Além da falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a crise na rede municipal de Saúde de Goiânia tem impactado as unidades da rede de atenção básica. A escassez de medicamentos, insumos básicos, falta de trabalhadores para as escalas de plantão, dívidas com prestadores de serviços, além do atendimento restrito em unidades em reformas, são parte da realidade vivida por profissionais e pacientes que utilizam os serviços na capital. Quem procura o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte dá de cara com parte da unidade interditada. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz que a intervenção teve início há três semanas, mas a restrição no atendimento foi feita há duas. Conforme a pasta, apenas os casos de maior urgência têm recebido atendimento no local. “Após classificação médica, pacientes com fichas verdes e azuis são encaminhados para outras unidades de saúde.” Tais classificações se referem a casos de menor urgência e acabam impactando unidades próximas como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim América, que precisa absorver a demanda.