CRIANÇA_CHOQUE_ANAPOLIS

Webstories - Criança morre ao levar choque

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Um estudante de 10 anos morreu com um choque elétrico após encostar em um fio rompido em uma rua de Anápolis, no centro goiano (veja o vídeo acima). A criança chegou a ser socorrida pelos bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. O caso aconteceu na tarde dessa sexta-feira (19) na&nbsp;Rua Noêmia, esquina com a Avenida Belo Horizonte, na Vila Jussara.

À TV Anhanguera, o delegado Cleiton Lobo, de Anápolis, disse que a fiação havia descascado e não era visível. "O que mais importante nesse caso é o trabalho que está sendo feito pela Polícia Técnico-Científica. Ao que tudo indica, houve uma energização de um fio de uma operadora de telefonia. Não sabemos qual [é a] operadora. Nós estamos trabalhando para saber de onde partiu essa energização", explicou o investigador.

Em nota, a Equatorial lamentou a morte do estudante e informou que, assim que soube do acidente, enviou equipes ao local. "Após análise, foi constatado que o fio envolvido no acidente era de telefonia e estava energizado em razão de contato com a luminária do poste de iluminação pública", diz parte da nota (leia a íntegra ao final da reportagem).

<ul>
	<li>Veja imagens do local do acidente na reportagem da TV Anhanguera: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/menino-morre-ao-levar-choque-eletrico-em-anapolis-13945649.ghtml" target="_blank">Menino morre ao levar choque elétrico, em Anápolis</a></li>
</ul>

Visto que o nome da operadora não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu pedir um posicionamento para a empresa até a última atualização desta reportagem.

O prefeito de Anápolis,&nbsp;Márcio Corrêa, publicou um comunicado de pesar nas redes sociais.&nbsp;Corrêa escreveu que conheceu o menino no início do mês, durante a abertura da Semana da Pátria. "Em meu nome e de toda a administração municipal, manifesto profundo pesar pelo falecimento do nosso estudante", expressou&nbsp;(leia a íntegra ao final da reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/crescimento-de-ocorrencias-com-pipas-fora-de-epoca-acende-alerta-em-goias-1.3266593" target="_self">Crescimento de ocorrências com pipas fora de época acende alerta em Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-apos-sofrer-choque-eletrico-em-obra-1.3259893" target="_self">Homem morre após sofrer choque elétrico em obra</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bois-morrem-apos-queda-de-raio-em-fazenda-video-1.3258077" target="_self">Bois morrem após queda de raio em fazenda; vídeo</a></div>

Em um comunicado nas redes sociais, a escola onde o aluno estudava se solidarizou com a família. "A Escola Rosevir se une em oração e sentimentos", diz parte da publicação. O velório ocorre na manhã deste sábado (20) no&nbsp;Memorial Senap, que fica em frente ao Cemitério Park, em Anápolis.

Nota Equatorial

A Equatorial Goiás lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde desta sexta-feira (19), em Anápolis, e se solidariza com a família neste momento.

A companhia informa que, assim que foi acionada pelo Corpo de Bombeiros, enviou imediatamente equipes técnicas ao local. Após análise, foi constatado que o fio envolvido no acidente era de telefonia e estava energizado em razão de contato com a luminária do poste de iluminação pública.

Para garantir a segurança da população, até que o município conclua a avaliação da luminária, a Equatorial atuou de forma preventiva, retirando o fio energizado.

A distribuidora reforça que permanece à disposição para colaborar integralmente com as autoridades nas investigações e fornecer todas as informações necessárias.

Assessoria de Imprensa da Equatorial Goiás

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Publicação prefeito&nbsp;Márcio Corrêa 
 
Em meu nome e de toda a administração municipal, manifesto profundo pesar pelo falecimento do nosso estudante. Tive a alegria de encontrá-lo no início do mês, durante a abertura da Semana da Pátria, e neste momento de dor, me solidarizo com a família, colegas e toda a comunidade escolar, pedindo a Deus que conforte seus corações.

Comunicado escolar

Com imensa tristeza comunicamos o falecimento do nosso estudante do 4º ano B matutino. Nos solidarizamos com a família neste momento de dor, pedindo a Deus que traga conforto e força para superar essa perda.

A Escola Rosevir se une em oração e sentimentos.

Nota Prefeitura de Anápolis

A Prefeitura de Anápolis manifesta profundo pesar pelo trágico acidente que vitimou o estudante João Victor e manifesta solidariedade à família, reafirmando a colaboração com as investigações.

A Prefeitura informa que a equipe de técnicos enviada ao local constatou a presença de cabos irregulares ligados à estrutura do poste. Não havia histórico de falhas na iluminação pública naquele ponto, neste ano, nem qualquer intervenção executada no local.

Convém esclarecer que a responsabilidade legal pela instalação, manutenção e fiscalização de cabos em postes é das empresas de telefonia e provedores de internet, bem como da Equatorial, concessionária proprietária da infraestrutura, a quem cabe garantir a correta ocupação e fiscalização dos postes.&nbsp;

Nos últimos meses, a atual administração municipal já levou ao conhecimento do Ministério Público o problema dos milhares de cabos soltos pela cidade, onde foi feita reunião conjunta com a própria Equatorial e os provedores, exigindo um plano de ação. Até o momento, entretanto, não houve avanço prático ou medidas efetivas por parte das empresas envolvidas.

Diante deste cenário, a atual gestão chegou a contratar um serviço para organização e retirada dos cabos para amenizar a situação. Nos próximos dias, o Município irá acionar a ANEEL e Anatel para reforçar a cobrança por providências imediatas.

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Criança morre ao levar choque após encostar em fio rompido em rua de Anápolis

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Uma mulher que trabalhava como auxiliar de produção em uma indústria de cosméticos em Anápolis deverá ser indenizada em R$ 3,5 mil após denunciar a presença de câmeras no vestiário. Decisão ainda cabe recurso.

Em nota enviada ao POPULAR, a empresa de cosméticos disse que respeita as decisões judiciais e negou a existência de câmeras instaladas nos banheiros ou locais reservados para a troca de roupas. De acordo com a indústria, todas as medidas adotadas visam garantir um ambiente seguro e ético.&nbsp;

A decisão da Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) manteve a condenação de uma indústria de cosméticos de Anápolis por violar a intimidade da ex-funcionária. De acordo com os autos, uma câmera de monitoramento instalada no vestiário feminino da empresa não filmava diretamente a área destinada às trocas de roupa, mas registrava a região dos armários, localizada no mesmo ambiente e sem qualquer barreira física.&nbsp;

Embora a câmera não estivesse direcionada aos boxes de troca, a configuração permitia que funcionárias, eventualmente, saíssem parcialmente desnudas até o armário, além de ficarem vulneráveis a eventual divulgação de imagens. Com base nisso, o juiz da 4ª Vara do Trabalho de Anápolis&nbsp;reconheceu o dano moral e condenou a empresa, mas as duas partes recorreram.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3346068" attr-version="policy:1.3346068:1764950225" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346068/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Empresa nega irregularidades e afirma que o objetivo do monitoramento era garantir a segurança, mas condenação por dano moral foi mantida em segunda instância (Reprodução/TV Anhanguera)

A empresa recorreu da condenação, argumentando que a câmera era fixa, direcionada apenas para os armários, e que havia orientação para que a troca de roupas ocorresse nos espaços reservados. Já a ex-funcionária pediu o aumento da indenização, afirmando que a presença da câmera no mesmo ambiente representava violação da privacidade.&nbsp;

Ao analisar os recursos, o desembargador Marcelo Pedra destacou que os vídeos do processo mostram a câmera posicionada muito próxima aos boxes, sem qualquer barreira que impedisse a captação de imagens no momento da troca de roupas.&nbsp;

<cite>Em casos como o dos autos, o dano moral é presumido e independe de prova de efetivo constrangimento à parte ofendida”, diz trecho da decisão.</cite>&nbsp;

Diante disso, o TRT manteve o reconhecimento da violação, mas ajustou o valor da indenização, reduzindo-o de R$ 7 mil para R$ 3,5 mil. A decisão ainda reconheceu que a ex-funcionária desempenhou funções de liderança por cerca de 60 dias sem receber remuneração compatível, determinando o pagamento das diferenças salariais correspondentes.&nbsp;

Nota na íntegra:

Em relação à recente decisão do TRT da 18ª Região divulgada publicamente em seu site oficial, noticiando a condenação de uma das empresas do grupo a indenizar uma ex-empregada pelo alegado videomonitoramento em locais destinados à troca de roupa, esclarecemos que: 

1º - As empresas do grupo sempre pautaram sua conduta no rigoroso cumprimento da lei e no respeito absoluto aos seus colaboradores. Todas as medidas adotadas visam garantir um ambiente seguro, ético e digno. 

2º - Reiteramos que não existem câmeras nos banheiros ou nos locais reservados para a troca de uniforme. Os únicos equipamentos existentes são fixos e estão voltados exclusivamente para os armários, em área distinta à dos vestiários, com a única finalidade de proteger os pertences pessoais de nossos colaboradores. A própria decisão registrou que “a câmera não estava direcionada para os boxes do vestiário”. Contudo, ainda que tenha reconhecido que não existe qualquer filmagem da ex-empregada, apesar de ter reduzido o valor, o Tribunal manteve a condenação por entender que as empregadas poderiam “se esquecer da câmera e saírem parcialmente nuas até o armário”, mesmo diante das diversas placas de proibição de troca fora dos locais apropriados. 

3º - Reafirmamos nosso irrestrito respeito às decisões judiciais, mesmo quando delas divergimos e, é justamente por confiar no Sistema de Justiça que recorremos ao Tribunal Superior do Trabalho, instância competente para reavaliar a matéria e uniformizar a correta aplicação do direito ao caso concreto. Assim, considerando que a decisão regional está aguardando revisão pela Corte Superior, até essa decisão, nada é devido à ex-empregada. 

Reafirmamos nosso compromisso com a legalidade e com a manutenção de um ambiente de trabalho ético, seguro e respeitoso. Seguiremos atuando com transparência e responsabilidade, zelando por nossa reputação institucional construída ao longo de décadas. 

O Grupo permanecerá empenhado em assegurar que suas práticas estejam sempre alinhadas às leis vigentes e aos mais altos padrões de respeito à dignidade de seus empregados e à integridade no ambiente de trabalho.

Adv. Jorge Henrique Elias 
OAB/GO 21076

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Ex-funcionária deve ser indenizada em R$ 3,5 mil ao denunciar câmera em banheiro de vestiário de indústria de cosméticos

JUSTIÇA

<img attr-cid="policy:1.3346048" attr-version="policy:1.3346048:1764947510" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346048/Proporção para foto do site (8).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bruno foi aprovado em ampla concorrência (Reprodução / Instagram Bruno Batista e Reprodução / TV Anhanguera)

&nbsp;

Aos 18 anos, Bruno Batista Alves transformou anos de dedicação em conquista: o jovem, diagnosticado com autismo na infância, foi aprovado em Medicina na Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA), em Anápolis. A aprovação, obtida em ampla concorrência, marca o início de uma nova etapa após uma jornada escolar repleta de desafios, acompanhada de perto pela família e por instituições de apoio.&nbsp;

Bruno estudou o ensino médio em Anápolis, e conta que sua rotina de preparação era intensa. Ele se organizava entre videoaulas e exercícios, estudando de segunda a sábado. Mesmo assim, admite que não tinha certeza de que o resultado viria tão cedo.&nbsp;&nbsp;

<cite>Eu achei muito bom, porque eu pensava que eu não seria aprovado esse ano” , comentou empolgado.</cite>

Assista a matéria da TV Anhanguera: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/jovem-diagnosticado-com-autismo-e-aprovado-no-vestibular-de-medicina-14154798.ghtml" target="_self">Jovem diagnosticado com autismo é aprovado no vestibular de medicina&nbsp;</a>

A aprovação na UniEVANGÉLICA não impede que Bruno siga buscando outras oportunidades. Caso venha a passar em uma universidade federal, ele afirma que vai optar pela mudança, mesmo que isso implique viver em outra região do país.&nbsp;

<cite>Se eu for aprovado em uma federal, cancelo a matrícula e vou, mesmo que seja longe”, afirma.&nbsp;</cite>

O estudante também comentou sobre como as pessoas reagem ao fato de ele ser autista e ter conquistado uma vaga tão concorrida.&nbsp;

<cite>Acho que supervalorizam minha aprovação só porque sou autista. Mas eu não vejo necessidade disso. Qualquer pessoa que se esforçasse como eu seria merecedora também”, diz.&nbsp; &nbsp;&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-de-medicina-de-goias-e-premiada-por-criar-ia-que-promete-transformar-cirurgias-oftalmologicas-1.3342329" target="_self">Estudante de Medicina de Goiás é premiada por criar IA que promete transformar cirurgias oftalmológicas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/dermatologista-que-colhia-pequi-em-goias-se-torna-o-dr-colageno-e-socio-de-ana-hickmann-tinha-veia-empreendedora-1.3344491" target="_self">Dermatologista que colhia pequi em Goiás se torna o Dr. Colágeno e sócio de Ana Hickmann: 'tinha veia empreendedora'&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/andar-na-ponta-dos-pes-o-sinal-que-muitos-pais-ignoram-1.3343346" target="_self">Andar na ponta dos pés: o sinal que muitos pais ignoram&nbsp;</a> 
&nbsp;</div>

Bruno contou que a literatura também fez parte do seu percurso. Ele relembrou que, após ler Dom Casmurro aos 17 anos, sentiu-se profundamente identificado com o livro , experiência que, segundo ele, ajudou no processo de decisão profissional.&nbsp;

Desde criança, sonhava em seguir carreira médica, mas chegou a considerar outras opções ao longo dos anos, inclusive a odontologia, profissão da mãe. No entanto, o desejo inicial sempre falou mais alto em seu coração.

<h2>Diagnóstico e trajetória</h2>

<img attr-cid="policy:1.3346050" attr-version="policy:1.3346050:1764947405" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346050/Proporção para foto do site (9).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bruno se forma neste ano no ensino médio (Reprodução / TV Anhanguera)

&nbsp;

Camila Bruno, mãe do estudante, acompanha a trajetória do filho desde o diagnóstico, feito quando ele tinha três anos, por uma equipe multidisciplinar da Pestalozzi de Goiânia. Depois da mudança para Anápolis, Bruno continuou o acompanhamento na APAE, onde realizou terapias e recebeu suporte especializado.&nbsp;

Para Camila, a caminhada foi marcada por obstáculos acadêmicos e sociais, mas também por conquistas importantes, entre elas, o desempenho de destaque na redação do Enem como treineiro no ano anterior.&nbsp;

<cite>Ele tirou 960 na redação. Para nós, foi uma grande alegria. É uma prova difícil, desafiadora, e ele mostrou seu potencial”, relembra.&nbsp;&nbsp;</cite>

A mãe destaca que o apoio familiar e profissional foi essencial, mas que o mérito é, sobretudo, de Bruno:&nbsp;

<cite>Ele teve facilidades em algumas áreas, mas também enfrentou dificuldades como qualquer estudante. A gente sempre buscou dar apoio, mas a dedicação é dele. A aprovação representa superação”, afirma.&nbsp;</cite>

Camila também comenta a realidade de famílias que convivem com o autismo:&nbsp;

"A sociedade ainda não está totalmente preparada, e as políticas públicas ainda deixam lacunas. É uma luta diária. Mas quando há rede de apoio, tudo muda”, diz.&nbsp;

Camila também deixa uma mensagem para outras mães de crianças atípicas. Ela reforça que a caminhada não é simples, independentemente do nível do autismo, e que o primeiro passo é buscar força espiritual e emocional para enfrentar os desafios do dia a dia.

<cite>“A gente precisa de sustentação em Deus, porque não é fácil. Não existe um autismo leve, e alguns níveis são ainda mais difíceis”, afirma.</cite>

Bruno conclui neste fim de ano o terceiro ano do ensino médio, e a aprovação veio antes mesmo da formatura. Ele já está matriculado na UniEVANGÉLICA, mas segue na expectativa por outros resultados.&nbsp;

Enquanto as próximas etapas chegam, mãe e filho celebram o momento. Para a família, a vaga em Medicina não é apenas uma conquista acadêmica, mas o símbolo de anos de esforço, adaptação e persistência.&nbsp;