A crise na Saúde de Goiânia, que atingiu o ápice no final de 2024, levou a região metropolitana da capital a uma sobrecarga. Os secretários municipais de Saúde apontam que, desde o início deste ano, a situação tem apresentado melhora, mas municípios ainda tentam driblar unidades de urgência lotadas, especialmente aquelas localizadas na região limítrofe da capital. Para depender menos de Goiânia, gestores buscaram fortalecer as próprias redes de atendimento. O atual secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, esteve à frente da pasta de abril de 2018 até julho de 2024 e conta que a migração de pacientes de Goiânia para Aparecida é um problema antigo, mas percebe que o movimento se intensificou depois da crise ocorrida nos últimos meses, quando pelo menos quatro pacientes morreram em unidades de urgência de Goiânia à espera de um leito de unidade de terapia intensiva (UTI). O POPULAR esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Flamboyant, em Aparecida, no início da tarde de 22 de janeiro e o local estava lotado. A unidade fica justamente na região de divisa com Goiânia.