selos e códigos utilizados nos laudos contrafeitos indicam não apenas a possível participação de funcionários das clínicas, que podem ter sido cooptados a fornecerem exames verdadeiros de pacientes em troca de alguma vantagem, mas a provável existência de uma estrutura criminosa voltada à confecção desses papéis falsificados seu fornecimento aos interessados.”

Em nota ao POPULAR, a PGE diz que ainda não é possível determinar o que será feito em relação aos servidores listados como possíveis beneficiários. “Não há como se manifestar de forma conclusiva antes do desfecho das investigações em andamento. É essencial aguardar os resultados que esclareçam o grau de envolvimento dos servidores supostamente envolvidos nos fatos. Além disso, esclarece que serão oficiados, individualmente, todos os laboratórios e clínicas que, de acordo com as informações preliminares, teriam emitido os laudos em questão”, conclui.

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<h2>Fraude</h2>

Conforme a PC-GO, o esquema funcionaria em três segmentos. O primeiro seria responsável por captar outros militares da reserva que atuaram na <a href="https://opopular.com.br/cidades/acidente-com-cesio-137-deixou-mortos-13-4-toneladas-de-lixo-radiologico-e-mais-de-1-mil-pessoas-com-sequelas-1.3181349" target="_blank">época do césio-137</a>, indicando-os a procurar o serviço das advogadas. Esse trabalho seria do subtenente da reserva Ronaldo, que teve o mandado de prisão preventiva decretado.

O segundo seria composto de advogados responsáveis pelo ajuizamento de ações judiciais; e o terceiro, por advogados que emprestavam senhas de acesso ao sistema judicial para que os processos fossem protocolados.

A estimativa de prejuízo ao erário estimado pela PGE é de <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-combate-fraude-para-conseguir-beneficios-a-vitimas-do-cesio-137-e-causar-prejuizo-de-r-20-milh-es-1.3181212" target="_blank">mais R$ 20 milhões</a>, visto que mais de 300 ações feitas pelos advogados investigados ainda serão analisadas para avaliar se também houve fraude.

O POPULAR procurou a PM-GO para falar sobre o envolvimento de militares da reserva, mas não obteve resposta. A reportagem não localizou a defesa de Ronaldo e não obteve retorno da defesa de Ana Laura.

Já a defesa de Gabriela diz que ela não tem envolvimento nos crimes investigados. “Tudo será comprovado em tempo oportuno”, diz o advogado Jonadabe David Almeida. Ela foi solta nesta terça-feira (1º), após a audiência de custódia. A prisão de Ana Laura foi mantida.