Depois de concluído o resgate das vítimas com uma embarcação em Corumbá (MS) na tarde da última sexta-feira (15), a Marinha do Brasil informou que o proprietário do barco naufragado será acionado para retirá-lo do local do acidente. A investigação sobre as causas do acidente serão conduzidas pela Capitania Fluvial do Pantanal (CFPN), organização militar subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval.A Marinha do Brasil (MB) confirmou na tarde deste domingo (17) que o acidente registrado cerca de 5 km do Porto Geral de Corumbá-MS vitimou sete pessoas das 21 pessoas que estavam na embarcação. As outras 14 foram resgatadas. Os resgates de sobreviventes e mortos no acidente foram realizados em conjunto pela MB e pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul.A Marinha ainda informou que o casco da embarcação naufragada foi corretamente iluminado, a fim de garantir a segurança da navegação. Também informou que foram instaladas barreiras de contenção para prevenção à poluição hídrica. Em nota, a MB destacou que “o proprietário da embarcação naufragada é o responsável pela retirada do casco da embarcação do local em que se encontra. Nesse sentido, a CFPN já intimou o representante dos proprietários para a tomada de providências.”A nota também ressalta que as causas e responsabilidades do acidente, sob o ponto de vista da Autoridade Marítima, serão apuradas por meio de Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a ser conduzido pela Capitania Fluvial do Pantanal.AcidenteO naufrágio de um barco-hotel, na tarde desta sexta-feira (15), no Rio Paraguai, na altura de Corumbá (MS), a cerca de 415 km da capital, vitimou cinco pessoas de uma mesma família de Rio Verde. Ao todo, 12 passageiros que estavam na embarcação são do município que fica localizado no sudoeste goiano. Outras nove pessoas também estavam na embarcação como tripulantes. O naufrágio ocorreu depois de uma tempestade