A defesa do caminhoneiro Diego Michael Cardoso, de 40 anos, afirma que ele estava entre 40 km/h e 60 km/h, e não a 110 km/h ou a 120 km/h, quando seu caminhão colidiu com uma viatura do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), na noite de 24 de abril deste ano. O acidente ocorreu na BR-364, em Cachoeira Alta, a 350 quilômetros de Goiânia, no Sul do Estado, e nele morreram quatro policiais militares, sendo três no local e um a caminho do hospital. Diego responde ao processo em liberdade após ficar cerca de um mês e meio preso, entre maio e junho. A advogada Márcia Rosa Alves Jesus Dourado, que representa Diego na Justiça, também pediu a nulidade do laudo de exame do local de crime de trânsito feito pelo Instituto de Criminalística (IC) sob alegação de que, entre uma série de falhas, os peritos deixaram de checar a verossimilhança da versão apresentada por ele, a de que foram os policiais que invadiram a pista contrária, fazendo ele manobrar de surpresa e perder o controle do caminhão após um dos pneus ter estourado.