O número de pedidos na Justiça por internação em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) na rede pública em Goiânia já é, neste ano até o dia 31 de outubro, quase 10 vezes maior do que em 2020 inteiro, o último ano antes de Rogério Cruz (SD) assumir a Prefeitura da capital. Já no Estado, entretanto, o aumento foi de pouco mais de cinco vezes considerando o mesmo período. O levantamento feito pelo POPULAR levou em conta as informações na Base Nacional de Dados do Poder Judiciário relativas a processos que tramitam em varas de primeira instância. Nos 10 primeiros meses deste ano, foram protocoladas 547 petições no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) de pacientes em busca de leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2020, foram apenas 50 pedidos. Mesmo em 2021 e em 2022, anos considerados críticos na Saúde Pública por causa da pandemia da Covid-19, o número de pedidos ficou, respectivamente, em 167 e 358. Em maio de 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o fim da situação emergencial por conta do coronavírus, mas a demanda por leitos de UTI não teve uma redução na capital.