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Depois de ser submetido a uma cirurgia, Pedrinho voltou para casa com os pais. Entretanto, em 2024, seu estado de saúde voltou a se agravar e, em outubro do ano passado, ele retornou ao hospital para uma nova cirurgia. (ANA PAULA BELINI e DOMINGOS KETE)

Um bebê de 1 ano e 8 meses foi levado para um abrigo depois de viver 305 dias em uma unidade de terapia intensiva (UTI) cardiopediátrica do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. O menino, que estava desde abril deste ano sem receber visitas de familiares, deixou a unidade hospitalar na manhã desta sexta-feira (5).

O caso de Pedrinho – nome fictício usado para preservar a identidade do bebê – foi revelado pelo Blog do Domingos Ketelbey, em reportagem assinada pelo repórter e pela jornalista Ana Paula Belini. O menino nasceu em dezembro de 2023 com uma cardiopatia congênita que exigiu intervenção cirúrgica poucos dias após o nascimento. Em Goiás, as UTIs destinadas ao atendimento de bebês com esse tipo de problema de saúde estão localizadas no Hugol.

Depois de ser submetido a uma cirurgia, Pedrinho voltou para casa com os pais. Entretanto, em 2024, seu estado de saúde voltou a se agravar e, em outubro do ano passado, ele retornou ao hospital para uma nova cirurgia. Desde então, não teve alta. A permanência prolongada na UTI causou prejuízos a seu desenvolvimento. Por falta de estímulos, ele apresenta atrasos no desenvolvimento motor e verbal.

Depois de passar por quatro cirurgias desde que nasceu — três delas no coração —, o bebê poderia ter recebido alta em maio. No entanto, isso não ocorreu porque a última visita dos pais biológicos ao garoto foi em abril. O caso de Pedrinho é acompanhado pelo Conselho Tutelar de Goiânia e, na última quinta-feira (4), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) determinou seu acolhimento provisório em um abrigo. Os pais foram convocados para prestar esclarecimentos.

Apesar da condição adversa, trabalhadores do Hugol relatam que Pedrinho conquistou o coração dos profissionais da UTI pediátrica, assim como das mães de outras crianças cardiopatas, que ajudavam a cuidar dele e até deixavam doações de roupas. Enquanto Pedrinho esteve no local, as pessoas uniram esforços para trazer conforto e qualidade de vida ao bebê, já que a UTI não conta, por exemplo, com janelas.

Além de alguns brinquedos, ele ganhou um cercadinho para poder se movimentar com mais liberdade e não ficar restrito à cama do hospital. Antes de ser levado para o abrigo, a equipe da unidade de terapia intensiva organizou uma espécie de festa de despedida para o bebê.

Em entrevista à TV Anhanguera, uma técnica de enfermagem se emocionou ao falar de Pedrinho. “Muito difícil, mas felicidade porque ele vai sair daqui. Vai poder viver uma outra vida”, emocionou-se Jéssica Victória. “A equipe toda se apegou muito com ele, né?”, completou Fabiana Calaça, coordenadora de Pediatra do Hugol.

Em nota, o Hugol informou que o bebê deu entrada na unidade em outubro de 2024 por conta de uma cardiopatia congênita complexa e teve alta nesta sexta em estado de saúde estável, sendo que “encontrava-se consciente e respirando espontaneamente”. O hospital ainda esclareceu que “durante todo o período de internação, a criança recebeu acompanhamento integral da equipe multiprofissional, seguindo rigorosamente os protocolos assistenciais da unidade, que asseguram cuidado, segurança e acolhimento aos pacientes”.

No abrigo em que foi acolhido, o tratamento especial de que Pedrinho precisa continuará. “Uma equipe que vai acolhê-lo esteve em contato com o hospital para poder aprender a conduzir essa alimentação e as medicações para que, de fato, ele possa ser conduzido até essa casa de acolhimento”, disse a conselheira tutelar Vanessa Assis à TV Anhanguera.

Segundo Vanessa, a mãe de Pedrinho sofre de depressão e não tinha condições de permanecer com ele no hospital. “Inicialmente, ela começou a fazer as visitas e sempre saía fora do horário. Após isso, começou a se negar e pediu uma autorização para evadir alegando não ter condições para ficar com ele no hospital”, relatou. Ainda de acordo com Vanessa, a avó de Pedrinho também foi procurada, mas se recusou a acompanhar o bebê no hospital.

Outra versão

Ao POPULAR, a mãe de Pedrinho, uma jovem de 23 anos, afirmou que não deixou de visitar o filho por vontade própria e que, sempre que tentava entrar na unidade de saúde para vê-lo, era impedida. “Meu irmão, minha mãe e meu marido também tentaram visitar ele e não deixaram. Eu só fiquei sabendo (que Pedrinho estava sendo levado para um abrigo) porque vi na televisão hoje (ontem) de manhã”, argumenta a mulher, que diz estar em busca de informações sobre para qual abrigo ele foi levado.

Em relação às acusações feitas por familiares sobre a condução do caso, o Hugol comunicou que “a situação está sob responsabilidade das autoridades competentes e corre em segredo de justiça, por envolver menor de idade”. “Informamos ainda que todas as tentativas de contato e mediação realizadas pela unidade foram devidamente registradas e encaminhadas às autoridades responsáveis para a devida apuração.”

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Bebê de 1 ano e 8 meses que vivia em UTI deixou Hugol nesta 6ª-feira (ANA PAULA BELINI e DOMINGOS KETE)

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Depois de mais de 300 dias vivendo no Hugol, bebê vai para abrigo

Cidades

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Matéria - Cidades

Abandono

A mãe e o padrasto do bebê de 1 ano que <a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-bebe-de-1-ano-que-foi-levado-para-hospital-com-sinais-de-tortura-m-e-e-padrasto-est-o-presos-1.3127124" target="_self">morreu no hospital após ser internado</a> com sinais de tortura, foram condenados a mais de 46 anos de prisão, em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Ana Laura Costa Silva e Alysson Sapucaia Bernardes julgados por homicídio, enquanto&nbsp;o padrasto da criança, além do assassinato, também foi condenado por tortura.&nbsp;

Ana Laura foi sentenciada a 46 anos. Já as penas somadas de Alysson totalizam 51 anos.

O advogado do padrasto, Sandro Ferreira Lopes Rezende, disse ao POPULAR que irá recorrer da sentença (veja íntegra da nota ao final deste texto).&nbsp;

<cite>Diante disso, informa que já está adotando as providências necessárias para a interposição do competente recurso, por entender que a condenação imposta diverge do conjunto probatório constante nos autos", cita a defesa.</cite>

<ul>
	<li>Assista vídeo da TV Anhanguera: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/juri-de-mae-e-padrasto-acusados-de-torturar-e-matar-o-filho-de-um-ano-em-rio-verde-13779290.ghtml" target="_blank">Veja quando mãe e padrasto chegam ao julgamento</a></li>
</ul>

A reportagem entrou em contato com o advogado da mãe do bebê, nesta quarta-feira (23), às 9h30, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

A defesa do pai do menino, representada pela advogada Gabriella Alves Silva, comentou sobre o resultado do julgamento, que durou cerca de 16h.&nbsp;

<cite>Acredito que conseguimos trazer um conforto para os familiares com a condenação dos culpados", salientou Silva.&nbsp;</cite>

<h2>Relembre esse caso&nbsp;</h2>

Em 8 de abril de 2024, um casal deu entrada em um hospital de Quirinópolis com um bebê com sinais de tortura. Eles alegaram que a criança tinha se machucado ao cair enquanto brincava.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/morre-bebe-de-1-ano-que-foi-levado-para-hospital-com-sinais-de-tortura-m-e-e-padrasto-est-o-presos-1.3127124" target="_self">Morre bebê de 1 ano que foi levado para hospital com sinais de tortura; mãe e padrasto estão presos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/m-e-e-padrasto-s-o-presos-apos-levar-bebe-de-1-ano-para-hospital-com-sinais-de-tortura-diz-policia-1.3126582" target="_self">Mãe e padrasto são presos após levar bebê de 1 ano para hospital com sinais de tortura, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-internado-na-uti-foi-levado-ao-hospital-com-queimaduras-de-cigarro-mordidas-e-sem-as-unhas-diz-pc-1.3126926" target="_self">Bebê internado na UTI foi levado ao hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem as unhas, diz PC</a></div>

No entanto, a equipe médica identificou várias <a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-internado-na-uti-foi-levado-ao-hospital-com-queimaduras-de-cigarro-mordidas-e-sem-as-unhas-diz-pc-1.3126926" target="_self">marcas de queimaduras de cigarro, moradias</a>, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés. Além de hematomas na cabeça. Com isso, os funcionários acionaram a polícia, que <a href="https://opopular.com.br/cidades/m-e-e-padrasto-s-o-presos-apos-levar-bebe-de-1-ano-para-hospital-com-sinais-de-tortura-diz-policia-1.3126582" target="_self">prendeu o casal</a>.&nbsp;

Por causa da gravidade dos ferimentos, o menino foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, logo depois, encaminhado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Na unidade, ele ficou "internado na UTI Pediátrica e respirava com ajuda de aparelhos".&nbsp;

Porém, ele não resistiu e morreu em 11 de abril do ano passado. Na época, a delegada responsável pelo caso, Simone Casemira, indiciou os dois por tortura qualificada por lesão grave.&nbsp;

<cite>Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento", disse a delegada, na ocasião.</cite>

<ul>
	<li><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a></li>
</ul>

Íntegra da nota do advogado do padrasto&nbsp;

A defesa de Alysson Sapucaia Bernardes se manifesta a respeito da sessão do Tribunal do Júri realizada ontem, que se estendeu por cerca de 16 horas, tratando-se de um caso de elevada complexidade e profunda carga emocional.

Reconhece-se que crimes envolvendo vítimas em tenra idade, especialmente quando se trata de uma criança, provocam forte comoção social. Em situações assim, é natural que o aspecto emocional acabe influenciando não apenas a sociedade, mas também o julgamento feito em plenário, o que pode comprometer a análise estritamente técnica das provas e das circunstâncias dos autos.

A defesa entende que essa comoção generalizada impactou diretamente no resultado do julgamento. Ainda assim, respeita a decisão proferida pelo Conselho de Sentença, embora discorde do desfecho alcançado.

Diante disso, informa que já está adotando as providências necessárias para a interposição do competente recurso, por entender que a condenação imposta diverge do conjunto probatório constante nos autos.

Por fim, a defesa reafirma seu compromisso com o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, pilares fundamentais de um julgamento justo.

Quirinópolis/GO, 23 de julho de 2025. 
SANDRO FERREIRA LOPES REZENDE 
OAB/GO 43.893

&nbsp;

Mãe e padrasto são condenados a mais de 46 anos de prisão por torturar e matar bebê de 1 ano em Quirinópolis, diz defesa

Juri Popular 

Morreu o produtor rural Alexandre Matias Casagrande Nascimento, de 54 anos, em Goiânia. A informação foi confirmada pela filha dele, Giovanna Casagrande, nas redes sociais neste sábado (21). Alexandre foi baleado por um amigo durante uma discussão em Israelândia, na região oeste de Goiás, no dia 7 de junho, conforme o delegado Ramon Queiroz.&nbsp;

Segundo o delegado, o suspeito, além de amigo da vítima, era parceiro de trabalho dele. O homem está preso e deve responder por homicídio qualificado. O advogado que defende o investigado, Vinicius Ribeiro, afirma que o cliente atirou para se defender e prestou seus esclarecimentos sobre a dinâmica do crime. A defesa informou ainda que lamenta a morte de Alexandre e se solidariza com a família.

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Giovanna informou que o pai será velado neste domingo (22), no Velório Municipal, em Marília, no interior de São Paulo. A previsão é que ele seja sepultado no Cemitério da Saudade, nesta segunda-feira (23), às 10h.

Em um texto de despedida acompanhado de diversas fotos e vídeos, Giovanna lamenta a morte do pai e os momentos que não terá oportunidade de viver ao lado dele.

<cite>Hoje sobra uma cadeira vazia, uma saudade intensa e um buraco que nunca será preenchido”, diz em um trecho.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/fotografo-premiado-lazaro-neves-morre-em-goiania-1.3279754" target="_blank">Fotógrafo premiado, Lázaro Neves morre em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-prefeito-de-palmeiras-de-goias-morre-em-goiania-1.3279698" target="_blank">Ex-prefeito de Palmeiras de Goiás morre em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-vereador-de-mozarlandia-morre-aos-54-anos-e-causa-comoc-o-1.3279603" target="_blank">Ex-vereador de Mozarlândia morre aos 54 anos e causa comoção</a></div>

<h2>O crime:&nbsp;</h2>

De acordo com o&nbsp; delegado Ramon Queiroz, o crime ocorreu no último dia 7. Na ocasião, durante uma discussão, Alexandre teria sido atingido no pescoço com um disparo de rifle.&nbsp;

<cite>O autor foi no carro, pegou uma arma longa e disparou," informou o delegado.</cite>

Na época, Alexandre chegou a ser encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde esteve internado em estado grave e morreu neste sábado (21), segundo Giovanna. A reportagem entrou em contato com o hospital para mais informações sobre a causa da&nbsp;morte do paciente, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;&nbsp;

Segundo o investigador, em depoimento, na última terça-feira (17), o suspeito disse que teria sido xingado e humilhado. Após o esclarecimento, ele foi liberado, pois não estava em situação de flagrante. No entanto, nesta sexta-feira (20), após conclusão do inquérito policial, ele foi preso de forma preventiva.&nbsp;

Colaborou:&nbsp;Aline Goulart, repórter do G1 Goiás&nbsp;

Produtor rural baleado por amigo morre após mais de 10 dias internado, diz filha

EM GOIÂNIA 

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Mesmo com algumas contrações espaçadas no domingo, o casal preferiu ir ao hospital na segunda-feira (Reprodução / Instagram Fabiano Abreu)

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Fabiano Abreu, especialista em marketing, de 43 anos, viveu uma experiência inesquecível e nada comum na madrugada de segunda-feira (9). Ele precisou realizar o parto da própria filha dentro do carro da família. Sua esposa, Miriam Abreu, começou a sentir fortes contrações durante a madrugada e, a caminho do hospital, entrou em trabalho de parto antes mesmo de chegar à maternidade, dando à luz na porta da unidade de saúde, em Anápolis.&nbsp;

Em nota enviada à reportagem, a&nbsp;Santa Casa de Misericórdia de Anápolis&nbsp;informou que Miriam já vinha sendo acompanhada pelo hospital e que o parto cirúrgico já estava agendado na unidade. Por não ter dado tempo de adentrar ao hospital, a equipe de emergência da instituição prestou atendimento imediato, garantiu todo o suporte necessário à mãe e à recém-nascida&nbsp;(confira a nota na íntegra ao final da matéria).&nbsp;&nbsp;

Em entrevista ao POPULAR, Fabiano conta que não esperava que a esposa fosse ter um parto normal, pois as três gestações anteriores foram cesáreas.&nbsp;&nbsp;

<cite>Nas outras três gestações minha esposa nunca dilatou o suficiente para ter um parto normal. Então esperávamos que as contrações demorariam”, contou Fabiano.&nbsp;</cite>

Segundo o esposo, Miriam começou a ter algumas contrações espaçadas no domingo, mas o casal preferiu deixar para ir ao hospital na segunda-feira. Porém, o que não esperavam era que Miriam entraria em trabalho de parto algumas horas depois.&nbsp;&nbsp;

<cite>Às 2h as contrações ficaram bem intensas e menos espaçadas. Resolvemos correr para o hospital. Quando chegamos na porta do hospital e abri a porta para minha esposa descer do carro, ela disse que não iria conseguir”, relatou Fabiano, emocionado com a dinâmica de como tudo aconteceu.&nbsp;&nbsp;</cite>

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Segundo o pai, a cesariana estava marcada para o dia 20. A pequena Maria nasceu de 36 semanas (Reprodução / Instagram Fabiano Abreu)

&nbsp;

Aos risos, Fabiano recorda que ao estacionar na porta do hospital, não teria dado tempo nem mesmo de chamar as enfermeiras.&nbsp;

<cite>Vi que a cabeça da bebê já estava saindo, já amparei a bebê. Foi um parto muito rápido. Peguei a bebê e coloquei no colo da minha esposa. Aí fui buscar ajuda com as enfermeiras na recepção. Elas vieram, cortaram o cordão umbilical e fizeram os procedimentos”, afirmou.&nbsp;</cite>

Apesar do parto rápido e um tanto inusitado, a pequena Maria passou por uma cirurgia, que já estava programada para o dia em que nascesse, para tratar uma atresia duodenal que foi detectada ainda na gestação. A condição impede que o alimento passe do estomago para o intestino.&nbsp;

<cite>Sabíamos que a Maria teria que passar por essa cirurgia para abrir esse bloqueio. Ela realizou a cirurgia ontem mesmo, está bem mas continua na UTI Neonatal pois foi uma cirurgia complicada, tem que esperar cicatrizar e poder se alimentar sozinha”, afirmou Fabiano.</cite>&nbsp;

Segundo o pai, a cesariana estava marcada para o dia 20. A pequena Maria nasceu de 36 semanas e aguarda a alta hospitalar para conhecer seus irmãos que a aguardam em casa.&nbsp;&nbsp;

<h2>Nota Santa Casa</h2>

A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis informa que a gestante já vinha sendo acompanhada pela equipe médica da unidade e com parto cirúrgico agendado para o dia 26 de junho. No entanto, ela entrou em trabalho de parto antes do previsto. O bebê acabou nascendo no carro, com 36 semanas de gestação, antes mesmo de entrar no hospital.

A equipe de emergência da instituição prestou atendimento imediato, garantiu todo o suporte necessário à mãe e à recém-nascida. A criança, que já tinha diagnóstico prévio da necessidade de intervenção cirúrgica ao nascer, foi submetida ao procedimento logo após a chegada à unidade.

Informamos ainda que a cirurgia foi realizada com sucesso, e a bebê permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde recebe os cuidados necessários. A mãe recebeu alta na tarde de hoje.

Pai faz parto da filha na frente de hospital: 'Desespero e muita emoção'

Parto inusitado

Webstories: Mãe se surpreende ao descobrir que bebê tem os dois rins após diagnóstico

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Thainá conta que após o diagnóstico de rim único do filho, o casal buscou forças na fé. (Reprodução / Instagram Thainá Cardoso do Vale)

&nbsp;

Durante a gestação de Theo em 2024, um exame de rotina indicou que ele teria apenas um rim. A descoberta aconteceu no sexto mês de gestação, mais precisamente na 22ª semana, durante a ultrassonografia morfológica. Na ocasião, a profissional responsável pelo exame não conseguiu visualizar o rim direito do bebê.&nbsp;

<cite>Nesse ultrassom, a médica não visualizou o rim direito dele, e disse que ele poderia ter um rim pélvico, mas também não conseguiu ver. Disse que só seria possível ter certeza quando ele nascesse”, relembrou a mãe Thainá Carvalho em entrevista ao POPULAR.&nbsp;&nbsp;</cite>

<div attr-cid="policy:1.3272392" attr-version="policy:1.3272392:1748902001" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3272392" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3272392', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3272392">Webstories: Mãe se surpreende ao descobrir que bebê tem os dois rins após diagnóstico (1.3272392)</a></div>

Diante da imagem inconclusiva, o diagnóstico registrado no exame foi de rim único. A família então procurou a obstetra responsável pelo pré-natal, que solicitou uma nova ultrassonografia para confirmação.&nbsp;

<cite>Fizemos o novo exame, e eles confirmaram que ele tinha rim único, porque também não visualizaram o outro rim”, contou Thainá.&nbsp;</cite>

A notícia trouxe preocupação e impacto emocional, especialmente para a mãe. Mesmo com a orientação dos médicos de que a condição não impediria um desenvolvimento saudável do bebê. Thainá chegou a se sentir culpada pelo diagnóstico do filho.&nbsp; &nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3272322" attr-version="policy:1.3272322:1748895647" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3272322/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (17).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

&nbsp;

<cite>Ficamos um pouco abalados e tristes, eu principalmente. Achava que isso podia ter sido culpa minha, talvez por não ter me alimentado direito ou não ter tomado as vitaminas da gravidez corretamente”, desabafou Thainá.&nbsp;&nbsp;</cite>

Após o nascimento, ao sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal com três dias de vida, Theo passou por nova ultrassom para confirmar o diagnóstico de rim único. Porém, ainda assim não foi possível a visualização do rim direito, e Theo iria fazer acompanhamento periódico acompanhado de exames complementares.&nbsp;

<cite>Começamos um acompanhamento com o nefrologista pediatra. O Theo estava bem, fazia bastante xixi. O médico nos confortou dizendo que ele poderia viver normal com apenas um rim, mas que se ele falhasse teria alguns problemas”, contou Thainá.&nbsp;</cite>

<h2>Diagnóstico conclusivo</h2>

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(Reprodução / Instagram @dovale_thai)

No ultrassom seguinte, a mãe de Theo conta com orgulho que o médico confirmou a presença do segundo rim. O rim que não havia sido visualizado durante a gestação estava presente, mas em uma posição diferente do habitual, mais abaixo no corpo — uma condição chamada rim pélvico.&nbsp;

Thainá conta que após o diagnóstico de rim único do filho, o casal buscou forças na fé.&nbsp; E ao quarto mês de vida do Theo com a visualização dos dois rins, a alegria mal cabia no peito quando o médico especialista deu o diagnóstico.&nbsp;&nbsp;

<cite>Ficamos extremamente felizes quando ele disse isso, e a vontade de chorar era muito grande. Voltei no médico para mostrar os novos exames, ele ficou impressionado com o 'surgimento' do rim direito”, contou com felicidade.&nbsp;</cite>&nbsp;

A obstetra Ana Paula Vasconcelos explicou que o rim pélvico leva esse nome por estar na região pélvica, abaixo da região onde comumente se localiza, sendo esta abdominal.

Hoje, com seis meses, Theo continua com os acompanhamentos médicos, pois a condição de rim pélvico exige alguns cuidados, afirma os pais.&nbsp; &nbsp;

<cite>Pelo fato de ser pélvico, temos alguns cuidados também, ele [Theo] não pode sofrer pancadas fortes e futuramente vai fazer atividades de contato nessa parte, pois ele tem um risco maior de ser inflamado ou machucado”, contou Thainá.&nbsp;&nbsp;</cite> 
&nbsp;