Goiás marca presença no primeiro dia oficial da 30ª edição da Conferência da ONU para Mudanças Climáticas, também chamada de Conferência das Partes (COP30), em Belém. O Estado apresentou, nesta segunda-feira (10), estudo inédito que aponta um balanço líquido de 513 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente até 2024, consolidando sua posição de carbono positivo. Isso significa que, desde 2006, a vegetação em território goiano remove mais gás carbônico – ou sequestra, na linguagem técnica – da atmosfera do que emite. “No que diz respeito ao fator mudança do uso da terra, nós já somos carbono positivo”, disse a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, durante o painel “Governança Climática: a importância da atuação vertical para o alcance das NDCs”. A métrica do carbono no uso da terra se refere especificamente às emissões resultantes do desmatamento e das queimadas. “Esse é um dado muito relevante que conseguimos conquistar com a redução do desmatamento. Temos mais biomassa florestal do que perda de cobertura vegetal. Fazemos um enfrentamento muito sério no combate ao desmatamento e também aos incêndios”, discursou Vulcanis.