Detentos da Unidade Prisional Estadual de Formosa, no entorno do Distrito Federal, passaram a utilizar pombos para passar bilhetes entre os blocos da unidade prisional. Nesta semana, agentes prisionais interromperam o sistema de troca de informações e identificaram que as mensagens estavam amarradas no corpo das aves.De acordo com o diretor da unidade, Brício Tavares, o estabelecimento prisional é dividido em dois blocos. Nesse sentido, para romper a barreira física e possibilitar a comunicação, os detentos de um bloco domesticaram e treinaram pombos para enviar mensagens aos custodiados que estavam no outro bloco.Ainda segundo o diretor, essa "alternativa" foi encontrada pela população privada de liberdade do local depois que os policiais penais, por meio de frequentes procedimentos de revista, retiraram todos os ilícitos — inclusive aparelhos eletrônicos — do presídio.