A Secretaria Municipal de Fazenda de Goiânia (Sefaz) estima um custo de R$ 520 milhões no ano a ser rateado pela Prefeitura e os proprietários dos imóveis da capital para a coleta e disposição dos resíduos sólidos, a chamada Taxa do Lixo, aprovada em lei complementar municipal em dezembro do ano passado. A lei ainda passa por regulamentação e o valor anual já faz parte do estudo feito pela comissão formada para o decreto que regulariza a lei. Para este primeiro ano, o Paço Municipal vai arcar com 75% do valor, conforme a lei aprovada, restando R$ 130 milhões para o rateio. No ano passado, havia uma estimativa da comissão de transição de que o custeio poderia chegar a R$ 1,2 bilhão, o que envolveria o custo da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), com o contrato para a terceirização da coleta com o consórcio LimpaGyn e o Aterro Sanitário. Porém, o prefeito Sandro Mabel (UB) havia limitado em 30% deste valor para a taxa (R$ 400 milhões), com as ações de economia da gestão. Os cálculos, no entanto, mesmo com os cortes realizados pela gestão, ainda ficaram um pouco acima.