A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) indiciou o prefeito Sandro Mabel (UB), o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Francisco Elísio, além do ex-mandatário Rogério Cruz e de dois titulares da secretaria na gestão dele, Denes Pereira e Breno Raner, pelo funcionamento do Aterro Sanitário de Goiânia sem licença ambiental, que foi suspensa pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) em dezembro de 2024. O indiciamento ocorreu em meio a uma investigação sobre um suposto vazamento de chorume para o Córrego Caveirinha, no início do ano passado. No fim de abril de 2024, a Dema instaurou um inquérito policial após uma requisição do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) diante da repercussão de vídeos nas redes sociais de um escoamento de chorume do aterro ao curso hídrico próximo, o que estaria causando contaminação da água e atingindo chácaras de cultivo de hortaliças. A informação obtida em meio ao processo, por meio de depoimentos de funcionários da então gestora do empreendimento, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), era de que uma tubulação que leva o lixiviado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) teria sido danificada, mas consertada logo em seguida.