A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) em hospitais da rede estadual de Goiás tem se mantido com média diária acima de 98% desde o início de abril. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) aponta que a demanda elevada está ligada à epidemia de dengue e ao recente aumento de casos de síndromes respiratórias. Do total de 709 leitos instalados no Estado, cerca de 10 estavam disponíveis até esta sexta-feira (10), cenário visto com preocupação pela pasta. Para calcular o porcentual de média diária, o POPULAR utilizou como base as taxas de ocupação nas unidades de saúde regulados pelo Estado desde o dia 1º de abril até esta quinta-feira (9). Em janeiro, para se ter ideia, a média foi de 91%. Com a alta busca por internações de pacientes, os hospitais têm atuado na capacidade máxima. A pasta diz que não há uma taxa mínima e máxima ideal, ponderando que é preciso olhar demais informações, como o tempo médio de permanência dos pacientes. Já a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) aponta que a ocupação dos leitos deve se manter em 85% a 90%.